The Family Business escrita por Tia Stark


Capítulo 15
Capítulo 13: Cachinhos dourados.


Notas iniciais do capítulo

CHEGAAAAAAAAAAAAY
Olá meus pôneis pudins,como vão?
THE FAMILY BUSINESS GANHOU MAIS UMA RECOMENDAÇÃO *OOOOOOOOOOOOOO*
É MUITA FELICIDADE PARA UMA AUTORA SÓ,OBRIGADO LADY UNICÓRNIA WINCHESTER,POR ENCHER ESSA MAMÃE PÔNEI PUDIM DE GLITTER E ALEGRIA *OOOO*
Bom,voltando ao meu "normal",que tal matarmos a saudade da nossa querida ferrada/desastrada/azarada Anna?
Então meus amores,tem uma nota importante lá em baixo,okay?
Dedico esse capítulo a todos que acompanham a fic ♥
Boa leitura ♥



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Meu corpo estava ao mesmo tempo pesado, me fazendo cair rapidamente, estava com os olhos fechados enquanto sentia o vento forte em meu rosto, meus braços estavam balançando de um lado para o outro desesperadamente tentando me agarrar em alguma coisa, mas de nada adiantava, estava quase perto do chão, meu corpo estava leve como o vento, mas ao mesmo tempo pesado para me proporcionar para baixo de tal forma que eu não consegui abrir os olhos.

Senti uma mão segurar as minhas costas e logo depois os meus joelhos,como se me carregasse, olhei rapidamente para o lado tentando olhar para quem estava me segurando, a pessoa me puxou para si mesma, me fazendo colocar a cabeça em seu peito, e com senti o seu aroma doce, chocolate, sabia que eu não deveria fazer aquilo, mas foi por impulso, me agarrei a sua camiseta enquanto tranquilizava minha cabeça em seu peito.

-Gabriel, você veio... –Murmurei baixo enquanto fechava os olhos e me agarrava mais ao arcanjo.

Ouvi barulho de asas, o vento cessou, e uma luz forte invadiu minhas pálpebras ainda fechadas, me fazendo sentir um pouco de dor de cabeça, o barulho que antes estavam me incomodavam estava fraco como um chiado ruim e irritante, Gabriel me fez descer de seu colo, mas não havia me deixado colocar os pés no chão, seus braços se firmaram em minha cintura, me deixando da mesma altura que ele, me senti como uma criança. Meu corpo ficou pesado, me fazendo cair um pouco para frente, os braços em torno de mim se apertou um pouco mais, minha respiração estava lenta e pesada, como se eu estivesse acabado de acordar.

-Peguei você. –Gabriel sussurrou em meu ouvido enquanto apertava um pouco minha cintura fazendo meu corpo ficar de encontro com o dele.

Meu corpo estava pesado, eu não queria abrir meus olhos, pois as luzes estavam me incomodando, mesmo com as pálpebras ainda fechadas, Gabriel colocou a mão na minha cabeça que latejava e me fez coloca-la em seu ombro, me fazendo sentir o seu cheiro, era uma mistura doce, o aroma mais forte era o de chocolate, meu corpo tremia, o frio a onde estávamos era quase que insuportável, suas mãos foram para os meus braços em volta do meu corpo, acho que tentando me aquecer, mas nada parecia funcionar.

Abri meus olhos tentando identificar a onde estávamos, tirei minha cabeça de seu ombro e olhei em volta,encarei um quarto com a luz acesa e as poucas coisas que havia em cima da cama estavam desarrumadas, virei um pouco minha cabeça, reclamei para mim mesma com um pouco de dor, havia uma escrivaninha com vários livros abertos e empilhados de uma forma desordenada, encarei um porta retrato em cima da mesma, e logo entendi onde estávamos.

-Meu quarto? –Sussurrei para mim mesma confusa e logo encararei o arcanjo, pois sabia que Gabriel havia escutado.

Ele estava com um sorriso quase que malicioso nos lábios, ele parecia se divertir da minha confusão, levantei uma sobrancelha e lancei um olhar irritado para o mesmo, que sorriu malicioso.

-Aqui é bem mais seguro para você. –Ele disse enquanto olhava para o meu quarto completamente em desordem.

