A Saga de Ártemis escrita por Simon Lee


Capítulo 35
As Fiéis Protetoras de Artemis!


Notas iniciais do capítulo

Hérmia e Daphne se tornam a última linha de defesa de Artemis. Elas não permitirão que ninguém se aproxime da deusa, e nem que impeçam seus planos.



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A noite está cada vez mais iluminada no Santuário de Atena. 

Em Asgard, o luar ilumina a cruz fincada no local onde a guerreira Darren havia sido enterrada por Ikki. As escamas da armadura de Sirene também brilham sob o luar, enquanto Sorento apenas observa o túmulo dos guerreiros deuses.

 

Hilda e Freya estão em seus aposentos, fazendo uma vigília de súplicas pelos cavaleiros e pela Terra, enquanto algumas empregadas passam pelo local, trocando as velas que estavam quase totalmente consumidas.

 

No Santuário, na casa de Gêmeos, os cavaleiros de ouro vão caminhando conforme as condições de Aldebaran e Milo, que estavam muito feridos, enquanto Shaka vai abrindo passagem entre as rosas com o seu cosmo.

 

Mu - vocês conseguem prosseguir?— ajudando Aldebaran.

 

Aldebaran - fale por ele...eu estou bem...— olhando para Milo, que retribui com um sinal positivo com a cabeça.

 

Shaka - os cosmos dos cavaleiros estavam estranhos, e agora, só sinto o cosmo de Ikki e das amazonas...

 

Milo - e o cosmo de Atena...está...

 

Mu - ainda tenho esperança neles...— caminhando devagar.

 

Aiolia - não importa mais o que achemos, o que importa agora, nesse momento, é derrotar a tal Artemis!!!— cerrando os punhos, enquanto caminhava.

 

Shaka - lembrando que agora podem estar em sérios apuros, enfrentando as técnicas de Hérmia!

 

Aldebaran— você deduziu isso por causa das rosas?

 

Shaka— isso mesmo. Essa rosas estão sendo controladas pelo cosmo de Daphne.

 

Mu - isso não é nada bom! Por isso também sentimos os cosmos dos cavaleiros juntos, eles provavelmente estavam lutando entre si...

 

Aldebaran - então, precisamos nos apressar!— caminhando com agora com alguma dificuldade, mas procurando manter-se firme.

 

Aiolia - olhem!!!— nisso, eles avistam um brilho dourado surgindo na casa de Aquário, e partindo para próximo do Salão do Grande Mestre, assim como um brilho dourado em Peixes.

 

Mu - essas rosas estão exalando um veneno mortal!

 

Aiolia - como é?

 

Shaka - estou fazendo o possível para eliminar os arbustos pelo caminho, mas a névoa de veneno ainda está sobre nós!

 

Mu— MURALHA DE CRISTAL! - protegendo com uma redoma translúcida todos ali.

 

Nisso, Shaka se volta para o centro da casa de Gêmeos, retornando para logo sentar, e começar a meditar, em sua posição tranquila de Lótus.

 

Aldebaran - mas, o quê ele está fazendo?

 

Aiolia— não acredito que realmente, após termos subido até aqui, iremos parar!

 

Milo - não há como continuar com esse névoa de veneno! — virando-se também, e recostando em um pilar.

 

Aiolia - estão usando as rosas para nos atrasar!

 

Milo - o mesmo que Afrodite faria. Talvez por isso a armadura de Peixes tenha ressurgido! Sentiram a vibração vinda da Peixes?

 

Aiolia — também senti em Aquário.

 

Mu— me parece que Shaka está planejando algo. Apesar de toda a agitação no Santuário, ele ainda mantêm a calma. - refletindo, e observando Shaka meditar. 

 

Aldebaran continua olhando para as casas superiores, cruzando os braços doloridos, enquanto um pouco de sangue pinga ao chão, mostrando que ainda estava muito ferido, mas demonstrando grande bravura e sem esboçar dor.

 

Aldebaran - Seiya, você é persistente! Essas amazonas não perdem por esperar! 

