One Way Or Another. escrita por Isabella Puckett


Capítulo 5
Capítulo 5 - Diversão.


Notas iniciais do capítulo

yay galera. então, desculpem a demora, estava doente e tal, mas agora estou melhor e todo dia vai ter cap novo, prometo. u_u



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Falando sobre Luke.

O garotinho havia gostado muito do Sr. Benson. Não sabia o motivo, mas sentiu=se seguro ao lado do homem, mesmo nunca tendo o visto antes. Seguiu para sua primeira aula, e foi recebido pelo professor e pelos demais alunos. Todos ali já o conheciam, ora, um garotinho de 6 anos em uma faculdade não era muito comum, não é mesmo?

O dia passou rápido. Em sua última aula, Luke avista um homem alto e moreno ao lado do portão, e logo reconhece: Era o Sr. Benson. Sorriu e acenou para o homem, que retribuiu o gesto com um sorriso ainda maior.

–Como foi o primeiro dia de aula Sr. James?

–Foi ótimo! Eu finalmente consegui me encaixar. Meus colegas são bem legais, alguns não gostam de mim, mas são poucos. Freddie enrugou a testa.

–Não gostaram de você? Como assim, pequeno?

–Ah, sabe, o fato de uma criança saber mais do que eles não os deixaram muito felizes. Ambos riram, e suas risadas eram parecidas. Eles não perceberam, mas eles eram parecidos em outras coisas também, como por exemplo, o jeito de andar, o jeito com que passavam a mão nos cabelos.

–E então Freddie, oque quer? Luke sorriu gentilmente, era muito educado, mesmo não sendo da natureza de sua mãe toda essa educação, ela lhe ensinou muito bem.

–Hmm eu queria conversar um pouco mais. Gostaria de ir ao parque, seilá, jogar bola talvez? Luke sorriu largamente, e seus grandes olhos azuis brilharam.

–Sério? Freddie, sério mesmo?

–Claro! Eu adoraria. Faz muito tempo que não me divirto.

–Eu também! Luke falou feliz.

–Você é uma criança. Deveria se divertir todos os dias.

–Eu sei. Mas não tenho amigos, e nem pai. Minha mãe é demais, ela brinca comigo sempre que pode, mas trabalha muito, prefiro não incomoda-la.

–Entendo, mas se quiser, podemos ser amigos.

–Eu adoraria. Freddie estendeu a mão ao menino, que lhe estendeu a sua também, e foram até o carro. Ao chegarem no parque, Luke ficou um pouco tímido.

–Ora Luke, se solte.

Freddie tirou o paletó e a gravata, jogando ambos na grama. Foi até o carro e pegou uma bola de futebol.

–Aposto que sou melhor do que você, Freddie. Luke bateu na bola embaixo do braço do homem, e saiu correndo, chutando. Freddie sorriu e foi atrás dele, é claro ,deixava ele passar por ele, e marcar vários gols. Estavam se divertindo como nunca, os dois. O adulto solitário, e a criança inteligente. Depois de 1 horas jogando, caíram no gramado do parque, exaustos, suados e totalmente vermelhos.

–Eu disse que ganhava de você Freddie. Luke arfou com um sorriso fraco.

–Na verdade eu te deixei ganhar, baixinho.

–Eu sei. Ambos riram, e ficaram deitados algum tempo em silêncio.

–Está com fome? Freddie olhou o garoto ao seu lado.

–Com certeza. Comer é uma das minhas coisas favoritas no mundo. Depois de estudar, claro.

–E você gosta de alguma comida em especial?

–Bacon! Eu amo bacon. E bolo gordo também. Você já experimentou? É d i v i n o. O garoto disse animado. Freddie ficou intrigado, pois esse garoto lhe lembrava muito Sam, apesar da educação e inteligência. Não que sam não fosse inteligente, mas enfim.

–Já, quando eu era garoto, tinha uma amiga que amava bolo gordo também. Você já tomou shake gordo? É do mesmo fabricante do bolo gordo.

–Mentira? Não brinca cara! Eu preciso disso! Luke pulou e ficou de pé.

Freddie pegou o paletó e a gravata, sorriu e andou com Luke até o carro.

–Vamos, eu vou te levar pra comer.

Já estava tarde, pois o sol já se escondia.

–Caramba! Luke bateu a mão na testa preocupado. –Não avisei minha mãe que estaria aqui. Vou ligar pra ela.

Freddie acenou com a cabeça, enquanto entravam no carro. Luke foi na frente dessa vez. Discou o numero de sua mãe, aflito, pois sabia que ela gostava de saber sempre aonde ele estava. O telefone chamou 2 vezes, e ela logo atendeu.

–Mãe?

menino! Quer me matar de preocupação?

–Me desculpe mãe, eu saí com um amigo.

–Um amigo? Que bom amor. Você foi brincar na casa dele?