Tentei me soltar, mas ele firmava mais as mãos em minha cintura, o que me fez fazer uma careta de dor e fechar os olhos.

-Desculpe. –O arcanjo sussurrou rouco no meu ouvido, fazendo meu corpo estremecer um pouco, e sentir o meu rosto esquentar. –Vou colocar você deitada, vem.

Gabriel segurou as minhas pernas, e suas mãos foram para as minhas costas doridas, fechei os olhos,ele apertou minhas costas um pouco e logo depois me levantou me carregando,segurei a sua jaqueta com medo de cair de seu colo, como eu sempre fui desastrada, aquilo era como uma precaução, ele caminhou até a minha cama e me colocou deitada em cima das coisas que havia em cima dali, me mexi um pouco, sentindo-me desconfortável em cima das minhas tralhas.

O arcanjo riu com a minha careta e me empurrou com cuidado para o lado, como se eu fosse uma boneca de porcelana, que não podia ser quebrada, me ajeitei um pouco esperando ele terminar de tirar as coisas, ele tirou e se abaixou ao lado da minha cama, colocando minhas tralhas ali, e logo depois se levantando e me segurando novamente no colo,como se eu fosse um bebe,bufei irritada depois desse pensamento, ele sorriu enquanto me deitava na cama.

Minhas costas doíam, mas como eu era teimosa, me mexi um pouco para me ajeitar em uma posição confortável, fechei os olhos de dor e logo depois ouvi um barulho fraco de asas, enquanto o sentia o aroma de chocolate invadir minhas narinas e logo depois já podia senti-lo em meu organismo, era estranho, mas era ótimo, abri os olhos e vi o arcanjo em pé ao lado da minha cama, ele estava olhando para um frasco pequeno.

-Será que esses remédios podem te ajudar com essas dores por enquanto? –Ele perguntou enquanto me olhava com curiosidade, como se eu soubesse de alguma coisa sobre dores nas costas e se remédios pudessem ajudar com a dor.

-Não sei, será que algum remédio em gotas pode ajudar com uma costela quebrada? –Perguntei enquanto sorria debochada em direção ao arcanjo, que só revirou os olhos. –Qual é?Não posso mais brincar? –Falei enquanto fingia estar brava, mas na verdade eu estava indignada.

-Vamos deixar as brincadeirinhas de lado agora cachinhos dourados? –Ele perguntou enquanto me olhava como se estivesse me repreendendo. –Que tal esse aqui? –O arcanjo me mostrou o remédio. –Tem sabor de morango.

-Odeio esse remédio. –Falei enquanto fazia uma careta de nojo e depois olhava para o meu guarda roupa. –Gabriel, pode pegar um cobertor para mim, por favor? –Pedi enquanto encarava o arcanjo tentando decidir qual remédio seria mais adequado para eu tomar.

Ele olhou para mim e depois para o remédio,como se olhar para o meu rosto com sangue,iria ajuda-lo, olhei para o guarda roupa sabendo que ele entenderia a onde estaria o meu cobertor, pude ouvi-lo bufar e logo depois ele apareceu na frente do meu guarda roupa, revirei os olhos.

-Exibido. –Murmurei enquanto revirava os olhos e encarava o teto do meu quarto, vendo o pisca-pisca velho que eu havia pedido para o Dean colocar quando eu era menor, pois eu tinha medo do escuro.

Logo senti o cobertor em cima de mim,me aquecendo,fechei os olhos, desejando não ter mais nenhum pesadelo, desejando que a dor acabasse.

—Flashback On.—

-Pai... –Sussurrei enquanto o chacoalhava o ombro com receio de acorda-lo. Eu tinha mais ou menos 10 anos, uma criança que tinha medo do escuro, e de monstros de baixo da cama. – D Pai... –Voltei a sussurrar enquanto o chacoalhava pelo ombro.

-Hum? –Ele perguntou um pouco sonolento enquanto coçava os olhos e me olhava curioso.

Seus olhos pareciam cansados e pesados, mas tinha o mesmo brilho, verdes vivos, eles me deixavam calma, e me tranquilizavam.

-Pai, eu tive um pesadelo. –Falei com um pouco de receio enquanto olhava para os meus pés descalços. –Posso dormir aqui com você?-Pedi com o medo de receber o "não". –Por favor.

