O Beijo Da Traição escrita por By Thay gc


Capítulo 23
Sem mais mentiras, apenas verdades. -Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Bom, quero agradecer aos comentarios que vocês tem me mandado, nossa, me deixa tão feliz.

Obrigada também as novas leitoras por favoritarem ^^ Bom, fiquem aqui com os ultimos cápitulos de O beijo da Traição.

E me digam se gostaram da capa nova ^^ eu mesma que fiz



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Sentimentos são coisas enormes, são coisas que não vemos, não ouvimos ou tocamos, sentir é pior, sentir dentro de seu coração, não, não digo metaforicamente, talvez se fosse seria menos doloroso. Sentimentos é algo a qual muitos tentam sentir o menos possível, é quando olhamos para uma cena bonita e sentimos felicidade, admiração. Quando ouvimos da pessoa que amamos um "eu te amo". De todos os sentimentos que podem existir, em minha opinião a traição e culpa são os piores. Podemos sentir no fundo de nossas almas como é, mas ao mesmo tempo não conseguimos explicar como acontece, simplesmente é invisível, não existem palavras que definam realmente todos esses sentimentos. Por fora esta tudo em completa normalidade, mas por dentro. A história é outra. 

A maneira que me senti após a confissão de Dimitri, fez meu coração sangrar, doer, apertar, um nó em minha garganta se formou, uma bola gigante em meu estômago, o mundo parou, o ar não saía de meus pulmões. O que mais eu poderia fazer ou falar para ele? Para aquela situação que nem em um milhão de anos eu pensei que fosse me acontecer!  

Eu observo os olhos de Dimitri, dentro deles estão carregados de culpa e medo. Eu entendo que se não fizesse nada do que o mandassem, sua própria família pagaria por desobediência dele, mas está tão difícil colocar a razão em primeiro lugar aqui. O tempo não esta do nosso lado, nunca esteve, a sorte não esta também, só que isso não parece parar o homem a minha frente. 

Não sei por quanto tempo eu olhei Dimitri ali sem dizer nada, mas ele logo agiu de novo quando Yuri o chamou na porta avisando-o sobre os minutos acabarem. Pisquei algumas vezes saindo do transe quando Dimitri falou comigo novamente. 

-Rose, preste atenção, agora não é hora para isso. Apenas escute, vou te tirar daqui, mas preciso de sua colaboração. Okay? -ele pergunta, mas por um momento as palavras fogem de mim, ainda posso ver as lágrimas caírem por sobre sua bochecha. -Roza?!

Ele chama de novo e então eu concordo. -Você tem algum plano? 

Dimitri parece um pouco surpreso por minha voz ter saído tão controlada. -Não. 

Puxa, como ele conforta as pessoas. Noto que ele queria perguntar alguma coisa, mas não o faz. Apenas olha para trás e recebe a confirmação de Yuri, ele volta sua atenção a mim e diz cortando as cordas de meus pulsos com um canivete.

-Eu e Yuri iremos dar um jeito de falar com alguém da sua casa. Fique aqui, não tente sair. Se Nathan voltar... -ele parou de falar e então apertou os punhos fortemente. -Ataque. 

Eu apenas assenti e o olhei mais uma vez, eu sabia que Dimitri estava arriscando a segurança de toda sua família por minha causa, eu tinha que dizer algo, mesmo que fosse insignificante, apesar de tudo, eu ainda tinha meu pai, Dimitri poderia perder toda a família a qualquer momento.  

-Hey camarada, tudo ficará bem. -Dimitri estava para se levantar quando me ouviu dizer, ele me olhou no fundo dos olhos e tentou sorrir, era um sorriso triste, mas não forçado. Nessa hora eu gostaria de colocar a mão em seu rosto, mas suas confissões e descobertas ainda estavam frescas em minha mente. Ele levantou a mão mas não me tocou, esperava algum tipo de confirmação minha, mas eu não demonstrei nada, não sei se poderia.  

Dimitri fechou os olhos com minha reação, mas não disse nada. Levantou-se e caminhou para fora, trancou a porta e então o silêncio e escuridão tomaram conta da cela novamente. Fiquei em pé para acostumar minhas pernas, as mesmas estavam um pouco doloridas por ficar tanto tempo de joelhos, mas começaram a se acostumar. Procurei alguma coisa dentro deste ninho de rato imundo e pensei comigo mesma sobre o que poderia fazer. 

