The Family Business escrita por Tia Stark


Capítulo 8
Capítulo 5 e 6 - Bônus


Notas iniciais do capítulo

Olá olá meus pôneis pudins,como vão?
To tão feliz,vou ver minha irmã Tayná amanhã,to tão Happy *--------*,mas vamos para a melhor parte das notas inicias de hoje:
Trailer:
Vocês viram?The Family Business ganhou um trailer,sim sim,mas antes de ver o divo trailer eu quero agradecer a linda da Blood que é a minha Cupcacke com cobertura de Nutella pois ela me deixou tão boba com trailer perfeito,cara muito brigado sua linda,me sinto tão feliz que pareço um potinho de glitter XD,Blood vou morder você,aqui está o Trailer divo meus amores cobertos com pudim de chocolate:
http://www.youtube.com/watch?v=TSdG7kttLvA&feature=youtu.be
Capas divas da Debby:
Sim sim cara,a minha linda da Debby fez 3 capas para T.F.B. cara hoje eu me sinto um unicórinio com glitter que gosta sai arco Iris dos seu chifre,cara Debby sua linda,se esiver lendo isso obrigada pela capa,eu vou morder você,e agora meu nome é Amy graças a você UAHSUAHSUAHSUAHS,mas eu vou postar elas uma vez por semana,então quando tiver capítulo novo,vou postar uma das capas :33
(A capa está diva né?)
Enfim,esse capítulo é um pouco antes da Anna ser sequestrada,por isso é capítulo 5 e 6,mas vocês vão entender,bom lembram que eu falei que esse capítulo bônus o meu lindo marido iria narrar?Pois é,ele está divando nesse capítulo então...
Boa leitura ♥



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- Anna coloca o sal em sua volta.-Gritei olhando para ela preocupado que ela se machucasse eu não me perdoaria,mas eu precisava que ela se protegesse de algo,nem tudo na caçada era flores,pois depois disso elas tinham espinhos.

Anna estreitou os olhos,parecia que ela sabia que eu escondia algo dela,e eu me arrependo de estar fazendo isso,escondendo o perigo dela,mas era preciso.Meg foi lançada para o ar,acabou batendo as costas na parede,e depois caindo ao lado da escada,ela fez um barulho com dor,Anna olhou Meg sendo lançada pelo ar,então eu decidi pressiona-la mais um pouco.

-Não garotinha,fique ai,preciso de você viva –A diretora dela disse se virando para ela com aqueles olhos pretos que eu tanto odiava,queria estrangular ela até ela voltar da onde veio,queria que ela voltasse para o inferno.

Fui ajudar Meg a se levantar,sabia que não devia ter feito isso,mas eu precisava de mais alguém para me dar apoio,quando fui na direção da Meg,ouvi uma conversinha um pouco engraçada.

-Bafo de bode. –Mel gritou e jogou água benta no demônio. –Isso é por ter esquecido de me chamar para sentar no sofá,sua galinha. –Garota maluca e muito esperta,mas ela tinha que correr imediatamente.

Madison não gostou muito da água benta,pois começou a sair vapor demoníaco dela,a mulher pegou o pescoço da Marylin e começou a apertar,pude ver pelo rosto da garota que ela estava ficando sem ar,corri até a mulher e pulei em seu pescoço,comecei a enforca-la.

-Anna já falei, o sal –Falei enquanto grudava no pescoço do demônio,e olhando para ela sério,pois eu não queria que ela se machucesse,pois se isso acontecesse eu nunca iria me perdooar.

-Anna já falei, o sal –Dean disse enquanto tentava enforcar o demônio Madison e me olhando como se eu corresse um perigo maior.

Anna pegou algo do seu bolso,a porta bateu atrás dela,quando me distraí para ver quem era,Madisson me empurrou para trás,fui arremessado na parede do outro lado da sala,cai sentado em cima da TV rosa,Madison acertou algo na cabeça da minha filha,me levantei,Anna caiu em seus pés,o sangue quente começou a correr pelas minhas veias,saquei a arma e apontei para ela,quando destravei a arma para atirar,ela pegou minha filha pelos cabelos,colocou a faca no pescoço dela e sorriu maldosamente para mim.

