Os Opostos Se Atraem escrita por Lasanha4ever


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

esse cap ficou meio que muito pequeno comparado aos outros, pse. é q n tinha mais nada pra escrever nele e tal =



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Já faz cinco dias que ele está aqui. A cada momento piora um pouco. O Thompson fica atrás de mim como se fosse um pai. Não posso nem abraçar o Danilo sem receber um olhar ameaçador e desaprovador dele. Vou contar hoje ao Lipe que a mãe dele morreu. E o Thompson vai fazer as perguntas assim que o Lipe estiver pronto para responder.

- Fernandinha, você tá bem?

- Tô.

Ele não se convence com a minha resposta, mas não insiste mais. Ambos sabemos o que está me deixando triste, e não há nada que melhore isso. Acaba a aula e buscamos o Lipe. Ele percebe que não estamos com um bom humor e logo pergunta o que houve. A Anne está ao lado dele.

- A gente te conta daqui a pouco, Lipe. Dá tchau pra Anne que precisamos ir. – falo, segurando sua mãozinha.

- Mas, a Anne não pode ir pra nossa casa hoje não?

- Por favorzinho! – ela pede toda manhosa.

- Desculpa Anne, hoje não dá. Talvez amanhã.

Eles fazem um biquinho fofo do tamanho do mundo e se despedem com um abraço tímido.

Caminhamos em silencio até o ponto de ônibus, então ele começa com as perguntas.

- O que aconteceu? Por que vocês estão assim?

- Fernandinha, contamos agora?

- Não, né. – me viro para o Lipe. – Quando chegarmos ao apartamento, eu te conto, ok?

- Ok.

Assim que chegamos ao apartamento, pedimos que o Thompson saísse por um tempinho, para termos privacidade ao contar ao Lipe o que aconteceu. Ele saiu.

- Então, o que aconteceu? Conta, conta.

E eu contei. Ele não chorou. Ele tá até agora calado, olhando para a minha cara de choro. Admito, eu ainda estou chorando.

- Fê, porque você tá triste? A minha mamãe tá feliz agora. Ela tá com o meu papai. Agora você é a minha mamãe. – ele me abraça forte e me olha com seus olhinhos inocentes.

Choro mais ainda. O Danilo me puxa pra seu abraço, e vira um abraço coletivo. A chorona, o Danilo e o Lipe. E é essa cena que o Thompson vê assim que entra no apartamento.

- Aconteceu alguma outra coisa? – ele pergunta confuso.

- Nada que seja da sua conta, Thompson – recebe como resposta do Danilo, a educação em pessoa.

Controlo as lágrimas e o Lipe me dá um beijo na bochecha.

- Não fica triste, Fê. Ela tá feliz agora. Ela tá com o meu papai. E eu tô feliz também. Tô com vocês.

- Eu vou dar um pouco de privacidade para vocês de novo. – o Thompson fala, saindo do apartamento.

Limpo as lágrimas e abraço forte o Lipe.

- Lipe, você realmente falou sério quando falou que a Fernandinha é a sua mãe agora? – o Danilo pergunta, pegando-o no colo.

- Claro! E você é meu papai.

Eu e o Danilo estamos pasmos. Completamente sem fala. O Lipe sorri, percebendo o nosso estado.

- Agora vocês podem, por favorzinho, tirar aquele cara estranho daqui pra eu poder trazer a Anne pra cá? – ele fala com tanta naturalidade. Eu invejo a inocência dele.

Paro de chorar feito uma idiota e abraço o Lipe fortemente. O Thompson aparece, com cara de taxo, fala que escutou a nossa conversa e acha que eu e o Danilo estamos qualificados para cuidarmos do Lipe.

Ao final do dia, ele já tinha ido embora. Finalmente.

- Fê, eu posso tomar banho de banheira? – o Lipe pede completamente manhoso.

Lá vou eu, ajeitar a banheira do Lipe, com dois garotos me seguindo.

- Senti falta de fazer isso. – o Danilo sussurra ao meu abraçar enquanto o Lipe se diverte na banheira.

- Eu também.

Ficamos ali, os três, conversando e brincando, até o Lipe começar a ficar com fome. Fiz miojo para todos e deixamos o Lipe vendo televisão para entrarmos na banheira. Fico só de roupa intima e entro na água quentinha – não a água usada pelo Lipe. O Danilo entra logo em seguida, com um sorriso safado no rosto. Coro completamente.

O tempo passa rapidamente. Ainda mais rápido quando nossos lábios estão próximos. Suas mãos em meu corpo, ele parece hiperativo. Não parou quieto desde que ficamos sozinhos aqui. Foi uma noite incrível.


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