Kisses don't lie -Dramione escrita por Bibi Montano


Capítulo 1
Antes de voltar a Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Esse é o primeiro capítulo da minha fanfiction!! Espero que vocês gostem... Vou esperar ter alguns leitores e comentários para postar o próximo... Então comentem se quiserem o próximo. HAHAHA.
Beijos.



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Era início das férias e Draco Malfoy por incrível que pareça já queria voltar para Hogwarts. Embora ele não gostasse de ficar em Hogwarts, preferia ficar lá a ficar em sua casa. Lúcio Malfoy estava cada vez mais envolvido nas ações do Lorde Voldemort o que fazia com que a mãe de Draco ficasse cada vez mais preocupada, pois ela sabia que mais cedo ou mais tarde Lúcio ia querer que o filho se envolvesse mais e ela sabia muito bem que se ele falhasse em alguma missão correria perigo.

Draco não se importava com o que acontecia ou deixava de acontecer com o seu pai, mas ele se importava com sua mãe e por esse motivo se esforçava ao máximo para conseguir realizar as missões na qual eram dadas a ele... Para não ver os gritos e olhares aflitos da pessoa que ele mais se importava enquanto ele era torturado por ter falhado.

Certa noite ele cansou das discussões e do clima pesado entre seus pais pelo mesmo motivo de sempre e decidiu ir para um lugar onde ninguém imaginaria que ele fosse: Um bar na Londres trouxa.

Chegando lá ele sentou em uma mesa mal iluminada no canto do pequeno bar. Ele estava tão perdido em seus pensamentos que não percebeu que havia se sentado à mesa que uma garota estava ocupando.

-Você é estranho... –Falou a garota enquanto batia com as unhas no copo em que ela estava tomando cerveja.

-Ah, desculpa eu não havia visto que você estava aqui. Você quis dizer que eu sou feio? –Falou ele olhando agora olhando para a garota.

-Não... Eu quis dizer que eu não te conheço, nunca te vi aqui. É um estranho pra mim. –Ela falou após dar uma rápida risada.

-Prazer, sou Draco. E você...

-Rafaela. –Ela sorriu. –Primeira vez que você vem aqui? Raramente vem alguém diferente, sei o nome de todos... Mas eu nunca havia te visto aqui.

-Não. Eu já tinha vindo aqui uma vez... Mas faz tempo.

Ela mexeu a boca e balanço a cabeça levemente como quem diz “Legal...”.

Dava para se dizer que Rafaela era alta, mas ela era menor que Draco. Ela era magra. Seu cabelo era castanho claro e as pontas eram mais claras ainda, eles eram um pouco abaixo da cintura e eram extremamente lisos. Ela tinha o rosto fino e os olhos de um verde bem claro e sua boca era pequena e fina.

Não existia assunto.

Ela tomou mais um gole de cerveja.

-Quer cerveja, Draco? –Falou ela empurrando o copo suavemente na direção dele, com um leve sorriso pervertido no rosto.

Ele tomou um gole, devolveu o copo a ela e depois fixou os olhos dela.

-Você estuda por aqui? –Ele falou tentando puxar assunto.

-Não. Vou trocar de escola esse ano, mas vai continuar sendo longe e desconhecida por muitos. –Ela falou depois de tomar outro gole de cerveja.

-Qual é o nome da sua nova? Talvez eu conheça...

-Hogwarts. –Falou ela enquanto ele tomava mais um gole de cerveja.

Ele se engasgou e depois a olhou surpreso. –Sério? Eu estudo em Hogwarts.

-Então você... –Ela falou surpresa.

-Sim!

-Que coincidência... –Ela falou sorrindo.

Draco gostou dela, mas achava que seria difícil vê-la novamente, pois achava que ela era trouxa, mas agora que ele descobriu que ela estudaria em Hogwarts também seria muito mais fácil.

-O que faz aqui? –Ele perguntou curioso.

-Eu precisava de um tempo longe da minha família. E você?

-A mesma coisa... Quantos copos de cerveja você já tomou?

