Ago(u)ra escrita por


Capítulo 57
Junho de 2013


Notas iniciais do capítulo

Eu criei um pseudônimo.
Será Antero Abreu Cristina Tavares o nome dele.



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Ora, mas veja só

Os pueris brados

De uma guerra

De um grito

Da anarquia que não erra

Das batalhas

O fogo, desordem

Navalha.

A flor que morta

A pele sua que me corta

Do estopim de um dó

A voz lacerante vira pó.

O silêncio do holofote

Que clareia a súplica de uma rua

Coberta por avenidas de jovens.

A entoação e vitória a cada momento sobem

O que é possível sentir

Por coração algum.

Que arrepia o que já não mais é

O rosnar de uma família padrão

“Ora, mas que ultraje!”

E então admiram secretos,

A chuva de vinagre

Que agora está perto de cobrir vosso teto.

A estrada do inseto que nossa sola constrói

E que nossa imaginação não é capaz de nos fazer crer

Que tudo isso em nossa mente dói

Que as crianças não estão mais apenas para ver.


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Notas finais do capítulo

Acho que todo mundo sabe sobre o que esse poema está falando, não é mesmo?



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