Shuichi ou Ryuuichi? escrita por Shizuka Botan


Capítulo 3
Sakuma Ryuichi (Ryuuichi)


Notas iniciais do capítulo

A Matsuharo Minamino é minha!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/3498/chapter/3

—Sakuma-san! – Exclama Shuichi abraçando-o fortemente. – Que bom que nada aconteceu!

—Ah, Shuichi! – Diz Ryuuichi com os olhos brilhando. – Que bom que se preocupa comigo!

—Shuichi... – Disse Matsuharo.

 

Shuichi percebeu que Matsuharo gostaria de ser apresentada.

 

—Ah, Sakuma-san, está aqui é a Minamino... Matsuharo Minamino.

—Prazer... – Disse Matsuharo apertando a mão de Ryuuichi.

—Sakuma Ryuuichi... Prazer.

—Sai de perto do meu Ryuuichi!!! – Grita Noriko ao abrir a porta.

 

Matsuharo solta rapidamente a mão de Ryuuichi.

 

—Noriko-san! – Repreende Tohma. – Pare com isso!

—Hum? Hum? – Dizia Ryuuichi não entendendo.

—Não ligue. – Disse K. – Ela é muito ciumenta!

—Quando vou poder sair daqui? – Pergunta Ryuuichi quase chorando.

—Logo, logo. – Disse a enfermeira. – O médico só está preenchendo sua ficha e lhe indicando alguns remédios.

—Eh!!!

 

Vinte minutos depois, dentro da van...

 

—E aí, Matsuharo? – Dizia Ryuuichi já com intimidade. – O que você faz? Você trabalha? Estuda? É casada? Há quanto tempo?

—Ah... – Dizia ela vermelha diante de tantas perguntas. – Eu... Trabalho e estudo... Mas não sou casada.

—Em que você trabalha?

—Dublagem.

—Sério?! Quem você dubla?! Já dublou alguém de Dragon Ball?! Eu amo Dragon Ball!!!

—Ha! Ha! Ha! Bom... Quando eu comecei todos os dubladores de Dragon Ball já haviam sido escolhidos, então...

—Buáááááá!!! – Chorou Ryuuichi repentinamente. – Quer dizer que Matsu-chan não pôde dublar Dragon Ball?!?! Buááááá!!!

 

Todos pararam para olhar Ryuuichi.

 

—Calma! Calma! – Disse Matsuharo vermelha diante dos olhares de todos. – Não é tão triste assim! Não é!

—Não é? – Disse Ryuuichi parando de chorar tão de repente quanto havia começado.

—Não, não é... Eu dublei a Mizuno Ami!

—Sailor Moon?

—É...

—Aaaah... – Disse Ryuuichi com os olhos brilhando. – Que legal!

—Mas sabe...?

—O quê?

—Eu queria cantar uma abertura...

—Abertura?

—Sim, mas... Eles normalmente só chamam cantores famosos pra cantar aberturas, então... Eu não tenho chances.

—Como “não tem chances”? – Pergunta Ryuuichi num tom extremamente sério.

—É que...

—Você não pode dizer isso. – Interrompeu Ryuuichi. – Cantar não tem a ver com fama... Pra cantar você precisa de talento e vontade...

 

“Nossa ¬¬... Sócrates...”, pensou K.

 

—...Se você não acredita em si mesma... Eles não vão acreditar por você. – Disse Shuichi ainda numa pose filósofa.

—Hum?

 

Até aquele momento, Ryuuichi havia passado à imagem de “criança em forma de homem”, mas... A música, para ele, era algo extremamente sério: era sua vida!

 

—Sakuma-san... Eu...

—Eu quero que você cante pra mim! – Pediu Ryuuichi voltando a sua expressão infantil.

—O... O que? – Perguntou ela nervosa.

—Canta! Canta! Canta! Canta! Canta! – Dizia Ryuuichi sacudindo-a freneticamente.

—Larga ela! – Gritou Shuichi empurrando-o. – Coitada!

—É, Ryu, larga... – Disse K com um sorrido cínico. – Deixa que eu a seguro!

 

Matsuharo fica vermelha diante da declaração de K, mas fingiu não entender.

 

—Ok... Eu canto, mas... Só quando sairmos do carro... Porque senão a voz fica trêmula.

 

Ao chegarem ao Hotel...

