De repente Amor escrita por Gabii


Capítulo 16
Sentimentos revelados.


Notas iniciais do capítulo

Oi cliiatilinhas, desculpem pela demora, mas sabem como é nas férias né. Quero agradecer a todos que estão acompanhando e também as fofuletes Jú Ribeiro, Vic Seddie, Geisi Carvalho e a mais nova fofulete Thais Oliveira, essas lindas comentaram o cap anterior,obrigada! o comentário de vocês é mega ultra power importante para mim. É isso, boa leitura ;)



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Pvo Sam          

    - Vai Gibby, você consegue! – hum... Até parece.

  Estou a cerca de meia hora “torcendo” pelo Gibby, ele está tentando pescar, mas só tentando mesmo, porque conseguir que é bom, nada.

     - Sam isso é difícil demais, nos filmes parece bem mais fácil, vou desistir, não dá.

     - Ah Gibby, tenta só mais um pouco vai, precisamos comer algo que não seja banana ou coco.

     - Ok Sam, mas... Espera... – ele começa a “lutar” com alguma coisa debaixo d’água. – Eu consegui! Peguei um peixe, peguei!

     - Ai meu Deus você conseguiu! – corro para a água e pego a “lança” das mãos de Gibby e ele traz o peixe.

     Talvez vocês não estejam entendendo nada, vou explicar. Já estamos nessa droga de ilha a três dias, nesse tempo já fomos quase devorados vivos por cobras, macacos e claro, mosquitos. O corte da perna de Carly está cada vez pior, ela está começando a ficar com febre, Freddie está cuidando dela e eu estou aqui com Gibby arranjando comida. A cada minuto que se passa todos nós ficamos mais desesperados, tentamos ser fortes e segurar a barra, mas a verdade é que estamos com medo, medo dos animais da ilha, medo da falta de comida e claro, medo de que ninguém nos encontre, pois, se isso acontecer, se ninguém nos buscar, é claro que vamos morrer, não aguentamos mais uma semana aqui, disso eu tenho certeza absoluta.

Pvo Freddie

    - Carly, pelo amor de Deus, você tem que comer alguma coisa.

    - Freddie eu não quero ok, vocês se preocupam demais, eu estou bem, é sério.

    - Carly esse corte está muito feio.

    - Freddie deixa de ser exagerado, é só um cortezinho, o que minha perna tem haver com comer ou não?

     - Er...

     - Quer saber, em vez de termos ficado aqui, deveríamos ter ido ajudar Sam e Gibby a arranjar comida.

     - Carly, desde quando você ficou assim?

     - Assim como?

     - Tão forte, normalmente você estaria morrendo só com a ideia de se machucar, o que aconteceu?

     - O que aconteceu? Freddie você está ficando idiota? Não vê? Estamos presos aqui, se ninguém nos buscar nós vamos morrer, não é hora de ser patricinha, o que é uma perna se eu estiver morta? . – ela se levanta com um pouco de dificuldade e saí mancando.

      Carly está certa, nós vamos morrer, nós vamos morrer...

Pvo Carly

    Será possível que só eu vejo nossa situação? Não tem a menor chance de sobrevivermos aqui sozinhos, é impossível.

     Vou andando com dificuldade, minha perna está doendo muito, porém, ela é o menor dos meus problemas agora. Depois de cerca de quinze minutos andando me encontro com Sam e Gibby, tiro o peixe da mão dele e dou a Sam, ela me olha confusa, mas não diz nada, arrasto Gibby comigo e Sam continua andando na direção oposta. Gibby e eu andamos por mais alguns minutos até pararmos em uma espécie de clareira, mas se parecia com um bosque sinistro com flores mortas e ervas daninhas por todo o lado, nos sentamos em uma pedra grande perto das árvores.

    - Ok Carly, o que foi? – Gibby, que se encontrava calado até agora resolve perguntar – É sério Carly, o que está te incomodado?

    Paro para pensar, a Carly forte começa a listar tudo de ruim que tem acontecido na porra dessa ilha, mas a verdadeira Carly só quer chorar, ela está com saudade do iCarly, com saudade da sua vida.

     Gibby me abraça e só então percebo que estou chorando, a verdadeira Carly venceu, mas talvez seja exatamente disso que eu preciso. O abraço mais forte.