-Se me matar,vou chamar meus colegas,e sabe o que aconteceria com ela? –Ela gargalhou jogando a cabeça para trás,enquanto isso Sam apontou a arma para a cabeça dela. –Sam,se você ameaçar a atirar em mim,eu viro a sua cabeça em 360º graus,então fica ai,senão eu mato você e depois a garota,então é bom você ficar quietinho ai,não só para o seu bem,mas pelo bem dela também. –Ela disse pressionando a faca mais no pescoço da Anna desacordada, um fio de sangue começou a escorrer.

-Pretende fazer o que com ela? –Perguntei sério e apontando a arma para o demônio segurando minha filha pelos cabelos enquanto sorria para mim.

-Nada demais,que tal,uma tortura? –Um sorriso maldoso apareceu em seus lábios,pude ver os olhos humanos dela brilharem. –Depois eu posso entrega-la para o Crowley,talvez ele poupe a vida da garota,mas vamos dizer que enquanto ele não achar a Elisabeth ele vai ficar com a sua filha,ele pode se divertir enquanto a loira não se entrega. –Ela pousou a cabeça no ombro da garota e suspirou pesadamente.

Senti-me o pior pai do mundo,eu não podia ao menos dar um passo para protegê-la,que belo pai que eu sou,não podia ao menos proteger a minha filha.Eu prometi a Elisabeth que...meu Deus,Elisabeth,quanto tempo que eu não ouvia a voz daquela mulher loira,a quanto tempo eu não sentia o seu cheiro,Deus,a onde será que aquela filha da mãe estava,como eu queria que ela visse a Anna fazendo a sua primeira pesquisa para a caçada,me chamando de pai pela primeira vez quando ela estava longe,ou estando perto da nossa filha e de mim,como eu queria aquela loira todos os dias usando a minha camisa quando acorda e fazendo panquecas de café da manhã.Sinceramente,eu não demonstro,mas eu já senti falta dela,quando eu deixei ela grávida com a família maluca dela,quando ela voltou a aparecer,eu me senti bem,pois ela já havia me deixado bem uma vez,a garota me fez esquecer um pouco das responsabilidades,ela havia me deixado um pouco livre,me senti bem pois ela tirou alguns pesos da minhas costas,ela dizia que nem todas as mortes era a minha culpa,que eu nunca fora assassino,eu só estava fazendo o meu trabalho,eu protegia as pessoas.Quando ela havia falado que eu havia a deixado grávida e depois ido embora,me senti mal,pois eu nunca me imaginei pai,muito menos sabendo disso depois de 10 anos,e depois ela foi embora,me deixando com a minha filha,pelo que eu sabia dela,a loira sempre quis uma família reunida na mesa para um almoço de família ela era caseira em relação a família,vejo isso pela minha filha,que odiava quando eu prometia voltar para a casa todos os domingos para almoçar,e eu não conseguia cumprir,ela ficava irritada e não me atendia,só deixava uma mensagem de voz dizendo: “O almoço foi ótimo Dean”,sabia que a culpa não era minha,e muito menos dela,mas  eu não podia prometer algo que eu não podia cumprir,quando Elisabeth se foi,ela deixou uma coisa comigo,não só nossa filha,mas deixou uma parte dela,a pior parte a dor.

-Você não vai fazer nada contra ela. –Disse sério e furioso,ninguém toca na minha menina. –Se fizer alguma coisa eu te caço até o inferno sua desgraçada. –Falei destravando a arma,pronto para atirar.

-Vai ter que andar o inferno todo para me achar Winchester,pois eu não vou ficar aqui. –Ela disse pegando a Anna no colo e saindo correndo.

Meg e Sam foram mais rápidos,eles sacaram a arma e tentaram atirar na mulher,mas como o demônio estava em uma casca,a Mooca não iria resistir,mas o que estava dentro dela,a mantinha viva.Corri até a varanda da casa,a mulher já estava ligando o carro e depois dando partida,sai correndo e entrei no carro,Sam e Meg fizeram o mesmo,quando entramos no carro,dei partida e começamos a perseguição.

