Além Do Sistema. escrita por AnneWitter


Capítulo 7
6 - Normalidade?


Notas iniciais do capítulo

- Cap não betado.

—Bem, não foram 10 comentários... Mas valeu, amei todos os comentários que recebi, e fiquei feliz que aqueles que já liam, mas não comentavam, comentaram e sem falar de novos leitores, então vale mais uma atualização ^.^ Embora não sei se esse capítulo irá ajudar em alguma coisa xDDDD ou se só vai aumentar ainda mais a confusão na cabeça de vcs ^.^

—Comentários dos comentários:
Que tipo de relação que tem Rogue e Lucy? é eles são... Bem quem sabe num capítulo futuro eu conto ^.^
Tenho que concordar, o número 7 realmente persegue... Mas acho que certas coisas tem que manter a mesma, não? XD Embora alguns tipos de relacionamentos não precisa ser igual a historia original, ou sim?
E mais uma vez, obrigadonaaaaaaaa, amo todas os comentários e fico feliz por continuarem a acompanhar e por gostar da fanfic, espero que continuem acompanhando e gostando ^.^

— E sim, como puderam notar, eu me inspiro totalmente nos comentários de vocês, então sem eles, realmente fica dificil se inspirar. Então não se esqueçam de comentar!!!



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-Adquirida número 7.

Lucy olhou para cima, de onde achava vir aquela voz, mas não ficou desse modo por muito tempo, Rogue, o senhor das sombras – como era conhecido dentro do Além do Sistema – ainda se encontrava diante de si e seu olhar sobre ela não era nada bondoso. Havia um brilho de perigo naquele olhar castanho avermelhado.

Lucy recuou mais uma vez dele.

-Porque você me trouxe de volta? – indagou mais uma vez.

-Eu...Eu não quis. – disse ela confusa.

-Adquirida número 7. – novamente aquela voz eletrônica ecoou pela floresta.

Devo responder?

-Não ouse fazer isso. – advertiu Rogue em tom ameaçador.

Lucy não ousou, apenas continuou a recuar, embora sentisse que não estava tento sucesso significativo com isso.

-Por favor...

-Responda-me.

-Já disse, eu... Eu não quis.

Rogue desviou o olhar do dela e olhou para o lado, Lucy seguiu o olhar dele, entre as tensas árvores de alturas monstruosas e de grossos troncos, saiu uma garotinha de cabelos azuis, que apesar do lugar estar entregue a uma escuridão parcial, era visível á Lucy o sorriso que a menina trazia em seu rosto angelical.

-Adquirida número 7.

-Responda. – disse firme a garotinha.

Rogue voltou-se bruscamente para Lucy.

-Não ouse fazer isso. – a voz dele se tornara mais obscura.

Lucy ficou apavorada com isso. Voltou a recuar.

-Responda. – repetiu Wendy.

Lucy a olhou, ao mesmo tempo em que uma sombra, rasteira, começava a se aproximar; a loira se mexeu para ir até ela, mas sentiu seus próprios pés presos, ao olhar para baixo não era mais possível ver nada, tudo estava coberto pela escuridão.

-Adquirida número 7.

-RESPONDA! – gritou Wendy.

-Aqui é a adquirida número 7.

-Você está sendo desconectada, confere?

Lucy voltou-se para Wendy, a sombra já cobrindo o corpinho dela; a menina, ainda sim, fez que sim com a cabeça.

-Não ouse. – Rogue, ameaçou mais uma vez.

-Si-sim. – confirmou Lucy.

A cena diante de si em instante não passava de um borrão negro que instantaneamente foi substituído pela sala azul. Lucy arfava, e tinha sua mão suando frio, e a visão turva.

Ela sentiu alguém pegar sua mão e depois tirar a sonda de ligação, depois sentiu uma picada desconfortável no braço direito, tentou ver o que estava acontecendo, mas sua visão e situação desesperadora, não deixou.

-Conte até dez, Hertfilia. E não se esqueça, o sistema não era.

As palavras eram iguais, mas não era a voz de Natsu que as pronunciou, e sim de Jellal.

Devagar, ainda procurando recuperar o folego que se encontrava descompassado, ela começou a contar. Ao chegar ao dez, a frase o ‘Sistema não erra’ pairou em sua mente, agora ela estava mais calma e conseguia enxergar melhor. Olhou para seu lado direito, Jellal estava inserindo dentro de um frasco de amostra, como uma seringa, um liquido vermelho espesso. Olhou para o seu braço direito, este estava estendido sobre o apoio da poltrona e uma pequena picada avermelhada destacava-se em seu braço de pele alva.

O que Jellal colocava no frasco, era seu sangue. Por quê?  A pergunta surgiu em sua mente, mas não a fez, algo lhe dizia que era errado fazê-lo. Afinal por que suspeitar se o Sistema não erra?

