All I Need escrita por Katherine Marshall


Capítulo 11
And isn't it ironic.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Me desculpem não ter postado muito ontem, é que realmente não tive tempo... :(
Mas hoje prometo vou tentar postar bastante.
Se alguém ai gostar de fic de coisas mais sobrenaturais, queria deixar aqui o link de uma minha, se alguém se interessar. http://fanfiction.com.br/historia/350820/Sparkly_Angel/
Espero que gostem do próximo capítulo, beijos.



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Eu estava com muita, muita raiva. Mas não ia demonstrar ali, como eu disse, nada que venha do Pedro vai me atingir, não mais. Chega de me importar com tão pouca coisa.

– Haha, muito engraçado. – Ele respondeu. – Eu só estava brincando. – Clara começa a cochichar algo no ouvido dele, e assim que se afasta, faz uma cara de cachorro sem dono.

– Por favor, Pe! – Ela diz.

– Tudo bem... – Ele faz uma longa pausa até finalmente dizer. – Te desafio a beijar o... Bruno. – Ele abaixou a cabeça. Sério? Isso seria mais fácil do que eu imaginei.

Me levantei e fui até o Bruno, sorrindo, primeiro lhe dando um selinho, e, em seguida um beijo demorado. Até que todos começaram a fazer comentários do tipo "Epa, já deu" "Podem deixar isso para fazer em casa" e então, meio que relutante, eu me afastei e voltei ao meu lugar.

– Isso não foi desafio nenhum. – Pedro disse, irritado.

– Não mesmo, aliás, muito obrigada. – Respondi com um sorriso cínico. Ele revirou os olhos. E a minha vontade era de revirar também, ao ver Clara dando vários beijos no pescoço dele, mas me segurei.

E a noite passou sem mais ocasiões especiais, exceto que Laura ficou com Lucas e Yasmin saiu da brincadeira por não querer tirar a camisa e nem responder a "verdade". Logo já era por volta de meia noite, e eu, Laura, Pedro e Clara fomos embora. É, Clara pediu uma carona, e se sentou no banco de trás comigo. Eu, é claro, adorei isso. Só que não. Pedro, apesar de a tratar muito bem, não demonstrava ter tanto interesse nela como ela demonstrava ter por ele. Sério, ela se atirava em cima dele. E ele, nem se quer propôs que eles ficassem sozinhos como Bruno fez comigo, nem a beijou, nem nada.

– Tchau, Pe. – Disse Clara assim o carro se estacionou na frente da casa dela.

– Tchau, linda. – Ele respondeu com um sorriso radiante no rosto.

– Tchau Laura, tchau Bia. – Bia? Que intimidade é essa?

– Tchau. – Eu e Laura respondemos juntas, e ela, finalmente se foi. Deixei escapar um suspiro de alívio.

Logo, estávamos em frente da minha casa.

– Tchau, Pe. – Eu disse rindo e imitando a voz irritante de Clara. – Tchau amiga.

– Tchau, até amanhã.

– Até a manhã? – Pedro perguntou num tom de indignação.

– Vai se acostumando...

– O que vamos fazer amanhã? – Perguntei, confusa.

– Sei lá, mas eu te ligo.

Eu só sorri para ela e virei as costas, indo para casa. Chegando só tomei um banho rápido para tirar a areia que ficou em algumas partes do corpo, puis o pijama e dormi.

(...)

Já eram três da tarde no dia seguinte, e eu não tinha absolutamente nada para fazer. Ficar em casa com meu pai já era um tédio, sem ele, pior ainda. Eu precisava fazer alguma coisa, precisava de alguém para passar o tempo. Foi então que tive uma ideia, e liguei para Laura.

– Alô?

– Oi, Laura.

– Oi Bia, como é que tá?

– Tô bem, e você?

– Bem também...

– Então, tô te ligando pra perguntar se você quer passar uns dias em casa.

– Sério? Claro que eu quero. Mas seu pai não vai ligar?

– O meu não, ele tá viajando. – Eu ri. – E os seus?

– Acho que não também, vou ver com eles e já te ligo.

– Ok.

Desliguei o celular e fiquei vendo TV, seria bom passar uns dias com a Laura... com a Laura. Aliás, os pais dela não iriam ser inconvenientes a ponto de pedir para Pedro vir dormir aqui com ela, não é? Logo ouço meu celular tocando.

– Bia, não vai dar...

– O que? Por que não?

– Você sabe como são meus pais...

– Não sei não... Me fala, por que não deixaram?

– Eles até deixaram, contanto que Pedro fosse junto. O que? Espera um pouquinho, Bia. – Ela ficou conversando com alguém que estava atrás dela por um tempo, em sussurros, e depois falou comigo. – Olha, Pedro disse que eu posso ir, ele vai fingir que ficou comigo o tempo todo se eu me comportar, e, vai passar o dia fora... Disse que não ia querer fazer parte dos nossos "dias de meninas." – Ela riu. – Só vai ter que voltar pra dormir, né.

– Ah, pode ser. – Digo meio sem graça, não queria pedir que ela não viesse mais porque não queria o irmão dela nem dormindo aqui, mas também não gostei nada da ideia. – Você vem que horas?

– Já, já, estou indo. Só vou arrumar minhas coisas.

– Ok, eu espero.

Fiquei imaginando como seria passar alguns dias com Pedro dormindo aqui, todo dia. Que droga, eu não tinha planejado nada disso. Calma, Beatriz. Chega de se incomodar tanto com a presença dele. É claro que eu vou aguentar, a presença desse menino agora é indiferente pra mim. É isso.



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