Confusões Em Khs - 1ª Temporada escrita por Kriss Chan Dattebayo


Capítulo 17
Capítulo 17: Duas surpresas nada agradáveis


Notas iniciais do capítulo

Oi mina-san... Voltei cedo né?
Bem, a partir dessa semana os capítulos se estiverem prontos sairão no sábado, a hora que postarei eles ainda não sei, mas podem crer que poderão lê-los.
Boa leitura! E amantes da Sakura, uma surpresa aqui.



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*Sasuke*

            Hoje é o grande dia em que a Kurenai-sensei irá dizer os detalhes finais da viagem para Paris. Só de pensar que eu e a Sakura iremos para a cidade que foi dita a mais romântica de todo o mundo, claro que vai o restante da classe, mas isso é detalhe, enfim... Eu e a Sakura lá. Quem sabe ela finalmente me dá uma chance dela esquecer de vez essa mala do Sasori.

            Desci as escadas colocando em vez do meu sorriso maravilhosamente enorme, uma carranca indiferente. Nota: Sr. Fugaku Uchiha está aqui em casa de manhã cedo tomando café e lendo o jornal na... sessão esporte? Fala sério!

- Bom dia. – falei indiferentemente recebendo um bom dia animado de minha mãe e um mais ou menos do meu irmão mais velho, já do meu pai? Nada! – Achei que o senhor já estaria na empresa a essa hora.

- Eu tenho que resolver algumas coisas aqui antes. – murmurou meu ottou-san... tédio – Sasuke, você e sua turma irão para Paris, não é mesmo? – perguntou e eu acenei que sim com a cabeça enquanto pegava alguns pedaços de torta de frango. – Quando?

- Amanhã. – respondi como se não fosse nada ouvindo um grito frustrado de minha mãe. – Ai okaa-san que me deixar surdo?

- Como assim amanhã Sasuke Uchiha? – perguntou jogando o pano de prato que segurava na pia. Minha mãe adora a cozinha, então nunca contratamos uma empregada. Ela disse que não vê problemas em limpar toda a nossa pequena casa (grau de ironia lá em cima). – E por que não avisa antes?

- Eu ia avisar ok? – perguntei imaginando se ela iria me dar uma surra por isso. – Apenas esqueci-me de avisar antes, soube que iriamos amanhã somente ontem.

            Ela revirou os olhos e voltou a enxugar alguns pratos e bacias que eu tenho certeza que foram usados para preparar esse café da manhã saboroso.

- Quero que faça algo para mim Sasuke. – murmurou meu pai, estranho novamente! Acenei com a cabeça para que continuasse – Quero que passe na empresa dos Nara. Deixarão um pacote para que você traga para mim. Não se esqueça disso.

- Hai. – falei levantando. – Já vou.

            Sai daquela casa estranhamente enorme. Sério, não achava necessário morar num local como aquele. Passei na casa de Sakura, mas a mãe dela me disse apenas que ela já havia saído de lá para escola. Então continuei a caminhar vagarosamente. Pacote? O que será que era tão importante para meu pai atrapalhar a excursão para que eu fosse buscar um pacote? Ainda mais na empresa dos Nara. Varri esses pensamentos a chegar à frente da escola. Avistei alguns garotos do segundo ano que eu conhecia de vista e apenas algumas meninas do terceiro ano, a maioria já havia visto, eram peguetes do meu irmão. E quando eu digo “peguetes” no plural, quero dizer todas as sete que estavam em pé próximo ao portão de ferro.

            Suspirei pesadamente e entrei na sala avistando Sakura sentada na sua cadeira de costume. Joguei minhas coisas na primeira cadeira que achei e fui até ela.

- Ei Saky. – murmurei, ela pelo visto deveria tá muito preocupada para ter se assustado comigo. – O que tá te preocupando?

- Ah Sasuke-kun é você. – sussurrou. – Não é nada não.

- Sabe que pode me contar tudo não é? – perguntei e ela acenou que sim com a cabeça. – Então me conte. Sei que tem algo te preocupando.

- Pelo visto não consigo esconder nada de você Sasuke-kun. – falou suspirando profundamente. - É o Sasori.

- O que aquele projeto de água de salsicha fez com você dessa vez? – perguntei já me levantando da cadeira e bufando de raiva.

- Nada. – ela respondeu puxando-me de volta para a cadeira. – É que... Ah Sasuke-kun, eu não sei nem como falar isso...

