A Minha Vida Em Mystic Falls - Season 3 escrita por AnaTheresaC
Notas iniciais do capítulo
Oi!
Eu nem vos tinha contado que já recebi as notas! Preparem-se, porque, numa escala de 0 a 20, tive 19 a História, 15 a Inglês e 14 a Português! E olhem que a média a Português foi 8,8! Ah, e também já me candidatei à faculdade! Agora só em setembro é que recebo notícias.
E quanto ao capítulo, 3X05 é um dos meus episódios favoritos, por isso, desculpem se este e o próximo capítulo forem um pouco extensos.
Boa leitura!
Capítulo 9
POV Lilianne Adams
-Pelo cabelo e por esse sorrisinho de escárnio no rosto, aposto que não és a Demi – falou Damon, assim que abriu a porta.
-Claro que não. Sou muito mais linda do que ela – disse.
-Discutível – ia começar a falar, mas ele interrompeu-me. – O que queres daqui, Lilianne?
-Ora, já nem me convidas para entrar?
-Como se precisasses de convite – deixou-se passar e entrei na sala.
-Os anos podem passar, mas os Salvatore conservam o bom gosto – comentei, observando as relíquias que a sala tinha. – Talvez até demasiado.
-O que queres, Lilianne?
-Um passarinho contou-me que o teu reencontro com Demi não foi o melhor – ele fechou a cara e eu sorri. – Mas eu tenho uma novidade para ti.
-O que quer que seja, não quero saber.
-Talvez tu queiras – arqueei uma das minha sobrancelhas e a campainha tocou.
Katherine, com o cabelo liso e com o estilo da Elena, apareceu à sua frente.
-Só aceito um pedido de desculpas por escrito.
Ela fez beicinho, mas depois desmanchou-se, mostrando claramente que não era a Elena.
-Os dois passarinhos já estão a lutar?
-Oh, Katherine… - murmurou ele, pousando a testa na porta. – Maravilha. O que queres?
-Sou apenas uma rapariga á procura de um parceiro no crime. Queres pegar a estrada? Sair deste lugar?
Damon olhou para mim, confuso e depois parece que algo se acendeu.
-Vocês as duas têm andado juntas. O tempo todo.
-Damon, quando duas espertas se juntam…
-A esperteza é quem ganha – completou Katherine e abraçámo-nos, mostrando o nosso laço de amizade a Damon.
-Vocês chegaram no preciso momento em que me disseram que eu precisava de fazer uma pausa.
-Isso é um sim? – indagou Katherine.
-Eu dirijo – prontifiquei-me.
-Porque não? As portas estão a começar a fechar-se por aqui. Onde vamos?
-Para longe daqui – informou Kat. – Mas acredita em mim, é bom – mostrou o colar de Elena a Damon e pareceu-me que ele queria pegá-lo, mas antes que isso acontecesse, Katherine voltou a guardá-lo na sua mala.
POV Elena Gilbert
Alguém abriu a porta e todas as ratoeiras saltaram. Esse alguém acendeu a luz, revelando ser Matt.
-Oh, vá lá! Sério?! – exclamou Caroline. – Sabes quanto tempo é que demorou para nós prepararmos isto?!
-Esqueceste-te da noite das partidas dos veteranos, han? – indagou Tyler.
-Claramente – respondeu Matt.
-Como pudeste esquecer? – indagou Caroline. – Estamos a preparar-nos para isto desde que somos caloiros!
-Sim, Matt – falei. – Se eu estou a fazer isto, tu vais fazer isto.
-Estou meio surpreendido por vocês estarem a fazer isso – respondeu ele.
-Caroline obrigou-nos – informou Bonnie.
-Estamos prestes a ser veteranos. Estas são as memórias que vão ficar connosco para sempre e…
-E se não as fizermos, qual é o objetivo de tudo? – completei.
-Força, continua a fazer piadas. Eu não me importo – falou Caroline e eu simplesmente sorri.
-Vocês são todos uns lamechas – comentou Tyler. – Eu tenho mais dez salas de aula para colocar partidas.
Saiu da sala com uma mochila às costas e um caixote nas mãos. Segui-o.
-Hey – chamou Bonnie e eu virei-me. – Onde é que vais?
-Colocar cola na mesa do Alaric. A criar memórias – falei, travessa.
-Eu adoro-te! – ouvi Caroline cantarolar e Tyler estava no corredor a dar ordens a um grupo.
Sorri, sentindo-me humana ao fim de muito tempo.
Abri a porta de segurança e o meu maior pesadelo apareceu à minha frente.
-Aqui está a minha menina.
-Klaus.
Virei-me para trás, mas ele apareceu de novo á minha frente.
-Era suposto estares morta. O que vamos fazer em relação a isso?
-Tu és uma pedra no meu sapato, sweetheart – disse ele, puxando-se pelos corredores com uma mão no meu braço a apertar-me com demasiada força. – O objetivo de quebrar a maldição e tornar-me um híbrido era fazer mais híbridos. Não estou apto a fazer isso. Ora, algo diz-me que isso tem a ver com o facto de estares ainda a respirar.
-Se me vais matar, faz logo – pedi.
