A Saga de Ártemis escrita por Simon Lee


Capítulo 9
Jogo de Traições e Mentiras!


Notas iniciais do capítulo

Após a derrota dos cavaleiros de ouro, Atena decide afastar Milo e os outros do Santuário. Ao mesmo tempo, ela busca de alguma forma proteger a humanidade e seus cavaleiros que resistem no Santuário, mas acaba sendo surpreendida com uma nova investida das guerreiras de Artemis. Nesse momento, uma misteriosa sombra surge .



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Os cavaleiros de ouro foram derrotados um por um, por duas das guerreiras de Artemis.

Juntamente com Hyoga, Shun e June, Milo de Escorpião desce pelas casas de Leão, Touro e Áries, resgatando os dourados dominados por um estranho cosmo.

June de Camaleão está exausta após subir e descer as escadarias em um breve intervalo de tempo. Ela ainda carrega Mu nos ombros, assim como Shun carregava Aiolia e Hyoga, Aldebaran. Milo ajudava Shaka. Eles precisavam, mesmo  naquelas condições, partir em busca de algum local seguro.

Shun – e agora, para onde iremos?! 

June - precisamos recuar para um local seguro, e longe do domínio de Artemis. 

 

Hyoga— um lugar protegido...será que...? 


Shaka – Hyoga...quando estiveram em Asgard, vocês conheceram Hilda de Polaris, não é mesmo?

Hyoga – mas é claro!!! Bem lembrado, Freya e Hilda talvez possam nos abrigar por lá! 

Shun – mas como iremos para Asgard? Precismos carregar os cavaleiros de ouro! 

 

Hyoga – elas não nos acharão lá! Tenho certeza disso.

June – isso fica muito longe daqui?!

 

Hyoga – podemos chegar lá antes do amanhecer se formos depressa.

 

Shun – está bem. Mas, como levaremos os cavaleiros de ouro nessas condições até lá?

 

Hyoga - pode deixar Shun, isso não será problema!

 

Um pouco distante dali, o jatinho da fundação Kido continuava no mesmo local, e o piloto estava dormindo dentro da cabine totalmente trancado, quando é surpreendido com um cutucão.

 

Piloto - ahmm....ahmmm— não querendo acordar, quando surge uma corrente ao lado do seu rosto.

Shun - olá!

 

Nisso, o piloto dá um tremendo pulo dentro do jatinho, batendo com a cabeça no forro.

 

Piloto - ahhhh!! Quer me matar??— passando a mão na cabeça, e vendo os cavaleiros.

 

Shun - desculpe! É que não queríamos assustar você!

 

Ele abre a porta, bufando de raiva.

 

June - precisamo muito de sua ajuda!

 

Logo em seguida, os cavaleiros de ouro feridos já foram colocados dentro do jato. Shaka, que havia acabado de entrar, começa a se sentir mal, colocando a mão na cabeça.

 

Milo - Shaka? Você está bem?

 

Shaka - preciso ir com eles, pois qualquer surpresa que aconteça, poderei protegê-los ainda que meu cosmo não esteja totalmente normal.

 

Milo - muito bem. Irei por terra com os rapazes, ou esse jato não levantará com o nosso peso, mais o das armaduras douradas. Logo nos encontraremos. - descendo do jato. 

 

Hyoga - você lembra como chegar lá, certo?

 

Piloto— pode deixar. Se estiver nevando muito, pousarei no mesmo local. Não posso adentrar naquelas terras geladas, sinto muito.

 

Hyoga - certo! Compreendemos perfeitamente, já nos ajudará bastante. Tome cuidado!

 

Nisso, o piloto se despede, e as portas são fechadas. Shaka, Aldebaran, Mu e Aioria partem para um local próximo à Asgard, onde aguardariam o resto do grupo, de onde prosseguiriam caminhando.

 

Hyoga - vamos, pois assim poderemos chegar o quanto antes!

 

Milo -  eu vou ficar!

 

Shun - como é? 

 

Milo— alguém precisa estar por perto caso Atena precise! Não posso abandonar Atena! 

 

Hyoga - foi a própria Atena quem pediu para confiarmos nela, que ficaria tudo bem! Eu também não pretendia sair daqui, mas precisamos de um plano para não cairmos todos juntos agora.

 

Shun— as guerreiras de Artemis irão nos caçar até os confins da Terra! Elas não ficarão satisfeitas quando souberem que não terão mais os cavaleiros de ouro como prêmio.

 

Milo— tudo bem então...se querem os cavaleiros de ouro dominados, saibam que ainda enfrentarão o Escorpião. -  imponente.