Ele me olhou sorrindo enquanto coçava o cabelo rapidamente.

-Claro, deita aqui. –Dean disse um pouco sonolento enquanto batia duas vezes ao lado de si mesmo da cama.

Sorri aliviada e subi em cima da cama, ele levantou a coberta e eu entrei debaixo,me aquecendo,senti seus braços me apertarem me abraçando. Coloquei minha cabeça em cima de seu braço, Dean sorriu e beijou a minha testa.

-Boa noite querida. –Ele sussurrou enquanto fechava os olhos. Eu estava me sentindo protegida, Dean estava sendo bem mais que um amigo para mim, eu estava me sentindo nos braços de um pai, do meu verdadeiro pai.

— Flashback OFF —

Me mexi na cama um pouco desconfortável,minhas costas ainda doíam e minhas pálpebras estavam cansadas,e muito pesadas,meus ossos pareciam ter sido colocados em baixo de um caminhão,e ele ter passado por cima dele a 150 km por hora,eu estava me sentindo um caco,eu não queria me mexer,pois eu sabia que aquilo iria causar mais dor,então só tateei a cama tentando achar o cobertor,até que senti algo quente em cima de meu corpo,fechei os olhos fingindo estar dormindo,senti a cama afundar em minha frente,suspirei e cocei os olhos com as mãos,gemi de dor quando me mexi,tirei as mãos de meus olhos.

Encarei uma jaqueta verde musgo, levantei as sobrancelhas, e logo depois encarei o arcanjo, ele estava me encarando com um sorriso malicioso nos lábios, o que me fez me mexer um pouco para o lado, só que na verdade,a cama havia acabado,meu corpo dolorido foi de encontro ao chão.

Gemi baixo de dor quando as minhas costas bateram de tudo contra o chão, mas por sorte tinha um cobertor para amortecer um pouco a minha queda, o que não funcionou muito, uma mão envolveu a minha cintura, enquanto a outra me levantava,fiquei em pé com um pouco de dificuldade, minhas pernas começaram a ficar bambas. Olhei para quem me segurava naquele momento, e percebi que era o arcanjo, ele sorriu enquanto colocava a mão na minha coxa e foi descendo até chagar aos meus joelhos, sua outra mão foi parar nas minhas costas e ele me tirou do chão,me carregando,aninhei-me em seus braços e me segurei em sua jaqueta, eu não queria fazer isso, mas eu me sentia um pouco mais protegida.

-Cachinhos dourados, seu nome devia ser desastrada sabia? –Ele perguntou sendo sarcástico enquanto me deitava na cama, infelizmente tive me soltar de sua jaqueta.

Ele deitou a minha cabeça com cuidado no travesseiro, e logo depois me cobriu com o cobertor,tentando me aquecer,mas de nada aquilo parecia adiantar,eu ainda sentia frio,ele começou a colocar as pontas do cobertor debaixo de mim,mas nada amenizava o frio que eu sentia,ele puxou uma poltrona que havia no canto do quarto e arrastou até a frente da minha cama e sentou nela,o arcanjo tirou um pacotinho de chocolate do bolso e começou a comer.

[...]

-Gabriel? –O chamei enquanto levantava o rosto para encara-lo, seus olhos estavam em cima de mim,como se o arcanjo fosse me proteger até de uma mosca,ele parecia bastante concentrado no que fazia.

-Hum? –Ele perguntou enquanto me encarava e levantava a sobrancelha,fazendo meu corpo receber uma pequena corrente de frio,me fezendo tremer.

-Porque minha mãe te contratou? –Perguntei um pouco confusa e depois tentei concertar. –Porque quer dizer, eu preciso realmente de um protetor? –Levantei uma sobrancelha confusa, pois aquilo me intrigava de fato.

Ele se ajeitou na poltrona e se inclinou um pouco para me olhar de perto,o que fez meu corpo estremecer,seu cheiro era mais doce,com um leve aroma de chocolate,meu coração começou a pular do peito,eu estava nervosa pelo jeito “protetor” que ele me olhava,me lembrava o jeito que o Dean me encarava quando eu dizia que queria ir caçar.

