Between Heaven And Hell escrita por Ariany


Capítulo 7
Capítulo Bônus - Itália, 1864


Notas iniciais do capítulo

hey peeps, como vamos? Como prometido, está ai um capítulo bônus com a história inicial dos Salvatore, lembrando que futuramente teremos outro explicando o que ocorreu na noite do acidente de carro.
Sem tópicos hoje.
boa leitura senhores&senhoras ;)



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Giussepe Salvatore era uma alto aristocrata italiano da época de 1864, portador de muitas posses e bens, que ficou viúvo após o parto de seu filho caçula, Stefan Salvatore. Após a morte de sua esposa, ele se tornou um homem triste, cansado e triste e vivia com seu filho caçula, e o seu filho mais velho, Damon Salvatore.

Apesar da constante depressão de seu pai, os irmãos Salvatore se davam muito bem. Eram conhecidos por sua irmandade e parceria e sempre estavam juntos em todos as festas em que eram convidados e apesar de Stefan se sentir culpado pela morte da mãe e o sofrimento do pai, Damon nunca o culpou e tentava tirar esse sentimento do coração do irmão.

Quando Stefan já tinha 22 anos e Damon 25, Giussepe que continuava em depressão, tomou uma decisão; findaria com sua vida e a de seus filhos, uma vez que ele não aguentava mais sua vida e a preocupação de seus filhos por causa dele. Em uma madrugada em que a angustia bateu mais forte, ele dispensou seus empregados e trancou todas as portas e janelas de seu casarão, ateando gasolina por todos os lados e inconsequentemente ateando fogo, por onde passava.

Damon e Stefan dormiam em quartos separados, porém um ao lado do outro, e o quarto da frente, era os aposentos de Giussepe. Ele não teve coragem de atear fogo no quarto de seus filhos, mas já sabia que eles não conseguiriam escapar da casa que já estava toda em chamas. Giussepe adentrou em seu quarto, trancou a porta e atendeu ao pedido que seu coração lhe fazia desde a morte de sua amada esposa; abraçar a morte.

***

POV Stefan

 - Damon? Damon! Damon abra a porta! Vamos Damon, acorde! – Eu batia freneticamente contra a porta de Damon, enquanto o fogo dominava nosso casarão. Meu irmão sempre dormia como uma pedra e era difícil fazê-lo acordar, mas agora a situação era de risco. Eu não sabia se ele simplesmente dormia, ou se algo pior já tinha acontecido. – Damon! Daaamon! – não obtive resposta novamente. Em um impulso, arrombei a porta do seu quarto e corri para sua cama.

- Vamos Damon, fale comigo! Acorde! – Sacudia seu corpo, gritando com ele.

- Stefan? O que é Stefan? Deixe-me dormir, ora! – Graças a Deus, ele estava vivo.

- A casa está pegando fogo, Damon. Vamos, me ajude procurar papai e vamos sair daqui.

Ele me olhou assustado e enxergando a fumaça que agora adentrava seu quarto, pulou da cama e assentiu.

- Papai? Papai, abra a porta, a casa está pegando fogo! – Gritava contra a porta do quarto de nosso pai.

A fumaça já estava espessa, e já estava difícil de respirar e enxergar os outros lugares da casa.

- Damon, e se ele estiver desacordado?

Damon com a expressão urgente, meteu o pé na porta arrombando-a, e a imagem que nos deparamos a seguir, foi a mais triste e horrenda que eu já tinha visto; o corpo de papai já havia sido consumido pelo fogo e o cheiro de carne queimada predominava no ar.

- PAAAAAAI, NÃO!!! – Gritava loucamente tentando entrar no quarto para ajudar meu pai.

- Stefan, não! Não tem mais o que fazer, ele se foi. – Damon me agarrava pela cintura evitando que eu seguisse enfrente. Olhei em seus olhos azuis que estavam cheios de lágrimas e dor. Ele tinha razão, não tinha mais nada a ser feito a não ser sair dali e eu tinha que procurar uma saída para mim e Damon.