 

Hyoga - Milo, todos estamos ansiosos para salvar Atena, mas agora o momento não é bom!

 

Milo - então, vamos para Asgard!

 

Shun/June— certo!

 

Hyoga— sigam-me!

 

Milo— espero que Shiryu, Seiya e os outros cavaleiros de bronze saibam o quê estão fazendo... - refletindo.

 

Eles partem em alta velocidade acompanhando Hyoga, enquanto o jato já havia levantado voo.


Enquanto isso, Ártemis está dominando a situação no Santuário. Ela ordena que Atena mande os cavaleiros retirarem suas armaduras, ou seriam penalizados.

Ártemis – Atena, peça para que seus subordinados devolvam as armaduras de bronze! Iremos guardá-las em segurança! Eu prometo! — com um sorriso maléfico no rosto.

Shiryu e os demais cavaleiros já estão imobilizados pelas amazonas, e se controlam para que uma reação não piore as coisas.

Atena – meus cavaleiros...deixem isso comigo, melhor devolverem suas armaduras...

Geki – não faremos isso! Não podemos abaixar a guarda e deixar que essas... Urgh!

 

Ele é interrompido por Key, que lhe acerta um soco no estômago, fazendo-o se curvar.

 

Key - ora grandalhão, não nos faça perder tempo!

 

Porém, mostrando resistência, ele começa a se reerguer e encarar Key olhando em seus olhos, com braveza.

Key – acho que deveria ter continuado no chão, não volte esse olhar para mim, miserável! - cerrando os punhos.

 

Shiryu – façam o que elas pedem!

 

Geki— Shiryu...?

 

Shiryu - Andem, infelizmente não temos outra opção!

 

Shiryu sabiamente é o primeiro a retirar a armadura. Os outros trocam olhares, ainda relutantes, mas Jabu passa uma grande confiança e retira a armadura de Unicórnio.

 

Jabu - está tudo certo! Podem deixar!

 

Agora, o seu gesto é seguido pelos demais. Eles percebem que há algum propósito naquilo tudo.

Atena – rapazes, obrigado pela cooperação! Acompanhem as amazonas e não façam bobagens!— ela passa muita segurança para todos.

Ártemis percebe que algo está sendo tramado, e pede para que uma de suas protetoras lhe faça um favor...

Ártemis – minha irmã, eu acho que seus cavaleiros carecem um pouco de admirar algo belo. Sempre tantas lutas e sofrimento.  Mas hoje, temos uma oportunidade única.

 

Shiryu— o que ela pretende? - refletindo, vendo Saori apenas observar a situação? 

 

Ártemis— Barberia, querida guerreira de Madrepérola, poderia mostrar algo alegre aos cavaleiros?

Nesse momento, a garota de pele clara, cabelos castanhos e olhos negros de imensa beleza, aproxima-se dos cavaleiros, finalmente saindo das sombras...

Eles estão maravilhados com tamanha beleza, sendo a mais bela dentre as guerreiras de Ártemis. Sua armadura é a mais reluzente, talvez uma das mais perfeitas de todas as armaduras.

Ban – mas que beleza fora do comum!

 

Jabu— não se deixem distrair, por trás dessa beleza angelical temos uma inimiga que nos mataria sem hesitar!

 

Barberia não dá uma palavra sequer, e seu cosmo poderoso se eleva estrondosamente.

 Surge ao fundo uma concha bivalve, que se abre, revelando a imagem da deusa Afrodite com os olhos brilhando. Isso acaba cativando e dominando os cavaleiros!

O cosmo intenso acaba por dominá-los, e apenas Shiryu mostra-se imune ao ataque.

 

Shiryu - mas que cosmo imenso! Graças ao meu combate com Algol sei como bloquear esses efeitos, mas o que farei agora, sozinho?— refletindo.

Barberia – DESLUMBRAMENTO! — da visão de Afrodite são emitidos raios em ondas hipnóticas, que dominam os cavaleiros...e Shiryu precisa fingir e se passar por afetado.

 

Shiryu - essa não!


Agora, estão todos sorrindo, abobalhados atingidos por mais um golpe mental. Essa parece mais uma amazona com extremo poder. 

Atena – não precisava disso, Ártemis!— ela se volta contra a deusa, mas é repelida pelo cosmo da mesma, que a bloqueia.

Ártemis – Atena, está esquecendo de algo....


Atena – o que foi?!

Ártemis – estou dando o seu tempo para que a humanidade possa desfrutar dos seus últimos momentos...mas você me fez pouca coisa em troca....esperava bem mais!