[...]

-Dean,não adianta,a perdemos de vista. –Sam disse conformado, o que me fez olhar para ele irritado e o fez suspirar. –É a hora de pedir ajuda ao Gabriel. –Ele me olhou e depois olhou para frente.

Estávamos no meio do nada,tecnicamente uma cidade com prédios,casas,restaurantes,tudo era abandono e no meio do nada e aquela cidade foi o nosso ponto final até ali,sai do carro e dei um chute no pneu:

-Desgraçada. –Murmurei para mim mesmo com uma raiva imensa da minha pessoa, como eu pude deixar isso acontecer?Não pude proteger minha própria filha,o meu próprio sangue.Eu estava quase saindo no meio daquele nada,mas não tinha como eu achar minha filha naquele meio. –Como achamos aquele idiota? –Perguntei colocando a cabeça para dentro do carro e encarando Sam que estava um pouco desapontado e depois Meg que estava desnorteada, a “cara de bolacha”,esse foi o apelido dado pela Anna para Meg,as duas tinham um afeto de mãe e filha,Anna conseguiu um apoio em Meg de mãe quando Elisabeth havia ido embora,aquilo foi bom para a minha filha.

-Que tal chamar ele? –Meg disse me olhando e depois suspirando. –Lembra-se de quando Elisabeth disse que Anna teria um protetor quando você chamasse?Tente, o Gabriel já foi contratado para isso. –Ela voltou a me olhar.

Tirei minha cabeça de dentro do carro e olhei para a cidade deserta a nossa frente,comecei a pensar em como Elisabeth havia me contado que tudo que Crowley queria era a nossa filha.

-Flashback On-

Sam e eu estávamos em algum lugar de Minessota,caçando obviamente,Anna havia ficado em casa,como sempre reclamando que queria caçar e porque ela não podia nos acompanhar,ela ainda tinha 12 anos,eu não podia correr esse risco,já havia passado das 4:30 da manhã,não estava conseguindo dormir.Quando recebi um telefonema estranho.

-Alô?Oi Dean. –A mulher estava com falta de ar e parecia assustada. –Sou eu a Elisabeth,como está a nossa filha? –Ela parecia com saudades da Anna.

-Oi Elisabeth,a Anna está bem. –Falei tudo rapidamente. –Qual o problema?Porque está me ligando esse horário?E porque sua voz está falha? –Perguntei preocupado e passando a mão nos olhos,pois era o único momento em que eu havia conseguido durante a noite.

-Dean,as notícias não são boas,não podemos mais deixar a Anna sem proteção. –Ela parecia estar triste e ao mesmo tempo suspirando,como se quisesse estar ali,ao lado na nossa filha,e sim,ela queria estar

-Porque?A Anna está se virando bem,é como se você estivesse lá e... –Fui interrompido pela loira totalmente preocupada,me levantei da cama e caminhei até a janela do hotel.

-Sei disso Dean,mas o Crowley não está mais atrás de mim,está atrás dela. –Ela disse quase gritando e com uma voz de choro. –Só estou resolvendo algumas coisas com a proteção dela. –Pude ouvi-la suspirar pesadamente e fungar.

-Nova proteção dela?Espera!Está querendo dizer que eu não estou cuidando bem dela? –Perguntei um pouco irritado e olhando a movimentação da rua a frente do hotel a onde eu e Sam nos hospedamos.

-Não é isso Dean,só estou querendo dizer que você não pode deixar a caçada de lado para cuidar da Anna,é mais fácil eu arranjar um protetor,tipo... –Ela hesitou em falar e parecia pensar um pouco. –O arcanjo Gabriel.

-Espera,arcanjo Gabriel? –Falei quase sem acreditar no que eu havia escutado. –Ficou maluca?E como você conseguiu contato com ele? –Perguntei me sentando na cama e passando mais uma vez a mão nos meus olhos.

