(Ponto de Vista Geral)

Ela fechou suas malas e deu uma ultima olhada para o quarto vazio. Deixaria uma carta para seu pai. Pedia desculpas, mas precisava voltar para Seattle, poucos dias depois de deixar a cidade. Cabelos soltos e lisos com um gorro. Fechou seu sobretudo, calçou suas botas e vestiu suas luvas. Na carta pedia para o pai enviar as caixas pelo correio. Pegou suas três malas e com certa dificuldade foi em direção a porta.

“Aceita ajuda,Melanie?” Um homem de meia idade cabelos grisalhos e olhos tão azuis quanto os dela estava parado na porta. A garota saltou as malas e uma tonalidade, mas branca que a normal a preencheu.

“Papai” Falou em tom assustado e olhou seu quarto logo em seguida enrubescendo.

“Você iria fugir?” O homem falou cruzando os braços na altura do peito e se se encostando à porta entre aberta.

“Apenas estou com saudades de casa” Ela disse sentando-se sobre a cama sem cocha.

“Pensei que sua casa fosse aqui” Ele disse com tom de tristeza

“Papai não entenda mal, mas sinto falta da mamãe, da Sam, do Caio, de Phillip e dos meus amigos de Seattle que só vejo uma vez ao ano. Eu te amo, mas quero voltar pra casa, pelo menos por esse ano.” Melanie desabou e seu pai suspirou.

“Está bem, mas prometa me ligar todos os dias” Mel levantou a cabeça e olhou para o homem a sua frente. Seu sorriso indo de orelha a orelha.

“Obrigada papai, eu te amo” a loira abraçou seu pai e que retribuiu e deu lhe um beijo na cabeça.

“Também te amo, filha” Ele disse se separando do abraço. “Mande um beijo a sua irmã, diga que sino a falta dela” Melanie concordou “Agora que horas é seu voou mocinha?”

“às uma e meia” Ela disse recebendo um aceno concordando.

“Então é melhor corrermos se quiser mesmo ir”

(Ponto de Vista Sam Puckett)

“Sam se importa de tomar conta do Caio hoje?” Mamãe me perguntou. Não entendo porque. Caio já tem 12 anos e sabe se cuidar.

“Mãe não sou mais bebe” Meu irmão caçula falou entrando no quarto com um mini videogame a tira colo. Sinceramente não sei como esse garoto agüenta ficar vinte quatro horas jogando vídeo game e o pior mesmo só jogando ainda tira notas ótimas. Que nerd.

“Desculpa então, me expressei errado. Sam se incomoda de fazer companhia para Caio hoje? Não quero deixá-lo só, já que irei para um jantar junto com seu pai para conseguirmos mais fornecedores.” Minha mãe falou e eu fiquei de bico. Freddie havia me chamado para ir ao cinema com ele e agora teria que dar uma de babá de um garoto de 12 anos. Ridículo.

“Certo, mas posso chamar algum amigo para ficar aqui também?” Falei já pensando em que poderia ficar por aqui mesmo com o Freddie e talvez até mesmo alugar um filme para assistirmos.

“Lógico, querida” ela disse e então com um sorriso malicioso chegou perto de meu ouvido “Algum namoradinho?” Ai Meu Deus. Vou ignorar seu comentário e sua cara engraçada e apenas subirei para meu quarto para ligar pra Freddie.

“Hey Baby” ele falou do outro lado da linha. E eu simplesmente corei pelo modo que ele sibilou a apalavra baby referindo-se a mim. Que coisa mais estúpida.

“Oi Freddie” falei tentando não soar melosa ou qualquer coisa que eu poderia dar a impressão de estar só porque ele me chamou de baby. Deixe de ser ridícula Puckett. Escutei seu riso do outro lado. Talvez ele me conheça bem demais.

“Está tudo bem?” Ele perguntou e eu podia imaginar sua cara exatamente agora, sorriso de lado e sobrancelhas erguidas enquanto um olhar preocupado refletia seu rosto.

“Minha mãe pediu para eu fazer companhia para Caio hoje, se incomoda de não irmos para o cinema ? Se quiser pode vir aqui pra casa podemos pedir pizza e alugar um filme, o que acha?” Falei tudo rápido demais e escutei uma risada o que me fez revirar os olhos “Pare de rir de mim,Freddinerd” tapei minha boca imediatamente esse era o apelido que usava para ele quando éramos crianças.

“Lógico que aceito ir pra sua casa, princesa Puckett” Meu coração acelerou e parou e então voltou ao normal em uma fração de segundos só por ter escutado o meu apelido. “Umas sete e meia passo por ai beleza? E Levo o filme também. Beijo”

“Beijo” Então desliguei.

