Partindo Ao Meio - Percalia escrita por katnisschase
Notas iniciais do capítulo
Apenas o prólogo da história. Espero que gostem.
POV − Percy Jackson
Finalmente acabara a guerra contra Cronos. Eu não poderia estar mais feliz. O mundo estava em “paz” novamente, e eu havia conseguido me declarar para Annabeth!
Mas minha felicidade não durou por muito tempo. Estava numa clara manhã, exatamente oito dias após a guerra, que o inesperado aconteceu. Luke Castellan voltou.
− Cabeça de alga, você vai continuar na Goode High School? − me indagara Annabeth naquele dia.
− Acho que sim. Não fui expulso dela, nem nada. − sorrio com isso. Fora a primeira vez que fico mais de um ano em uma escola.
Depois ficamos calados. Curtindo a brisa, e o barulho do oceano a nossa frente, no acampamento. Até que escutamos alguns passos.
− Annabeth! Você não vai acreditar quem está vivo e voltou! − dizia Albert, um filho de Hermes, com o maior sorriso que eu já vira em minha vida.
Ela o olhava confuso. − Han... Thalia? − chutava Annabeth, sem saber o que responder.
− Thalia, a filha de Zeus? Deuses, não! Estou falando de Luke, meu irmão! LUKE ESTÁ DE VOLTA! − gritava o filho de Hermes, em êxtase. Ele sempre fora muito fã de Luke, pelo menos antes de saber que ele estava com Cronos.
Os olhos de Annabeth se encheram de lágrimas. − Não tem graça, Albert! O Luke está morto, eu vi as Parcas o levando! − sibila Annabeth.
− Quem está morto mesmo? − diz uma voz. E essa voz era de Luke.
Eu e Annabeth imediatamente nos viramos para trás e o vimos. Realmente era Luke. Um jovem de mais ou menos vinte anos, cicatriz no rosto e cabelos cor de areia. Eu até tinha ficado feliz.
− Luke! − grita Annabeth, e o abraça, já aos soluços. − Eu não acredito no que estou vendo! Di immortales! Como foi que...
− Hades. − responde Luke. − Acho que meu pai o convenceu dando-lhe algo por isso.
− O motivo por agora pouco me importa! − diz Annabeth com uma voz embargada pelo choro. − Eu quero te contar tantas coisas...
− Você tem o dia inteiro. E amanhã, e depois de amanhã... − diz Luke e Annabeth sorri muito abertamente.
− Percy, você se importa? − pergunta Annabeth.
− Não. − o meu maior erro.
E os dois foram passar o resto do dia juntos. Inocência da minha parte, eu achei que Annabeth iria apenas curtir o fato de que Luke estava vivo. Mas eu não a vira por algum tempo. Uma semana. Até que finalmente consegui a encontrar.
− Annabeth! − a chamo e ela se vira para mim. Estava com um olhar estranho.
Eu me aproximo para beijá-la, e ela vira o rosto.
− Precisamos conversar.
Precisamos conversar. Todo mundo sabe o que isso significa. Mas na hora, eu realmente não achei que fosse nada muito importante.
− Aconteceu alguma coisa? Eu não te vi a semana toda... − digo meio deprimido. Estava com saudades.
− Percy, eu... Acho que deveríamos dar um tempo. −diz Annabeth sem me encarar.
− Tempo? − pergunto confuso. − Tempo de quê? Está ocupada agora?
− Não Percy. − ela diz gentilmente. − Tempo para nós.
− Tempo... Por que...? Você e o Luke... − minha cabeça girava e eu não conseguia pensar direito a ponto de formular uma frase completa e com sentido.
− Eu não sei Percy...
Depois que a minha cabeça consegue processar 100% o que estava acontecendo, me vem o primeiro sentimento: a raiva.
− Não sabe? É claro que sabe, Annabeth! − falo rispidamente. − Se você realmente gostasse de mim, não estaria com dúvidas!
Ela nada diz. Só olha para mim chorando silenciosamente.
Eu estava indo embora e deixando ela sozinha, mas ela grita meu nome. − Percy, espera! − eu me viro para ela e fico a encarando, esperando que ela fale algo. − Você... Nós... Continuaremos amigos, certo?
Eu a olho por alguns instantes. Ela me ilude por uma semana dizendo que me ama, fica uma semana me evitando, termina para ficar com o ex traidor da guerra e ainda quer que sejamos amigos? − Annabeth... − sussurro calmamente. − Vá para o Tártaro. − digo e vou-me embora.
POV − Thalia Grace
Finalmente acabara a guerra contra Cronos. Eu não poderia estar mais... Entediada. Não havia muitos monstros para derrotar e as caçadoras estavam em muito pouco número. Sem contar que a minha senhora estava muito distante ultimamente. Sumia durante horas e não conseguia olhar nos nossos olhos.
O inesperado acontecera sete meses depois da guerra contra Cronos. Estava conversando tranquilamente com minhas companheiras caçadoras, até que Ártemis aparece até nós.
Só que tinha duas diferenças. Uma: ela estava com uma aparência adulta. Duas: estava chorando.
Ela olha para nós e respira fundo. − Preciso confessar uma coisa para vocês, queridas. − diz a minha senhora.
− Diga-nos, senhora. − diz Alicia, uma caçadora filha de Apolo. Mais tarde achara isso uma ironia.
− Eu... − ela começa, mas as lágrimas são mais fortes. − Desculpem. Eu irei desfazer a caçada.
Olho para a Lady Ártemis estupefata. − Desculpe-me, minha senhora? Eu creio que há algum tipo de engano.
Ela me olha cheia de culpa. − Não há, minha cara Thalia. Eu infringi uma lei, uma lei que eu mesma criei para nós. Estou apaixonada.
Caroline, uma das caçadoras, abafa um grito. Alicia e Luanne começam a chorar compulsivamente. Eu fico apenas a encarando.
− Mas onde iremos morar, minha senhora?! Abdicamos tudo pela caça... − questiona Alicia, aos soluços.
Isso faz com que o rosto de Ártemis se encha de terror. − Eu... farei alguma coisa. Entrarei em contato com o acampamento meio sangue... As mortais poderão ficar no meu chalé...
Mas Luanne balança a cabeça, em negação. − Lady, sabe que não pertencemos àquele lugar. E nunca iremos.
− Apartir de agora, vocês não são mais imortais. − anuncia Ártemis, ainda com lágrimas no rosto. − Eu enviarei dinheiro sempre para vocês, qualquer coisa que quiserem...
− Não queremos nada, minha senhora. − digo depois de ficar o tempo todo apenas assistindo. − Agradecemos os anos de imortalidade, e diversão que a senhora nos proporcionou. − digo e as garotas murmuram em concordância.
− Só queremos saber uma coisa. − começa Luanne. − Quem minha senhora.
− Apolo. − anuncia a Deusa.
Minhas sobrancelhas arqueiam. Por essa eu nunca esperaria.
− Bom, irei agora. Não consigo olhar para vocês mais. Eu estraguei suas vidas. Espero que algum dia me perdoem.
− Nós não a culpamos... − diz Alicia, mas ela já havia ido embora.
Fico perdida em meus pensamentos. Como será que Apolo havia a conquistado? Durante a guerra? Após a guerra?
− Thalia? Você vem com a gente ou não? − pergunta Alicia.
− Não. − respondo prontamente. − Eu vou ao acampamento meio sangue.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom, é isso. A história terá uma nova profecia, (ignorem a profecia do Heróis do Olimpo) e serão quatro meio sangues nela. Enfim, no prólogo não conta nada disso. Se querem que eu continue a história, comenta ai! *-*