-Dean,é o único jeito,eu já havia conversado com o arcanjo antes de saber que o Crowley queria a minha filha,me sinto... –Ela parou de falar por um momento. –Enfim,só cuide dela,preciso resolver algumas coisas com ele antes de contrata-lo. –Pude ouvir um barulho agudo de despertador.

-Tudo bem,depois dessa caçada eu vou para a casa cuidar dela,passar um pouco o tempo com a minha filha. –Aquilo soava como se eu fosse um pai que ficava todos os fins de semana com a minha filha,mas eu não podia.

-Você se tornou um ótimo pai. –Ela pareceu suspirar feliz. –Está se dando melhor do que eu quando eu cuidava dela quando era pequena. –Ela parecia rir da frase. –Enfim,preciso ir Dean... –A voz dela se tornou suave.

-Estou tentando fazer o possível. –Falei olhando para a janela e vendo um pouco do sol nascendo. –Tudo bem,então... –Não era fácil dizer até logo,eu já havia me sentido bem ao lado daquela loira,e isso estava se tornando mais difícil.

-Hey,sinto sua falta. –Ela parecia estar um pouco triste,quem não estaria sabendo que sua filha estava sendo “perseguida” pelo seu pior inimigo. –Sinto muito por isso Dean,não queria que você carregasse esse peso,mas eu não posso...

-Estar conosco,sei disso. –Falei sendo ríspido,eu já estava cansado de ela dar algumas desculpas,eu já estava mais irritado pelo fato dela ter ido embora.

-Desculpa... –Ela disse culpada e desligando o telefone,e me deixando com a culpa e com o silêncio do telefone e do quarto.

-Flashback OFF-

-Qual é a da pequena sequestrada? –Gabriel disse sorrindo irônico e mastigando um pedaço de barra de chocolate que estava em suas mãos.

-Olha como fala idiota. –O repreendi levantando um dedo para ele ficar quieto. –Talvez o Crowley queria ela,mas acho que essa não é a hora. –Falei um pouco pensativo nesse meu comentário,com um pouco de medo,pois se ele queria ela nesse momento,ele tinha conseguido,uma falha minha.

-O cachinhos dourados,não precisa ficar pensativo,a loirinha vai voltar viva,se eu não chegar tão tarde. –Ele olhou para dentro do carro e acenou para Sam e piscou para a Meg. –Volto depois.

[...]

-Vou voltar lá,talvez ele pode estar com problemas. –Falei me levantando da cama e indo em direção a porta do quarto.

Havíamos conseguido alugar um quarto em um hotel velho e caído aos pedaços,quando me levantei,Meg andou até a onde eu estava e parou na frente da porta brincando com a faca como se fosse brinquedo,eu queria brincar com a faca no pescoço dela naquele momento,mas eu queria arrancar a cabeça dela.

-Fica ai loirinho,não vai para lugar nenhum. –Ela sorriu olhando para Sam e depois com os olhos negros como carvão para mim. –Gabriel está bem,e Anna também. –Ela iria hesitar em falar também,mas depois da frase ela só sorriu vitoriosa com a cara de raiva que eu fiz.

-Ela está certa Dean,Gabriel está cuidando disso,só vamos esperar mais um pouco. –Sam estava limpando as armas em um canto do quarto,enquanto ele estava limpando o cano da arma e olhando para mim.

-Não vou ficar esperando aqui sentado enquanto a minha filha foi sequestrada. –Gritei irritado e olhando para os dois. –Não posso,eu prometi a Elisabeth que eu ia protegê-la e eu não posso ficar aqui sentado. –Falei tirando a arma do cós da calça lentamente para nenhum dos dois perceber e saquei apontando para Meg. –Vamos,sai daí Meg. –Apontei com a cabeça para o outro lado do quarto.

Meg não moveu nem um músculo o que me fez fechar a cara e revirar os olhos,guardei a arma no cós da calça e me virei,pude ouvir Meg rir baixinho,voltei a sentar-me na cama,coloquei os cotovelos apoiados nos joelhos,e coloquei as mãos na cabeça,quantas coisas eu passei para estar ao lado da minha filha,e acontecesse isso?Quantas conversas eu já tive com a Elisabeth sobre o futuro da nossa filha?Sobre como eu iria me dar cuidando da Anna,Deus,qual era o meu problema?