-Só quando eu tiver a certeza. Mas até lá, há maneira de te fazer sofrer.
Entrámos no ginásio e ele avisou:
-Atenção, veteranos! Vocês foram oficialmente apanhados! Noite das partidas dos veteranos acabou! Vão para casa – olhou para Dana e para o namorado dela. – Vocês os dois. Eu lembro-me de vocês.
-Desculpe, mas quem é o senhor? – indagou Dana.
-Não te preocupes, eu não estava muito bem da última vez que nos encontrámos. Levanta o teu pé, Dana – Dana assim fez, já que ele estava a hipnotizá-la. – Se ela pousar o pé no chão espanca-a até á morte, Chad. Entendido?
-Klaus, não! Não precisas de magoar ninguém – disse.
-Oh, love, é claro que preciso.
POV Bonnie Bennett
Atirámos mais um rolo de papel higiénico para a piscina.
-Isto é divertido, não é?
-Pareces a Caroline – comentou Matt.
-Estou a abraçar a filosofia dela. Devias de estar mais concentrado nisto.
-Onde está o Jeremy? – indagou ele e suspirei alto.
-Não tenho falado com ele o dia todo. Nós… ele contou-me que tem estado a ver a Vicky – decidi abrir-me para o Matt, porque de alguma forma, eu achava que ele devia de saber.
-Oh, estou tão feliz por saberes! – disse Matt, claramente aliviado por eu ter trazido o assunto à tona.
-Desculpa, é estranho falar da tua irmã assim? – perguntei.
-Não, não. Eu meio que queria vê-la mais uma vez, quero dizer, nunca tive a hipótese de lhe dizer um último adeus – ele parou e respirou fundo. Sorriu, melancólico. – Tu lembras-te que o ano passado nós éramos salva-vidas na piscina e os únicos dois problemas que eu tinha na vida eram Elena ter acabado comigo e eu ser horrível em reanimação?
Sorri, lembrando-me do quanto nos divertimos o ano passado e a quantidade de coisas que tinham mudado em apenas um ano. A minha avó partiu, eu descobri que era uma bruxa e Elena e Caroline foram levadas para o mundo sobrenatural.
-Era tudo tão diferente.
-É, e agora Elena está a namorar um vampiro. És uma bruxa, a minha irmã um fantasma. E eu sou apenas um rapaz que se pergunta como é que a vida virou uma treta.
-É de loucos. Matt, eu nem… eu nem consigo imaginar como é que isto deve de ser tão difícil para ti – murmurei.
-Isto só… meio explica porque é que não estou muito no espírito na noite das partidas – ele piscou os olhos várias vezes, claramente tentando afastar aqueles pensamentos estranhos. – Vou às casas de banho ver se há mais papéis higiénicos.
-Está bem.
POV Klaus Mikaelson
Bonnie e Matt entraram no ginásio.
-Bonnie, sai daqui! – exclamou Elena e Bonnie parou de repente. Apareci atrás dela e ela virou-se assustada.
-Estava a pensar quando é que aparecerias. Agora podemos começar – olhei para os dois humanos. – Dana, porque não relaxas? Tu e o Chad podem sentar-se. – voltei a focar-me em Bonnie. – Assumo que tu sejas o motivo por que Elena ainda está viva.
-Certo. Se queres culpar alguém, culpa-me a mim.
-Oh, não há motivo para culpar, love. Apenas a tua interferência mágica causou alguns efeitos colaterais indesejados e já que causaste o problema, tens que o resolver.
Rebekah entrou com Tyler, que se debatia com a força vampírica da minha irmã.
-Solta-me! – exclamou ele.
-Cala-te – falou ela.
-Quero que conheçam a minha irmã, Rebekah. Um aviso: ela pode ser bem mazinha.
-Não sejas idiota – rosnou ela e largou Tyler, que eu peguei.
-Deixa-o em paz – pediu Elena, mas mais parecia uma ordem.
-Vou tornar isto bem simples – expliquei. – Cada vez que tento tornar um lobisomem num vampiro híbrido, eles morrem durante a transição. É bem horrível, na verdade – mordi o meu pulso e coloquei-o na boca de Tyler, que mesmo contra a sua vontade, foi obrigado a beber o meu sangue. – Preciso que encontres uma maneira de salvar os meus híbridos, Bonnie. E para o bem de Tyler, é melhor despachares-te.
Parti o pescoço do Tyler e ele caiu morto no chão.
POV Demi Gilbert
-Por aqui – abri a porta do ginásio e Stefan passou. Passei logo de seguida e fechei a porta.
Elena estava sentada no meio do pavilhão, enquanto Klaus estava sentado nas bancadas. Havia dois humanos, um dos quais eu reconheci como sendo Dana, uma colega de História.
-Klaus – disse Stefan.
-Vieste salvar a tua donzela, colega? – indagou Klaus.
-Vim pedir o teu perdão – respondeu Stefan. – E prometer a minha lealdade.
-Tu já quebraste essa promessa uma vez – sabia que ele se estava a referir ao colar.
-Elena não significa mais nada para mim. O que quer que peças de mim, eu farei.
