Dark Paradise escrita por liina


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

DESCULPA A DEMORA E O BLA BLA BLA DE SEMPRE!

na vdd, um me desculpem antecipado porque não gostei muito de como ficou o cap não. Me levou teeeempo pra escrever e só fui perceber que tava enrolando porque tava meio chato qauando terminei de escrever, mas ai já tava pronto e eu não queria enrolar mais, então paciência hahaha.

ENFIM, foi mal, não saiu do jeito que eu quis, mas espero que gostem um pouquinho pelo menos hahah.

boa leitura (agora vou ver Greys Anatomy e chorar pelo resto da noite porque sei que é um cap triste, beijão kkk)



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- eu já olhei no armário da última vez, mas você pode me ajudar a olhar no que falta, o que é basicamente tudo – parei no meio do quarto e olhei para trás a fim de ver se Lucas me seguia. Ele estava parado na porta do quarto, olhando ao redor com olhos tristes.

Respirei fundo e o chamei baixinho até que voltasse seus olhos em minha direção.

- ajuda muito se você não pensar onde está – abri um pequeno sorriso e ele concordou com a cabeça; respirou fundo e ainda hesitou por um instante, mas finalmente entrou no quarto de Sarah.

- com que parte eu fico? – perguntou coçando a nuca e eu apontei a escrivaninha com a cabeça.

Trabalhamos em silêncio por um bom tempo, procurando qualquer coisinha que pudesse nos levar a algo maior.

Ocupei-me do computador de Sarah enquanto Lucas tirava cada papel – por menor que fosse – da escrivaninha ao meu lado.

Vasculhei cada pasta do notebook e não achei nada com alguma relevância aparente estre os arquivos guardados neles.

Decidi, então, abrir a internet e verificar seu histórico.

Nada.

Nada de diferente pelo menos; apenas um histórico de qualquer garota normal de 16 anos. Bufei e fechei o computador com força, sentindo um súbito cansaço com toda aquela história, como se meu corpo fosse se rendendo aos poucos ao perceber que tudo aquilo não me levaria a nada. Deixei meu corpo tombar na cama e coloquei uma almofada por cima do rosto, frustrada.

- achou alguma coisa? – perguntei com a voz abafada pelo travesseiro.

- nada que pareça importante de cara... – ouvi sua voz desanimada e sentei-me novamente, apoiando na almofada em cima de meus joelhos.

- talvez seja um beco sem saída... – disse baixinho e ele se levantou, com algumas folhas e agendas na mão, vindo até mim.

- você já acabou de ler o diário? – balancei a cabeça negativamente e um pequeno sorriso surgiu em seus lábios – então ainda pode ter uma luz no fim do beco...

- túnel – corrigi – uma luz no fim do túnel...

- porque você sempre implica quando eu modifico os ditados populares pra encaixar melhor no contexto que a gente está falando? – perguntou com uma cara engraçada e eu soltei uma risadinha.

- porque não fica sonoro...

Soltou fortemente o ar pelo nariz e revirou os olhos. Logo depois espalhou o que tinha nas mãos no espaço existente entre nós dois na cama.

- vê se tem alguma coisa que você acha que parece levemente importante

Olhei os papeis rapidamente. Eram rabiscos em sua maioria; pedaços de músicas ou frases soltas de algum seriado, filme ou livro que eu reconheci mais rapidamente do que Lucas tinha feito, descartando, assim, 80% dos pedaços de folhas.

O que restou foram três pequenas agendinhas coloridas. Ao passar os olhos por suas paginas rapidamente chegamos à conclusão de que levaríamos apenas um: uma pequena agenda de telefones que também continhas pensamentos (que me pareciam ser de Sarah, e não frases prontas) em suas páginas finais.

Acabei colocando seu computador dentro da mochila também, querendo dar uma olhada melhor quando chegasse em casa e saímos.

Pegamos o ônibus que levava até a “área dos esportes” da cidade e descemos um pouco antes das pistas de skate, onde Lucas encontraria Os Caras e eu aproveitaria para dar uma volta e tirar algumas fotos para ver se acalmava a alma.

- e teve a cara de pau de dizer que não tava pegando a Emily – Jake disse vindo em nossa direção assim que nos avistou de mãos dadas.