 

 

Enquanto isso, na entrada do salão do Grande Mestre, Ikki e Hérmia confrontam seus cosmos, e trocam golpes entre si.

 

Ikki - você é bem rápida, nada mal!— vendo alguns socos e chutes defendidos pela guerreira, e alguns esquivados com certa facilidade.

 

Hérmia - e você...— segurando o braço do cavaleiro após uma tentativa de acertá-la - não está me surpreendendo, ave Fênix!

 

Nisso, ela gira Ikki segurando seu braço, e o lança em direção à saída do salão, porém, ele rodopia e consegue cair de pé, porém dando as costas, virando-se logo em seguida.

 

Ikki - droga, enquanto isso, Atena se aproxima cada vez mais da morte...preciso reagir!— refletindo, vendo Daphne sugando o cosmo de Atena rapidamente. Logo, ele começa a elevar o cosmo.

 

Hérmia - o que foi, Fênix? Resolveu lutar?— elevando o cosmo também.

 

Ikki - Não permitirei que continuem fazendo o que bem entendem com Atena!

 

Ikki movimenta os braços para frente, sendo envolvido por um cosmo cheio de chamas, que se concentram em forma de um redemoinho de fogo, com a imagem da imponente Fênix flamejante ao fundo, enquanto o grito estridente da própria ecoa pelo lugar.

 

Hérmia - finalmente...— apenas elevando o cosmo em posição defensiva.

 

Ikki - AVE FÊNIX!!!

 

Uma poderosa cosmoenergia tórrida parte na direção da aparentemente frágil moça, que com um semblante angelical dá um leve e belo sorriso, pondo a palma da mão direita estendida, fazendo com que o ataque flua separando-se em dois, indo uma parte para cada lado, seguindo o fluxo de dois rios que surgem formados pelo cosmo da guerreira, e desaparecendo em uma cachoeira ao fundo ao evaporar em contato com as águas.

 

Hérmia - sua técnica é cheia de ódio e agressividade, e isso não condiz com a paz e plenitude que deve existir por aqui.

 

Ikki - impossível! Como conseguiu neutralizar meu ataque tão facilmente?!— abaixando a guarda, com um semblante surpreso, e olhos arregalados, vendo que o cosmo da guerreira transformou o salão do Grande Mestre em um lugar cheio de córregos, árvores e pássaros a cantar.

De repente, algumas vozes femininas a cantar ecoam pelo lugar, e saem ninfas das águas tranquilas e felizes a correr e voar ao seu redor.

 

Hérmia - você não ficará impune por ter perturbado a paz desse lugar, Fênix! Receba a doce punição das ninfas!

 

Ikki - essa não...não consigo reagir....toda essa paz está...me envolvendo, não sinto meu corpo, pareço em estado de plena harmonia!

 

Ikki percebe que está sobre uma rocha, em meio a um riacho, onde ninfas cantam e brincam por todos os lados... de repente, surgem sob a água cristalina silhuetas de dezenas e centenas desses seres, que emergem de repente, voando em rápida velocidade, envolvendo Ikki em uma série de impactos que ele não pode sequer reagir.

 

Hérmia - REVOADA DE FANTASIA! - elevando o braço direito, banhada em cosmo, e atingindo Ikki com tudo.

 

Ikki - aaahhhrgh!!!— Após todos os impactos, sendo lançado contra o teto do Salão do Grande Mestre. Ele cai ao chão, que agora já não possui a ilusão criada pelo cosmo da guerreira, trincando o piso e tendo sua armadura estilhaçada com após o impacto com chão, sendo que seu corpo não esboça reação alguma.

 

Hérmia - bem...agora darei um jeito para que não volte nunca mais a incomodar!— caminhando em direção ao cavaleiro, observada por Daphne.

 

Daphne - finalmente...vencemos! Viu isso, Atena? Seus protetores caíram! Todos eles! — concentrada em retirar o cosmo de Atena, de cujo rosto escorre uma lágrima.