     - Gibby, vamos morrer, não vamos?

     - O que? Carly você esta louca? É claro que não vamos morrer. Você precisa confiar em mim.

     - Mas Gibby, tem tudo d... – ele me beija me pegando de surpresa, correspondo, ele separa nossos lábios e me olha.

     - Não vamos morrer. Não se depender de mim.

     - Promete?

     - Com a minha vida. – ele sela novamente nossos lábios e vai aos poucos me deitando na pedra, o beijo vai ficando quente e sua mão desliza sob minha blusa, sinto a temperatura do meu corpo subir, mas ele para o beijo bruscamente.

     - Carly, é melhor pararmos, sua perna está machucada e...

     - Que se dane minha perna, eu quero Gibby, eu quero. – me aproximo dele e o beijo, pego sua mão e a coloco novamente sob minha blusa, após um tempo ficamos sem ar e ele passa a beijar meu pescoço, morde o lóbulo da minha orelha e desce os lábios em direção aos meus seios, me sento e ele tira minha “blusa” (ou pelo menos os trapos do vestido que formam uma pequena blusa), ele tira meu sutiã e passa a sugar eu seio esquerdo e apertar o direito, solto um gemido baixo e puxo seu cabelo de leve. Sua boca desce por minha barriga e chega até minha “saia”, ele para e me olha pedindo permissão, aceno com a cabeça lhe autorizando e ele a puxa para baixo, Gibby fica parado por alguns segundos me olhando e então quebra o silêncio.

       - Caramba, você é muito linda.

Pvo Gibby

    Carly cora e eu lhe dou um selinho, me afasto um pouco para tirar minha blusa (o que agora é apenas um retalho já que as mangas rasgaram), minha calça e minha cueca, me aproximo de Carly e tiro sua calcinha, olho em seus olhos por um tempo e a vejo corar.

     - Você confia em mim?

     - Com a minha vida.

   Sorrio para ela e então entro nela lentamente e a vejo fazer cara de dor e então paro para que possa se acostumar, entrelaço nossos dedos e observo seu rosto até ela parecer relaxada, começo a me mover devagar e logo ela também começa a se movimentar, aumento o ritmo e ela gemi alto no meu ouvido, mesmo achando improvável que Sam e Freddie nos ouça eu a beijo para abafar seus gemidos, sinto as paredes de sua intimidade se contraindo então aumento  o ritmo.

     - Gibby eu... Eu... – ela chega ao orgasmo e eu me deixo ir junto com ela, beijo sua testa e me deito ao seu lado suando e ofegante, permanecemos assim por alguns minutos.

    - Nunca imaginei que a minha primeira vez seria numa pedra em uma ilha, é muita loucura. – Carly diz e me olha, me dá um sorriso doce e eu correspondo.

     - Foi à melhor loucura da minha vida. - digo e lhe dou um selinho. – Temos que ir, está escurecendo e aqui não parece o lugar ideal para passar a noite.

     - Tem razão, vamos. – nos vestimos rápido e andamos de volta para a cachoeira.

Pvo Sam

       Achei estranho o jeito da Carly quando passou por mim e arrastou Gibby, eu ia protestar, mas resolvi deixar quieto e voltei para a cachoeira, quando chego encontro Freddie cabisbaixo, ele parece refletir ou algo do tipo, me aproximo dele tentando fazer o mínimo barulho possível.

     - Volta para a terra Freddiweek.

     - Eu bem que queria conseguir manter os pensamentos longe, mas eu só consigo pensar nessa maldita ilha.

     - Acho que sei exatamente no que você está tentando parar de pensar.

     - Que vamos morrer?

     - Exatamente. Isso é assustador não é mesmo?

     - Com certeza. Você acha que vamos ser encontrados? Será que tem alguém nos procurando?

      - Se vão nos encontrar não sei, mas tenho certeza que estão nos procurando, conheço Spencer e minha mãe, além do mais, somos famosos, a mídia toda já deve estar sabendo.

     - Somos só um quarteto idiota da internet, temos alguns fãs, mas acho que não é o suficiente para a mídia toda já saber do nosso desaparecimento.

      - Você acha mesmo Sam?