De uma coisa eu sei, não vou ficar aqui esperando pela boa vontade de Dimitri e Yuri, sairei daqui e esta decidido. Eu sei lutar muito bem e as pessoas sempre esperam menos de mim, levarei isto como uma surpresa aos meus inimigos, eles não sabem o que posso fazer e é perfeito. 

Se claro Dimitri não houvesse contado ao seus superiores sobre nossas aulas, eu teria uma vantagem. Rezo para que não tenha dito  tudo. 

Poucos minutos se passaram, e deve ser o suficiente para que os dois tenham saído daqui, não sei se é um prédio ou casa. Gritei e chamei quem quer que fosse para vir aqui, tenho certeza que alguém viria e Avery provavelmente não sabe lutar. Assim espero é claro. 

Eu não gritei da porta pois saberiam que eu teria me soltado e logo colocado a culpa em Dimitri, deixei minhas mãos para trás esperando que alguém viesse, e ainda bem, eu havia conseguido chamar atenção. Caminharam até a porta, vi pelas sombras em baixo dela, abriram uma pequena janela e ouvi alguém dizer. 

-O que quer? -era Robert.  

-Eu preciso de água. Será que poderia me trazer? 

Ele espera alguns segundos me olhando e analisando e então fecha a janelinha mais uma vez. Será que ele recusou? Minha resposta veio imediatamente, escuto-o chamar alguém e dizer que; "a garota está com sede". Minutos depois ouço o trinco se abrir, deixei uma pedra ao meu lado caso algo desse errado, e a corda que estava em meus pulsos era grande e grossa o suficiente para um enforcamento. Agora é assim. Sobreviver ou morrer. 

Alguém entra em minha cela, percebo ser um homem um tanto alto, não era Robert e acho que também o mesmo não esta na porta. Maravilha. Dou um sorriso interno com isto. O homem se agacha, ainda esta um pouco longe de mim, minhas pernas estão dobradas será fácil fazer o que tenho em mente, ele abaixa o copo de vidro para mim e então com um chute eu o jogo de volta em seu rosto. Antes que ele possa gritar pego a corda firme em minhas duas mãos e seguro por seu ombro, trago-o ao chão e aperto a corda em seu pescoço, sua voz é um sussurro e depois de segundos começa a ficar mais e mais abafada. De repente o homem não se mexe mais, não tenho tempo para ver se ele ainda está vivo. 

O barulho do copo se quebrando deve ter chamado atenção de alguém, e estava certa. Me escondo atrás da porta esperando pelo próximo. Percebo ser Robert, ele entra na cela e é minha chance, saindo de trás da porta dou um chute em seu estomago e um murro no queixo. Logo o vejo cambaleando, ele se curva diante da dor na barriga e então dou uma cotovelada forte em suas costas, ele cai no chão gemendo de dor e dizendo alguns palavrões. 

Me abaixo até ele e murmuro. -Onde esta Avery Lazar? -ele não responde. Piso em cima de seu joelho e ouço um barulho de algo se quebrando. Antes que Robert possa gritar tapo sua boca com a mão e pergunto mais uma vez, com os olhos firmes nos dele. -Onde ela esta?

Tiro a mão de sua boca e ele fala com a voz embargada. -Na sala ao final do corredor. 

Agradeço com um sorriso torto e então dou um ultimo chute em seu rosto o fazendo desmaiar. Estou ficando melhor ainda na prática. 

Fecho a porta atrás de mim com o molho de chaves que estavam nos bolsos do cara a quem eu enforquei e saio caminhando pelo imenso corredor acinzentado, não tem uma janela se quer, assim não consigo definir onde estou exatamente. Lá no final dele vejo a porta que Robert comentou. Estou preparada para qualquer coisa, ficando na ponta dos pés já que a janelinha da porta é mais alta que eu, vejo Avery sentada em um poltrona de frente a uma janela, ela parecia muito pensativa. E ótimo, esta sozinha. 

Pego o molho de chaves e escolho uma chave, sei que ela é uma pessoa esperta, se notar que um dos seus capangas errou a chave, ela vai achar estranho, apesar de que no caso Robert se confundir não é tão surpreendente assim, porém quero pega-la de surpresa. A chave que escolho é grande e pesada, noto que a porta a minha frente também é. Agora é apostar na sorte. 