–Não mãe. Meu amigo deve ter sua idade. Luke riu gostosamente, e olhou pra Freddie que prestava atenção e tinha uma expressão divertida.

Luke, nós já conversamos sobre isso.. quem é esse seu amigo? Nome, idade, nacionalidade, raça, religião..

–Relaxa mãe. O nome dele é Freddie, e depois da faculdade, nós fomos ao parque jogar bola. E agora, ele está me levando pra comer. Mãe, você sabia que existe shake gordo??? O garoto perguntou animado.

kkkkkkk claro que sim meu anjo, quando eu era menina, eu tomei uma vez. Mas faz muito tempo que não tomo. Sam estava tão distraída que nem percebera quando Luke disse o nome do seu amigo.

–Ok, vou dizer pro Freddie levar um pra você também!

Diga ao seu amigo, que se ele não cuidar bem de você e não te trazer pra casa as 21:00 eu corto a cabeça dele.

–Desse jeito vai assustar ele, mamãe. Luke revirou os olhos.

É essa a intenção. Agora a mamãe vai desligar amor. Se cuide ok? Te amo.

Ok mamãe, eu também te amo, até mais.

Luke desligou o celular rindo. Apesar do jeito louco, sua mãe era a melhor do mundo, e ele a amava acima de tudo e todos. Não acima de Deus, claro, mas depois dEle, era ela.

–E então? Ela ficou muito brava? Freddie tinha uma expressão divertida no rosto.

–Não muito. Minha mãe é de boa, se ela souber com quem, quando, onde estou, tudo bem. Riram. –Aliás, será que podemos levar um shake gordo pra ela? Ela adora também.

–Claro. Chegamos.

Desceram, comeram, conversaram. Eram muito parecidos, em quase tudo. Freddie comentou sobre sua empresa de aplicativos, e Luke ficou maravilhado. O garoto contou a Freddie, o que sua mãe fazia, e Freddie, por sua vez, ficou muito interessado, precisava de um arquiteto para projetar sua empresa.

–Sério? Sua mão é arquiteta?

–Engenheira. Mas ela faz de tudo, é a melhor da cidade. Luke disse orgulhoso.

–Estou precisando de alguém pra projetar minha filial aqui. Será que pode falar com ela, pra nós negociarmos, talvez?

–Claro. Mas acho melhor você aparecer lá na empresa dela um dia desses, ela só atende lá, sabe, ela diz que quando tá em casa, ela não trabalha.

–Entendi. Foi um ótimo dia hoje, não acha amigão?

Luke sorriu, e, pela primeira vez em toda a sua vida, aquele vazio dentro de seu peito fora preenchido. Ele se sentia completo. Ele ainda não tinha um pai, mas tinha um amigo, o que dava na mesma.

–Foi muito legal Freddie. Você é um ótimo amigo.

Freddie sorriu de orelha a orelha. Pela primeira vez em muito tempo, metade do vazio em seu peito fora preenchido. Ele arranjara um amigo, 18 anos mais novo que ele, mas isso não importava. Ele se sentia feliz.

–Você também, amigão. Podemos repetir a dose amanhã?

–Combinado!

–Agora vamos, antes que sua mãe arranque minha cabeça. Freddie riu com vontade.

–Você ouviu? Luke arregalou os pequenos olhinhos. O homem apenas acenou com a cabeça e voltou a rir, sendo acompanhado por Luke. Aquele fora um ótimo dia, com certeza. Luke estava mais feliz e animado, ele estava sendo uma criança, afinal.

–Aqui?

–Isso, a direita.

Freddie parou em frente a maior casa que ele já vira em sua vida.

–Whooo! Bela casa.

–É, mamãe diz que a família merece o melhor. Sorriram um para o outro.

Freddie olhou pra porta imensa da frente, e uma mulher estava de pé, observando os dois. Ele não conseguia vê-la, pois estava muito longe, mas pela silhueta, era uma bela mulher.

–É sua mãe? Freddie apontou com os olhos para a mulher na porta. Luke olhou, e acenou. A mulher acenou de volta.

–Sim, é minha mamãe. É melhor eu ir Freddie, até amanhã.

–Até amigão, amanhã vamos fazer algo especial. Freddie piscou pra ele, que sorriu saindo do carro, e correndo em direção ao imenso portão que se abriu assim que ele pisou na calçada. O garoto foi correndo até sua mãe, que o pegou no colo e o girou no ar, dando-lhe vários beijos por todo o rosto. Freddie não conseguiu entender o por que, mas assim que viu a mulher, seu coração disparou, e a sensação de vazio se foi por um momento. Espantou os pensamentos idiotas, ele estava ficando muito carente, pensou. Acelerou ocarro, e seguiu o caminho do hotel, feliz.




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Notas finais do capítulo

reviews? :P