- eu disse isso tipo uns três meses atrás, Jake... – Lucas disse com a sobrancelha levantada.

- mas já tava querendo pegar naquela época que eu sei! – deu de ombros e eu ri.

- alguém tira o Sr. Espanta Namoradas de perto da Emily pelo amor de Deus? – Caleb apontou para Jake e Thomas passou o braço sobre meu ombro me puxando para longe dele.

- eu nem tava falando merda com ela! – escutei Jake reclamar, para o que ele ganhou um core quase uníssono de “ainda” e eu ri.

Em menos de cinco minutos eles estavam de volta a pista de skate, vulgo buraco no chão, e eu fui dar uma volta com minha Cannon.

Atravessei a rua em direção a um parquinho infantil e quase pulei de felicidade de ver tanta criança fofa junta.

Parei próximo de um grupo de mães e perguntei se se importavam que eu tirasse algumas fotos para o catálogo que eu entregaria para uma entrevista de emprego de verão. Assim que concordaram comecei a fotografar as criancinhas de longe, para que não parassem o que estavam fazendo ao ver a câmera.

As duas horas que fiquei por ali voaram e, depois de me despedir e agradecer as mães, fui me sentar em um banco perto do meio fio para ver as fotos.

Não podia deixar de sorrir ao passa-las vendo os gêmeos ruivos caídos no chão de tanto rir, uma garotinha fazendo uma trança bagunçada na amiga, duas menininhas loiras brincando de casinha e o irmão delas com cara feia por ter sido forçado na brincadeira, garotinhos brincando de luta de espadas, outros descendo o escorregador, umas colhendo flores, outras chupando picolé... todos com um sorriso no rosto e carinhas de inocência.

Estava sorrindo para uma foto de um homem de terno e coroa de princesa que brincava do que parecia ser a hora do chá com sua filha vestida de Branca de Neve quando um garoto sentou ao meu lado.

- você fotografa bem...

Olhei-o assustada e ele abriu um sorriso.

- desculpa – deu uma risadinha – é que eu vi você tirando fotos no parquinho e o sorriso que não saia do seu rosto a cada flash me fez ficar curioso pra ver como você vê o mundo através dessa lente – abriu um sorriso galanteador e fui obrigada a sorrir também.

Era bonito, para ser franca. Tinha ombros largos, cabelos escuros, um sorriso extremamente branco e olhos azuis penetrantes.

- não são nada de mais – dei de ombros e voltei a olhar as fotos – eu estava me divertindo mesmo era com a alegria das crianças...

- elas realmente conseguem colocar um sorriso no rosto de qualquer um, não é mesmo? – disse e se inclinou um pouco para ver a foto que aparecia na tela da câmera.

LUCAS P.O.V.

- você só pode estar brincando comigo... – disse olhando para Emily e Owen sentados no banco do outro lado da rua, de costas para mim – o que esse cara tá fazendo aqui? – eu disse já indo em direção aos dois e senti Finn logo atrás de mim.

- Lucas, pelo amor de Deus, não vai fazer merda, a competição é amanha e, também, os dois só estão conversando... – apontou com a cabeça para o banco, onde Emily soltava uma gargalhada sobre algo que Own tinha dito e ele aproveitou para escorregar mais para perto dela.

Ignorei todo meu lado racional que gritava que se eu acabasse fazendo alguma coisa errada era possível ser desclassificado do campeonato do dia seguinte antes mesmo dele começar, e continuei andando até os dois.

Apoiei-me com a mão no banco ao lado de Emily e lhe dei um beijo na bochecha.

- Lucas! – ela disse surpresa e sorriu virando-se para mim.

- Grande Skylar! – Owen disse com um sorriso falso esboçado na cara ao se levantar – não te vejo há muito tempo... – toda a sua postura gritava o tanto que ele me desafiava, como sempre.

- vocês se conhecem? – Emily disse com um sorriso e se pôs ao meu lado – eu estava mostrando pra ele as fotos que eu tir...

- é, pois é... – eu a cortei – nós já estávamos de saída, então...

- Lucas... – ela repreendeu minha falta de educação baixinho.

- é Skyler, relaxa um pouco – disse com outro sorriso idiota – senta aí, vamos colocar o papo em dia... – levantou a sobrancelha.