Tenho um alívio imenso quando consigo dar a primeira passada na porta, abro-a lentamente e olho para os lado ver se não há ninguém mesmo. E sim, ela está mesmo sozinha. Caminho até a cadeira onde ela esta sentada e vejo de relance pela janela estarmos em uma casa, alta por sinal e que dava de frente a uma estrada asfaltada. 

Volto a olhar para Avery, mas porque será que tenho a impressão de que não vou pega-la distraída? 

-Foi mais rápida do que pensei Rose. -ela diz, reviro os olhos pelo meu plano falho, mas continuo atenta a qualquer coisa. 

Olhando para sua mão, vejo que logo no braço da poltrona há um botão da mesma cor ferrugem de onde ela estava sentada. Ao lado há uma mesa de café grande e cheia de coisas, pego rapidamente uma faca de caça escondida por entre um monte de papeis, acho que minha adrenalina falou mais alto, porque ela nem se quer parecia uma faca ali naquele amontoado. 

Os dedos dela se mexiam lentamente até o botão, mas ela parou assim que eu falei. 

-Aperte e você morre. 

Ela negou com a cabeça e pelo seu reflexo no vidro vi que estava com uma expressão tensa, ela não sorria ou dava nenhum sinal de que estava caçoando de mim. 

-Sua família já não atrapalhou o suficiente? -ela perguntou, sua voz estava bruta e repleta de ódio. 

-O que quer dizer com isso? -ela virou a poltrona ficando de frente para mim.- Levante-se daí. Ou acha que vai me distrair o suficiente para poder avisar a todos? 

Eu não pude esconder o sorriso vitorioso que aparecia em meu rosto, Avery levantou-se da cadeira, continuei apontando a faca em sua direção enquanto ela ficou em pé na minha frente, apenas alguns passos nos distanciavam. Empurrei com o pé a cadeira de rodinhas para o outro lado da sala e continuei olhado-a. 

-E então? -digo me referindo a minha dúvida de antes. Ela bufou e cruzou os braços diante do peito. 

-A família Mazur vem fazendo besteira não é de hoje, não é de hoje que um Mazur estraga os planos de alguém.-ela disse com um certo desdem. Continuo a encara-la e ela conclui -Sempre considerei Sonya Karp como da família. Ela fez uma promessa a minha mãe antes de morrer, disse a ela que cuidaria de seus filhos. 

Ela me olhava arrogantemente e a forma como falava parecia estar pronta a pular em meu pescoço a qualquer momento. 

-Veja bem, Sonya foi acusada de ser louca e por isso não tinha capacidade de cuidar de mim e de meu irmão. -ela levantou uma sobrancelha antes de descruzar os braços e me olhar fundo nos olhos. 

-Ainda não entendi seu ódio cego, foi meu pai quem a livrou das acusações. 

Ela riu alto, uma gargalhada estridente e exagerada. -Foi seu pai quem a tentou de todos os jeitos coloca-la naquele inferno de lugar. Até hoje não sei porque. 

Sinceramente agora minha cabeça começa a formular uma ideia que eu não havia pensado antes, Abe sempre pareceu se sentir culpado pela forma como Sonya estava. Acho que agora eu entendo, ela ficou louca por Abe rejeita-la, ou talvez já tivesse um resquício de loucura. Mas porque ele tentou faze-la ficar no hospício? Qual seu motivo para isso? 

-Mas alguém a tirou de lá. -Avery continuou me tirando de meus devaneios. -A mesma pessoa a qual planejava uma vingança há muito tempo contra Mazur, minha tia foi apenas uma peça do xadrez. Ela fez o que lhe foi mandada, até por que, Sonya era realmente louca, amava Abe com todas as forças, vivia dizendo isso para mim e para meu irmão. Sua mãe seria um empecilho a Karp e um começo de sofrimento de Abe para outro, mas parece que conseguiram atingir dois alvos com apenas um tiro. 

Eu não gostei nada da maneira como ela pronunciou minha mãe no meio, era como se Janine fosse a culpada pela Sonya ter se tornado o que era, apertei a mão na faca com mais força enquanto a outra em punho. Afinal de contas Abe nunca traiu minha mãe mesmo, fico feliz por isso, era a confirmação que eu precisava. 

-Quem tirou Sonya de lá? -perguntei firme, mas ela apenas ignorou. 

-Mesmo se eu soubesse não te diria. Tem muitas pessoas envolvidas. 

-Me diga alguém que sabe. -eu falei, ela virou a cabeça de lado e sua expressão era de surpresa, como se a louca fosse eu, percebi que ela tinha medo, medo de ser também apenas uma peça da jogada. -Antes que me diga que não irá dizer, lembre-se de quem esta com a faca aqui. 

-Você não tem coragem. -ela sorriu maliciosamente, mas logo voltou a ficar séria quando eu a desafiei. 

-Quer pagar pra ver?

Ela ponderou a ideia de dizer enquanto olhava sem quebrar o contato com a faca em minhas mãos, ela cruzou os braços como se isso fosse protege-la de que eu lhe enfiasse a faca em seu coração. E com a raiva que estou não é nada difícil. 

-Conheço apenas uma. Ela esta trabalhando para quem tirou minha tia de lá. Você a conhece, uma de suas características é a cicatriz no rosto. 

Tenho que admitir que não estou tão surpresa assim. Mas é lógico. Tudo fazendo sentido agora. Dimitri não perderia tempo me deixando desprotegida na festa por causa de qualquer um. Tasha estava com eles desde o inicio, eles deviam saber de tudo mesmo. Avery notou a forma como eu fiquei, minha expressão não mudou quando eu pronunciei o nome daquela vaca.

-Oh sim Tasha. -revirei os olhos e Avery  apertou os braços mais forte, a sua raiva por não ter me deixado surpresa me fez rir baixo. -Ela esta nessa há quanto tempo? 

Avery da de ombros, então me aproximo dela e encosto a ponta da faca em seu pescoço, ela fica tensa no mesmo momento e diz então algo sobre Tasha que me deixou realmente surpresa. 

-Desde que ela matou os pais de Christian.

Arregalei os olhos e recuei levemente, eu sabia que Tasha conseguiu a cicratriz quando os pais de Christian tentaram mata-la, o motivo ninguém sabia, apenas a própria, mas ela nunca contou a ninguém. Eles devem ter descoberto alguma coisa sobre ela, Não tentariam matar a mulher simplesmente porque viram o futuro. Eu preciso ter uma conversa com ela, talvez Dimitri também saiba.

Infelizmente para mim, eu não havia percebido o mínimo segundo de distração, só então notei que nós duas já não estávamos mais sozinhas na sala. 

-AGORA! -gritou ela, mas por sorte e instinto eu desviei do que quer tentasse me atacar por trás. Olhei em volta e vi Simon, seu guardião. Ele não tinha nada em mãos, acho que não deu tempo. Ao me desviar dele, reparei que Avery correu em direção a porta que para mim deveria ser a saída, não vi outra alternativa se não fosse tacar a faca em sua direção, mas assim eu perderia a única e melhor arma contra Simon, mas então me ocorreu que ele não sabia se eu lutava ou não. Então, mais uma vez apostei na sorte. 

Ainda bem que eu tinha uma boa mira, ao jogar a faca em direção de Avery acertando-a na perna com força, ela caiu no chão, o barulho fez Simon olhar para trás, tempo suficiente para que eu pudesse lhe acertar um chute na barriga. Conseguindo isso, ele agachou para frente por causa da dor, joguei a cadeira de rodinhas em cima dele e no momento em que o pegou, sua cabeça abaixou, foi então que lhe dei uma bela joelhada na testa. Para que tivesse certeza o peguei em sua blusa pelas costas e o joguei contra a mesa, fazendo ele bater a cabeça fortemente contra a madeira. Ele caiu no chão e já desacordado.

Corri em direção de Avery e arranquei a faca de sua perna sem avisar, ela deu um grito alto. Taquei sua cabeça no chão e a mesma desmaiou. Sai correndo pela porta e a fechei, não tinha tempo de procurar a chave para fecha-la, mesmo ainda estando com o molho delas em minhas mãos.

Enquanto eu corria pelo imenso corredor que parecia não ter fim, os saltos estavam começando a incomodar e faziam barulhos, tire-os e os escondi no meio de um vaso de plantas que encontrei por ali. Finalmente encontrei duas portas, uma delas trancada e a outra aberta, fui pela aberta, um palpite na verdade, torcia para que me levasse até a saída.

Entrei em uma sala imensa e coberta por janelas, logo a frente havia a escadaria, percebi o barulho de vozes no andar debaixo. Uma delas eu reconheci.

-Droga Adrian. -fiquei brava por ele estar aqui. Outras voz es começaram a falar mais alto, era Stan e Mikhail. -Ah, pelo menos não veio sozinho. -percebi que o som de coisas se quebrando era porque deviam estar lutando lá em baixo.

Ouvi o barulho de alguém caminhar atrás de mim, ao me virar dou de cara com Nathan.

-Maldição, será que não dá pra me deixar em paz, não? -pergunto já sem paciência. Ele sorri e  parece pronto para me atacar, começamos com um jogo de pés. Por sorte Dimitri havia me ensinado este truque também.

-Eu disse que iria me vingar daquele chute.

Logo Nathan dispensou o resto do auto controle, uma coisa que eu tinha aprendido. Em uma luta a raiva é seu pior inimigo. E eis que aqui era pura verdade. Ele veio para cima de mim com toda a fúria que tinha sobre mim, seu primeiro golpe foi tentar me dar um soco no rosto, bloqueei com o braço e com isso a faca havia caído no chão, ele logo tentou dar outro soco vindo por baixo, porém mais uma vez eu o bloqueei com as mãos. Vi em seu rosto a frustração. 

Depois daqueles golpes inúteis, percebi que a calma na hora da luta é o melhor aliado, me concentrei em desligar os problemas e lutei contra ele como se fosse apenas um teste, só que no caso seria um teste que tinha como resultado se desse errado, a morte. Nossa, quanta calma pensar assim Rose. 

Dei um salto para trás quando Nathan tentou me dar um chute, vi a surpresa em seu rosto, com essa pequena brecha e assim pude lhe dar dois tapas um em cada lado do ouvido, com uma série de socos e chutes consegui faze-lo cair no chão. Percebi que sua cabeça havia batido  e então Nathan não se movia mais.

Olhei para trás assim que ouvi o barulho de varias pessoas subindo a escada, fiquei atenta a qualquer pessoa que pudesse aparecer, para minha sorte era Adrian, Stan e Mikhail. O abraço de Adrian me pegou totalmente desprevenida, mas eu retribui. Já estavam todos ao meu redor, ouvi adrian sussurrar.

-Da próxima vez tenha um plano C.

Eu não consegui evitar a risada que escapou, fazendo ele rir junto comigo. Foi então que percebi Adrian ficar tenso, tudo aconteceu muito rápido, logo em seguida, eu e ele fomos empurrados por Stan, ele nos protegeu de Nathan que havia pego a faca do chão e ido para cima de mim. A faca pegou no peito dele, logo em seguida Mikhail reagiu jogando Nathan contra a parede e o deixando dessa vez realmente inconsciente.

Alto caiu no chão e eu fui para cima dele, eu e ele não eramos fã um do outro, mas eu nunca desejei que ele morresse, afinal de contas, ele prometeu a Janine que cuidaria de mim. E aqui estava ele, colocando-me em primeiro lugar. 

-Stan, calma, shiii. -eu disse quando percebi que ele abriu a boca para falar. Olhei para cima e Mikhail estava no telefone, provavelmente chamando a ambulância. 

-Sinto muito por sua mãe. -ele disse com os olhos repletos de lágrimas, ele nunca disse nada a mim sobre ela depois de sua morte, Abe até falou para ele tirar férias, mas Stan recusou, nem um aceno de cabeça, nem nada. Ele nunca veio falar comigo sobre Janine.

-Eu sei. Nós vamos te tirar daqui, não se preocupe. -coloquei sua cabeça em meu joelho enquanto falava com ele. Afinal de contas, mesmo ele nunca tendo falado nada e a maneira como me tratava, foi o único que nunca mentiu para mim. Espero que não morra por minha  causa.





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Notas finais do capítulo

E então, Recomendação??? kk ^^

Pessoas do meu coração, Nossa fic esta realmente chegando ao fim =/

Me digam se querem que eu faça outra fanfic de Vampire Academy depois.

Obrigada a todas e até o proximo cap, Quando querem que eu o poste?



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