He's Mine. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 1
|| One Shot.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey *--*
Bom, eu estava com vontade de fazer uma One Shot e saiu isso. Bom... espero que gostem ok?
Se gostou deixe um review ;D
Kisses ♥



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Ainda me lembro como se fosse hoje.

O dia da minha chegada ao Acampamento meio-sangue e o dia que eu descobrir ser mais do que uma simples garota mortal. No dia que eu descobri ser uma semideusa.

Bom, de quebra eu ganhei monstros e deuses na minha cola, mas sabe como é... nada de mais.

Eu aprendi a me adaptar a esse mundo que a principio era estranho e que hoje já faz parte da minha vida. Nem me assusto mais quando me bato por aí com o Quiron usando bobes no rabo.

De inicio essa foi uma cena que me traumatizou.

Me lembro dos meus primeiros amigos que eu fiz: Connor e Travis. Filhos de Hermes e os melhores amigos para armar uma pegadinha ou quando simplesmente você quer algo e não quer pagar.

Me lembro de quando eu descobri que tinha um irmão: Percy Jackson e a cara que o cabeça de algas fez quando descobriu que Poseidon tinha pulado a cerca mais vezes do que ele esperava. Foi impagável.

Me lembro dos meus amigos seguintes: Annabeth, Jason, Piper, Reyna, Nico, Hazel e Frank. De como as nossas amizades surgiram de jeitos... estranhos.

“- Sea, me devolve agora! – a voz do Connor soou irritada enquanto eu corria com o seu pôster da Shakira. O acampamento precisava saber do gosto incomum do filho de Hermes. Fazia dois dias que eu havia chegado e ainda não havia sido reclamada. Ou meu pai tinha algum dedo preso ou era lerdo para caralho.

- Nunca Stoll. – falei rindo enquanto corria e direção a arena, mas assim que cheguei lá notei que o local não tava vazio. Tarde demais, todo mundo me encarava. Pelo que eu notei esse era o grupo dos salvadores do Olimpo... Heróis do Olimpo... tanto faz. Só que eles já tinham livrado a bunda dos Deuses de um monte de problemas.

- Sea me devolve. – a voz do Connor me fez voltar a atenção para ele que quase me alcançava. Eu gargalhei da sua cara.

 - Fala serio Connor... todo mundo precisa saber do seu gosto pela Shakira. Saia do armário baby, são se reprima. – falei gargalhando enquanto fugia do alcance do filho de Hermes que corria rápido para caramba. Eu só via o Travis rindo da cara do irmão junto com todo mundo que tava na arena.

- Esse pôster não é meu! – ele exclamou.

- Não? – me fiz de desentendida. – E porque você tava conversando com ele sobre como você é atraente e lindo? – completei prendendo o riso.

- Sea. – ele reclamou enquanto tentava me pegar. Passei correndo entre o filho de Poseidon e o Filho de Hades que riam até as tripas.

- Ok, Sea, devolve o pôster a ele. – o Travis se meteu quase vermelho de tanto rir. – Ele não tem culpa de ser como é.- completou me fazendo rir.

- Travis você pensa que eu não vi o seu travesseiro com a foto da Britney Spears? – perguntei inocente e só vi as risadas aumentarem.

- Esse moleques devem ter algum problema. – o Sr. D passou por perto e comentou sem nem nos olhar e tomando a sua Coca Diet.

Os irmãos Stolls se entreolharam e depois em olharam com sorrisos malignos correndo na minha direção ao mesmo tempo. Soltei um grito e larguei o postar tentando correr deles.

Tarde demais. Connor me pegou pelos braços, o Travis pelas pernas e me olharam com um sorrisinho que em fez pensar O-ou.

-OK, eu me rendo. – falei tentando me soltar. – Se vocês me soltarem eu não conto sobre a lancheira da Beyonce. – completei e eles me olharam meio irritados. – Ops. – falei com um sorriso amarelo, mas queria rir igual todo mundo tava fazendo.

- Sabe em outras circunstancias eu começaria a achar que ela é filha de Hermes. – uma voz falou mais eu nem me incomodei de olhar até porque... eu estava presa!

- Nem brinca! Essa praga como nossa irmã não! – o Connor exclamou e eu rolei os olhos.

- Falou a dupla dinâmica: O Pateta e o Idiota. – anunciei. Eles começaram a me levar para sabe-Hades-onde, quando pararam e me olharam.

- Me larguem. – exclamei bufando.

- Repita a seguinte frase: Os Stolls são lindos, perfeitos, sexys, atraentes e eu quero o corpo deles nú. – o Travis ordenou. Eu o olhei como se tivesse nascido uma cabeça de hidra nele;

- Querido isso seria mentir. E eu aprendi desde cedo que não devo contar mentiras. – revidei e ouvi risadas.

