As Lendas De Andora escrita por Eloí Santiago da Silva Pereira


Capítulo 2
1ª Aventura: "A Pedra dos Deuses" (cap. 1)


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, por favor comentem para eu saber oq preciso melhorar... :)



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Capitulo 1:

Clivor Surf estava em sua modesta casa e ainda na cama quando ouviu aquelas batidas em sua porta. Mesmo com a enorme vontade de fingir que estava dormindo perguntou quem era, mas a resposta foi a pior para o momento: - Viemos em nome do rei Merginon Suliver, abra a porta aberração, o rei deseja vê-lo imediatamente.

"Droga" pensou Clivor, se já não bastasse o que tinha que aguentar todos os dias, agora teria problemas com o rei também, mas nada podia ser feito e a única solução seria se levantar e descobrir o que sua majestade desejava. Isso fez com que suas dores já começassem logo pela manhã. Colocou seu sobre tudo negro e o capuz que deixavam sua aparência escondida em uma imensa mistura de mistério e sombras, abriu seu pobre arsenal e pegou seu cajado escondendo-o em suas vestes.

Ao abrir a porta viu um grupo de quatro guardas do reino vestidos com suas túnicas avermelhadas presas pelo brasão do rei, a imagem de um leão fundido em prata dentro de um circulo de ouro branco e carregavam suas espadas embainhadas. Ele pôde reconhecer um dos guardas, que já havia lhe dado uma surra antes com a desculpa de ele ser um erro dos deuses e realmente todos na Pedra dos Deuses o tratavam assim, mas resolveu afastar aqueles pensamentos antes que suas dores aumentassem ainda mais.

O primeiro do grupo o pegou e seguido pelos outros começaram a levá-lo para o castelo.

Em outro lugar da Pedra dos Deuses estava Jane Dapho, já estava acordada comendo seu pão de centeio enquanto seus três gatos esperavam para serem alimentados. Allos era cinza e gordo estava em seu colo com um ronronar que parecia dizer "como eu gostaria de comer esse seu pão", já São Thiago que era um gato de raça e o mais esguio aprontava com um rolo de linha para tecer e por ultimo Renato David roçava suas duas cabeças em sua dona. Jane o havia encontrado em um dia de tempestade, perdido e machucado, era o único de seus gatos que não tinha boa origem e o pior, tinha duas cabeças e um só corpo.

Antes que pudesse terminar sua refeição ouviu baterem à sua porta. Ao abrir viu dois soldados reais que lhe apresentaram uma carta do próprio rei exigindo sua presença no castelo imediatamente. Teve apenas o tempo de se arrumar e alimentar seus gatos antes de sair em direção ao palácio, usava seu melhor e mais belo vestido feito de uma ceda azul tão escura quanto o mar, com o corte certo para seu corpo e um decote sensual.

Chegando ao castelo, os guardas a levaram para uma sala com várias poltronas confortáveis, um lustre gigante a cima de uma mesa com um grande banquete e ao fundo um artista tocando e cantando antigas canções, nela havia também algumas mulheres, que para o olhar rápido de Jane totalizavam onze, algumas conhecidas e outras não, confusa virou-se para o guarda e questionou:

– O que esta acontecendo aqui?

Mas o homem apenas soltou um sorriso sínico, virou-se e saiu pelo mesmo lugar de onde veio seguido pelo outro guarda. Ela se aproximou de uma conhecida fazendo a mesma pergunta.

– Nenhuma de nós sabe. Fomos chamadas pelo rei e deixadas aqui sem nenhuma explicação. Apenas disseram para esperar nesta sala e aproveitar para descansarmos bem.


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