- vai ter que ficar para outra hora, cara, a gente tá mesmo com pressa agora – Mike disse de algum lugar atrás de mim e eu peguei firme na mão de Emily, pronto para ir embora dali.

- meu Deus, Skylar, o tempo te deixou mais desconfiado? – Owen disse encarando nossas nãos – eu não vou roubar sua namoradinha não, pode ficar tranquilo... eu sei que eu já roubei muito de você, decidi que não quero te causar mais mal... – deu de ombros.

Dei uma risada falsa.

- você – dei um passo em sua direção, empurrando Emily institivamente para trás de mim – nunca roubou nada de mim, Owen. – disse firme, mas tentando manter a postura relaxada.

Owen soltou uma gargalhada e eu enfiei as mãos fundo nos bolsos da frente da calça, tentando me segurar o máximo possível para não arrancar aqueles dentes brancos um por um.

- isso tudo é vergonha da namoradinha saber da sua incapacidade de manter tudo o que você conquista nessa vida, Skylar? Ou é só o medo de ela perceber, assim como todo mundo, o tanto que eu sou melhor que você?

- cala a boca, Owen...

- porque eu não me importaria de contar toda a nossa história pra ela... – ele deu de ombros e eu dei uma risada forçada.

- séria ótimo ficar aqui escutando toda a merda que vai sair da sua boca nojenta, mas, infelizmente, a gente tem muita coisa melhor pra fazer – disse o mais firme que consegui e me virei para ir embora, mas ele começou a falar mesmo assim.

- por onde começar? – fingiu de pensativo – bom, na oitava série te escolheram como capitão do time de natação, mas um mês depois eu quebrei seu recorde e o treinador te trocou por mim. Dois anos depois, quando a melhor escola da cidade foi visitar o campeonato para dar uma bolsa de estudos para o melhor nadador, te elegeram como o segundo melhor nadador, e eu como o melhor. Ano passado, quando você achou que tinha, finalmente, conseguido ser melhor do que eu em alguma coisa, descobriram que, naturalmente, você estava roubando e...

- você sabe que eu não usei EPO como falaram...

- olha, eu não sei de nada. Só sei que, se foi alguma coisa que inventaram, eu queria ser quem pensou nisso, porque foi um plano genial. – olhou sorrindo para Emily – e você acha que acabou por ai? Não. Parece que o Lucas não é capaz o bastante para satisfazer as namoradas, tanto é que a Barbara veio parar na minha cama e não na dele – e completou em tom confidencial – qualquer coisa que você precisar pode me ligar, viu linda! – piscou para Emily e eu senti todos os músculos do meu corpo se contraindo para lhe dar um belo soco na cara.

Finn, porem, foi mais rápido do que eu e segurou meus braços por trás, me privando do alívio que estava prestes a me ocorrer.

- me larga – disse entredentes me debatendo para sair de seu aperto.

- Lucas, Lucas! – Emily disse à minha frente – Lucas! – disse mais alto e me forcei a olhar para ela e tentar acalmar a respiração – você não vai bater nele, Lucas...

-viu, cara, eu falei que ela ia acabar preferindo a mim – Owen deu de ombros com um enorme sorriso.

Emily soltou uma risada e se virou para ele.

- Sabe, alguns minutos atrás eu pensei que você realmente podia ser uma pessoa boa – soltou uma risada pelo nariz – mas depois de todo esse discurso ridículo, eu cheguei a conclusão que você é só mais uma daquelas pessoas que, por não conseguir fazer nada de bom com a vida delas, minimiza todos que estão ao redor dela, pra poder se sentir em cima de um pedestal enorme em comparação com elas. E se você falou isso tudo pra tentar fazer o Lucas parecer um idiota, aconteceu o contrário, porque pra mim parece que você inveja a vida do Lucas e tenta tirar tudo que ele conquista exatamente por isso. Então, se tem alguma coisa que você me fez sentir foi nojo e dó de você, porque é só isso que esse tipo de pessoa me faz sentir.

Não consegui segurar um sorriso ao ver a cara de trouxa do Owen ir murchando aos poucos com cada palavra que saia da boca de Emily.

- bom, como eu disse, a gente não tempo pra perder com as merdas que saem da sua boca, então, se você nos dá licença... – eu disse com um largo sorriso e nós seguimos até o ponto de ônibus.