      - Quer saber, eu não sei mais o que achar, eu só quero sair da porra dessa ilha, quero ir embora, quero minha casa, justo agora que eu e minha mãe estávamos nos dando bem e ela finalmente arranjou um cara legal de verdade e iam se casar. Estava dando tudo certo na minha vida e ai isso acontece, Fredie eu não quero morrer, eu não quero, não quero... – começo a soluçar, Freddie me abraça e afaga meus cabelos.

      - Fica calma princesa Puckett, eu não posso dizer que vai ficar tudo bem por que eu não faço ideia se realmente vai ficar, mas de uma coisa eu sei, vou estar com você até o fim, afinal, somos amigos não é mesmo? – pronuncio a última parte com um aperto na garganta.

      - Amigos? É só isso que somos? Acho que já passamos disso há muito tempo Freddie, só você não percebeu ainda.

      Levanto-me, tiro meu vestido e pulo na água, há três dias eu ficaria envergonhada por ficar apenas com roupas intímas na frente do Freddie. Mas agora tanto faz.

Pvo Freddie

     Ela nada até debaixo da cachoeira e desaparece, eu sei que ela quer que eu a siga, mas eu estou em choque com o que Sam disse, ela gosta de mim? Por que nunca percebi isso? Ah Freddie como você consegue ser tão burro? Quer saber, chega, tenho que tomar uma atitude. Levanto-me, tiro a camisa e a calça, rumino novamente meus pensamentos. Não! Não dá mais para adiar. Pulo na água e nado até debaixo da cachoeira, mas onde está Sam?

      Atrás da cachoeira tem uma pedra enorme, não a tinha visto antes.

      - Freddie, aqui! – ouço a voz de Sam e a sigo, me surpreendo ao achar uma pequena passagem entre duas pedras.

      - Dá para acreditar nesse lugar? – estamos em uma caverna com um rio cristalino, o azul se reflete nas paredes, a luz que entra vem de buracos nas rochas e formam pequenos arco-íris, é realmente perfeito.

     - Como você achou esse lugar Sam?

     - Nem eu sei, mas isso não importa.

     - Esse pode ser o nosso lugar. – ela assente. – Quer dar um nome?

     - Que tal Place Seddie?

     - Perfeito. Sam desculpa, desculpa por não ter percebido antes, eu sou um pouco noob.

     - Um pouco? – ela solta uma risada doce.

     - Ok, um noob completo, mas eu t... Te... – paro um pouco e respiro. – Eu te amo, de verdade, sempre te amei.

     - Pensei que você amasse a Carly.

     - Eu nunca a amei de verdade, ela é como uma irmã pra mim, mas é você que me arranca os mais sinceros sorrisos, é você que está na minha mente quando durmo e quando desperto pela manhã, amo seu sorriso e faço de tudo para vê-lo em seu lindo rosto, e sabe Sam... – seguro delicadamente seu queixo e faço com que me olhe. – Também amo seus olhos e são eles que quero ver ao acordar todos os dias pelo resto da minha vida.

     - Você está falando sério Freddie? Estou cansada de todos brincarem com meus sentimentos. Todos me acham forte e por isso pisam em mim, eu não quero sofrer Feddie.

     - Se depender de mim você não vai sofrer nunca mais minha princesa Puckett, nunca mais.

     - Eu te amo Freddie. Tenho muito medo de sofrer e tudo isso é muito novo para mim, mas estou disposta a tentar. – a beijo na testa e ela me abraça forte, parece pouco,  mas é disso que precisávamos.

       Voltamos para a beira da cachoeira e acendemos o fogo para nos secarmos. Gibby e Carly chegam com largos sorrisos no rosto, aconteceu alguma coisa, tenho que conversar com Gibby depois.

       - Freddie me desculpa pela forma que eu te tratei mais cedo, você só estava tentando ajudar e eu fui ignorante com você, é sério me desculpe.

        - Tudo bem Carly, tem sido difícil para todos nós. – ela me abraça e eu retribuo, com certeza Carly nunca poderia ser nada além de uma irmã pra mim.

         Depois que nossas roupas secaram colocamos o peixe para assar, não foi a melhor refeição do mundo e o peixe assado estava mais para sushi, mas foi o melhor que conseguimos desde que chegamos. Fomos dormir e novamente tinha Sam nos meus braços.


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Notas finais do capítulo

Eae, gostaram? espero que sim, até o próximo Pessoal!
Beijos De doritos!!!!