 

Hérmia agora se prepara para dar um fim ao corpo indefeso de Ikki. Ela junta as mãos, fazendo com que um córrego surja abaixo de Ikki, enquanto algumas sombras se deslocam abaixo dele.

 

Hérmia - nós...vencemos! — nesse momento, algumas mãos femininas começam a puxar Ikki para as águas. Porém, algo interrompe a trajetória de seu corpo, tirando-o dali - o que é esse ar?

 

Eis que surge a imagem de Shun, na entrada do salão, envolto por um cosmo rosado, que gerava uma correnteza de ar, que era usada a seu favor, dominando a área e já imobilizando a guerreira e empurrando Ikki para fora do alcance da técnica.

 

Shun - não fará mal algum ao meu irmão!!!— controlando as correntes de ar.

 

Hérmia - Andrômeda?!

 

Shun - não subestime...os cavaleiros de Atena!!!

 

Daphne - Hérmia, está com alguma dificuldade? Quer minha ajuda?— perguntando em voz alta, sarcástica.

 

Hérmia - hum, relaxe...pode deixar comigo. Parece que esses ratos não sabem quando desistir. — sem desviar o olhar de Shun, olhando com ternura para o cavaleiro, que se surpreende com tamanha tranquilidade.

 

Shun - não tente nenhuma besteira, ou terei que tirar a sua vida!

 

Hérmia - seu cosmo também é poderoso, garoto! Parece que está criando correntes de ar, que visam me imobilizar...Muito interessante...— começando a elevar o cosmo, na mesma posição.

 

Shun - Não me obrigue a fazer isso!— aumentando a velocidade dos ventos, e empurrando o corpo de seu irmão um pouco mais para longe com algumas correntes de ar, procurando livrá-lo do ataque que estaria planejando.

 

Hérmia - vou te contar um segredo....

 

Shun - o quê é isso?

 

Os olhos da amazona começam a brilhar, e o cosmo do cavaleiro vai se apagando. O vento para de soprar, e Hérmia se vê livre das correntes de ar. Mesmo com todo o perigo, agora, parece que Shun está sem nenhuma vontade de continuar lutando.

 

Hérmia - você ainda está sob a influência do meu DOCE ENCANTAMENTO, Andrômeda...logo, não conseguirá em nenhuma hipótese me atacar...— nisso, os olhos param de brilhar, e a caçadora caminha em sua direção, esquecendo um pouco de Fênix.

 

Shun - não...não pode ser...meu cosmo...se apagou! Não consigo ter vontade de lutar!— paralisado, e suando frio diante da poderosa guerreira, que agora surge em alta velocidade a alguns centímetros do seu nariz, quase encostando seu rosto no dele.

 

Hérmia - não vai tentar me acertar, cavaleiro?

 

Shun - essa não! Não consigo sequer me defender!— refletindo e suando frio, sentindo-se inútil sem poder continuar com o que estava fazendo.

 

Hérmia - não vou matá-lo, mas posso pedir a cabeça do seu irmão para mim? que tal?— colocando a mão em seu queixo, e sorrindo com ternura, olhando em seus olhos.

 

Shun - eu...jamais faria isso!!!— buscado resistir, fechando os olhos, e sacudindo a cabeça...

 

Hérmia - hahahah!!! Posso forçá-lo a isso, mas, depois...por enquanto, apenas não nos atrapalhem...— cerrando o punho, e logo elevando o cosmo, e socando o abdome de Andrômeda, levantando uma rajada poderosa de cosmoenergia, que o lança para fora do salão...Porém...

 

Shun - arghh!!!— sentindo que alguém interrompeu seu trajeto!

 

Nisso, ele procura olhar para trás, e vê Hyoga, trajando a armadura dourada de Aquário.

 

Hyoga - tudo bem com você Shun?!— com uma voz rude.

 

Shun - Hy-Hyoga...— já quase perdendo os sentidos.

 

Nisso, surgem também Seiya e Shiryu, trajando as armaduras douradas de Sagitário e Libra, respectivamente.

 

Shiryu - pode deixar conosco, Shun!— posicionando-se a proteger o amigo, que tenta ficar de pé após ter sido amparado por Hyoga.