Ouvi alguém bater na porta,Meg sorriu como se tivesse ganhado o Oscar,se virou e girou a maçaneta,quando ela abriu a porta,minha preocupação desapareceu,Gabriel estava com Anna desacordada nos braços,ele estava sorrindo como se tivesse acabado de comer chocolate,andei rapidamente até ele e olhei para a minha menina desmaiada em seu colo,seus braços e pernas estavam ensanguentados.

-Mas que porra? –Perguntei pegando-a pelo braço,colocando em volta do meu ombro,e logo depois a segurando em meus braços por completo.Um alívio enorme me invadiu,Anna estava segura,minha menina estava comigo.

-Eu sei,ela foi torturada pela avó. –Gabriel dizia enquanto eu entrava no quarto com Anna nos braços e a colocando deitada na cama,ela ainda estava desacordada,o que me fez sentar na cama,suspirar enquanto eu passava a mão na testa dela e depois continuava o trajeto pelos cabelos loiros dela.

-Aquela filha da... –Não completei a frase,pois a única coisa que eu pensava naquele momento era que eu havia falhado uma vez,e essa única vez poderia ter sido a última,a Anna estava de volta,mas não sem ajuda do Gabriel,uma coisa que eu não iria agradecer,não mesmo,o trabalho dele só estava no começo,e o meu também.

-Vamos fazer os curativos dela? –Meg disse dando dois tapinhas de leve em minhas costas,se agachou na minha frente e segurou minha mão de uma forma acolhedora,mas foi muito estranho. –Ela está viva Dean,fique feliz. –Ela sorriu se levantou e depois soltou minha mão.

Ela se virou para uma mesinha de canto e começou a preparar as coisas para os curativos,passei as mãos pelos meus cabelos,e olhei para a minha filha deitada ao meu lado,seus braços estavam com cortes e ensanguentados,iguais as pernas,Anna parecia cansada,ela respirava pesadamente.

Meg colocou a caixa de primeiro socorros e o algodão ao meu lado e começou a tirar as coisas da caixa,um vento forte soou a nossa frente,o barulho era de assas,e quando cessou,um homem de sobretudo apareceu na nossa frente,a morena sorriu feliz para o Castiel.Revirei os olhos e peguei o álcool e coloquei no algodão,e virei um pouco,peguei o braço da Anna,e notei uma coisa um pouco diferente,ela estava gelada,olhei para o Gabriel,ele estava comendo os chocolates que tinha nos potinhos em uma mesinha de canto.

-Como você falou com ela? –Perguntei irritado para ele,pois se ele comentasse alguma coisa sobre a proteção dela eu mataria ele.

-Fica calmo. –Ele disse com um sorriso sarcástico e brincalhão. –Não precisei falar com ela,era só bater na cabeça dela com uma madeira,não precisei falar nada,pelo estado que ela estava,acho que ela nem me viu. –Ele deu ombros enquanto dava mais uma mordida no chocolate e olhava para mim rindo,olhei para ele irritado.Minha vontade era espancá-lo,torturá-lo e depois matá-lo,só por diversão,e depois amassar a cabeça dele com uma madeira. –Não machucou nem nada,eu ainda vi se ela estava respirando,a garota só está gelada porque tomou muita friagem no tal cativeiro. –Ele se virou e continuou a comer chocolate.

Olhei para Anna e tirei o cabelo dos seus olhos,minha filha,naquele estado,seus braços e pernas cheios de cortes,aquilo me deu um aperto no coração,eu não pude proteger minha filha,certo?

[...]

Depois que terminei os curativos da Anna,dei um beijo em sua testa e me levantei da cama,quando fui colocar a caixa de primeiros socorros em cima da minha mala no canto do quarto,Castiel abre o bico e fala a pior besteira.

-Acho que devemos contar para ela. –Ele parecia calmo demais,quer dizer,a sua voz sempre era calma.