 

—Agora canta! Canta! Canta! Canta! Canta! – Dizia Ryuuichi freneticamente. – Eu e o Kumagoro queremos ouvir você cantar!

 

Todos olhavam para Matsuharo, deixando-a vermelha.

 

—Eh... Bom...

—Cante pra nós... – Reforçou Hiro.

—Ok... – Disse ela respirando fundo. – Machi no hitogomi Kata ga butsukatte Hitori potchi. Hatenai sougen Kaze ga pyupyu to Hitori potchi. Notchi darou? Nakitaku naru basho wa? Futatsu marumo tsukete Choppiri otona sa. Mechamecha Kurushii kabe datte Fui ni Naze ka? Buchikowasu Yuuki to power Waite kuru no wa. Mechamecha Kibishii hitotachi ga fui nimiseta Yasashisa no sei dattari Surundarou ne! Arigatou Gozaimasu!! (N/A: ela cantou Hohoemi no Bakudan, abertura de Yu Yu Hakusho) Matsuharo não continuou a cantar, então todos bateram palmas... O mais animado era Ryuuichi! 

—Kumagoro gostou da sua voz! – Informou Ryuuichi com um fantoche nas mãos.

—Que bom! – Disse ela falando com o boneco. – Obrigado, Kumagoro-san!

 

Todos se impressionaram: ela era tão criança quanto ele!

 

—Sua voz é bonita. – Disse Shuichi. – Por que você não canta ao invés de dublar?

 

Matsuharo não responde... Um elogio vindo de Shuichi?! Ela havia congelado depois dessa!

 

—Matsu-chan! – Chama Ryuuichi estalando os dedos perto dos olhos da garota. – Matsu-chaaaann!!!

—Ah, oi... Desculpa, é que...

—Ha! Ha! Ha! Ha! – Riu K aproximando-se do ouvido de Matsuharo. – É por garotas como você que eu gostaria de ser o Shindou-san...

 

Matsuharo cora de uma forma esplendorosa.

 

—O que disse a ela, seu pervertido? – Perguntou Hiro.

Nothing! – Respondeu K sorrindo.

—Kumagoro tá com soninho... – Disse Ryuuichi fazendo seu boneco esfregar os olhos.

—Vamos todos pra casa... – Disse Tohma. – Hoje o dia foi pesado...

—É, é... – Concordaram todos.

—Bom, então eu já vou... – Disse Matsuharo. – Adeus a todos.

 

Matsuharo foi cumprimentado um de cada vez, mas ao cumprimentar Ryuuichi...

 

—Buááááá!!! – Chorava Ryuuichi. – Kumagoro e eu gostamos de você!!!

 

Ryuuichi e seu Kumagoro transmitiam uma pureza única... E aquilo estava começando a mexer com a cabeça de Matsuharo.

 

—Sério? – Perguntou ela sorrindo. – Que bom! Eu também gostei de vocês!

—Kumagoro adora quando você fica vermelha quando olha pro Shuichi! – Disse Ryuuichi fazendo-a ficar vermelha.

—Ah… Eh… – Dizia ela sem conseguir terminar uma única palavra.

—E eu adoro quando você fica vermelha quando o K olha para você! – Continuou ele fazendo-a ficar mais vermelha.

—Tá bom! Tá bom! – Disse Noriko puxando-o para dentro do carro. – Chega disso! Vamos!

—Espera! Espera! – Grita Matsuharo. – Eu não peguei o seu autógrafo, Sakuma-san! Nem tirei foto!

—É mesmo! – Grita Ryuuichi com os olhos brilhando. – Kumagoro também quer foto! Ele também quer!

 

Matsuharo tira várias fotos com Ryuuichi... E com o Kumagoro. Então apanha sua agenda e uma caneta e pega o autógrafo, mas antes mesmo que pudesse olhar o que Ryuuichi havia escrito, Noriko o joga dentro do carro de Tohma.

 

—Vamos! Vamos! Tchau! Foi um prazer conhecer você, Minamino-san! Mas adeus!

 

Matsuharo sabia que Noriko a havia odiado, pois ela tinha muito ciúme de Ryuuichi. Então, a Nittle Grasper partiu.

 

—Bom, agora eu vou... – Disse Matsuharo.

 Matsuharo deu um último abraço na Bad Luck e chamou um táxi que seria pago por K.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!