-Pronto Heartfilia, pode se levantar.

A loira o fez sem hesitar. Uma vez em pé, voltou-se para Jellal, que agora guardava a amostra de seu sangue dentro da caixa branca que havia sobre a mesa do lado direito da poltrona;

-Curiosa para saber o porquê tirei uma amostra de seu sangue?

Lucy automaticamente fez que não.

-Ótimo. Mikazuchi acompanhe Heartfilia até a sala de confirmação e avise ao parceiro dela, Senhor Eucliffe, que tudo saiu como esperado.

-Sim, senhor.

Kagura seguiu para porta e a abriu, Lucy lhe acompanhou. As duas seguiram pelo corredor, voltando por onde passaram. Agora havia um número menor de pessoas, certamente uma parte delas já haviam ido embora. Apesar de que já era estranho ter uma quantidade tão grande de funcionário àquela hora da noite, entretanto ela entendia que para manter o Sistema em ordem, era necessário trabalhar incansavelmente.

No segundo corredor – voltando – as duas entraram na primeira porta a esquerda. essa não havia muito diferença do lugar que saíram, só a cor, que essa era totalmente branca, ofuscando os olhos de quem adentrava ali.

Tentando ainda se acostumar com a claridade, por tudo ser branco, Lucy seguiu para a poltrona, para qual Kagura apontava. Assim que ela sentou, Kagura pegou na mão dela e de cima da mesinha que estava no lado esquerdo, pegou um garimpo de chip. Lucy nem havia o reparado, talvez por causa da claridade, ou porque não estava interessada.

Kagura agilmente garimpou a mão de Lucy, sobre o clip.

-Pronto, confirmação feita. – informou Kagura. – Agora espere aqui. – e saiu.

Lucy olhou a porta recém fechada e manteve-se assim até que essa voltou a se abrir quase duas horas depois, passando por essa Jellal e Sting. Este ultimo sorriu para Lucy, quem retribuiu sem muito emoção.

-Vamos, Heartfilia. – falou Sting.

Lucy rapidamente se levantou.

-Obrigado, senhor. – agradeceu Sting a Jellal.

E sem dizer mais nada se retirou, Lucy despediu de Jellal com uma reverencia e seguiu o loiro.

Como na viagem de Crocus para City Of Era, foi de Magnólia para essa última. Dessa vez o silêncio não foi incomodo para a loira, na verdade aquilo se mostrou confortável para ela.

Chegaram à cidade e Lucy continuou apática a tudo, não se importou com o cenário de beleza grandiosa, qual estava no inicio do alvorecer e tampouco se importou com o aparador vazio entre os dois elevadores. Não se incomodou com o silêncio e escuridão do apartamento, seguiu indiferente a tudo para o quarto. Sting a seguia, apenas observando.

Assim que Lucy adentrou o quarto ela se virou para Sting, o loiro ficou surpreso com esse movimento, e ainda mais pelo que se seguiu.

Lucy aproximou-se dele e colocou suas mãos sobre os seus ombros, o loiro somente a olhava, enquanto ela aproximava ainda mais seu rosto do dele. Sting sabia o que estava para acontecer, a Lucy lia isso no olhar dele. Mesmo assim o loiro a afastou.

-O que foi? – indagou ela, confusa. – Não quer?

-Porque você está fazendo isso, Lu... Heartifilia?

-Não é isso que o Sistema espera de nós, quando nos unimos?

Lucy não conseguia entender, estava fazendo o que o Sistema orientava, não estava? Então porque Sting lhe olhava de uma forma tão fria, como se estivesse fazendo algo inapropriado?

-Vamos dormi. – orientou ele. – Até porque, em breve teremos que acordar e ir trabalhar.

-Sim, acho que isso é o melhor a se fazer.

Sem pudor Lucy tirou sua roupa diante de Sting, voltando a colocar sua camisola, notando somente quando se voltou para a cama, que Sting estava de rosto virado, evitando de olhá-la. Estranho.

Ela seguiu para cama e então se deitou do seu lado, Sting seguiu para o guarda roupa e pegou seu pijama e entrou no banheiro. Aquele comportamento aumentou ainda mais a curiosidade de Lucy, referente a esse comportamento desconexo.  Mas não pensou muito nisso, não via razão para tal e então caiu no sono.

Ela acordou com o movimento brusco na cama, olhou para o lado onde estava deitado Sting, ele estava sentado e arfando.

-Sting? – indagou Lucy.

O loiro virou o rosto em direção á ela.

-Lucy. – disse num fio de voz. – O lugar...O lugar do meu sonho, era obscuro.

Lucy arregalou os olhos diante aquelas palavras.

-Sting, você adquiriu?


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Notas finais do capítulo

- E sim, como puderam notar, eu me inspiro totalmente nos comentários de vocês, então sem eles, realmente fica dificil se inspirar. Então não se esqueçam de comentar!!!