Atena – já não basta ter meus cavaleiros como escravos, o que mais quer? Já lhe entreguei o Santuário!

 

Ártemis – está vendo aquilo?!— o salão do mestre está tomado por serpentes, escorpiões e seres peçonhentos de toda a espécie, que sorrateiramente invadiram o lugar.

Atena – o que pretende com isso, irmã? Quanta crueldade habita o seu coração?

Ártemis – será o seu trono naquele salão...enquanto suportar ficar lá, não enviarei minha ira sobre os homens que tanto ama...espero que seu corpo frágil aguente essa provação.

Atena – seja como for, não passarei por isso por muito tempo, pois acredito que Seiya e os outros farão o melhor para impedir que você continue com suas ações insanas!

Ártemis – Seiya, o tão falado cavaleiro de Pégaso? Aonde ele está?

 

Atena - eu não sei! Também gostaria de saber. 

  

  Ártemis - você não é tão tola para expor esse cavaleiro, certo? — desviando o olhar, ela faz com que Barberia lhe compreenda. A amazona começa a emanar um cosmo poderoso, ameaçando os cavaleiros de bronze ao estender a mão em sua direção, criando uma esfera de cosmo dourada.

Atena – já chega, farei o que está pedindo! Não sei aonde Seiya está! Chega!!!

De repente, ela é interrompida por uma voz....

Shina – não precisam fazer isso com eles!— subindo o relevo está Shina de Ophiuchus, seguida por Marin de Águia.

Atena – Shina! Marin!— ela sorri – ainda bem que estão bem!

 

Barberia controla seu cosmo, e a esfera some. Ela observa com as demais a chegada de Shina e Marin, desconfiada.


Ártemis – o que pensam que estão fazendo, traidoras da própria raça?!

As protetoras de Ártemis já se posicionam para bloquear as duas , mas são surpreendidas pela falta de reação de Marin e Shina, que vão caminhando entre elas.

Marin – somo todas guerreiras com a mesma honra ...- ela retira a máscara, e lança contra um pilar, fazendo com que ela se quebre.

Shina – quero conhecer minhas raízes, quero aprender com vocês como voltar a ser uma real amazona!— ela também retira a máscara e faz o mesmo.

Atena – mas Shina, Marin...? Vocês...

 

Barberia - onde pensam que vão?!— colocando-se diante das duas.

Ártemis – chega Barberia! Deixe que as duas acabem com todos eles, provando sua lealdade!

Barberia amansa o cosmo e se afasta das duas.

 

Shiryu escuta aquilo tudo um pouco inseguro agora...ele percebe Shina e Marin aproximando-se e com seus cosmos elevados, enquanto os outros estão sob o poder do cosmo de Barberia e não percebem o perigo.

Atena – o que estão fazendo!?

Shiryu - não posso esboçar nenhuma reação, se eu me defender, estará tudo perdido e as guerreiras de Ártemis acabarão comigo...Mas os cosmos  de Shina e Marin aumentaram absurdamente, o que está havendo? Nunca senti o cosmo delas tão poderoso, tão intenso?!— refletindo, com certo temor agora.

 

Shina – morram cavaleiros de Atena! GARRAS DE TROVÃO!!!

Marin – METEOROS!!!

 

Elas atacam e acertam a todos com suas técnicas.

Marin acerta Nachi e Shiryu, passando pelos dois em alta velocidade! Shina acerta os demais que já estavam moribundos. Todos caem desacordados...Shiryu não aguenta também o impacto dos golpes, e quase perde a consciência.

 

Shiryu - argh! Droga...não posso desmaiar...que ataque poderoso! — buscando manter as forças e compreender a situação.

Ártemis observa tudo com grande alegria, enquanto Shina e Marin viram-se para Atena, que parece desiludida com tudo o que viu.

Atena – mas porque ? O que deu em vocês?! - os olhos lacrimejam, denunciando a tristeza que havia em seu coração. Porém, Shina e Marin parecem frias e intocáveis.


Ártemis – hum...muito bem meninas, espero que apressem a desistência de Atena, para podermos começar a consertar esse planeta do caos no qual se encontra! Levem-na para o salão!

Shina – claro!

Marin – às suas ordens...!

Elas acompanham Saori até o salão, que está repleto de víboras e animais peçonhentos, todos com certeza controlados por Ártemis para estarem ali. Vespas sobrevoam o salão, aranhas sobem pelas encostas, e serpentes também, vindas de vários lugares.

