As Lendas De Andora escrita por Eloí Santiago da Silva Pereira


Capítulo 4
1ª Aventura: "A Pedra dos Deuses" (cap. 3)


Notas iniciais do capítulo

Por favor ajudem a divulgar e critiquem a historia...



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Capitulo 3:                                                                        

       Pouco tempo depois o grupo já totalizavam quinze mulheres, quando Jane e as outras foram conduzidas pelos guardas, passando por um corredor cheio de quadros e com algumas portas em madeira pintadas com o brasão do rei. Depois de atravessarem por uma grande porta no fim do corredor chegaram em uma espécie de mezanino e lá embaixo uma grande arena de luta com um homem esquisito ao centro, ele não podia ser reconhecido, pois estava totalmente coberto por um manto negro.

        - Onde esta minha diversão? – Gritou o rei  - derepente o foco da atenção mudou e todas olharam para o outro lado da sala. Por umaescadaria descia o rei Merginon Suliver, um homem mais forte e alto que qualquer outro na ilha, com sua pele bronzeada, cabelos negros e emaranhados, usando uma armadura de batalha e segurando o elmo em baixo do braço, nas costas uma espada longa e larga que todos conheciam pelo nome "Rugido Selvagem".

           - É essa aberração meu senhor! - respondeu um dos guardas.

          - Espero que ele dure mais que os outros - disse colocando seu elmo que tinha formato da cabeça de um leão feito em prata. A boca do animal era exatamente onde se via o rosto do rei evidenciando seus olhos azuis - Tire o capuz para que eu veja seu rosto antes de deformá-lo.

            Ele tirou o capuz relutante e todos puderam ver seu rosto. De um lado um homem comum com um olho castanho e pele clara, mas do outro a pele era escura e escamosa, olho inteiramente negro, fixo e brilhante, lembrando uma mistura de homem e peixe.Jane quase não acreditou, mas seus olhos não podiam estar lhe pregando uma peça tão grande.

            - Pelo visto não precisarei de muito esforço para deformar seu rosto - disse o rei gargalhando acompanhado por seus guardas. De todas as mulheres, Jane era a que estava mais atônita com a cena que estava presenciando.   A provocação fez com que Clivor fosse tomado por uma ira gigantesca e depois por uma dor de mesma intensidade. Seu lado peixe começou a mudar de textura, ficando mais oleoso e inchado - Prepare-se monstro - gritou o rei empunhando Rugido Selvagem e correndo em direção a Clivor que mesmo tomado pela dor conseguiu tirar seu cajado e conjurar uma bola de água atacando Merginon. O que ele não esperava era que mesmo com todos seus músculos e segurando uma espada tão pesada o rei era ágil o bastante para desviar com um salto, rodopiar no ar e descer com um ataque potente de sua espada. Por sorte a dor cessou e ele pode desviar para o lado, mas o rei tomou impulso no chão e avançou novamente.

          Com um reflexo rápido girou seu cajado formando um escudo de água, que ao ser atingido pelo golpe do rei se desfez,deixando Clivor sentir o afiado gume da lamina real, ao erguer os olhos viu o rosto de Merginon, soberano em seu elmo de leão e com um olhar de desdém que parecia dizer "como estou entediado com isso".

          - RUGIDO DE LEÃO - gritou a majestade. Em seguida uma forte rajada de vento vinda da espada, passou pelo manto negro de Clivor, fazendo ele se mover descontroladamente, tão forte criando diversos cortes em seu corpo e o lançando muito longe.

           Este momento serviu para quebrar o suposto encanto que a batalha trouxera a Jane, todas as mulheres comemoraram e o rei virou-se para elas com um ar de superioridade, mas não era a majestade que chamava sua atenção e sim o outro homem. Ele se contorcia de dor, não causado pelo golpe, mas sim pelo seu lado peixe que começou a se modificar ficando em um tom mais claro e avermelhado com espinhos sobressalentes em sua pele e Jane parecia ser a única a perceber isso. Rapidamente sua dor agonizante parou, levantou-se aproveitando a guarda baixa do rei e correu em sua direção, sua pele voltou à forma original e ele agitou o cajado criando outra esfera de água que ia em direção a Merginon.


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