Ao olha-la daquele jeito meu desejo de beija-la e de toca-la era quase incontrolável, mas tinha medo de deixar ela assustada, ou avançar de mais.

Meus pensamentos foram interrompidos quando ela veio pra cima de mim e me beijou. Correspondi intensamente o beijo, no ajoelhamos dentro da banheira para podermos sentir bem o calor uma da outra.

As mão dela estavam na minha cintura e as minhas no pescoço dela. Então minhas mãos deslizaram para os seios dela. Ouvi o gemido baixo dela quando comecei a massagea-los.

- Imagine o que seus pais pensariam se soubessem que você está confraternizando desta maneira com o inimigo. –Regina disse e eu ri.

Saímos da banheira, encostei Regina da parede e ela levantou a perna colando-a ao meu redor.

Nossos sexos se tocavam, nosso beijo era desesperado, como se fosse o ultimo que daríamos. Eu não tinha mais como negar, estava apaixonada por Regina.

Parei o beijo e comecei a beijar o pescoço dela dando leves chupões, arrancando suspiros dela.

A mão direita dela subiu da minha cintura para meu seio esquerdo. Penetrei dois dedos nela e ela soltou um gemido um pouco mais alto que abafei com um beijo.

- Emma... –balbuciou meu nome.

Aumentei o ritmo e ela se contorcia ainda mais, beijei os seios dela, e então a senti estremecer. Ficou com os olhos e a boca semiabertos e soltou um gemidinho. A perna dela que estava em volta de mim desceu.

- Que sensação ótima. –Regina falou, com os olhos fechados e um sorriso lindo no rosto.

- Ja tinha sentido antes? –perguntei afagando os cabelos negros.

- Não, mas foi maravilhoso. –amei saber que havia sido a primeira pessoa a lhe proporcionar um orgasmo.

Ela me beijou com doçura e me virou contra a parede.

- Minha vez. –sussurrou no meu ouvido me fazendo ficar completamente arrepiada.

Ela levantou minha perna colando-a em volta dela e fez como eu havia feito: penetrou dois dedos em mim.

Estremeci por completo ao toque dela, ela beijava meu pescoço me fazendo supirar.

- Oh Regina... –sussurrei e ela aumentou o ritmo dos dedos .

- Você não ideia do quanto desejo você Emma. –Regina falou.

Eu não me contive mais então gozei. Ela me beijou desesperadamente, nossas línguas se buscavam de maneira quase selvagem.

Paramos o beijo, ofegantes. Olhamos uma para a outra e sorrimos.

Nos lavamos e nos vestimos e saímos do banheiro normalmente, como se nada houvesse ocorrido.

- Nossa, demoraram. –Rose disse.

- Estávamos a quase dois dias sem tomar banho, nos entende né. –Regina falou.

- Nossa! –Rose falou em espanto.

- Bem, acho que vocês querem comer um pouco né? –perguntou.

Assentimos que sim e nos sentamos para comer. Após o jantar Rose nos levou para o quarto de hospedes.

- Boa noite e mais uma vez obrigada por salvarem minha vida. –após dizer isso saiu do quarto deixando apenas eu e Regina. 

Havia uma cama de solteiro e uma de casal no quarto. Optamos por dormir juntas.

- Gosto de você Emma, de verdade. É estranho pra mim admitir sobre meus sentimentos, mas eu tenho medo de perder você. –a declaração me pegou de surpresa.

- Também gosto de você, e gosto muito. E quando tudo isso acabar, quero enfrentar o que for preciso para poder ficar ao seu lado. –falei e ela sorriu.

Ela virou e eu a abracei. Me vi de conchinha com a mulher que um dia foi minha arqui-inimiga.

Mas nossas intrigas agora eram algo do passado, eu queria ter um futuro com ela e não me importava com nada que os outros viessem a dizer.

Acordei no outro dia e vi a linda morena que meus braços envolviam.

- Bom dia, minha morena linda. –Beijei o rosto dela.

-Bom dia, minha loira maravilhosa. –sorriu e levemente abriu os olhos.

Deixamos aflorar os sentimentos que por um momento ate tentamos reprimir.

- Dormiu bem? –perguntei.

- Maravilhosamente bem. E você? –respondeu.

- Como um bebê. –rimos.

Levantamos e saímos do quarto.

- Bom dia heroínas. –Rose nos cumprimentou.

- Bom dia. –respondemos juntas.

Tomamos café junto com Rose e a mãe dela.

- Agora temos que ir, prosseguir na nossa jornada. Mas agradecemos por tudo de coração. –falei.

- Eu que agradeço por salvarem a vida da minha menina. Perdi o pai dela mês passado também naquela floresta, não suportaria perde-la. –a mãe de Rose falou.

Rose nos entregou nossas mochilas que estavam no quarto dela, nos deu água e comida, despediu-se de nos e fomos de volta à floresta negra para continuarmos nossa busca pelo antídoto para Henry.

- Foi bom o descanso, mas nos atrasou um pouco. Devemos andar o mais rápido que pudermos. –Regina falou apressando os passos e também apressei o meu.

- Qual o desafio de hoje? –perguntei e suspirei com medo da resposta.

- Passaremos pela ponte do Rob hoje, um duende muito mau-humorada. –disse.

- E lá vamos nós. –falei e ela riu.

- Dois dias já foram, mais uns 3 e finalmente chegaremos até a fada das águas. E então poderemos viver os três juntos. Eu, você e o Henry. –Regina falou e meu coração se alegrou só de pensar na ideia.

- Isso mesmo. –segurei a mão dela.

- Está mesmo disposta a enfrentar seus pais pra ficar comigo? –perguntou.

- Sim. Enfrentarei o que for possível para ficarmos juntas. Seremos uma família. Eu você e o Henry e seremos muito felizes.