Atena olha para frente, e começa a adentrar pelo lugar. Com seu cosmo elevado ela controla a situação e assenta-se onde o grande mestre ficava.

 Shina e Marin olham para ela, e trocam olhares. As lágrimas de Atena descem pelo seu rosto e ela abaixa o olhar, enquanto os olhos das amazonas apenas estremecem rapidamente, momento que não é notado por Atena. Elas então voltam-se para Ártemis e suas guerreiras.

Ártemis – ahh sim, irmã!— Ela lança uma explosão de cosmo contra o salão, enfurecendo as criaturas que ali estavam, e Atena se desestabiliza, sendo picada por uma víbora em seu calcanhar.

Atena – ahhhh, não! Como pude..!?— levando a mão à perna, mas se concentra novamente e volta a elevar o cosmo.

Ártemis – sei que consegue neutralizar de alguma forma meu cosmo, mas desse jeito vamos ver até seu corpo humano aguentará!— ela mentalmente fecha os portões do salão...

Atena agora está trancada com um bando de animais controlados por Ártemis, e seu cosmo no momento está abalado, pois seu corpo começa a sentir os efeitos do veneno. Tudo isso para provar seu amor pela humanidade. O tempo que ela suportaria ali, seria o tempo que sua irmã teria de misericórdia para com o planeta.


Agora, Shina e Marin juntam-se ás guerreiras, que as encaram com ar de desconfiança.

Shina – vamos dar cargo do corpo dos cavaleiros, não se preocupem...sabemos onde lançá-los!

 

Barberia -  deixe que acabo com eles de uma vez! - criando uma esfera de energia translúcida na mão direita.

 

Ártemis - deixe-os Barberia.

 

Nisso, a amazona amansa o cosmo e a esfera somem. 

Shina e Marin carregam os corpos dos cavaleiros, puxando-os pelos pés. Elas se aproximam da beira de um penhasco.

 

Shiryu - não acredito, elas não farão isso!— refletindo e mantendo a calma para não esboçar qualquer movimento.

 

Marin - adeus, traidores!

 

Nisso, elas lançam os cavaleiros do penhasco. Ártemis agora acredita nas duas guerreiras, e logo lhes faz uma surpresa.

Ártemis – sejam bem vindas, em breve desfrutaremos de um mundo dominado por nós! Aceitem isso como o primeiro presente.

 

Nisso, Tábata de Dingo, mesmo desconfiada, se aproxima e entrega uma lebre para cada uma delas.

Shina/Marin – sim, senhorita Ártemis!— Elas se curvam brevemente...as outras apenas olham desconfiadas. Elas olham para as lebres indefesas, e com os olhos trêmulos, mas já sabem o que fazer.

O sangue escorre pelo chão, e logo, as lebres estão abatidas com o sangue tingindo seus corpos.

 

Ártemis - muito bem, assim será daqui pra frente! Enquanto isso, quando o cavaleiro de Pégaso souber que sua deusa está prestes a morrer, irá se apressar em salvá-la! Então, teremos o insolente que desafiou os deuses ao nosso alcance.

 

Ela dá as costa enquanto Shina e Marin são encaradas pela serena Tábata, que se aproxima e sussurra em seus ouvidos.

 

Tábata -  não sei o quê estão tramando. Mas, se derem um passo falso, terei o prazer de arrancar suas cabeças!— se afastando após um leve despertar de cosmo, e  juntando-se às outras.

 

Shina e Marin ficam estáticas após perceberem que alguns fios de cabelos foram cortados em algum momento, sem que nem percebessem. Os fios são levados com o vento


Logo abaixo do penhasco, os corpos dos cavaleiros parecem não terem se chocado contra o solo. Eles estavam levitando. Ali, no mesmo local, está Seiya recobrando a consciência.

 

Seiya - ai, minha cabeça! Droga, mas...o quê? Esse cosmo!

 

Seiya ergue os olhos e vê os cavaleiros de bronze levitando. Logo a sua frente, de costas, há um cavaleiro trajando uma armadura de prata acinzentada, cabelos claros...ele parece estar emanando um cosmo brando, para não ser notado. Os corpos dos cavaleiros pousam suavemente no chão.

Seiya – mas você é!? Um cavaleiro de Prata?— ele se ergue rapidamente do solo, sem saber o que se passa, com um pouco de temor e a visão turva.

Cavaleiro de Prata – então nos reencontramos , Seiya de Pégaso!— virando-se para Seiya, que reconhece seus olhos cheios de cosmo.

Seiya – você novamente, ora!  O que quer de nós agora?!

