Ago(u)ra escrita por Lô
Notas iniciais do capítulo
Para a metade de cem, uma non-sense.
Calamitosos segredos desejosos
Sentimentos continentais saturados.
Gritos abafados serrilhados.
Sirene contínua, giros brilhosos.
Tímpanos levianamente estourados.
Estampas jogadas, vertentes mentem.
Vidros lançados vigorosos.
Cavalheirismo sussurrado em ginga.
Lânguidos resguardados em si.
Vorazmente desalimentados por tal estática.
Senso lançado aos leprechauns.
Tordos treviados em pires. No caso, extraviados.
Vidalíssima tal força arremessada por Betelgeuse.
Pedras filosofais fogueando iludidas bases conhecitórias.
Sabismo excedido até a beira do lago.
Água líquida, mantida em gelo, outrora vapor.
Vinda do grande rio magníficnânimo.
Senhoria de vosso monsenhor que nos acuda.
Lance mão das proezas de um corpo aquilesiano.
Não vinde a mim.
Ide para longe, consciência leve consigo.
De antemão, coloque minha vida existida
Em sua desmemoria, e trancafie teus miolos após.
Não sinta.
Apenas lance ao lago do enxofre,
Fale mais palavras do que o narrador de Guerra e Paz.
Lucide os olhares retardados dos burros-humanos, vulgo nós.
E então me mate, selando o trago rosa que é a vida.
Por tudo que fora excomungado, meia-noite-me.
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