- Com a boca. – falei sério. – Gomen.

- Sasori e eu... – murmurou pesadamente e vi lágrimas descerem por seus olhos. – Sasori e eu...

- Shii. – murmurei abraçando-a fraternalmente. – Calma Saky. O que houve para você ficar desse jeito?

- Sasuke-kun, eu estou grávida. – respondeu. O que me deixou em choque. Grávida? Como assim? – Eu estou grávida do Sasori.

*Hinata*

            Acordei. Eu havia passado a noite no hospital juntamente com Neji e tia Aya. Naruto tinha ido mais cedo embora contando que avisaria a todos sobre o acidente de Tenten. Levantei-me e caminhei vagarosamente até o banheiro mais próximo. Abri a torneira e joguei um pouco de água em meu rosto, despertando assim de vez.

            Voltei ao quarto e já encontrei um Neji acordado ao lado da cama de Tenten e tia Aya ainda dormindo em uma poltrona nada confortável.

- Ohayo. – murmurei aproximando da cama ficando do lado contrário de Neji. – Como você tá?

- Nada bem Hina. – respondeu – Eu estou muito preocupado com a Tenten.

- Também estou Neji. – sussurrei de volta para ele. – Mas precisamos continuar a ter fé na recuperação dela. Você mais do que qualquer um sabe que ela é forte.

- Eu sei disso Hinata. – sussurrou – Mas, eu não sei o que vai ser da minha vida se perder ela.

- Vai continuar a viver. – respondi e ele me olhou confuso. – Sabe que Tenten odiaria te ver assim cabisbaixo e deprimido, ainda mais sabendo que o motivo disso é ela.

            Neji pareceu refletir um pouco sobre isso. Isso começara a me deixar perturbada também. Sabia que Tenten era forte, eu tinha plena consciência que ela conseguiria passar por isso. Mas algo no fundo do meu coração tinha medo. Medo que ela não conseguisse; medo que a que perdêssemos de vez.

- Neji. – sussurrou uma vozinha. Olhei para a cama e vi Tenten acordada segurando a mão de Neji fortemente e olhando em seus olhos. – Ohayo Neji.

- Tenten. – gritou meu primo de alegria e alívio. – Tenten, eu não consigo acreditar. Tenten você tá bem. Você voltou.

            Nisso, tia Aya acordou e correu ligeiramente para a cama abraçando a filha ainda zonza derramando lágrimas. Eu também não consegui conter a felicidade e o alivio de ver Tenten bem e comecei a chorar.

- Gente. – murmurou essa morena. – Assim vocês vão me amassar todinha. – essa era a minha melhor amiga de volta.

- Filha que bom que está bem. – falou tia Aya. – Fiquei tão aflita com isso tudo que vim correndo para cá.

- Mãe. – murmurou Tenten, e dessa vez lágrimas desciam-lhe o rosto. – Mãe o que é isso? – olhamos assustados para ela. – Mãe eu não estou sentindo minhas pernas. Mãe o que houve?

            Olhamos confusos um para o outro. Tenten não sentia as pernas? Neji correu para o lado de fora do quarto e chamou o Dr. Madara, Tenten chorava desconsolada gritando que estava aleijada, eu e tia Aya tentávamos tranquiliza-la, dizendo que seria algo temporário, mas nosso nervosismo apenas piorava a situação.

            Fiquei mais tranquila quando Neji entrou no quarto seguido pelo médico e duas enfermeiras. Elas aplicaram um tranquilizante em Tenten e logo, a morena começou a se acalmar até dormir. Neji sentou ao lado dela na cama acariciando seus cabelos e viramos nossa atenção ao médico.

- Doutor. – falou tia Aya ainda chorosa. – O que houve?

*Sakura*

            Pude ver na expressão de Sasuke um misto de medo, pena e confusão. Senti lágrimas salgadas invadindo meu rosto mais ainda. Eu chorava feito uma criança desde ontem à noite quando descobri o fato. Mais cedo na escola eu havia enjoado e minha menstruação estava atrasada duas semanas. O que somente aumentou meu desespero. Depois que Sasuke me deixou em casa, eu sai dizendo que iria à casa de Ino e comprei um teste de farmácia. Fiz o teste assim que cheguei e comecei a chorar no instante em que vi o resultado. Positivo.