- Venha irmão, vamos arranjar uma maneira de sair daqui! – Gritava para Damon quando uma das estruturas da casa sedeu.

Nossa casa era enorme, e com a falta de luz, o fogo alto e a fumaça espessa, ficava difícil de achar uma saída.

Não conseguimos.

A última coisa que me lembro era de olhar nos olhos de Damon, apertar sua mão e tentar dizer "Eu sinto muito", ele retribuiu o aperto e o olhar e disse em meio a uma tosse: “Eu sei, irmão. Eu também” E depois disso a dor e o fogo tomou conta de nós.

Quando acordei novamente, Damon estava ao meu lado, já acordado, conversando com uma bela moça loira e um rapaz. Era Caroline e Klaus. Eles nos explicaram tudo o que tinha ocorrido desde a nossa morte e onde estávamos agora. Disseram-nos o motivo de ter ido para o céu e que nossa missão no Plano Terreno ainda não estava acabada e que a partir daquele momento, seriamos anjos da guarda. Eu escutava tudo aquilo assustado, enquanto Damon mantinha um sorriso sarcástico no rosto, aquele de quando ele não acreditava nas coisas. Caroline nos disse sobre nossas funções, o que podíamos e não podíamos fazer e mais um monte de regras, e enquanto ela explicava, Damon a olhava incrédulo. Enfim, ele tomou a palavra:

 - Olha moça, eu não sei que tipo de brincadeira é essa e nem como eu e meu irmão estamos tendo o mesmo sonho, mas eu quero ir de volta para minha casa, voltar para minha cama e voltar ao meu sono interrompido, pode ser?

Klaus que pouco tinha falado, tomou a palavra:

- Damon, você e seu irmão estão mortos. Suas vidas foram findadas de uma maneira bruta e agora vocês estão designados a terminarem sua missão na terra, quer você queira ou não, a não ser que vocês queiram ir para o Plano Inferior se juntar ao seu pai. Se quiserem ir, é só dizer que mandamos vocês para lá.

- Espere, o que é o Plano Inferior? Por que nosso pai está lá? – Enfim tinha encontrado minha voz.

Caroline respondeu:

- O Plano Inferior seria o que os humanos tanto temem; o inferno.  Seu pai foi mandado para lá, por ter colocado fim nas suas vidas e na da dele, sendo o suicídio um dos pecados mais graves, junto com o assassinato.

Olhei para Damon que parecia finalmente estar acreditando naquilo tudo, e depois abaixei minha cabeça pensando no meu pai. Pobre Giussepe, queria se livrar da tristeza e agora passaria a eternidade no tormento.

- Escute Damon, estamos tendo uma chance melhor do que a do nosso pai. Vamos ficar aqui e terminar nossa missão, assim, quem sabe, encontremos o nosso descanso.

Ele assentiu e depois daquele momento, nos tornamos anjos protetores. No inicio, foi muito complicado, principalmente para mim, que queria resolver diretamente os problemas dos meus protegidos do meu jeito, mas depois eu fui acostumando com as regras e Caroline sempre me ajudava, fazendo assim que as coisas se simplificasse. Damon se acostumou fácil e logo já tinha tomado o gosto pela coisa e acabou se tornando muito amigo de Klaus, enquanto Caroline tinha se tornado a minha.

 Passaram-se décadas e décadas e sempre desempenhávamos nossos trabalhos com ‘qualidade’, até que eu e meu irmão fomos designados a cuidar de duas irmãs adolescentes passando para a fase adulta. Katerina e Elena Gilbert.

Foi ai que as coisas começaram a complicar para nós.


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Notas finais do capítulo

capítulo ficou pequeno, mas é porque era só uma explicação mesmo.
essa semana ainda pretendo postar o próximo capítulo, viu?
Boa semana, meus queridos!
xoxo



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