Well: Jogo Da Morte escrita por Let


Capítulo 5
Capítulo 5- O Salão


Notas iniciais do capítulo

Capítulo pequeno, mas o próximo provavelmente será maior.



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Quando entramos, descemos várias escadas e seguimos por um tubo muito escuro e úmido, até subimos novamente a uma sala.

Certo, aquilo com certeza não podia ser chamado de “sala”. Era simplesmente enorme. O teto ia até aproximadamente 10 metros de altura, e existia um enorme salão que devia ter o tamanho de um quarteirão. As paredes eram douradas com aspirais cinzas, e existiam quatro tronos no final do salão. Um grade, escrito “Louis”, tipico dele. Os outros três eram menores, vermelhos com preto, diferentemente do de Louis que era dourado.

-Gostaram do meu salão?- disse Louis obviamente não esperando uma resposta.

-Como é possível um salão deste tamanho dentro da nossa escola?- perguntei para Thiago que estava palido ao meu lado.

-Você lembra do deposito enorme ao lado da escola,no outro quarteirão?- ele respondeu

-Sim.

-Quantas vezes você já entrou lá?

-Ah, entendi. Mas o deposito ainda é maior, do que este salão.- disse

Nossa conversa foi interrompida quando uma garota na minha frente foi morta por uma flecha. Todos ao meu redor começaram a correr desesperadamente, exeto Thiago, para dentro de um dos três portões na parte esquerda do salão. Várias fechas começaram a serem lançadas dos três tronos menores, em direção as pessoas.

Thiago e eu começamos a correr em direção aos portões. Um pouco antes de chegarmos aos portões, o meu colar caiu. Não era qualquer colar, era o colar que Jaime tinha me dado no ano passado no meu aniversário. Louis não iria tirar de mim isso, nunca. Corri em direção ao colar, mas uma fecha estava vindo em direção ao meu pescoço. Thiago me puxou pelos pés, fazendo que eu caise e a fecha passase por cima de mim. Peguei o colar e fugi pelo portão.

Estava ofegante e com a respiração pesada, mas consegui falar:

-Obrigada, Thiago.- disse sem tirar os olhos do colar. Era dourado e tinha um pingente  com a inicial “T”. Eu tinha muito medo de perder meus amigos, e aquela era uma das minhas melhores lembraças com Jaime, não podia deixá-la ir.

-Quatro- sussurrou Thiago para mim- quatro pessoas mortas com estas flechas. Até onde isso vai? Até onde este cara quer chegar? Qual o objetivo de matar todas estas pessoas apenas para a sua própria diversão?!- Ele já estava praticamente gritando.

Tirei os olhos do colar e olhei para o salão que tinhamos saido. Existiam quatro corpor no chão, cada um com uma fleche encravada em seus pescosos. Conseguia ouvir o choro de várias pessoas ao meu redor por terem perdido seus amigos. Rafa e Jaime não estavam lá, nem Pedro.

Com os olhos baixos, puxei o braço de Thiago e ambos entramos por outra sala. Era muito maior que a anterior- que eu já achava grande- mas a arquitetura do local era a mesma, até mesmo os tronos. A maior diferença era que esta tinham várias arquibancadas ao redor de um círculo que tinha no chão no meio do salão.

Louis se sentou no trono maior, e pediu para os jogadores se sentarem nas arquibancadas. Passei os olhos pelas pessoas ao meu redor, todas estavam tensas e algumas tinham lágrimas nos olhos.

-É o seguinte, será um jogo, onde de todas estas pessoas somente 4 sairão para procurar os medalhões.- disse Louis- Eu escolherei duas pessoas para lutarem até uma morrer ou desistir. O vencedor passa para a próxima fase, o perdedor…Bem, se ele estiver vivo voltará para a sala das flechas e ficará aguardando até o final do jogo. Garanto que não sera por muito tempo.

Ótimo, pensei, serei obrigada a lutar contra os meus amigos.

-Os duelos começam amanhã, então vocês tem o resto do dia para treinar com as suas armas.- continuou Louis- eu pedi para vocês formarem duplas pois só poderão se comunicar com a pessoa da sua dupla até o final do jogo. Cada dupla ficará com uma sala do colégio e apartir do horário que as luzes se apagarem não será permitido sair. Boa noite, e dez minutes após as luzes serem acesas todos devem está aqui!

Todos saimos tensos e em silêncio. Podia ouvir sussurros ao meu redor, e tinha a completa certeza que a maioria dos alunos ainda não tinha se revoltado com medo do que Louis faria com o pessoal no ginásio.

Thiago e eu chegamos na sala 10 que estava marcada com os nossos nomes, e ele se deitou encostado a parede.

-Sua perna ainda doi, né? – perguntei

-Um pouco. Mas creio que até amanhã ela estará melhor- respondeu

-Vou na cantina roubar um pouco de comida e água, antes que apagem as luzes.

-Eu vou com você- ele me disse

-Não vai, fique aqui e descanse, lembre-se que você terá que lutar amanhã.

Relutante, Thiago permaneceu na sala. Peguei a mochila para colocar os mantimentos e a espada caso precisasse.

A saida até a cantina foi calma, pois não encontrei ninguém pelo percurso. Pelo buraco que tinha feito no dia anterior, peguei quatro garrafas d’água de 500ml e mais três sacos de batatinhas, duas barras de chocolate e dois mistos que depois desde tempo todo, estavam frios. Joguei tudo na mochila e voltei para a sala.

Quando voltei, Thiago estava em pé com seu arco e flecha na mão apontando para um casal de panteras na porta.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?*-*



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