Dama Do Tempo escrita por Ana Eduarda


Capítulo 8
Capítulo 8




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Estamos em um salão principal como uma sala mais enorme. As paredes são de uma cor estranhamente amarela que pode se confundir com creme, sem nenhum tipo de rachadura. Alguns quadros enfeitavam os locais, mais quadros estranhos. Uns representavam estações do ano, outros tempos antigos e tempos futuros. Oque mais me impressionei foi um cuja tinta estava desbotada, mais ainda havia um brilho como se estivesse secando, na pintura havia o infinito negro do espaço e também um relógio como aquele do local onde eu estava. Era confuso demais para eu explicar. Havia um centro no meio da sala cujas flores eram verdadeiras e amarelas mais uma parte estava congelada outra estava seca e a outra florida. 

Ele se sentou em um dos sofás de couro vermelho colocando as almofadas atrás de si. Largou a bengala em um canto próximo na parede e cruzou as pernas me olhando ficar parada sem me mexer. Meus membros haviam ficado congelados assim como minha boca aberta. 

_ Que local é este? - Minha voz rompeu o doloroso silêncio que estava se exalando entre nós. Ele se levantou calmo e com expressão misteriosa como sempre e olhou para cada quadro com um olhar minucioso até se pousar contra mim. Um sopro veio em minha mente, 

_ Este é o salão dos tempos. - Disse sorrindo amigável - Creio que ache isso confuso, mais é só no começo. - Disse se aproximando cada vez mais de mim. Tocou com as mãos me meu ombro e virou-se para o quadro que achei interessante - Estavamos em um local chamado Relógeiro. Lá fica um relógio que eu controlo o tempo ou espaço onde fico. 

Assenti meia confusa. Meus olhos estavam observando o quadro feito das mãos de um artista desconheçido. O próprio tempo.

_ Qual seu nome? - Perguntei assustada. Ele sorriu pequeno para mim enquanto tirava a cartola. Seu cabelo é liso e preto super brilhante.

_ Tempo. Por mais que pareça sou muito antigo. - Ele disse e depois sussurrou uma coisa que não entendi direito - E você quem é?

_ Bem... - Digo meia exaustada - Meu nome é Gabriela.

_ Parece que o Victor não perde tempo para achar outras damas... - Disse ele murmurando com raiva - Bem, você deve estar confusa. - Diz ele sorrindo - Mais prometo te explicar tudo depois. Te encontro denovo. - E chegou perto de meu rosto depositando um beijo em meu rosto e derrepente senti ruborizar e voltar a praia ensolarada parada na cadeira ao lado de meu irmão.


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