-Temos bastantes coisas em comum, ein? Uns cinco... –Ela falou rindo.

Ele riu.

Ela tomou o restinho da sua cerveja, levantou-se foi ao lado de Draco e deu um beijo no canto da boca do loiro. –Espero te ver mais vezes aqui. –Depois de falar isso ela colocou um pequeno caderninho nas mãos dele, pegou sua bolsa, pagou a conta ao garçom e depois foi embora.

Draco ficou olhando para o caderninho com certa curiosidade e tudo que ele queria saber era o porquê de ela ter dado aquele caderninho a ele.

Ele pediu uma caneta ao garçom e escreveu no caderninho: “Incrível... Já sinto falta daquela bêbada, isso é normal? Pra mim pelo menos não é”.

O que ele havia escrito desapareceu e então apareceu: A “bêbada” consegue ler o que você escreve aqui e ela talvez ela também esteja sentindo a sua falta...

Ele começou a rir sozinho e então escreveu: “Criativo isso aqui, ein?”.

E Rafaela respondeu: “Eu sou criativa... Não posso fazer nada.”

Eles conversaram pelo caderninho por mais algumas horas e se viam no bar quase todos os dias no mesmo horário. Draco e Rafaela já sabiam muitas coisas um sobre o outro, inclusive coisas que eles nunca haviam contado a ninguém, como por exemplo: Como eles se sentiam em relação à família.  Mas ninguém nunca havia falado sobre os membros de sua família e Malfoy nunca havia mencionado que por causa da família dele... Ele era um Comensal. Talvez porque ele não saberia qual seria a reação da garota, ele gostava da amizade dela e confiava nela como nunca havia confiado em ninguém... Ele a amava como uma irmã que ele não tinha e a protegia dos caras bêbados que tentavam a agarrar e embora ele já tivesse tido vontade de beijar ela centenas de vezes ele nunca fez isso, porque como ele mesmo dizia: “Ela era a irmãzinha dele”.

Era uma Sexta-Feira á noite e como em quase todos os dias Draco e Rafaela haviam conversado pelo tal caderninho e combinado de se encontrarem no mesmo bar. Draco como sempre chegou antes dela, pois cada vez estava mais difícil de agüentar ficar em casa e ele sentia falta de conversar com a sua “irmãzinha”. Rafaela como sempre chegou e chamou a atenção dos homens que estavam bebendo.

Ela usava uma causa branca com vários cortes na parte da coxa, uma blusa soltinha preta com o sutiã rosa de renda aparecendo embaixo e uma bota preta com cadarço e salto. Quando ela viu Draco na mesma mesa de sempre mostro a língua, olhou com os dois olhos para o nariz –Assim ficando vesga por alguns segundos- e depois riu.

Eu ri da careta dela e ela veio se sentar na minha mesa.

-Já pediu minha cerveja, Draco? –Ela falou séria e depois sorriu.

-Sim, Rasfaela. –Ele a chamava assim porque fazia rir e ele gostava quando ela ria, ainda mais depois que viu ela praticamente chorando enquanto contava algumas coisas sobre a família dela.

-Muito bem, Draquinho... –Ela falou caçoando o jeito que o Draco falou que a Pansy Parkinson o chamava.

Ele deu uma gargalhada. O jeito dela falar “Draquinho” era realmente parecido com o jeito que a Pansy o chamava.

O garçom finalmente trouxe a bebida deles, eles tomaram uns dois copos e conversaram um monte. Até que Rafaela levantou o braço pra tomar mais um gole de cerveja e Draco reparou que embaixo das várias pulseiras que ela usava havia cortes um tanto fundos que provavelmente ela fez com a varinha na intenção de se suicidar.

-Rafa... –Ele falou com a voz fraca olhando diretamente para o braço da garota.

Quando ela seguiu os olhos dele e viu que estava olhando para o seu pulso os olhos dela se encheram de lágrimas, ela levantou e rapidamente pagou todas as bebidas pro garçom. Draco levantou e foi atrás dela.

-Rafa! Espera-me, por favor! –Ele gritava.