- Então... – o Connor falou meio decepcionado e pegou um spray, ou melhor um perfume das filhas de Afrodite. Oh, eles iam me torturar!

- Não, não, não! Esse perfume maldito não! – exclamei me debatendo e os irmãos riram malignos.

- Ok, chega! – uma voz falou rindo e eu fui colocada no chão. Soprei meu cabelo do rosto e vi que todos que estavam na arena assistiam a cena rindo.

- Vai ter troco. – o Connor comentou calmamente e eu anotei mentalmente para jamais aceitar algo deles futuramente. Ele me lançaram sorrisos e começaram a caminhar para longe daqui.

- Prazer meu nome é Nico... – se apresentou o filho de Hades apertando a minha mão. – Esses são o Percy, Jason, Leo, Piper, Hazel e Frank– completou apontando para cada um que acenaram para mim. Exceto um de cabelos encaracolados que julguei ser o filho de Hefesto que piscou para mim. Eu realmente mereço.

- Sei quem são. – falei sorrindo. – Prazer Sea Moore. Filha de algum Deus lerdo o suficiente para não me reclamar ainda. – completei os fazendo rir e eu ganhar um trovão.

- Acho que vamos nos dar bem. – uma menina que julguei ser Hazel falou.

- Concordo. – falei piscando para eles.”

Bom, não somos definitivamente normais, mas compartilhamos os mesmos gostos para brincadeiras, irritar o Sr. D e claro, armar confusões.

Mas de tudo o que mais me marcou nesse período durante o acampamento foi de longe conhecer ele.

Oh, não nos dávamos bem no inicio. Na verdade eu tinha vontade de mata-lo toda vez que o via. Isso foi meio que esclarecido quando eu descobri o meu poder e consequentemente meu pai me reclamou. Éramos realmente opostos.

Ele era fogo e eu, água.

“- Cai fora Valdez! – exclamei irritada enquanto o imbessil ria. Estávamos na fogueira e desde que eu cheguei aqui isso significava o espetáculo Sea/Leo, já que toda vez que estávamos juntos em um mesmo ambiente simplesmente explodíamos um com o outro.

- Ta ficando irritada pequena estrela do mar? – ele debochou com aquele apelidinho irritante que tinha me dado. Meus olhos se estreitaram malignamente e eu senti uma fisgada no umbigo e eu senti se formar uma espécie de barreira de agua atrás de mim tirada dos pequenos acúmulos que tinham por aqui.

- Cala a boca Tocha Humana, ou eu vou apagar o seu fogo. – falei rispidamente e ele deu um sorriso tarado então eu percebi o quanto essa frase podia soar estranha.

- Como você vai apagar meu fogo, minha bombeira? – ele perguntou com um sorriso safado no rosto e eu lancei uma bola de agua nele ao mesmo tempo que ele lançou uma de fogo fazendo se chocar e evaporar no ar. Os campistas ainda davam risinhos em relação a minha pequena frase fail.

- Esses dois ainda vão se matar. – ouvi meu maninho comentar suspirando.

- Eu acho que esses dois vão se pegar isso sim. – ouvi a voz de uma filha de Afrodite falar, em seguida ela estava ensopada.”

Eu não acreditava em coisas clichês. Em historias clichês ou em até mesmo pessoas clichês. Mas durante esses meses nesse acampamento uma frase extremamente clichê tomou um sentido realmente chocante para mim:

Os opostos se atraem.

Me vi presa a Leo Valdez de um modo que nunca fui presa a nenhuma outra pessoa. E acredite... eu realmente falo serio.

Nem ao meu ex-namorado (que depois se revelou ser um ciclope e tentou me matar) eu fui tão apegada. Nunca, jamais.

Leo Valdez mexeu em algo em mim que eu julguei já não mais existir. Julgava já ter se apagado.

“ – Qual é Valdez? Medinho? – debochei.

- Simplesmente eu não posso entrar aí Sea! Seu pai me afogaria além de eu ser fogo. Fogo e agua não se dão muito bem. – eu mais que ninguém sabia disso.

- Continuo achando que é medo. – continuei provocando.

- Serio? – ele ergueu uma sobrancelha e depois deu um sorriso torto e sapeca que só ele sabia dar tão bem. – Vamos ver então. – completou.

Sem esperar ele começou a correr atrás de mim, e antes que eu pudesse me defender ele já tinha me pegado no colo com uma imensa facilidade. Também, de tanto mexer com objetos pesados nas forjas, não acho que sou muito pesada.