 

Seiya - está na hora de deixarem Atena em paz!!! Afastem-se dela!!!— dando alguns passos a frente, e fazendo alguns movimentos breves com os braços.

 

Daphne - ora Hérmia, mais cavaleiros de ouro?!— desviando a atenção de Atena, que agora, mexe um pouco o canto do lábio, como quem procurasse sorrir, após sentir o cosmo de todos juntos ali, e o cosmo de Seiya ainda queimando para procurar protegê-la.

 

Hérmia - isso não importa! Nada mais mudará! Seus amigos não saíram totalmente da minha técnica Pégaso! Não podem me ferir! — posicionando-se para bloquear o ataque de Pégaso.

 

Seiya - mas eu posso! 

 

Hérmia— vamos ver!

 

Seiya— METEOROS DE PÉGASO!!!!

 

Centenas de feixes azuis como meteoros vão em direção às amazonas. Hérmia se esquiva dando alguns saltos para trás, e o ataque chega até aonde Daphne está...ela salta para trás também, enquanto a técnica de Seiya vai abrindo caminho entre todos os arbustos que ali se encontravam.

 

Daphne - droga, o que você fez?!— juntamente com Hérmia, quase próximo ao trono do Grande Mestre, vendo que Seiya abrira caminho e estava prestes a libertar Atena.

 

Shiryu - muito bem Seiya! Agora é a minha vez!!!— Saltando e partindo com alta velocidade em direção às amazonas, com o cosmo elevado.

 

Hérmia - esses moleques!— cerrando o punho e dando um leve sorriso.

 

Shiryu - DRAGÃO NASCENTE!!!— o belo dragão vai em direção às amazonas, mas elas saltam para lados opostos, enquanto o ataque quase se choca com o trono do Grande Mestre, destruindo alguns pilares ao redor.

 

Hyoga - e essa é pelo que fizeram com Atena!!!— surgindo em frente à Shiryu, posicionado com os braços arqueados e fazendo uma figura de taça com as mãos, enquanto seu cosmo se eleva, surgindo um Cisne junto à uma mulher segurando um vaso em seu ombro.

 

Daphne - ora, o quê pretende fazer!— vendo que ele estava direcionando o ataque buscando atingi-la.

 

Hyoga - EXECUÇÃO AURORA!!!!— uma explosão de cosmoenergia gélida com cores de uma aurora boreal envolve é lançada contra a amazona que é envolvida pelo ataque, vindo a congelar e ficando presa dentro dentro do gelo.

 

Enquanto isso, Seiya está retirando Atena dos arbustos que a prendiam, e segurando-a em seus braços, percebendo sua pele pálida e sua falta de reação.

 

Seiya - Saori?! Saori, acorde!!! Droga, o que fizeram com ela!?— já com os olhos umedecidos, e voltando o olhar para Hérmia.

 

Hérmia - e vocês achavam que poderiam salvá-la?

 

Seiya - como é?!!— olhando brevemente para o rosto pálido de Saori.

 

Hérmia - estão vendo aquilo?!— nisso, ela aponta para o grande botão de flor que escondia um brilho multicolorido, agora em outro lugar do salão.

 

Hyoga - ora, mas o que é isso?!— desviando a atenção de Daphne.

 

Hérmia - Daphne de Clóris retirou toda a cosmoenergia de Atena e canalizou para aquela flor. Aquilo irá diretamente para as mãos de nossa deusa Artemis, e ajudará a criar o mundo que tanto desejamos.

 

Shiryu - como retiraram o cosmo de uma deusa?! Isso é impossível!

 

Nisso, o gelo formado por Hyoga começa a trincar, e lá dentro, Daphne sorri timidamente, destruindo o gelo que a aprisionava, e caindo ao chão, mas erguendo-se logo em seguida, esticando um pouco os membros.

Sua ombreira congelada cai ao chão, virando poeira de gelo. Sua pele em alguns pontos também estava castigada pelo frio, e algumas partes de seu cabelo se quebram, congeladas.