-Olha cachinhos dourados, vamos deixar uma coisa bem clara entre nós dois... –Ele disse em um tom sério, me fazendo repreender a si mesma por perguntar aquilo para um arcanjo,ele poderia me matar a qualquer hora. –Eu não falo sobre os meus negócios e você fica comendo chocolate comigo, tudo bem? –Ele perguntou com um sorriso travesso me deixando bem mais tranquila em relação a ele.

-Tu... Tudo bem. –Gaguejei um pouco nervosa, pois eu estava esperando uma bronca do arcanjo. –Mas eu recuso os chocolates. –Falei fazendo uma careta, o fazendo rir. –Porque me chama de cachinhos dourados? –Perguntei confusa com o tal apelido.

-Eu gosto desse seu apelido. –Ele disse enquanto amassava mais um pacotinho de chocolate e me encarava. –Não gosta do apelido? –O arcanjo levantou uma sobrancelha e me encarou.

-Não. –Falei quase num grito, eu não queria que ele parasse de me chamar assim, era fofo. –É que é meio estranho, sabe...

O arcanjo levantou uma sobrancelha esperando minha resposta, mas eu não tinha o que falar, era estranho ser chamada por um apelido carinhoso por um arcanjo, e eu mal o conhecia, mas Gabriel parecia tão preocupado comigo, talvez fosse pelo acordo que ele tinha com a minha mãe, mas mesmo assim, o apelido era estranho.

-Que horas são? –Perguntei enquanto olhava para o arcanjo com um sorriso no rosto,eu queria mudar de assunto.

-Não fuja do assunto garotinha. –Ele disse enquanto me lançava um olhar como se me repreendesse.

-Não estou fugindo. –Falei sorrindo e sentindo meu rosto queimar. –Só quero saber as horas.

-Deve ser 20h40min. –Gabriel disse enquanto me encarava, me deixando um pouco constrangida. –Por quê? –Perguntou um pouco confuso e levantou a sobrancelha.

-Porque eles estão demorando pra chegar? –Perguntei enquanto olhava para as minhas mãos com ataduras, ele deve ter cuidado delas enquanto eu dormia.

-Eles estão caçando alguns vampiros que fugiram. –Gabriel se levantou da cadeira e andou de um lado para o outro como se pensasse. –Sabe,porque se eles fugiram,vão contar que você está sobre a proteção de todos, e Crowley pode matar alguns de nós e vir atrás de você. –Concluiu deixando um sorriso grande aparecer, me assustei um pouco com a parte de matar todos e o encarei com medo de que aquilo fosse acontecer.–Mas nada vai acontecer com você tudo bem? –Ele perguntou enquanto voltava a se sentar na cadeira e sorria me deixando mais confortável.

Assenti um pouco nervosa, vamos encarar os fatos, meus pais estavam lá fora se matando para caçar alguns vampiros e os outros também, e eu estava sentada na cama, como se eu não pudesse levantar, eu podia, mas a dor estava maior e minhas costas doíam, e cá entre nós, eu estava dentro do meu quarto sozinha com arcanjo.

-Gabriel? –O chamei enquanto me mexia um pouco tentando achar uma posição confortável para as minhas costas doloridas.

-Hum? –Ele me encarou com um sorriso malicioso nos lábios, o que me fez encara-lo o repreendendo, qual é, eu tinha 15 anos.

-Porque está fazendo a Marylin de empregada? –Perguntei enquanto levantava a sobrancelha, eu queria saber aquilo faz tempo, era o único jeito de saber, já que estávamos sem nada para fazer alem de conversar.

O arcanjo me encarou por alguns segundos, ele parecia pensar no que iria falar,ou ele ou Marylin tinha feito alguma coisa.


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Notas finais do capítulo

Bom meus amores,mamãe (minha mãe) me deixou de castigo,e com isso fica mais dificil escrever e postar,mas enfim,se tudo não der certo,eu não vou mais postar,mas se eu não postar mais,eu vou deixar os capítulos prontos e deixo a minha batata frita foreva postar (Ally),porque eu não quero deixar vocês sem ler essa fic que me dizem que é tão boa ♥
Se eu não voltar,meus amores eu já digo que cada um de vocês são especiais ♥
Bom,comentários?Recomendações?Sugestões?
Até o próximo capítulo ♥



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