- Me coloca no chão Valdez. – ordenei me debatendo.

- Só se você falar o quanto você me ama. – ele falou rindo. Só que ele foi muito idiota de me irritar no meu território. No território do meu pai. Não foi sensato da parte dele.

Fiz uma onda se erguer e o ensopar da cabeça aos pés, isso o fez tropeçar e cair na areia mais nem assim ele me soltou. Resultado, nós dois caídos na areia com ele por cima de mim me olhando irritado.

- Isso não foi legal. – ele decretou.

- Você não é legal. – disparei de volta enquanto tentava me livrar dele, mas ele tinha um sorriso sapeca e não me largava de jeito nenhum.

- Oh Sea... – ele falou suspirando e sorrindo enquanto focava suas orbes castanhas em mim. – Mi amor... – ele falou usando aquele sotaque latino e me irritando. – Seu amor por mim me comove. Não adianta eu tenho uma atração por garotas difíceis. Ou melhor... por garotas impossíveis e normalmente inalcançáveis. – completou sorrindo.”

Ele realmente tinha esse talento de só se interessar por garotas completamente proibidas para ele.

Thalia, Quíone... e eu.

Não nos dávamos bem e meu pai simplesmente não gostava nada da ideia de eu namorar o filho de Hefesto. Na verdade ele não gostava da ideia de eu namorar. Segundo ele: “A caçada seria perfeita para mim”. Só que não.

Eu não entendia muito bem já que Hefesto e Poseidon nunca tiveram nada um contra o outro como meu pai e Atena tem (pra mim isso tudo é tesão e amor reprimido) mas mesmo assim o namoro de Percy e Annabeth foi aceito.

Descobri que o problema não era exatamente comigo, nem com o Leo. Nós dois havíamos aprendido a superar as diferenças e provamos mais uma vez que é verdadeira a teoria que o ódio e o amor são dois lados da mesma moeda.

O problema é que meu querido papai, não queria ver a única filha mulher dele sofrer nas mãos de Afrodite que a proposito ama lascar com a minha vida.

Tarde demais. Eu já estava nas mãos dela. Pois eu já amava aquele menino com descendência latina que era capaz de com uma única frase arrancar os meus melhores sorrisos.

“ – Como isso funciona?! – eu já estava exasperada. As forjas não era o lugar ideal para uma pessoa sem paciência, sem talento e completamente desastrada.  Eu estava olhando para um bonequinho que provavelmente deveria se mexer. Leo apenas ria enquanto eu tentava fazer aquela praga funcionar.

- É simples. – ele falou sorrindo.

- Faça você então. – falei o desafiando. Com um sorriso fácil ele foi lá e simplesmente apertou um botão e o boneco criou vida e saiu dançando uma dança muito bizarra por sinal. Bati o pé em frustração.

- Que seja, não sou boa em construir coisas. Prefiro destruí-las. – falei enquanto ainda olhava o boneco. Leo riu e envolveu seus braços fortes em torno de mim e me olhou nos olhos.

- Somos tão opostos não? – questionou.

- Sim. Bastante. – falei calmamente.

- Isso é bom. O diferente me atrai. – ele falou sorrindo em fazendo sorrir também.

- Não. – discordei. – Confusão te atrai. – completei e ele jogou a cabeça para trás rindo. Em seguida colou sues lábios com o meu para um beijo calmo e lento.

- Oh casalzinho, parou a pegação aí? – ouvi a foz de Jake Mason um irmão de Leo nos zoando e nós dois sorrimos entre o beijo sem nos desgrudar.

- Sea, eu acho que o Percy ta vindo. – a voz de outra irmã de Leo vez agente se separar rapidamente o que fez todo mundo rir da nossa cara. Meu maninho era o poço do ciúme e nunca queira ver Percy Jackson irritado.”

Mas eu não o amei por causa dos seus ombros largos, dos seus olhos castanhos, da sua voz bonita, ou do seu sorriso branco. Eu o amei porque seus ombros me passavam proteção. Eu o amei porque seus olhos eram os mais brilhantes e receptivos que eu já tinha visto. Eu o amei porque sua voz rouca me fazia sorrir feito boba, por qualquer coisa que ele fale. Eu o amei porque o seu sorriso transformava o universo inteiro em um paraíso, era como se eu me transportasse para outro lugar, outro mundo, era um portal para a felicidade. Todo problema virava besteira perto dele. 

E atualmente a minha única garantia de felicidade, de que vale a pena acordar mais um dia com um sorriso no rosto é saber que ele me esperava. Que ele estava comigo.

Era saber que ele era meu.


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