 

Daphne - interessante...foi a primeira pessoa a conseguir me ferir dessa forma...pagará por isso, garoto! — cerrando os punhos.

 

Hyoga - não é possível! Como ainda consegue reagir ao meu ataque?

 

Hérmia— Daphne, não está na hora de enviar o cosmo de Atena para Artemis?

Seiya - como é? Então, você sugou todo o cosmo de Saori!? Como pôde?!!— cerrando o punho esquerdo, e segurando Saori com o outro braço.

 

Shiryu - vocês...não merecem perdão!— elevando o cosmo, e abrindo os olhos, que agora brilham em tom esverdeado, cheio de ódio.

 

Hyoga - mataram Saori...vão pagar por isso!!!— soltando algumas lágrimas, que se congelam, ao serem envolvidas pelo seu cosmo, caindo ao chão e se estilhaçando.

 

Seiya - essa não...Saori....— derramando algumas lágrimas sobre o rosto da deusa, e procurando recostá-la próximo a um pilar que estava coberto por trepadeiras.

 

Daphne - levarei o botão dos deuses para Artemis então. Só  deixe o Cisne vivo por favor. Terei o prazer de derrotá-lo com bastante sofrimento! 

 

Nisso, o  cosmo de Daphne  se eleva brandamente, e o botão que estava no canto do salão desce e vai seguindo por dentro de um grande cipó, como se estivesse seguindo o fluxo da seiva da planta, passando para trás do salão, onde encontrava-se o templo de Atena.

 

Seiya - essa não!!! Se não recuperar a cosmoenergia de Atena...ela... Preciso pegar aquela planta!

 

Daphne - agora, não há mais o que ser feito...Não é apenas destruir o botão...se a flor dos deuses abrir, quem a estiver segurando deterá todo o cosmo que ali está contido! Nesse caso, Artemis!

 

Seiya - eu..não permitirei que isso ocorra!!! - gritando, e cerrando os punhos, mas Hyoga e Shiryu já haviam tomado a frente das ações.

 

Shiryu - vão pagar por isso!!! CÓLERA DO DRAGÃO!!!!

 

Hyoga - PÓ DE DIAMANTE!!!!

 

Os ataques são lançados em direção à Hérmia e Daphne, respectivamente. Porém.

 

Hérmia - chega!

 

Os olhos de Hérmia brilham, e o Dragão formado pelo cosmo de Shiryu fecha suas mandíbulas, e para à sua frente, deitando e sumindo logo após a amazona tocar sua cabeça com a palma da mão, assim como todo o cosmo do cavaleiro.

 

Shiryu - não...não pode ser!!! Meu cosmo foi anulado, e estou me sentindo...totalmente indefeso!

 

Daphne - EXTRAÇÃO DA ESSÊNCIA!!!— elevando o cosmo, e enviando todo o cosmo de Hyoga para um tipo de planta em forma de jarra, que surgira durante o ataque.

 

Hyoga - o quê...meu cosmo foi todo canalizado para aquela planta?

 

Daphne - agora não preciso mais do cosmo de ninguém...fique com ele!— a planta em forma de vaso se vira, e todo o ataque de Hyoga retorna para ele, que é atingido em cheio.

 

Hyoga - argh!!!— sendo lançado contra um pilar, e caindo logo em seguida.

 

Seiya - essa não! Hyoga! 

 

Shiryu - droga, não consigo reagir...— tremendo, sem conseguir esboçar reação alguma.

 

Hérmia - isso mesmo, Shiryu! Também está sob influência do meu cosmo, esqueceu? — deslocando-se e parando diante dele, socando seu rosto com o punho cheio de cosmo, lançando-o contra a parede, que se despedaça com o impacto, caindo sobre ele com alguns escombros.

 

Seiya - Shiryu!!!— ainda próximo ao corpo de Atena, como quem quisesse ainda protegê-lo.

 

Nisso, Hérmia já se desloca em grande velocidade e se aproxima de Hyoga, com os olhos brilhando, e fazendo com que ele volte a sofrer as consequência de sua técnica.

