What Would You Do If I Said I Love You? escrita por Dê Tribbiani


Capítulo 5
Damn it! Damn!


Notas iniciais do capítulo

Too young, too dumb to realize
That I should have bought you flowers and held your hand
Should have give you all my hours when I had the chance
Take you to every party
Cause all you wanted to do was dance



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Estava curvada sobre a privada, esperando que o vômito subisse pela minha garganta, produzindo a sensação de que ela estivesse sendo estraçalhada. Mas não veio e as ondas de enjoo logo eram constantes. Meu pai estava ligando para um médico no outro cômodo e Andie procurando cartelas de algum remédio que eu não consegui lembrar o nome. Estava irritada, por isso comecei a gemer tentando empurrar o vômito para fora. Nossa, como isso soa esquisito. Meu pai entrou correndo no banheiro, depois de escutar meus gemidos de dor.

-Eu não acredito! Está se forçando à vomitar só para provar o quanto é contra eu e a Andie? -Ele parecia cheio de repulsa, enquanto me encarava, deitada ao lado do "trono".

Só não o soquei porque não conseguia levantar. Como se eu me importasse o suficiente para fazer algo do gênero. Praguejei em murmúrios e quase ergui o dedo médio para ele, me contendo. Senti como se estivesse pondo uma camisa de força, amarrando-na em mim mesma. Devia ser quase a mesma coisa.

Ele continuou:

-Ou você é anoréxica, algo do tipo? -Sua voz arrogante.

-Ah, vai se ferrar, diGiovanni! Eu não sou nada disso, não! Nem acredito que pensa mesmo que sou mimada e idiota o suficiente para fazer algo do gênero. Estou, sim, forçando o vômito, mas porque não sai e isso é uma merda! -Rugi, entredentes, cuspindo cada palavra com o maior ódio que pude reunir.

Ele me encarou, um pedido silencioso de desculpas. Mas eu estava tão irritada que tudo o que conseguia enxergar eram bolas vermelhas, como se minha visão fosse uma lente de câmera suja.

-Ai, pai, acho que vou desmaiar. -Disse, a voz soando distante, como se estivesse sendo puxada à milhares de metros de onde estava à segundos.

-Não, não, July! Você está... -Não ouvi o resto da frase. Tudo ficou preto, como se alguém houvesse apagado uma luz em meu cérebro. Meu corpo foi tomado por uma sensação de embriaguez e eu não conseguia mais pensar, embora uma voz rouca sussurrasse no meu ouvido:

-Eu te amo, July. É tudo o que importa.


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Notas finais do capítulo

Pequeno! '--- Eu sei. Me desculpem, amores, vou fazer melhor na próxima. Nos vemos looooogo '---------'



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