- Sakura. – murmurou secamente. – Ele já sabe? Sasori já sabe disso?

- Não. – respondi – Ainda não contei para ele.

- Como isso aconteceu Sakura? – perguntou-me e vi seu olhar antes doce tornar-se frio, o que somente aumentou minha dor. – Por que vocês não se protegeram disso?

            Lágrimas vieram ao meu rosto. Eu não conseguia parar de chorar somente ao lembrar-me de como fui idiota não usando preservativo. Isso me deixou pior do que eu estava. Eu era muito nova. Tinha apenas 16 anos. Seria uma criança cuidando de outra, o que me deixara totalmente sem ação.

- Saky. – falou com a mão colocada sobre meu ombro. – Não adianta chorar pelo leite derramado. Vá falar com aquela água de salsicha do seu ex-namorado, ele também tem que assumir a responsabilidade.

            Levantei e caminhei em direção ao corredor da sala de Sasori. Ele estava em pé ao lado de seu amigo Kisame. Ao me avistar veio caminhando até mim.

- Sakura. – falou se aproximando. – O que houve? Achei que não queria me ver nem pintado de ouro.

- Sasori. – murmurei tentando não chorar. – Precisamos conversar. E é algo muito sério que diz respeito a nós dois.

            Sasori olhou confuso para mim e caminhamos até um corredor deserto a meu pedido. Paramos e eu respirei fundo tomando coragem para contar isso.

- Sasori, eu... – pausa – Eu... Eu estou grávida.

- C-como? – perguntou surpreso com isso. Seu olhar se arregalou ligeiramente. – G-grávida?

- Hai. – falei. – E agora Sasori? O que eu faço? O que a gente vai fazer?

            Ele caminhou desnorteado dando voltas pelo corredor. Pegava nos cabelos nervosamente e me olhava em seguida. Eu já começara a chorar sentada num canto apenas observando os movimentos dele.

- Sakura. – me chamou. – Você tem que abortar. Eu não estou pronto para isso Sakura. E eu tenho certeza que você também não.

            Levei minha mão ao meu ventre por puro instinto. Não acreditava no que ele havia dito. Abortar? Tirar a vida de uma criança inocente que não pediu para nascer e só foi concebida por causa de um descuido nosso?

- Abortar? – perguntei incrédula. – Está mesmo falando sério? Quer que eu mate esse bebê?

- Sakura esse bebê não deve ter nem duas semanas. – murmurou enfim. – Não deve nem ter se formado direito, não é assassinato!

- Não vou tirar meu bebê. – resmunguei – Nosso bebê!

- Se não abortar... – murmurou – Então se vire sozinha, que eu não quero nem saber disso. Não quero ser pai agora.

            Sai dali deixando Sasori sozinho. Corri para a sala de aula ainda vazia, tirando claro por Sasuke estar dentro dela. Corri até ele e o abracei instantaneamente. Ele pareceu meio confuso, mas logo retribuiu o abraço.

- Ele... – murmurei envolta em lágrimas e soluços. – Ele... Aquele... Ele... Ele quer que eu mate meu bebê.

            Sasuke arregalou os olhos. Ele tremia, não sei dizer se era somente por surpresa por essa proposta asquerosa que Sasori me fez, ou por pura raiva dele ter renegado o nosso bebê.

- Shii! – sussurrou em meu ouvido afastando-se do abraço e limpando minhas lágrimas calmamente com os polegares. – Não se preocupe Saky. Ninguém vai machucar seu bebê.

- Sasuke-kun. – falei – Ele disse que eu tinha que me virar sozinha. Ele disse que não quer ser pai agora.

- Ele é um monstro isso sim. – retrucou. – Mas, me diga Saky. Você sinceramente não está pensando nessa proposta absurda dele, está?

- Não. – respondi. – Quer dizer, até pensei na hora que recebi o resultado, mas logo a descartei. Eu não sou uma assassina e o bebê não tem culpa do meu erro.

            Ele soltou-me um daqueles sorrisos de canto que aquecem meu coração e me abraçou novamente. Fiquei ali sentido o cheiro doce e suave que ele exalava. Sasuke era o garoto perfeito. O amigo perfeito. Ele era simplesmente... perfeito.


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Notas finais do capítulo

Hehehe... Acho que ficou um pouco grande... Mas temos mais um de bônus... Postarei em alguns segundos! Até o outro!



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