 

Hyoga - o quê??!! Droga, não consigo revidar!!!— vendo que não conseguia reagir àquele momento.

 

Hérmia - adeus, Cisne!— uma esfera enorme de cosmo se faz na palma de sua mão, e envolve o cavaleiro, que é atingido por uma explosão, enquanto a guerreira salta para trás.

 

Hyoga - argggh!!!!

 

Após um gemido de dor e a poeira baixar, está o corpo do Cisne dentro de uma cratera formada pela explosão, enquanto o elmo da armadura de Aquário havia parado a alguns metros dali, deixando apenas um ruído ecoar pelo salão.

 

Seiya olha a cena assombrado, percebendo os corpos de Ikki, Shun, Hyoga e Shiryu jogados pelo salão, sem a mínima possibilidade de reação.

 

Seiya - essa não, amigos?!  O jeito será enfrentar essas duas sozinho! Não posso demorar aqui, ou Artemis usará o cosmo de Atena, e tudo estará acabado!!! Não posso perder mais tempo aqui!!!

 

O cavaleiro salta buscando atravessar pelas duas usando sua velocidade, mas Daphne surge em sua frente, interrompendo sua trajetória, encostando a mão em seu peito, e encarando-o nos olhos.

 

Seiya - sai da minha frente!!!— cerrando os punhos, já com o cosmo elevado, preparado para atacar, porém...

 

Daphne - ERVA DANINHA!

 

Uma semente surge no peitoral da armadura de Sagitário, e começa a brotar, fazendo com que as raízes comecem a penetrar pelas brechas da armadura, e atingindo o corpo de Seiya, entrando pela sua pele.

 

Seiya - Argh... Atena!!! Não, eu preciso continuar! — caindo de joelhos, enquanto as raízes vão invadindo sua pele.

 

Nesse momento, ao redor do Santuário, Jabu e os cavaleiros de bronze olham para as doze casas com um mau pressentimento, enquanto Tatsumi e Kiki olham para a Lua, que está cada vez mais próxima.

 

Jabu - Kiki, você não ia dar um jeito para passarmos? 

 

Kiki - mas é claro! Mas agora, surgiu uma nuvem esquisita sobre as doze casas. 

 

Ban— mas o quê é aquilo?

 

Todos observam a nuvem avermelhada que cobriu as escadarias de Touro até Peixes. A nuvem de veneno emanada pelas rosas vermelhas controladas por Hérmia.

 

No salão do Grande Mestre, Seiya recebera talvez a técnica mais mortal da amazona de Clóris. Ele sente toda a dor de ter seu corpo invadido pelas raízes da erva daninha.

 

Daphne - bem Pégaso, foi um honra...acabar com o matador de deuses. Se bem que nos conhecemos muito pouco, que lástima!

 

A guerreira dá as costas, deixando Seiya gemendo de dor e sofrendo aos poucos já caminhando para a morte certa.

Porém, um cosmo estranho invade o salão, fazendo secar todas as plantas. Esse cosmo alcança Seiya, secando as raízes que invadiam seu corpo.

 

Daphne - o quê?!— virando-se surpresa, e vendo todas as plantas murchando e morrendo, contaminadas com o cosmo arroxeado que cobria o salão.

 

Seiya - argh? Esse...cos-mo..?!— vendo que estava livre da morte certa e dolorosa.

Enquanto o sangue escorre pela armadura pingando no chão, ele procura virar a cabeça, e observa duas silhuetas na entrada do salão.

 

Hérmia - ora vejam, que surpresa!!!— sorrindo.

 

Daphne - não pode ser!!! Esse cosmo!!!

 

Nisso, surgem na entrada do salão Shina de Ofiúco, com a armadura dourada de Ofiúco, e Marin de Águia, trajando a armadura dourada de Peixes.

 

Shina - Seiya!!! Vá em frente, salve Atena!!!— com o cosmo elevado, ainda tomando conta do salão.

 

Seiya - Shina, Marin? — erguendo-se com dificuldade, e procurando continuar em direção ao templo de Atena, porém, Daphne não está disposta a deixá-lo passar.