Depois de muito ele gritar ela finalmente parou.

Com os olhos ainda mais verdes por causa das lágrimas ela olhou nos olhos dele.

-Me desculpa, Draco. –Ela falou e o abraçou.

Ele não conseguia falar nada... Ela e sua mãe eram as únicas pessoas que ele se importava e ele não queria perder Rafaela de jeito nenhum.

Ele a abraçou apertado e beijou o rosto da garota na intenção de transmitir um: “Eu estou com você, Rafa. Tudo vai ficar bem...”.

Depois de eles se separarem do abraço Rafaela saiu correndo para um beco, mas antes de aparatar ela falou uma frase em outra língua... Na qual Draco não conhecia.

Ele queria ver ela, mas ele não sabia onde ela morava e ela não estava em nenhum dos lugares que ele sabia que ela ia quando estava triste. Então ele pegou o caderninho e tentou falar com ela inúmeras vezes mal ela não o respondia.

Rafaela estava em seu quarto se obrigando a não ir atrás de Draco, ela via os recados que ele a mandava no caderninho e ia chorando cada vez mais. Então ela pegou todo o dinheiro que ela havia guardado pra realizar vários sonhos e foi atrás de um bruxo que ela pagava para usar a maldição Cruciatus na tentativa de cessar a dor que ela sentia por dentro porque como ela disse para Draco uma vez: “Ouvi dizer uma vez que uma pessoa não pode sentir duas dores ao mesmo tempo” e ela acreditava nisso e realmente resolvia porque enquanto ela sentia a dor da maldição ela não conseguia pensar nas suas outras dores. Mas essa maldição pra ela não resolvia mais então ela deu todo o dinheiro dos seus sonhos para o bruxo e em meio ao choro ela disse:

-Maldição da morte.

E como era muito dinheiro e o bruxo era extremamente frio depois da última lágrima um raio de luz verde tomou conta do aposento e levou consigo a vida da garota.

Draco estava em casa quando sua mãe foi em seu quarto.

-Draco...

-Eu já não falei pra você abrir a porta antes de entrar, mãe? –Falou Draco colocando o caderninho na mesa de cabeceira.

-Sim, filho. Mas é importante... Segui-te uma vez para saber aonde você ia todos os dias e fiquei sabendo sobre a garota. –Uma lágrima fugitiva escorreu dos olhos de Narcisa.

-Por que está chorando, mãe? Não tem problema, foi uma única vez...

-A sua coruja veio entregar a rosa vermelha e a rosa branca... E a rosa vermelha estava preta. Ela era importante pra você não era, meu filho?

-Sim, você e ela são as únicas pessoas importantes para mim. Mas que negócio é esse de rosas?

-Ela era especial para você e você era especial para ela. E a coruja só trás as duas rosas quando uma das duas pessoas que simbolizava a rosa morreu. E como eu to viva... –Ela falou com a voz fraca.

Draco não acreditava no que havia acabado de ouvir, em poucos segundos ele já havia sido tomado pelo choro forte, ele gritava e sua mãe tentava o acalmar (Sem sucesso).

-Você está mentido! Você não gostou dela e por isso ta falando que ela morreu. –Ele gritava.

Dias depois ele ficou sabendo que a morte dela era verdade.

Ele não conseguiu ir ao enterro dela, pois sua mãe disse que era melhor ele não ver ela enquanto o túmulo estivesse aberto. Então ele foi após a cerimônia ser encerrada.

Ele se ajoelhou na frente do túmulo e disse chorando: “Eu queria poder estar cuidando de você agora, irmãzinha”... Em resposta as últimas palavras que ela disse (Que ele só havia conseguido traduzir a algumas horas atrás).

Draco passou algumas horas deitado ao lado do túmulo de Rafaela, porque afinal era o mais próximo que ele conseguia ficar dela.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Quem gostou comenta e quem gostou também comenta e aproveita para me dar dicas de como eu posso melhorar a fanfiction. Enfim... Obrigada a quem leu até o final o primeiro capítulo.