Percy se aproximou lentamente do tritão, e tentou entender as palavras estranhas que aquela criatura dizia, era algo como: Dêem o fora daqui! Este lugar é sagrado! Eu sou o guardião do Ope! Erre os Korakas! Ou, Saiam já daqui ou irão sofrer as consequências!                      E mais alguns palavrões pesados, que não são muito educativos.

O cabeça de alga tentou levar uma conversa pacífica, dizendo que era filho de Poseidon, que seu propósito era salvar o mundo, mas só conseguiu amenizar a situação, quando disse que eles estavam impedindo os piratas de roubarem o mapa.

 Então o tritão se acalmou, e deixou-os em paz. Os semideuses subiram até um ponto do museu que estava na superfície, e o problema era: como diabos eles iriam escalar até a escultura? Mas então, Luna, como se fosse a coisa mais comum do mundo, escalou com a agilidade de um macaco, velocidade e equilíbrio surpreendentes, e alcançou a esfera de Arquimedes, quando seus dedos pálidos tocaram o Ope, a esfera começou a brilhar, e o prédio inteiro começou a tremer, ameaçando desmoronar. Luna puxava o Ope, mas ele parecia estar preso, então ela sacou a faca, colocou a ponta da arma embaixo da esfera, e usou a faca como alavanca, fazendo com que o ope pulasse para as suas mãos. Nesse momento, o teto do museu começou a desabar, a criança da Lua desceu por uma corda, que sabe se lá onde estava pendurada.

 E eles voltaram para o mar, os escombros, que um dia foram uma bela arquitetura, começaram a mergulhar na água, Percy não conseguia criar as bolhas de ar novamente, e nem achar as garotas, então ele avistou uma mecha de cabelo loiro atrás de um bloco de mármore. Ele foi até Annabeth, e a colocou dentro de uma bolha, e a filha de Atena recuperou o fôlego:

- Onde está Luna? – perguntou a filha de Atena, desesperada.

Então, ao longe, viram a garotinha pegando tranquilamente uma carona em um tubarão, ela fez sinal para que subissem a superfície, e o fizeram.

Luna recuperou o ar, e agradeceu ao tubarão, que foi embora nadando.

- Você pegou o Ope? – pergunta Annabeth. Luna assente, e mostra a esfera em uma de suas mãos. – Fascinante! – exclama a filha de Atena.

No horizonte surgem Blackjack, Snow e Órion.

 - bem na hora, hein chefe? - Pergunta blackjack

 - Sim Blackjack, obrigado. – diz Percy

 - Oi garoto! – cumprimenta Luna acariciando a cabeça de Órion.

 - E aí Lady! – retribui o pégaso.

Eles montaram os cavalos alados, e voaram até o Vingança da Rainha Ana, lá não havia pirata algum, apenas os outros três meio – sangues, em uma tentativa desastrosa de apagar algumas chamas. Os pégasos pousaram no convés, e com um pequeno movimento de mão, Percy convocou a água do mar que apagou o fogo.

- Valeu! – diz Leo

- Onde estão os piratas? – pergunta Annabeth

- Alguns viraram alvos de flechas, outros, o Leo transformou em churrasquinho, e o resto se atirou no mar, sabia que aqueles piratas covardes temem o fogo? – explica Sofia.

- Esse navio me faz sentir saudades do Argo II – diz o filho de Hefesto

- Eu não sinto tanta saudade dele assim. – diz Annabeth, que nunca se deu bem com navios.

- Vocês pegaram o Ope? – pergunta Thalia

- Sim. – diz Luna, mostrando a esfera.

- Incrível! Oh deuses, como Arquimedes era genial! – diz o garoto da manutenção observando atentamente a esfera. – Mas como iremos decifrar esses códigos? – continuou ele.

- Usando a cabeça? – revida Luna.

- Observem, esses pontos se alinham formando constelações, Escorpião, Órion, Ursa Maior, A caçadora... – enquanto Luna ia nomeando as constelações, a esfera ia brilhando cada vez mais, então em um momento ela produziu uma imagem de um bosque, e de uma caverna, depois de um minuto a esfera se apagou, e a imagem sumiu.

- Meus deuses! Faz sentido, Arquimedes amava as estrelas, essa é uma das razões de eu acha-lo tão incrível. – diz a filha da Lua.

- Você que é incrível – diz Annie

- Obrigada. – agradece Luna

- Eu sei onde esse lugar fica! Luna já me levou lá uma vez! – diz Sofia - E não é muito longe daqui.  – continuou ela.

- Mas agente vai deixar esse navio aqui? - Leo

- Tenho certeza de que uns amigos do meu pai vão cuidar dele! Vamos lá! – diz Percy montando em Blackjack.