Ago(u)ra escrita por Lô
Notas iniciais do capítulo
Título sem noção.
V de Vingança não saiu da minha cabeça ainda.
É muito 'v', me desculpem.
Ah, e por favor, apareçam, seus fantasminhas.
Vinho verte de minhas veias.
Com a varíola vivificada em mim.
Vitimizando-me,
Vivo, arrastando o véu sobre mim.
Variando para os lados da virtude ou não.
Atraso-me em vias jamais vistas
E voo sobre vastos vales
Vales, estes que vingam e vigiam suas vozes.
De forma viril e vil.
Como o mundo jamais viu.
Vejo-me imediatamente,
Numa grande vala,
Somente há uma vela.
E haveria escuro sem ela
Vaidade minha acendê-la
Embora haja voraz vontade de fazê-lo.
Impeço meus braços de seu vício.
E os votos que fiz
Mantenho para toda a vida.
Visando um mundo melhor,
Viajando vagarosamente
Permaneço em vanguarda,
Procurando veios em meio ao mar vital
Em que estou violando a mim.
Sendo meu próprio vírus.
Verme da sociedade.
Do mar de seres vivos – ou não
Velejo constantemente.
Visto vários ventres nelas.
Valorizo meus próprios veredictos
Entre eles a vilania
E sua irmã, a veneração.
Sinto que minhas ações foram em vão.
Para mudar sua vida
Uma vez que sou servo teu,
Minha venerada.
E como um vampiro que anda sob o Sol,
Sinto-me como intruso vestigioso
Aos vossos olhos, ó, venerada.
Perdóname, versátil minha.
Eu, um verme,
Peço, não, rogo a vossa mercê,
Minha vital rainha
Venha a mim,
O tripudiado por uma vilanesca sociedade.
Vis-à-vis,
Imploro que não me deixes, valiosa senhora.
Viver sem ti é inválido.
Torno-me volúvel.
Como neve de veraneio.
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