Luna estava no ataque junto com sua melhor amiga Sofia, com Thalia e com as outras caçadoras, quando avisaram que o jogo havia começado elas começaram a adentrar o bosque. Luna amava aquele ambiente, ela estava com um arco e flechas que Thalia havia fornecido.

Luna sabia que direção tomar, para que lado estava indo, onde se localizavam os outros semideuses, apenas pelo fato de estar em meio a uma floresta. Ela já havia lido muito sobre monstros que moravam no bosque, e diziam que era perigoso entrar lá, mas Luna não sentia medo, muito pelo contrário, se sentia totalmente segura naquele lugar.

Ela rastreou a bandeira facilmente, estava no alto de um pequeno morro, nem um pouco escondida, camuflar a bandeira era contra as regras. Só havia um meio sangue, e adivinha quem era, o filho de Hefesto mais irritante, Leo Valdez.

Luna quase riu quando notou que o braço de Leo estava enfaichado, pelo jeito o soco havia doido para valer. O sem noção do garoto das máquinas, nem tinha notado a sua presença, ela nem teve que pensar muito para bolar a estratégia, contornou-o, pegou facilmente a bandeira pelas costas dele , e saiu em desparada.

Infelizmente ela deu de cara com um dos filhos idiotas de Ares, era faca contra lança, o estúpido podia ser forte, mas Luna era mil vezes mais esperta, ela fingiu que ia atacar por cima, e em um movimento super veloz fez um corte na coxa do garoto, mas mesmo assim ele conseguiu desarma-lá, e derruba-lá no chão.

Ela fingiu que não conseguia levantar, e quando ele ia dar o golpe final, ela rolou para o lado, e a lança cravou no exato local onde ela estava à 1 segundo, ela puxou para trás o cabo da arma, e se impulsionou, dando um forte chute no filho de Ares, já que o garoto estava manco, foi muito fácil derrubá-lo.

Luna saiu correndo, e topou com mais um semideus, desta vez era um filho de dionísio, deveria ter uns 10 anos, e 1,30 de altura, ela simplesmente veio correndo e deu um salto mortal por cima da cabeça do garoto que ficou totalmente artodoado, Luna aterrisou perfeitamente do outro lado do rio que separava os territórios dos times, ou seja, o time dela, o azul,  havia vencido.

- Aquilo foi incrível! - diz Annabeth maravilhada

- Como foi que você deu aquele golpe no filho de Ares? - pergunta Thalia

O time adversário olhava para Luna como se ela fosse um tipo de extraterrestre, uma novata, de 12 anos, captura a bandeira, derrota um filho de Ares, da um salto mortal por cima de um filho do deus do vinho, e tudo no primeiro dia de acampamento, ta ai uma novidade.

Parecia que a vitória da novata era o assunto da noite, eles foram jantar no refeitório, Luna se sentou na mesa de hermes, com Sofia e alguns outros novatos. Ninguém precisou dizer á ela para jogoar uma parte da refeição no fogo como oferenda aos deuses, ela foi até as chamas, atirou o alimento e disse bem baixinho, me reclame.

Depois do jantar eles foram para a fogueira, Luna começou a cantar com os outros, e os campistas notaram sua voz explendida, quando todos a olhavam ela parou

- Continue, sua voz é muito linda - diz Annabeth

Luna deu continuidade a canção, todos pareciam estar encantados com sua bela voz, quando ela terminou um filho de Apolo que a encarava, pediu

- Caramba, você canta muito bem, será que poderia cantar alguma musicas brasileiras? Eu e os meus irmãos estamos curiosos, dizem que são divertidas, e a gente curti muito diversão!

Ela canta suas musicas brasileiras prediletas, vou deixar do skank, e estupido cupido da lendária celly campello. A maioria das musicas brasileiras não são lá muito boas, mas estas são.

Quando ela acabou, algo começou a brilhar em cima de sua cabeça, era uma forte luminosidade prateada, que se transformou em uma bela lua crescente, do nada Luna começou a levitar, e suas roupas mudam, quando finalmente volta para o chão repara em si mesma, seus longos e castanhos cabelos estavam lindamente trançados com um fio de prata, ela vestia uma túnica prateada no estilo grego que ia até as canelas, calçava um belo par de botas negras, na cintura uma nova aljava cheia de flechas de prata, e nas costas estava pendurado um belíssimo arco, também prateado.

Todos a olhavam espantados, e ela sabia muito bem porque, agora compreendia a causa das frases de sua professora, sobre ela ser uma meio sangue muito poderosa, sabia o porque das suas habilidades com o arco e flecha, sobre seu amor pelos bosques, ela simplesmente era filha da sua deusa predileta, a mais donzela de todas, a deusa Ártemis.