Resistentes escrita por Joice Santos
Notas iniciais do capítulo
Oi amores aproveitem sem moderação o capitulo e nos vemos lá em baixo
Pov. Emmett
Depois do que houve com Kebi, a diretoria da faculdade me liberou 2 dias para cuidar de minha filha e esposa.
A gravidez de Rosalie era de risco e ela não podia ficar nervosa de maneira alguma. Graças a Deus ela não teve nenhum mal estar decorrendo da aflição que passou sem saber onde estava a filha.
Naquela manhã, resolvi preparar o café para agradar minhas princesas.
- Hum... Que cheiro bom. – Rose disse descendo as escadas com Kebi em seu colo.
-Eu preparei o café para as minhas bonecas. - eu disse beijando a bochecha das duas.
-Desse jeito vamos ficar mal acostumadas, não é filha?
-Eu gosto do café do papai. Por mim ele fazia toooodo dia.
Nós rimos de seu comentário.
-Mamãe, eu posso ir pra escola hoje, né?
-Acho melhor a senhorita ficar em casa hoje. O papai vai ficar com a gente hoje, meu amor.
-Tá bom, mas só hoje.
Minha filha sorriu enquanto a mãe lhe dava cereal.
-Kebi, quer sair hoje para jantar?
-Sim papai. Quero sim.
-Tem certeza Emm? Achei que iríamos ficar em casa, curtindo em família, sabe? – Rose me disse, meio desanimada.
-Vamos sair juntos, Rose.
-É mamãe. Por favor, por favor. – Kebi já estava pulando na cadeira.
-Está bem. Vamos, mas eu escolho o restaurante.
-Eba! – Minha princesa abriu um sorriso lindo e enorme.
-Para onde quer ir, querida?
-A um restaurante árabe que abriu no centro. Alice disse que a comida é ótima.
-Ok. Iremos hoje à noite.
Terminamos o café, Rose e eu arrumamos a cozinha enquanto nossa filha brincava no sofá.
O telefone tocou e eu corri para atendê-lo.
-Alô?
-Filho. Como está?
-Oi mãe. Bem e a senhora?
-Estou bem. Como estão Rosalie e minha neta?
-Ótimas. Não se preocupe.
-Que bom. Depois do que aconteceu fiquei preocupada com a gravidez de sua esposa.
-Eu também, mas Graças a Deus está tudo indo muito bem.
Quando contei a minha mãe o que havia acontecido a Kebi e sobre a gravidez de Rosalie, ela ficou muito preocupada. Quase teve um infarto ao saber que a netinha correu riscos.
-Filho, eu tenho que desligar. Isabella chegou nervosa outra vez.
-O que ela tem mãe? Por que anda assim ultimamente?
-Não sei. Juro que não entendo. Ela anda muito estressada.
-Não se preocupe. Logo passa. Minha irmã sempre foi cheia de problemas. Tudo é motivo para estresse.
-É verdade. Então está bem, filho. Adeus. Mande um beijo para as meninas.
-Claro. Tchau mãe.
Ela desligou.
Fui para o quintal e admirei Rosálie brincando com Kebi.
Quando me viu, ela veio em minha direção trazendo nossa filha de mãos dadas consigo.
Peguei minha princesa e lhe fiz cócegas. Kebi se contorceu em meus braços rindo.
-Quem era no telefone? – Rose perguntou.
-Minha mãe.
-A vovó perguntou de mim?
-Sim, gatinha. De você e de sua mãe.
-Esme está bem?
-Sim. Minha irmã que a esta deixando preocupada.
-Isabella está dando trabalho?
-Minha mãe disse que ela anda muito nervosa.
-Não deve ser nada. Sua irmã sempre foi muito estressada.
-Foi o que eu disse.
-Papai, porque a tia Bella não gosta de mim? - Kebi perguntou tristinha pousando a cabeça em meu ombro.
-Ela gosta sim, filha. Bella só é nervosa. - eu lhe disse.
-Não parece que ela gosta. Ela sempre sai quando a gente vai lá na casa da vovó. Ela não gosta nem da minha mãe.
-Filha, sua tia gosta de nós sim. Não se preocupe. Esse é apenas o jeito dela. - Rose falou, tentando animá-la.
Kebi percebia como as pessoas a tratavam ou se comportavam perto dela, mesmo sem enxerga-las.
O dia se seguiu normal. Passamos a tarde brincando e conversando no jardim.
Minha família estava realmente feliz.
Enquanto eu abotoava a camisa, Kebi passou pela porta com dificuldade me chamando nervosa.
-O que foi filha?
-Papai, vem logo, a mamãe ta dodói.
-O que aconteceu com ela?
-Ela tava arrumando meu cabelo e saiu correndo.
Corri pelo corredor com Kebi no colo e notei que Rosalie estava no banheiro. Bati na porta que estava trancada.
-Rose, abra a porta.
-Eu estou bem. Fique com Kebi. Eu já vou.
-Deixe-me entrar.
-É, mamãe. Deixa o papai cuidar da senhora.
Rosalie destrancou a porta e eu vi sua expressão pálida.
Coloquei Kebi no chão e me aproximei dela.
-O que está sentindo, amor?- passei meus braços em volta de seu corpo. Ela parecia que ia desabar. Ela lutou e se libertando dos meus braços voltou a vomitar violentamente no vaso.
Fui até ela, me abaixei e segurei seus cabelos.
-Tire Kebi daqui. Não quero que ela pense que estou mal.
-Mas eu quero ficar com a senhora, mamãe. – Nossa filha bateu o pezinho mas não adiantou. Eu a levei para o quarto e voltei para ajudar minha esposa.
Rose estava sentada no vaso, com a mão na barriga.
-Acho melhor ficarmos em casa. Eu lhe disse abaixando ao seu lado e passando a mão em seu cabelo, colocando uma mecha atrás da orelha.
-Eu estava tão empolgada. Mas realmente não me sinto bem.
-Vamos para o quarto. Se você não melhorar, te levo ao hospital.
Deitei-a na cama e fui dar uma espiada em Kebi, que já dormia. A coitadinha nem havia jantado, mas depois que descansasse , faria algo para que comesse.
Voltei e me deitei ao lado de minha esposa tão frágil.
-Melhor? – perguntei passando a mão em seu rosto.
Ela se inclinou na direção da minha mão, aprofundando nosso contato e sorriu.
-Sim. Esse bebê aqui fica se revirando demais e por isso eu enjoo.
-Ele está feliz. – passei a mão em seu ventre pouco volumoso.
-Todos nós estamos. – ela colocou a mão sobre a minha e sorriu outra vez.
Não iríamos ao restaurante aquela noite, mas nada ofuscava nossa felicidade.
Rose e nosso bebê estavam bem. Isso era o mais importante.
Minha família.
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E finalmente vocês vão saber o sexo do bebe e o nome mais só no próximo capitulo beijos comentem e recomendem beijos :33