 

Daphne - ainda estou aqui, Pégaso!!! — partindo em direção ao cavaleiro, quando é surpreendida por uma enorme águia dourada, que partia em sua direção, forçando-a a recuar.

 

Marin - Seiya, continue!!! Deixe o resto conosco! Vá salvar Atena!!!

 

Nesse momento, eles trocam olhares, e Seiya admira rapidamente a armadura de Peixes protegendo sua tutora, e parte rapidamente, conseguindo passar pelos arbustos que protegiam a passagem para templo de Atena.

 

Daphne - droga, onde conseguiu essa armadura?

 

Marin - talvez Peixes me esteja honrando momentaneamente com essa armadura por você ter blasfemado suas rosas. Logo, farei com que pague por isso, e por tudo o que já fez até aqui!!!

 

Shina— Atena?!— abaixando o cosmo ao aproximar-se de Saori, vendo seu corpo sem reação, com algumas trepadeiras ainda enroladas em seus braços.

 

Hérmia - ora, então vocês ainda estão com forças para lutar! Terão um belo fim! Se arrependerão até o último suspiro por terem traído a honra das amazonas!— caminhando em direção à Shina.

 

Shina - Ikki, Shun, Shiryu, Hyoga?!— vendo todos caídos pelo salão.

 

Daphne - em breve, todos vocês se juntarão no outro mundo!

 

Marin - é o que veremos!!! — posicionando-se para a luta remediada.

 

Nesse momento, Seiya caminha sob o forte luar, olhando para a estátua de Atena totalmente tomada por trepadeiras.

 

Seiya - essa não, está tudo virando uma grande selva! Preciso fazer com que o cosmo de Saori volte a brilhar! E Artemis, aonde está?!

 

Assim que acaba de falar, eis que surge, saindo de trás da estátua, a deusa Artemis, carregando o botão dos deuses em sua mão.

 

Artemis - ora, você deve ser Seiya de Pégaso....— caminhando e rodeando a estátua, parando em frente ao cavaleiro.

 

Seiya - Artemis, isso pertence à Atena!!! Não vou deixar que finde com a vida dela, e nem brinque com esse planeta!!!

 

Artemis - ah cavaleiro, já não acha que é muito tarde...?!— fechando os olhos e cheirando o botão.

 

Seiya - não enquanto houver esperança!!!— cerrando os punhos e elevando o cosmo.

 

Artemis - como já deve saber, esse é o botão de uma flor dos deuses...mesmo sendo uma deusa, precisei de minhas amazonas para realizar tal feito...— caminhando e indo para o outro lado do templo.

 

Seiya - já disse para devolver isso!!!

 

Artemis - acho que descobri o quanto minha irmã depende de reles escravos como você, os quais ela titula de cavaleiro...— deixando o botão em um vaso colorido, com desenhos em letras gregas.

 

Seiya - devolva isso, o quê pretende fazer?!

 

Artemis - será que poderá passar por mim, antes que a flor desabroche, Seiya?!— nisso, ela retira de sua cintura um chicote que brilha feito o luar.

 

Seiya - é a primeira vez que vejo um deus tendo essa atitude, será que ela pretende realmente lutar?!— refletindo, um pouco surpreso e com o semblante assustado, olhando a reação de Artemis, no corpo da pequena Chandra.

 

A batalha decisiva pelo futuro do planeta está prestes a começar.

Seiya, derrote Artemis! Não permita que ela utilize o cosmo de Atena!!! Avante, cavaleiro da esperança! A vida de Atena e o futuro da Terra dependem de você!


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Notas finais do capítulo

As amazonas travam uma luta de vida ou morte, e Marin e Shina precisam realizar um milagre se quiserem vencer as poderosas protetoras de Artemis.
Seiya precisa resistir ao confronto direto com a deusa Artemis, lutando por Saori, seus amigos e a humanidade!
Uma amazona retorna surpreendendo à todos ao emanar um cosmo divino!

Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya - A Saga de Artemis:

O RETORNO TRIUNFANTE!



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