An Endless Love escrita por RosalieHaleC


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Essa é minha primeira fic (na verdade a segunda, mas a primeira é o Diário da Rosalie), espero que gostem e comentem ♥
Vejam sempre as notas finais..



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/350801/chapter/1

Depois de meses, a imagem dos meus pais mortos bem na minha frente, ainda vagavam pela minha cabeça. Minha vida nunca mas foi a mesma depois do acontecido. Eu sentia falta do jeito da minha mãe, dos cafunés do meu pai e mesmo recebendo o apoio de Alice, ainda era difícil suportar.

Ouvi passos no corredor e em um pulo me levantei da cama, limpei as lágrimas que nem havia percebido estar ali e me endireitei.

– Rose, sai desse quarto. Você está ai desde cedo, vamos dar uma volta. - falou Alice, do outro lado da porta.

– Não Alice, não estou afim. - disse, a ouvi respirando fundo e logo em seguida abrir a porta.

– Ah você vai sim, não aguento mais te ver nesse quarto dia após dia sem eu poder fazer nada.

– Talvez seja por que seus pais não estejam mortos. - saiu da minha boca sem que eu percebesse. Encarei ela assustada.

Pensei que ela iria me socar ou algo sim, era o que eu merecia. Mas ao contrário disso, ela deu um sorriso de lado, caminhou ate mim se sentando ao meu lado e me abraçou.

– Eu sei que é difícil para você, mas, ficar trancada nesse quarto não vai te ajudar em nada. O máximo que você vai conseguir é uma depressão, isso se você não tiver.

– Pelo menos assim, eu irei pelo mesmo lugar que eles.

– E você acha que é isso o que eles querem Rose? Uma vida inteira, um futuro brilhante, jogado fora? Eles batalharam a vida inteira por você, pelo seu futuro e agora simplesmente vai por tudo a perder, tem certeza disso?

– E eu queria seguir Alice, mas simplesmente não dá. Não é uma coisa que eu controle é... - encarei ela e abaixei o olhar logo em seguida. - é mais forte do que eu. - ela suspirou e me abraçou de novo. Deixei que as lágrimas que eu estava tentando prender, transbordasse de uma só vez.

– Você vai conseguir, você tem todos ao seu lado. E se você não for se recuperar por eles, se recupere por mim, pelo seus pais.

– Sabe Alice, é mais fácil falar do que fazer. - disse olhando para o nada.

– Eu seu minha flor, mas você vai conseguir, eu sei que vai. - me apertou mais em seu abraço. - Agora, seca essas lágrimas e coloca uma roupa. Vamos sair dessa prisão que você chama de quarto. - disse me soltando e limpando meu rosto.

– Eu estou de roupa. - falei olhando para mim mesmo e ela revirou os olhos.

– Uma roupa decente né Rose, te arrumo em um minuto. - falou enquanto se levantava e ia ate o closet.

Closet que eu não abria faz tempo.


[...]




Dentro de vinte minutos, Alice conseguiu me arrumar que nem gente e dirigir ate o shopping. Rodamos ele inteiro, subíamos e descíamos escadas rolantes e elevadores. Até que por fim, me dei por cansada.

– Chega Alice, estou morta! E acho que você já conseguiu me tornar social de novo. - disse escorando minha mão na parede.


– Ai...Meu...Deus! Eu preciso daquele vestido. - deu piti antes de sair praticamente correndo ate uma loja pouco a frente. - ANDA ROSE, CORRE! - gritou.

– Ata, com toda certeza. - me endireitei de novo e tentei ver a loja que ela estava acabando de entrar. Suspirei e comecei a caminhar ate lá.

Meu celular vibrou, o que eu estranhei, peguei ele do bolso e abri. Ótimo, só mais uma mensagem idiota da operadora. Revirei os olhos e guardei o celular de novo e antes que eu levantasse a cabeça, bati com algo muito grande - na verdade, muito forte - que me fez ir ao chão.

– Ótimo, alem de anti-social virei invisível também. - resmunguei.

– Oh, me desculpe, estava distraído. Deixa eu te ajudar. - esticou a mão para mim, recusei.

– Resolveu me enxergar tarde de mais. Já estou no chão. - disse enquanto me levantava sozinha.

– Já pedi desculpas. - deu de ombros. Estava disposta a socar a cara dele, levantei minha cabeça para encará-lo pela primeira vez e... ele era tão lindo.

Sua pele branca dava contraste com seus olhos verdes - ou azul, fiquei em dúvidas - seus cabelos castanhos completava o conjunto. Ele deu um sorriso debochado que deixava suas covinhas á mostra. Um conjunto perfeito, sexy e perfeito.

Parei de encará-lo e voltei a tona. Ele podia ate ser lindo, mas não deixava de ser um idiota.

O idiota que mudaria minha vida.




 

 

 

 

 





Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo