O Beijo Da Traição escrita por By Thay gc


Capítulo 16
Loucura extrema.


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpem pela demora. Prometo que não vou demorar.
Esse cap foi bem complicadinho, então plsss, Comentarioss bonzinhos.^^
Brincadeira, sejam sinceras.

Quero dizer uma coisa, quem não gostou muito do cap anterior, leiam este, irá melhorar, assim espero.



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Deixei a senhora Karp em meu quarto enquanto ia para a cozinha tomar um copo d'água ver se não entrava em colapso por causa de tantos fatos descobertos, eu não sabia o que fazer sobre isso, a situação estava totalmente fora do controle, nada que eu pensasse fazia sentido. Por que ela não queria que eu contasse a ninguém sobre seu paradeiro aqui? Perguntei a ela se Abe poderia saber mas ela disse que ele é o ultimo que deveria saber disso. Com a raiva que eu estou sentindo agora é melhor mesmo nem olhar na cara dele. Ainda não posso crer que ele foi capaz de ser tão baixo e trair minha mãe, ainda por cima saber que tenho uma meia irmã e nunca descobrir. A pior parte é que a assassina da minha mãe estava em meu quarto agora, isso fazia eu sentir um nó na garganta.

A casa estava escura, todos já estavam dormindo, tenho certeza que outros guardiões deviam estar fazendo ronda do lado de fora, eu não sabia até quando iria poder esconder Sonya aqui sem que alguém descobrisse. A cozinha parecia gelada e ao olhar para a mesinha de canto, pude me lembrar do dia em que vi minha mãe morrer na minha frente.


–--Flashback on---


Eu estava terminando de comer meu café da manhã quando Janine entra na cozinha me dizendo bom dia, eu respondo com educação, já havia um tempo que ela me tratava como gente, começou desde o dia em que ela me pegou treinando duro no ginásio, ela disse que tinha ficado muito orgulhosa de mim, desde então resolvi que o melhor seria fazer de tudo para deixa-la orgulhosa mais vezes.

Ela não é do tipo que dá carinho a todo o momento, mas eu percebo o modo como ela fala comigo agora, esta muito melhor que antes e isso me alegra imensamente.

–Então Rosemarie, como vai o treino? -ela pergunta se sentando no banquinho ao meu lado.

–Está ótimo mãe, e bom, estou melhor a cada dia.

Ela me dá um sorriso acolhedor em troca. Despeja o suco de manga no copo e tomando um gole pega o jornal ao lado, estranho isso, é difícil Janine pegar o jornal. Resolvo não me intrometer nessa... nova mania.

–E onde está Abe?

–No escritório, daqui a pouco desce, disse que recebeu outra carta, mas não falou exatamente sobre o que seria.

Ultimamente Abe vem evitando conversar sobre o trabalho com Janine, ela me diz poucas coisas, e como não é surpresa, meu pai esta sendo ameaçado de novo. Olho desconfortável para meus dedos entrelaçados e Janine comenta passando as mãos em minhas costas.

–Não se preocupe querida. Não é nada sério, eu garanto.

Ao dizer isso um sorriso de alivio percorre meu rosto, antes que eu possa agradecer por ela me dar aquelas palavras de conforto, um barulho estridente percorre a cozinha e em uma rajada de vento vejo que Janine foi acertada com alguma coisa, pude ver gotas de sangue serem arremessadas em minha direção.

Ao olhar para o chão vejo minha mãe jogada e seu corpo sem vida, um buraco vermelho em sua cabeça, fazem meus olhos encherem de lágrimas na mesma hora. Depois do que houve segundos eu finalmente percebo o que aconteceu.

Minha mãe levou um tiro e agora está morta!

Jogo-me no chão e não posso mais segurar o choro desesperado que saí de mim, inclino-me sobre o corpo de Janine e é como se minhas lágrimas pudessem traze-la de volta pra mim. Infelizmente tudo é em vão, a ultima coisa que lembro é de ter escutado a voz de meu pai dizendo para me tirar de perto dela.

Eu não tenho forças para lutar contra isso e deixo que me levem para longe de Janine. Só depois de ter chegado ao meu quarto percebo que foi Alberta a me levar, abraço-a com medo de que ela também pudesse desaparecer. Como eu queria que isso fosse um sonho ruim!

–--Flashback off---


Contorno a mesinha e encho um copo com água, tomo mais de um cheio e paro na direção da janela de onde o tiro veio. Fico ali parada com vontade de que um tiro pudesse atravessa-la novamente e assim eu seria levada embora. Mesmo com tudo o que aconteceu eu não poderia desistir agora, tenho pessoas que se importam comigo e precisam de mim, não importa o que Abe fez com Janine, ele só tinha a mim de família e não acho que um erro seja o suficiente para uma vida de dor e solidão, até por que garanto que Abe sofre todos os dias por saber o que foi capaz de fazer com minha mãe.


"Esse é o pior castigo que ele pode receber."

Murmuro para mim mesma enquanto ainda olho incessantemente para o lado de fora. Pego uma garrafa de água e volto para meu quarto, antes que possa abri-lo e ter que encarar mais uma vez os olhos de Sonya, resolvo dar uma passada no escritório de Abe. Eu queria muito jogar na cara dele a raiva e o remorso que sinto por ele nesse momento, mas acho melhor deixar essa conversa para outro dia. Assim espero pelo menos, não sei como vou reagir ao olhar para ele.

Bato algumas vezes na porta e ouço sua voz tremula dizer que a mesma esta aberta. Ao entrar em seu escritório vejo um Abe sentado na cadeira de couro atrás da mesa enorme olhando para uns papeis espalhados por todo o lado.

–Ah, oi Rosemarie. -ele fala, parece estar desconfortável com a minha presença.

Respiro fundo e digo com a voz mais neutra possível. -Oi velhote. -acho que vi o fantasma de um sorriso em seu rosto. Mas não tenho certeza. -Passei pra saber como está.

–Estou bem, e você? -"pelo menos esta olhando nos meus olhos." pensei comigo enquanto me sentava na cadeira a frente.

–Não sei dizer. -murmuro- Gostaria de saber como tem dormido.

Ele franze o cenho. -Por que?

–É que você tem bebido muito ultimamente, eu fico preocupada. -isso era verdade.

Ele suspira e depois de tanto tempo posso ver um brilho em seu olhar.-Eu sei que esta, e não se preocupe comigo Rosemarie.

Eu não sei o que conversar com Abe, penso que será melhor eu voltar para meu quarto. Argh. Não sei o que é pior. Aqui ou voltar para a Karp.

–Bom, não quero te incomodar velhote. Então vou indo. Boa noite. -digo tudo em um folego só e caminho para a porta de saída.

–Rose? - ele diz e olho por cima dos ombros. - ah... é... Boa noite.

Assisto sua tentativa de se redimir que falha miseravelmente. Após voltar para meu quarto, Sonya esta em minha cadeira ao lado da janela de olhos fechados e respirando pesadamente. Fico observando ela e penso, em como ela foi capaz de acabar com a minha vida de uma vez só.

–Eu sei que está me olhando Rosemarie. -ela diz com uma voz fraca.

Dou de ombros e coloco a garrafa d'água em cima do banquinho ao seu lado.-Se quiser tomar banho, pode usar meu banheiro. E faça-me um favor, me deixe dormir.

Digo enquanto pego meu pijama e indo ao banheiro me trocar.

–Você tem todo o direito de estar magoada comigo...

–Achei mesmo que tinha.- digo a interrompendo.

Sem que ela tenha a chance de dizer qualquer coisa, eu entro no banheiro para me trocar. A noite apesar de tudo foi bem tranquila. Deixei-a dormir no chão e na hora que deitei na cama apaguei na hora.

Acordei com o barulho do chuveiro ligando e percebo que toda merda que aconteceu não foi um pesadelo. Coloco o travesseiro no rosto com intenção de reprimir um grito de frustração e logo em seguida olho para o relógio.

–Oh merda. -falo entredentes.

Bato na porta do banheiro e digo tentando não gritar.

–Eu estou atrasada para a escola, faça um favor a si mesma, não fuja e nem saía daqui.

Tive a impressão de ter escutado um som de concordância mas não tinha tempo para revisar sua resposta. Corri para o guarda-roupa e peguei a primeira roupa descente que encontrei.

"Por que eu nunca acordo cedo?" Perguntei a mim internamente. Era assim quase todo o dia, definitivamente eu não tinha condições de levantar cedo.

A roupa era uma calça jeans azul rasgada, all star branco e blusa de manga comprida preta. Prendi meu cabelo em rabo de cabelo, agarrei minha mochila e corri para o andar de baixo. Dei de cara com Stan Alto.

–Cuidado Hathaway. -ele disse me olhando de cima.

–Saía da frente, assim não trombo contigo.

Ele bufou e se afastou de mim.Cheguei até a cozinha e comi um sanduíche que não prestei atenção em saber do que era e corri para fora me encontrar com Dimitri para me levar até St. Vladimir.

Depois de um dia muito chato e cheio de professores que não iam muito com a minha cara, estava na hora do almoço e eu sabia que daria de cara com Avery, e ela era a ultima coisa que eu gostaria de ver hoje, tive a sorte de saber que ela estava na biblioteca e não iria aparecer aqui agora.

–Hey pequena Rose. -falou Adrian enquanto se aproximava.

–Adrian, era você mesmo que eu estava procurando agora.

–Como é ein? -perguntou Christian zombando.

–Não enche. -falei enquanto o ignorava.

–Precisa de mim para o que? Se o problema for carência, melhor ainda.

–Pois é...- começou Christian. -Vamos deixar o casalzinho a sós Lis.

Depois que os dois se foram eu chamei Adrian para uma conversa de canto. -Lembra da pesquisa que pedi pra você fazer? -ele assentiu- Preciso dela agora. Você esta com ela aqui?

–Hmmm. Não pequena Rose, esse tipo de coisa não é bom trazer para a escola, esta em casa. Se quiser, vamos os dois lá para pegar.

O olhei tentando ver se não haviam intenções por cima daquilo, só que agora não era hora pra cantadas, esse pesquisa se tornou mais importante do que antes. Eu não diria a ele e nem a ninguém sobre o que descobri de Sonya sem que tivesse certeza.

–Pode ser, mas sem gracinhas.

Ele levantou os braços em sinal de rendição e me acompanhou até a cantina.

Comentei com Dimitri para ele me levar até a casa de Adrian, que eu precisava pegar uma coisa muito importante lá. De inicio ele não gostou muito da ideia, mas não havia muito o que se opor, até por que ele iria junto e caso Adrian tentasse algo, ele se daria mal.


Subi com Adrian e Dimitri até o quarto de cima, pedi para que Belikov ficasse do lado de fora do quarto, eu não iria demorar para sair.


–Melhor não. -ele falou com sua voz calma, eu sabia que calmo era a ultima coisa que ele estava agora. Adrian, já tinha entrado, então eu poderia conversar melhor com Dimitri e tentar convence-lo do contrário.

–Camarada, não precisa ficar com ciumes. É só você que eu quero.

–Não quero saber...

Não deixei ele terminar e joguei meus braços em volta do seu pescoço e o beijei pegando-o de surpresa. Ele logo retribuiu o beijo e agarrou minha cintura, quebrei o beijo antes que se tornasse mais quente. Abri os olhos mas Dimitri ainda estava com os dele fechados, senti sua respiração ofegante em cima do meu rosto.

–Não demore, - ele murmurou abrindo os olhos. - Ou eu entro lá e não serei responsável pelos meus atos.

Eu sorri em resposta e entrei no quarto. Vi Adrian mexendo em algumas coisas dentro da sua gaveta e tirando de lá uma pasta grande marrom escura.

–Aqui está pequena Rose. Espero que faça bom proveito da minha descoberta.

–Você leu? - o olhei desconfiada. Mas ele negou seriamente.-E como fez sem olhar?

Ele riu alto. -Tenho contatos Rose, acho que posso fazer isso sem olhar. Não foi nada difícil alias. A vida dela é muito aberta se souber onde procurar.

Agradeci e dei um abraço apertado nele, ele tentou me convencer de ficar mas me lembrei da ameaça de Dimitri e resolvi salvar a bunda de Adrian.
Enquanto voltamos para casa de carro, abri a pasta e comecei a folhear as paginas, logo a primeira estava;


Foto:
 

Nome: Avery Lazar
          Idade: 20
          Família: Eugine Lazar -pai
                        Reed Lazar -irmão
          Origem: Americana.
          Guardião: Simon
          Data de nascimento: 10 de Março de 1989 
         Estudante da escola de St. Vladimir

          Mora com; irmão, pai e "tia" adotiva. 
Avery perdeu a mãe quando criança e Sonya Karp a adotou como sendo filha. 

Sonya Karp morava na Turquia e lá foi acusada de ter problemas mentais, mas acabou se livrando das acusações e se mudou para a America, conheceu Eugine Lazar e criou Avery e Reed Lazar. 
    Avery foi acusada de acabar tendo os mesmo problemas que sua mãe adotiva e assim, Sonya foi afastada da família.

Extra.
Foi descoberto um dos motivos de Sonya Karp ter ficado louca, ela não podia ter filhos. Mas por faltas de provas ela se mudou com ajuda para outro país. Sonya dizia que estava apaixonada e esperava a filha do homem que amava, mas isso nunca poderia acontecer pelo fato da mesma ter problemas e nunca poder ter um filho de quem quer que fosse.


Não prestei muita atenção no resto, pois não era tão importante. Ao acabar de ler, todas as palavras lidas invadiram minha cabeça de uma vez só. Sonya era e pelo visto é realmente louca e eu não sou irmã de Avery Lazar. Um alívio tomou conta do meu corpo e assim pude relaxar no banco do carro sem que Dimitri percebesse algo. Fechei as paginas e minhas respiração ficou pesada pelo fato de que tudo o que Sonya me dissera foi mentira, e talvez ela tenha matado Janine por vontade própria. Yuri não tem culpa de nada.


Mesmo diante dos fatos não posso tomar tudo como mentira, loucos podem dizer a verdade em certos aspectos, agora era uma questão de tempo até saber o que é verdade e o que é mentira, vi pelos olhos de Sonya que é ela afinal de contas quem matou Janine, alguém pode mesmo te-la induzido ao crime, só que ela sabia muito bem o que estava fazendo.

Isso ainda não explica o que seria aquela pulseira que encontrei no meio dos livros de Abe. Outra coisa me deixou mais aliviada, Abe nunca traiu Janine. Até por que acho que isso ele não teria coragem de fazer. Por que Sonya esta mentindo tanto pra mim?

De repente uma ideia brotou em minha cabeça. Ela pode até ter sido sequestrada, mas isso não muda os fatos agora colocados a mesa, talvez tenham-na soltado, duvido que ela pudesse vir até minha casa e não ser seguida, ou conseguido escapar tão fácil assim. Preciso pensar, não sei exatamente o que fazer, o que falar quando chegar em casa?

Eu não disse a Dimitri para correr mais, ele iria suspeitar, acho que não devo confiar nele totalmente ainda. Ainda... E Yuri esta na minha lista, não posso confronta-lo, se ele tem mesmo algo haver com a morte de Janine, preciso descobrir e ter provas, não agir com imbecilidade e fazer justiça com as próprias mãos.

Cheguei em casa e adivinhe só com quem trombo no corredor para meu quarto.

–Ah, de novo Guardião Alto?

–Quem esta no seu quarto Hathaway? - ele pergunta sério.

–Como assim?

Merda! Será que Sonya fez alguma coisa?

–Ouvi um barulho, tentei abrir a porta mas esta trancada...

–Quando você ouviu?

–Nesse minuto, eu estava indo chamar outro guardião. - o impedi de falar

–Opa, você iria arrombar a porta do meu quarto? -ele revirou os olhos e foi andando em direção da escada. -Espera.

Chamei e ele se virou. - O que é?

De momento fiquei pensando se deveria confiar em alguém, ele nunca gostou de mim, ele pode ter algo haver, talvez seja melhor eu não falar com ele sobre quem esta em meu quarto agora,

–Apenas pare trombar comigo. -disse tentando parecer frustada. Acho que funcionou.

Entrei correndo no quarto pois tinha outra chave escondida em baixo do quadro, isso foi uma coisa que minha mãe me ensinou. Ao entrar vejo Sonya encolhida no canto do quarto me olhando como se tivesse visto um fantasma. Ela logo suavizou o olhar ao notar que era eu.

–Estavam querendo entrar aqui Rosemarie...

–Eu sei. -evitei ao máximo olhar para ela, antes que pudesse fazer qualquer coisa a respeito eu precisava de respostas e dessa vez teriam que ser verdadeiras. Eu não tinha medo dela, até por que eu posso derruba-la, se consigo fazer isso com Dimitri, com ela não será um problema tão grande.

Sentei na cama e abaixei a cabeça, me concentrei em olhar para algum ponto que não fosse Karp, mas não funcionou, ela se levantou do chão e veio na minha direção, eu não queria contato com ela, então tratei de perguntar a primeira coisa que me veio a mente.

–Por que você não disse a verdade?

Ela hesitou e a vi parar repentinamente. -Eu contei toda a verdade.

–Não, você não contou. - comecei, levantei meu olhar e fiquei de pé, assim estaria na mesma altura que ela. -Porque mentiu sobre Avery ser minha irmã?

Ela me olhou espantada diante a acusação, acho que a sua loucura era tanta, que ela começou a acreditar nas próprias mentiras.

–É claro que ela é sua irmã...

–Mentira. - gritei. -Você não pode ter filhos. -ela parou de me fitar. -Dá pra olhar pra mim, droga?

Quando nossos olhares se encontraram novamente eu vi que Sonya estava prestes a chorar. -Eu posso sim. Todos diziam que não, mas eu sei que posso.

–Você é completamente louca mesmo. E ainda por cima matou minha mãe.

De repente vi seus olhos escurecerem. -Ela estava no meu caminho, você teria feito o mesmo no meu lugar. Pense...

–O que? Eu nunca iria acabar com uma família por que amo alguém que nunca será meu. -eu a encarei com nojo. -Abe nunca traiu Janine, não é?

–Ela tinha que morrer, só assim Abe ficaria comigo...

Eu não aguentei mais as palavras que saiam de sua boca e sem pensar dei um murro nela que a fez cair ao chão, o barulho da madeira deve ter chamado atenção de todos, disso eu tinha certeza. Se ninguém aparecesse eu acabaria matando ela agora mesmo.

–Por que fez isso Rosemarie?

–Não preciso responder sua assassina.

Antes de terminar minhas acusações ouvi batidas em minha porta, era Stan.

–O que esta acontecendo ai Hathaway? -olhei para Sonya que parecia implorar, até que ela ficou de joelhos para mim e vi que as lágrimas começaram a brotar de seus olhos.

–Por favor, não diga a ninguém que estou aqui. Eles vão querer me levar de volta.

Me afastei de suas mãos e caminhei até a porta. -Deveria ter pensado nisso quando matou minha mãe.

Abri a porta e deixei Stan entrar com uma fúria dos infernos que se tornou ainda maior quando viu Sonya tentar escapar pela janela. Logo em seguida no corredor avisto Dimitri e Mikhail em minha direção com suas feições de proteção. Um problema a menos. Pensei.



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Notas finais do capítulo

então?? mereço recomendações??
Obrigada a todas que leram, o proximo cap sairá talvez amanha, mas só talvez. Beijos



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