-Não vamos. –Falei ríspido e colocando a caixa de primeiros socorros em cima da minha mala e olhando para o Castiel. –Precisamos deixar ela de lado nisso. –Meus olhos vagaram alguns segundos pelo quarto e pararam na minha filha,deitada,parecendo imóvel na cama,meu peito se apertava ainda mais.

-Mas ela precisa saber... –Castiel insistiu no assunto,mas como eu iria falar aquilo para minha filha?

-Não pode, isso vai piorar a nossa situação, e piora ainda mais a situação da garota. –Meg disse entendendo o meu lado e olhando para Cass. –Imagina a reação dela ao saber disso, como ela irá reagir? –Todos pareciam pensar,eu só conseguia pensar em protegê-la e nada mais.

-Discordo de você. –Gabriel disse nos olhando e comendo chocolate enquanto falava conosco,ele parecia feliz. –Precisamos contar,pois isso não envolve só ela,mas envolve a todos nós.

-Não vamos contar,olha o que aconteceu com ela,foi seqüestrada,e eu não consegui ao menos protegê-la,faça mil favor,não vamos contar. –Falei irritado e tentando tirar a Idea da cabeça deles.

-Dean,desculpa,mas agora eu concordo com o idiota ali. –Sammy disse apontando para o Castiel e sorrindo com a careta que o anjo fez. –Isso não envolve só a Anna,envolve a nós todos,não podemos deixar de contar para ela,o que ela vai pensar de nós se escondermos isso? –A voz dele estava tranqüila demais para um tio,que parecia não estar preocupado com a sobrinha.

Anna se mexeu e se sentou na cama,ela olhou para todo nós e fez uma careta para o Castiel,ela pareceu não conhecer ele,sorri para a garota ainda confusa,era bom vê-la acordar,a dor no peito havia passado,minha filha finalmente,estava de volta,e merecia um bom sermão por ter fugido de casa.

-Que bom que acordou filha. –Falei sorrindo e olhando para ela,Anna deu um sorriso e depois me olhou como se tivesse algo estranho naquele quarto. –Nós vamos... –Ela me interrompeu antes de eu mentir para ela.

 -Não vão contar o que para mim? –Ela perguntou olhando séria para mim e depois encarou todos no quarto,eles sabiam que haviam falado demais.

-Sabia que ela iria escutar. –Gabriel disse se virando para olhar a Anna e sorrindo,a loira só virou a cabeça,talvez tentando reconhecer ele de algum lugar. –Precisamos sim contar. –O sorriso brincalhão surgiu em seu rosto,e depois ele deu uma mordida na barra de chocolate que estava em suas mãos.

-Anna,descanse,isso não é nada,fique tranquila. –Meg disse calmamente, que fez Anna olhar para ela como se a morena estivesse ameaçando ela ou algo do tipo.

-Quer que eu apague ela? –Castiel disse olhando para Meg e depois virando a cabeça um pouco para o lado,acho que ele queria pedir um biscoito para a morena.

-Ei,ninguém vai me apagar não. –Anna disse quase irritada e se levantando da cama quase bruscamente. –Porque tanto mistério?

-Anna,se lembra do Castiel? –Meg disse sorrindo e apontando para o Castiel,o moreno sorriu forçadamente,o que fez o Sam soltar uma risadinha.

-Acho que ela não se lembra. –Cass disse um pouco baixo,mas todos nós conseguimos ouvir o que ele havia dito.

-Lembro sim Castiel. –Anna deu um sorriso de leve enquanto eu andava até ela e colocava a mão no ombro dela,a loira virou um pouco o rosto e me viu,sorri levemente para ela,caso ela surtasse,eu estaria ali.. –Quem é ele? –Anna perguntou olhando para o Gabriel que estava comendo chocolate como se precisa se disso para sobreviver.

-Não vai me agradecer não? –Ele disse sorrindo e mordendo mais um pedaço da barra de chocolate. –Vamos dizer que você me conhece,e se quiser querida vou estar aqui sempre. –Ele piscou e mostrou a barra de chocolate,acho que Anna havia entendido o recado.