(Ponto de vista geral)

“Sam o dinheiro da pizza está em cima do microondas, qualquer coisa pode me ligar” Pamella falou e seu marido apenas revirou os olhos com a preocupação da esposa. “a mamãe ama vocês” Falou beijando cada um na bochecha e saindo pela porta.

“Tchau crianças, se comportem” Phillip falou fechando a porta atrás de si e seguindo sua esposa até o carro. Sam esperou o pai trancar a porta para olhar para seu irmão.

“Pro quarto” Ela ordenou

“Mas Sammy, está muito cedo para dormir”Ele disse olhando com um olhar suplicante para a irmã mais velha.

“Caio Puckett, quarto já!” A loira falou entre dentes o que fez seu irmão se irritar

“Só porque vai receber o namoradinho” O moreno provocou e a loira o olhou raivosa, um olhar que fez ele tremer as bases e correr para seu quarto. Melhor assim, Sam pensou e escutou a campainha. Freddie

Sam abriu a porta e deu de cara com ele. Cabelos arrumados em um topete para trás, barba mau feita e sorriso de lado. Segurava duas sacolas em sua mão direita e um buque de flores na esquerda.

“Você é muito brega” A garota observou assim que ele entregou as flores para ela seguindo um selinho.

“Só quis ser cavalheiro, se soubesse que não gostaria não teria trazido.” Freddie falou entrando na casa

“Deixe de drama e eu não disse que não tinha gostado.” A loira colocou as flores em um vaso com água e voltou para a sala com o menino deslumbrante que a esperava. “O que tem nessas sacolas?”

“Aqui tem o filme e aqui sorvete” Ele disse deixando em cima da mesa.

“Você pede a pizza eu preparo a sala” A menina disse levando o pote de sorvete para o congelador. Freddie pegou o seu celular para ligar e Sam colocava o DVD, era uma comedia que já havia assistido antes, se beber não case. Não tinha problema a ultima coisa que fariam seria ver o filme.

“Prontinho” disse Freddie se sentando ao lado de Sam “Mussarella e Peperoni” Ele disse orgulhoso do pedido fazendo a Sam sorrir. Ela deu play no filme.

O braço do moreno passou pelo ombro da loira que notou o que ele queria. Virou para ele e atacou seus lábios sem mais delongas. Sua boca abriu permitindo a passagem para a língua do moreno. Sam caminhava as mãos ao redor do pescoço de Freddie. Que passava as suas pela cintura da loira. Mas a urgência falou mais alto e Benson a puxou mais pra si de forma que caíram deitados sobre o sofá com Sam por cima. O ar foi ficando escasso. E aos poucos desgrudaram-se. Mas isso não era o suficiente.

Freddie desceu sua boca para o pescoço da loira, as suas mãos na barra da blusa dela e as mãos dela bagunçando o cabelo dele. Os gemidos que saiam da boca de ambos era baixo demais comparado com a excitação de sentiam. Freddie inverteu as posições e eles riam. A blusa de Sam já estava no chão. Freddie desceu seus beijos para um dos seios enquanto uma mão estava ocupada abrindo o botão do short da loira. Ela estava com a cabeça arqueada e sussurrava o nome do moreno quando viu o que ele tentava fazer. Ela se apressou e passou suas mãos por baixo da blusa do garoto e com um gesto rápido a puxou pra cima.

Ding Dong

“Mas que merda” Sam praguejou assim que escutou a campainha e Freddie se levantou de cima dela.

“Deve ser a pizza, baby” Ele disse e ela vestia a blusa para atender a porta. “Onde está o dinheiro?” e ele nem se deu o trabalho de vestir a dele

“Em cima do microondas”

Ding Dong

“Já vai!” A loira gritou “Mas que inferno” Ela abriu a porta e deu de cara com uma copia sua a olhando e sorrindo sem graça e com varias malas atrás de si. “Mel?” Sam perguntou sem acreditar que a irmã gema estava na sua frente.

“Surpresa” A gêmea que chegou falou abrindo os braços e abraçando a irmã que estava sem reação. Ela se separou e olhou em volta da casa ainda da porta. Televisão acesa sofá bagunçado. “Estava vendo filme?”

“Amor, o dinheiro... Melanie?” Freddie vinha da cozinha ainda sem blusa parou alguns passos da porta.

“Ai Meu Deus!” Mel exclamou surpresa e perplexa “Freddie Benson?”