O Escolhido escrita por Matheus Rabelo


Capítulo 2
2




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Chegando em casa, fui direto comer, enquanto comia, percebi que o médico nem perguntou, como tive um ataque de asma, achei isso estranho, mas fiz vista grossa. E pensando nisso, fiquei pensando como eu tive aquele ataque, e como foi mesmo, só me lembro de... Ah! Claro! Me lembrei, estava na minha escola, na educação física, sei que não deveria fazer, coisas muito esforçadas, mais fui inventar de fazer alguma coisa hoje, pois não tinha um ataque desde os 12 anos de idade, e agora to com 16, então... deu no que deu. Depois de comer, fui tomar um belo banho, fiquei lá durante muito tempo, até me sentir totalmente relaxado. Então quando acabei e tomar banho, enrolei a toalha na parte de baixo do meu corpo e fui para o meu quarto. Parei na frente do espelho -com a toalha, lógico, não sou um desses garotos que ficam olhando o próprio pênis para ver "certas coisas"- fiquei me olhando durante alguns minutos, eu tenho cabelos grossos e lisos, igual o da minha mãe, e que modéstia parte, me deixava até que bonitinho, meus olhos eram iguais aos da minha mãe, com muitos cílios, e meus olhos cor de mel, mas de um tom mais escuro, meu corpo não era tão definido, mas também eu não era "flácido", tinha um corpo legal. "Uau... estou diferente" pensei. Depois escolhi uma roupa, leve e confortável. Liguei a televisão, peguei o filme Harry Potter E as Relíquias da Morte Parte 2, e fui assistir. Depois ficou um pouco mais tarde, e fui dormir. "Que dia" pensei, momentos antes de fechar meus olhos e apagar.

Durante a noite, me senti meio estranho, senti um calor com frio incendiando e congelando meu corpo ao mesmo tempo (isso é possível?), comecei a sua frio, "Estou tendo outro ataque de asma?" com esse pensamento entrei em pânico "Não, não pode ser, nem teve motivo para isso acontecer " quando recuperei a minha consciência, acordei. De repente, ouvi coisas caindo, quando abro meus olhos, todas as minhas coisas da minha escrivaninha, estava no chão. Inclusive a escrivaninha estava de cabeça para baixo. 

- Sinistro- murmurei para mim mesmo.- Muito sinistro.

Voltei a dormir. Agora estava dormindo realmente, tranquilo e sereno. 

- Ah não! Já?- disse apertando o botão para desligar o despertador.- È, vamos enfrentar a escola, e o teste de Geografia.

Levantei, ainda meio zonzo, mas felizmente consciente. Troquei de roupa, rapidamente usando minhas calças jeans preta, e meus fiéis sapatos Skid Grip xadrez, em um tom preto com cinza e meu uniforme, ele não era necessariamente feio, mas era legalzinho. 

Fui tomar café da manhã, comi o de sempre, pão, algumas bolachinhas, e um iogurte de coco. Peguei minha mochila, coloquei nas costas, e saí. Percebi que minha mão já tinha saído, mas deixou o café pronto como sempre.

-Pronto para o teste?- disse meu "amigo" Jack.- Porque eu estou, porque eu virei a noite estudando, e você sabe o que aconteceu? Eu estava...

"Por que ele fala tanto?" pensei.

- Sim!- percebi que aumentei minha voz um pouco.- Quero dizer... sim, estou pronto.

Percebi que Jack, ficou normal, em relação a isso Graças a Deus. Eu gostava de Jack, mas nunca senti como um amigoreal para ele, mas tentava ao máximo me dar bem com ele. Sem dizer nada fomos, para o teste de Geografia. Estava realmente muito difícil, eu não era burro, mas também não era nenhum Albert Einstein! 

- Acho que me sai bem.- disse tentando retomar o papo com Jack.- e você?

- Acho também, inclusive acho que vou tirar uma nota muito boa!- disse Jack, todo eufórico! Pelo menos ele não ficou zangado comigo.

Fui para minha casa, graças a Deus eu estava de manhã, e ficava a tarde inteirinha, sozinho em casa, sem telefone tocando, aquela correria, da minha mãe com seu marido Maxwell. 

- É bom estar em casa!- disse com um sorriso.

Requentei o almoço, e fui para sala ver televisão. Mas depois fui dormir um pouco, já que não dormi essa noite. Graças ao inverno de Detroit, estava fazendo um pouco de frio, e eu amava dormir no frio. E me afundei nos cobertores, e dormi como um anjinho. 

Estava dormindo muito bem! Quando ouvi uma voz na minha cabeça " Venha até a mim Mitchell" a voz era linda, como se tivesse, anjos cantando em minha cabeça, e ela só me fez querer mais e mais ir até ela. Sonhei, com uma moça, não conseguia ver a cara dela, só sua mão estendida, me chamando e falando "Venha até a mim Mitchell, eu sei que você quer..." e na verdade eu realmente queria.


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