 

Cavaleiro de Prata – hum, não é o que parece. Gostaria muito de vingar Algol, mas Shina  me pediu mais um favor!

 

Shiryu - esse cosmo, foi o mesmo que senti quando fiquei cego!— agora já buscando se reerguer do chão, após ser surpreendido pelo cosmo que o envolveu e o salvou. Outrora, esse cosmo era de alguém que era inimigo.

Seiya – do que está falando??— Seiya encara o cavaleiro de prata, que agora, revela sua identidade. Era o cavaleiro Spartan, de Bússola.

Enquanto isso, no templo de Atena, surge Walleria carregando Hérmia. Ela se surpreende por Ártemis já estar praticamente ocupando o lugar de Atena.

Walleria – senhorita Ártemis!

 

Ártemis - ora, Walleria...você conseguiram, afinal! - vendo a amazona cambaleante e ferida, carregando Hérmia.

 

Walleria - sim, mas Hérmia está ...— levando a companheira semimorta nos braços.

Ártemis vê sua guerreira naquela e parece se enfurecer. Ela estende a mão sobre ela, e uma luz como a do luar emana da palma de sua mão.

 

Walleria - ahn? 

 

De repente,  a amazona começa a se recuperar...a sua palidez some, suas pálpebras começam a se mexer. Ela agora abre os olhos e se ergue. Os ferimentos causados por Milo fecham, e ficam apenas cicatrizes. Shina e Marin veem tudo, pasmas!

Hérmia – ahn...senhorita Ártemis?!

Ártemis – você lutou bravamente ao lado de Walleria, e deram o passo inicial para a tomada do Santuário! Agora juntem-se às suas irmãs e aguardem o momento de dominar o mundo!

Elas se curvam, e aguardam o que Ártemis planejava acontecer.

As amazonas percebem as armaduras de Hérmia e Walleria avariadas e parecem surpresas por as duas estarem vivas. Key de Pantera Nebulosa as observa com desprezo.

 

Key - mas, essas duas sobreviveram ao combate com Milo de Escorpião e os outros. Walleria, sua sorte vai mudar! Ainda nos enfrentaremos!— refletindo.

 

Naquele momento, os cavaleiros já estão em Asgard, no Palácio Valhalla. Freya recebe Hyoga e os outros de braços abertos. Hilda recebe os cavaleiros de ouro moribundos, e fica com muita pena após saber dos acontecimentos.

Hilda – então, foi isso que aconteceu Hyoga?

 

Hyoga – isso mesmo Hilda, teria como ajudá-los de alguma forma? Já não sabemos o que fazer!


Hilda – não sei se posso ajudá-los, mas já sinto um cosmo estranho perturbando suas almas. — elevando o cosmo brando e quente, ela põe a mão sobre a testa de cada um, buscando combater o que lhes esfriava a alma.

Milo – muito obrigado senhorita Hilda!

Hyoga – realmente agora seu cosmo voltou a ser tenro e quente, Hilda!

Freya – isso graças à vocês cavaleiros, que livraram minha irmã do domínio de Poseidon!

Shun – então, daremos um tempo aqui até que eles se recuperem, e voltaremos ao santuário!?

June – Agora que já estão seguros, vocês podem deixar que ficarei com eles, se quiserem podem voltar.

Shaka – June, não se afobe. Vamos aproveitar e repor as energias. Por acaso alguém teria um chocolate quente?— ele sorri para Freya, surpreendendo a todos naquele momento tenso...mas na verdade eles estavam precisando renovar as forças. 

Freya - é verdade, ai que distraída! Me perdoem...vamos comer algo!  – ela esboça um leve sorriso, e logo prepara um lanche para todos ali, e providencia cobertores para os cavaleiros que estão se recuperando. Mesmo preocupados, o clima fica menos pesado e eles conseguem se distrair antes da grande batalha.

Haverá tempo de recuperação para os cavaleiros dourados voltarem antes que Atena não suporte a provação de Ártemis? Marin e Shina traíram Atena para virarem amazonas selvagens? E Spartan, terá o cavaleiro de prata de Bússola se arrependido e virado um aliado?

Vamos cavaleiros, Atena corre perigo!!! Corram contra o tempo, deem o melhor de si!! Lutem, defensores da Terra!!!


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Notas finais do capítulo

Os cavaleiros de ouro lutam por suas vidas em Asgard. No Santuário, enquanto um misterioso cavaleiro de prata ressurge, mostrando todo o seu poder.
Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya - A Saga de Ártemis

A FÚRIA ALADA!



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