- nos vemos amanha, bonitão! – Finn gritou por sobre o ombro e soltou uma risada logo depois.

Em poucos minutos estávamos sentados no ônibus. Os meninos conversavam e eu seguia calado, enquanto Ems olhava pela janela ao meu lado.

- Lucas? – me chamou e pude ver que me observava pelo reflexo do vidro – porque você ainda está tão tenso?

- eu não estou tenso...

- Lucas, a sua tensão tá tipo me esmagando contra o vidro de tão grande – disse com um sorriso e se virou para mim – você não está assim por causa do babaca do Owen não, não é?

- não, é só que... – respirei fundo – é só que eu não posso perder pra ele amanha, Ems. Eu tenho coisas a provar naquela piscina. Tanto para ele quanto para todo mundo que acreditou que eu estava tomando EPO.

- e você ainda tem dúvidas que vai ganhar? – ela me olhou sinceramente surpresa – Lucas, eu vi o tanto que você deu a sua vida naquela piscina nesse ultimo mês. Você tem o melhor tempo do seu time; melhor ainda do que você tinha feito quando ganhou ano passado. Você vai conseguir, eu tenho certeza que vai – disse pegando em minhas mãos e sorriu.

- você não pode ter tanta certeza sem nunca ter visto ele nadar, Ems... – ela deu de ombros.

- mas eu tenho – sorriu – eu confio no seu dom, Nadador, você vai sair de lá com a medalha de ouro. Pode acreditar – apertou minhas mãos e eu dei um sorrisinho.

- você vai, não vai?

- você quer que eu responda essa pergunta sincera ou educadamente? –perguntou com a sobrancelha levantada e eu dei uma risadinha.

- educada como eu sei que você é... – disse com um sorriso.

EMILY’S P.O.V.

Acordei com o sol batendo em meu rosto – eu tinha esquecido a janela aberta mais uma vez.

Praguejei baixinho e rolei na cama a fim de ver qual a hora infortuna que tinha acordado.

7:58, concluí assim que olhei o relógio. Fechei meus olhos lentamente logo depois, pensando em dormi mais, quando me dei conta do horário e sentei exaltada na cama.

- puta merda! Começa oito horas a competição! – quase gritei e procurei pelo maldito do meu celular, que era o grande responsável por me acordar, mas não apitou porque, fui descobrir, sua bateria tinha acabado exatamente porque tinha esquecido de coloca-lo para carregar na noite anterior.

- merda, merda, merda, merda, merda!! – era o coro que saia da minha boca enquanto eu corria pelo quarto para trocar de roupa.

Peguei a primeira calça jeans que vi na frente e um suéter trançado cor vinho que estava jogado em cima da cadeira da escrivaninha. Calcei um tênis e prendi meu cabelo em um rabo enquanto descia correndo as escadas.

- MÃE! – eu gritei entrando na cozinha – cadê meu pai?!

- saiu pra trabalhar, ele disse que ia sair 7:30...

- eu sei! E eu ia com ele! Porque ele não me acordou? – perguntei tão rápido que me embolei nas palavras e ela levou alguns segundos para entender e me responder.

- você disse que ia por o celular pra despertar, então quando não levantou pensamos que você tinha desistido de ir, ou que tivessem cancelado a competição...

- o que? Que tipo de pesoa pensa isso?!

- Emily, nós...

- não! – eu disse levantando a mão aberta para ela – não tenho tempo, e essa conversa já me gastou cinco minutos. Vou pegar o ônibus. Tchau.

- Emily, o ônibus só passa daqui a 15 minutos... – ela disse depois de olhar no relógio e eu bufei.

- você só pode estar brincando!

Não esperei para ouvir sua resposta. Saí literalmente correndo casa afora, e continuei no mesmo ritmo pelos quase dez quarteirões que levavam à escola, chegando lá quinze minutos depois, as 8:20.

Irrompi as portas duplas que levavam à piscina e me deparei com um Lucas já sem camisa e molhado, o que me fez pensar que eu tinha perdido o grande momento, se não fosse o sorriso que tomou seu rosto ao me ver, substituindo a cara de preocupação que se encontrava ali poucos segundos antes.