-Quem é você? –Ela disse olhando para ele irritada e depois fechando os olhos como se estivesse com dor ainda,aquilo me deixou preocupado.

-Meu nome é Gabriel. –Ele parou de comer o chocolate e colocou a barra em cima da mesinha de canto do quarto. –Ou melhor,arcanjo Gabriel,sei que não conhece nada sobre mim,mas posso te ensinar alguma coisa. –Ele sorriu malicioso para Anna e depois piscou.

-Olha o respeito idiota. –Falei irritado e sem querer de raiva eu apertei o ombro da Anna, meus olhos se fecharam um pouco,Anna fexou os olhos como se eu tivesse a machucado.

-Dean,se acalma isso foi uma brincadeira,a menina ainda sente dor. –Meg disse se agachando na frente da Anna e passando a mão na testa dela. -Você não está com febre,isso é bom. –Olhei para Meg confuso,ela estava sendo uma ótima mãe.

-Sou seu protetor garota. –Gabriel disse alto e em bom som,enquanto colocava licor de bombom dentro de um copo e ao mesmo tempo olhava para Anna,desgraçado,não era para contar. –Seu pai me contratou para cuidar de você, não é por um motivo qualquer,é por algo maior queridinha.

-Algo maior? –Ela perguntou mais confusa do que antes. –Meu protetor?Por quê?Eu não preciso disso,posso me defender sozinha. –Ela começou a ficar irritada, ela fuzilou o Arcanjo com os olhos.

-Lembra-se de quando sua mãe foi embora e deixou o Dean cuidar de você? –Gabriel apontou para Anna,e logo depois para mim,algo divertia ele. –Ela disse que era para ele cuidar de você?O Dean te contou isso não foi? –Ele perguntou se aproximando de Anna,a garota  só confirmou com a cabeça e olhando mais confusa para ele. –O caso do Dean te proteger se tornou algo maior,depois que sua mãe teve uma conversa bem séria com seu pai. –Ele parou de andar e olhou para a loira com um sorriso brincalhão no rosto.

-Sua mãe havia falado para o Dean que o Crowley não estava mais atrás dela,como ela queria que ele estivesse. –Meg começou a abrir o jogo,dessa vez eu queria mandar a Meg para o inferno com mala e tudo.

O quarto ficou silencioso queria que a Anna não soubesse disso,mas ela iria descobrir de um jeito ou de outro,não queria deixá-la mais apavorada,mas a Anna era cabeça dura,não escutava ninguém,como eu sempre digo:ela atirava e depois perguntava quem era a pessoa,o que a deixava mais parecida comigo.

-O Crowley não quer mais a sua mãe Anna. –Gabriel disse se abaixando um pouco para ficar do tamanho dela,pela expressão que apareceu em seu rosto,ela não gostou muito,parecia um insulto para ela. –Ele quer você. –Ele concluiu sério e dando ênfase no “você”.

Com o choque ela se sentou bruscamente na cama,não queria que ela ficasse assim,me senti culpado por ela estar naquela situação,toda enfaixada,e sem saber o que fazer,então eu me sentei ao lado dela e coloquei meu braço em volta do seu ombro,ela me abraçou forte,mesmo com as faixas eu sabia que os machucados dela estavam doendo,e se eu perdesse ela por falha,eu iria me sentir desse jeito.

-Vou estar com você e te proteger filha,custe o que custar. –Falei sussurrando e apoiando o meu queixo na cabeça dela.

Isso não era mais obrigação de pai,era uma promessa,e eu iria cumprir,era a vida da minha filha,e eu iria proteger ela,para sempre.

[Nota da Autora: Leia também Hunters and Demigods]


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Notas finais do capítulo

Awwwwn,teve uma pitadinha de Deliz *u*
Enfim meus amorecos,o que acharam da narração do Dean?Agora a melhor parte do capítulo (para mim,alem de escrever é claro)
Comentários?Recomendações?Sugestões?
Até semana que vem meus lindos pudins ♥



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