-Justo. Vamos beber a isso – Klaus saiu da bancada, descendo aqueles dois andares da bancada com elegância. Eu mantive-me á distância, sabendo que não poderia ajudar em nada. – Mata-os – apontou para os humanos e depois virou-se para Stefan. – O que estás á espera? Mata-os.
-Não – intrometeu-se Elena. – Stefan, ele não me vai magoar. Ele já disse que não me iria…
Klaus deu um estalo com as costas da mão a Elena, que deu uma pirueta no ar e caiu no chão com um grito. Stefan investiu contra Klaus, mas ele resolveu a situação rapidamente, pegando no pescoço do Stefan com apenas uma mão.
-Ela não significa nada para ti? As tuas mentiras continuam a acumular-se!
-Deixa-a ir! Eu faço o que quiseres, tens a minha palavra! – exclamou Stefan, tentando respirar.
-Klaus… - chamei, mas ele não me ouviu, então decidi aproximar-me dos dois silenciosamente.
Acho que foi nessa altura que Elena realmente viu quem eu era. Percebi que queria falar comigo, mas eu estava mais preocupada em salvar o Stefan do Klaus. Sim, porque apesar de não ter muitos laços com Stefan, ele era meu amigo.
-A tua palavra já não significa muito – disse Klaus, erguendo o queixo. – Eu confiei na tua palavra o verão inteiro durante o qual nunca tive que recorrer a isto: para de lutar.
-Não faças isto. Não faças isto – implorou Stefan.
-Eu não queria. Tudo o que queria era a tua aliança e agora vou ter que a tomar – voltou a hipnotizá-lo. – Tu vais fazer exatamente o que te mandar fazer. Não vais fugir, não te vais esconder, vais simplesmente obedecer.
-Stefan! – murmurou Elena, chocada.
-Agora mata-os. Estripador – mandou Klaus e Stefan assim fez. Atacou Dana e Chad numa questão de segundos.
-Não! – exclamei e corri até Klaus. Apertei o seu braço com força. – Não faças isto ao Stefan, ele não merece! Ele estava simplesmente a salvar o amor da vida dele!
-Sim, ele precisa disto – determinou Klaus, não recuando com a sua palavra.
-É sempre bom ver o vampiro no seu verdadeiro elemento – aproximou-se de Elena e eu tive que largar o seu braço. Foi então que notei que estava de olhos fixos em Stefan, completamente chocada. Nunca tinha visto um vampiro no seu “verdadeiro elemento”, como disse Klaus. – A espécie tornou-se tão comum.
-Não. Tu fizeste isto a ele – murmurou Elena.
-Eu convidei-o para a festa. Ele é que está a dançar na mesa.
A porta abriu-se e Rebekah caminhou até nós, furiosa e com um telemóvel na mão.
-Onde está? Onde está o meu colar?
-O que estás a falar? – perguntou Klaus.
-Ela tem o meu colar – apontou para Elena. – Olha!
Deu o telemóvel a Klaus e eu espreitei para o telemóvel. Então era aquele o colar tão procurado.
-Bem, bem. Mais mentiras – cantarolou ele.
-Onde. Está? – indagou Rebekah, com fúria na voz, prestes a perder as estribeiras.
-Eu não o tenho.
-Estás a mentir! – atacou Elena no pescoço, mas Klaus pegou nela.
-Para com isso! – gritou ele.
-Fá-la dizer onde está, Nik! – gritou Rebekah de volta.
Klaus suspirou e juntos as mãos junto aos lábios, como se estivesse a rezar. Agachou-se perto de Elena, que estava demasiado assustada e perguntou calmamente:
-Onde está o colar, sweetheart?
-Estou a dizer a verdade. Katherine roubou-o.
-Katerina – suspirou Klaus, com um sorriso travesso e olhou para mim. – Ela sabe sempre onde estar no lugar certo na hora certa.
-Isso significa que ela já está em Mystic Falls – falei e Klaus acenou quase impercetivelmente.
-Bem, isso é lamentável – levantou-se. – Se tivéssemos o colar, iríamos facilitar muito a tarefa da Bonnie, mas já que estamos a fazer isto da maneira mais difícil, vamos colocar um prazo, sim?
Ele clicou num botão que ligou o placard eletrónico. Ele apitou e começou a fazer uma contagem regressiva, a contar dos vinte minutos.
-Vinte minutos. Se Bonnie não encontrar uma solução até lá, eu quero que te alimentes – falou para Stefan. – Mas desta vez, eu quero que te alimentes da Elena. Eu sei que queres.
-Não, Klaus! Não faças isto a ele! – implorou Elena.
-Ninguém sai. Se ela tentar fugir, parte-lhe a espinha – mandou Klaus, pegando na minha mão e forçando-me a caminhar ao seu lado, com Rebekah a escoltar-nos logo atrás.
Elena estaria morta dentro de vinte minutos.
©AnaTheresaC
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Klaus não recuou com a sua palavra! Stefan vai virar o "rippaaaaaah"!
O que acharam da Rebekah e da Demi, que coitadinha, esteve um pouco apagada neste capítulo?
XOXO