Lembrei-me de que ele tinha dito que participaria de um revezamento antes do seu “nado solo”, como eu gostava de chamar.

Procurei por Carr e Anna na arquibancada, mas não tinha espaço para mim ao lado delas. Carr me olhou e bateu no pulso com o indicador, mostrando o relógio, com uma cara engraçada e eu encolhi os ombros para ela.

Já ia procurar algum lugar vago na parede onde eu pudesse me encostar, quando escutei a voz de DS, e vi que ele e o resto Dos Caras estavam sentados alguns bancos acima do das meninas.

Dirigi-me até lá, tentando bravamente não pisar em ninguém no meio do caminho, e eles se espremeram para que eu pudesse me sentar.

- achamos que você não fosse vir mais! – Jake disse com a voz afetada e eu ri enquanto ainda me acomodava no banco gelado.

- o despertador não tocou e tive que vim a pé pra cá

- me parece uma desculpa bem esfarrapada – Thomas disse – mas eu vou aceitar só porque eu gosto de você – me abraçou de lado.

- e também porque antes de você chegar o Lucas tava com uma cara como se alguém tivesse morrido – Caleb completou – e agora tá todo sorrisos, olha lá – disse e se levantou – Vai Lucas! – gritou e voltou a sentar logo depois.

- ele nem tá nadando ainda, idiota – Mike disse

- e daí? Já tô dando um apoio moral antes dele pular na piscina. Eu devo ser o melhor amigo que ele tem aqui...

- ok, todo mundo! – eu disse e eles pararam de falar por um instante – ele vai nadar agora, então shiu!

Era a última categoria do dia, e os nadadores foram se preparando para pular um a um no alto das plataformas.

Assim que vi Lucas subir na sua meu coração começou a disparar. Ele se ajeitou para pular, assim como todos os outros, e o apito soou.

Eu tinha uma pequena noção dos gritos que aconteciam em volta de mim, mas seu volume parecia ter diminuído enquanto eu me focava em Lucas; em cada braçada; em cada pernada. Ele tinha que vencer! Ele merecia vencer!

Lucas começou atrás e eu comecei a ficar nervosa, mas já na primeira virada olímpica ele começou a ganhar espaço e na terceira já estava, no mínimo, duas braçadas à frente de todos os outros. Assim que ele bateu a mão na borda da piscina e emergiu da água eu dei um pulo e comecei a gritar, assim como Os Caras e seus amigos da equipe de natação.

Lucas abriu um sorriso tão grande que me fez aumentar ainda mais o meu. ele pulava e batia na água enquanto Owen, do outro lado da piscina, soltava alguns palavrões que me fizeram rir.

****

Esperei que Jack, os pais e os avós de Lucas os abraçassem; que Os Caras arranjassem a maior bagunça; e que Carr e Anna o cumprimentassem para que eu me aproximasse.

- eu disse que você ia conseguir! – disse pulando em cima dele para um abraço e ele tirou meus pés do chão, dando-me um giro no ar.

Assim que me pôs no chão fiquei na ponta dos pés para poder lhe dar um beijo e ele sorriu, apartando o beijo com uma risada vinda dos dois.

- obrigado por acreditar em mim – disse colocando uma mecha de cabelo atrás de minha orelha.

- eu tinha grandes motivos para acreditar em você, eu disse – eu não conseguia parar de sorrir e ele também não.

Inclinou-se e me deu um beijinho rápido, seguido de outros vários que foi espalhando pelo meu rosto afora, fazendo-me rir.

- nós vamos almoçar na casa da minha avó – disse com um pequeno sorriso – e já que eu sem querer te apresentei pra ela como minha namorada, acho que você é mais do que bem vinda para ir com a gente – seu sorriso cresceu e eu levantei a sobrancelha.

- namorada? Você está nos rotulando, Nadador? – disse com um pequeno sorriso escorrendo pela ponta dos lábios e ele fez uma careta.

- acho que sim. Mas já estava na hora, não é mesmo?

- e como... – disse sorrindo e fiquei na ponta dos pés mais uma vez, pronta para colar meus lábios nos seus.


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Notas finais do capítulo

E AIII, me contem se acharam chatinho igual eu achei, não vou ficar brava kkk
beijos (e vou tentar não demorar pra postar próximo)