Dark Paradise escrita por liina


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

olas olassss
VIU GENTE! pra quem leu Remember Me e ficou reclamando que o Lucas não chegava nem aos pés do Liam em termos de fofura e bla bla bla:::: cara na tapa da sociedade, eu disse que ele ia ficar fofinho tbmmmmm hhahahahah.

GENTE DO CEU, estou muito impressionada com as coisas que eu falo e vcs não sabem o que significa por não serem de minas (e são coisas tãaaaaaaooo comuns pra mim, que eu fico boba quando me perguntam que merda que eu quis dizer com aquilo kkkkk). Só pra dizer então que se durante o cap eu escrever alguma coisa que não seja de conhecimento geral do Brasil, pode me perguntar o que é sem vergonha tá? hahahaha. ai ai que engraçado kkk.

enfim, esse cap é meio que só enrolação, fofurinha, nhénhénhé, igual vcs gostam quando acontece hahahaha.
espero que gostem :)
boa leitura :)



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Se eu te zoar, me odeia

Mas se eu for bom, me beija

EMILY’S P.O.V.

Senti um peso sobre meu corpo e abri os olhos, estranhando.

Mal o tinha feito e uma mãozinha cobriu minha boca.

- shh! Não grita, se você gritar meu irmão vai vim me tirar daqui! – sussurrou com o rostinho preocupado e eu concordei com a cabeça.

Retirou a mão devagar e então sorriu para mim.

O que se encontrava em cima de mim era um garotinho de barriga para baixo e perninhas balançando no ar. Cabelos bagunçados, um pijama cheio de desenhos de foguetes, um sorriso desdentado e bochechas rosadas completavam o quadro, me mostrando que aquele só podia ser o irmão mais novo de Lucas, o qual eu ainda não tinha conhecido.

- eu sou Jack. Você deve ser a Emily. Meu irmão me falou de você – sorriu mais uma vez.

- sou eu mesma - sorri também.

- sabe, ninguém me avisou que tinha alguém no quarto do meu irmão. Ai eu quase vim dormir com você de noite, achando que era ele que estava aqui – disse soltando um riso – mas eu achei ele no caminho. Na verdade, eu tropecei nele no meio do caminho. Ele não ficou feliz com isso – disse e riu mais, me fazendo rir também.

- pelo menos você achou ele – sorri.

- aham – disse contornando as flores estampadas no cobertor que estava entre nós – eu gosto de dormir com meu irmão quando tô com medo – deu de ombros.

- eu também durmo com meu irmão quando estou com medo – disse em tom de segredo.

- você também tem um irmão mais velho? – perguntou; seus olhinhos brilhando.

- tenho sim. Ele se chama Peter

- ele é chato igual ao Lucas? – disse chegando ainda mais perto, se animando com a conversa.

- ninguém consegue ser chato igual ao Lucas... – disse com uma careta e ele riu.

- você merece uma das minhas balas especiais depois dessa – disse ainda rindo  e eu ri também.

Mudou de posição, sentando-se de perna de índio em cima das minhas pernas e eu me recostei mais na cabeceira da cama, ficando quase sentada, igual a ele.

-  porque você dormiu aqui?

- porque eu estava igual você: com medo – disse com uma careta e ele também fez uma – ai seu irmão disse que se eu dormisse aqui ficaria tudo bem, e que se eu ainda ficasse com medo eu podia acordar ele – Jack deu um pulo.

- ele também fala isso comigo! – eu soltei uma risadinha – mas... então porque ele não dormiu aqui na cama com você?

- ah – dei de ombros – porque a gente já tá grande né? Ai não cabe nós dois aqui...

Ele ficou em silêncio por alguns segundos, como se estivesse calculando o tamanho da cama, para ver se eu estava falando a verdade.

- você é namorada dele? – mudou de assunto e eu senti minhas bochechas corarem um pouco – Finn disse que eram...

- e você por acaso acredita nas coisas que o Finn fala? – perguntei colocando as mãos na cintura.

- ele sempre me dá doces, então eu acredito – disse entre uma risada gostosa de criança e eu ri também.

Pude escutar, vindo de algum lugar do andar de baixo, algo que me parecia um “Jack” nervoso e o garotinho bufou.

- e o meu irmão vai entrar e me xingar em cinco, quatro, três, dois... – disse contando nos dedos e então Lucas abriu a porta - ...um.

- Jack, eu e mamãe falamos para não entrar aqui – disse chegando perto da cama, mas o menino nem ligou para ele.

- eu estou conversando com a Emily, Lucas, esse é um país livre!

- e você anda prestando mais atenção nas aulas do que de costume – Lucas disse e o baixinho fez língua para ele – vamos, deixa a Emily em paz... – apontou com a cabeça para a porta.

- não tem problema, a gente só tava conversando... – dei de ombros.

- viu? – Jack disse – eu disse que ela ia gostar mais de mim do que de você quando me conhecesse... – deu de ombros e Lucas levantou a sobrancelha, enquanto eu ria.

- mas eu acho que é melhor mesmo eu levantar e ir pra casa. Já abusei da boa vontade da sua mãe demais – sorri encolhendo os ombros.

- você não vai ficar pra almoçar? – Lucas perguntou um pouco... decepcionado?

- eu não quero atrapalhar. Acho melhor almoçar em casa mesmo – sorri sem graça.

- ah, claro, você que sabe – deu de ombros.

- mentira – Jack disse, chupando uma bala que eu não fazia ideia de onde nem quando tinha tirado – ele tá louquinho pra você almoçar aqui. Escutei ele falando com a mamãe... – deu de ombros.

Lucas colocou a mão em frente aos olhos e pude ver suas bochechas ficarem um tom acima do normal. Dei uma risadinha nervosa e ele pegou Jack de cima de mim, jogando-o para cima e virando-o de cabeça para baixo, enquanto o pequeno ria e pedia desculpas.

Ri da cena e Lucas o colocou no chão, dando um tapinha em sua cabeça.

- chispa, pirralho – direcionou-o para a porta e se virou para mim – não tem problema não querer ficar para almoçar, ok?

- tem sim – Jack disse colocando somente a cabeça para dentro do quarto – ele vai chorar de tristeza! – Lucas tacou uma blusa em sua direção e ele saiu correndo.

- ignora o meu irmão, por favor... – disse e eu soltei uma risadinha.

-  acho que vou abusar um pouco mais da hospitalidade de vocês, então, se não tiver problema – encolhi os ombros.

- claro que não – sorriu, colocando as mãos nos bolsos da calça de moletom.

Um silencio desconfortável pairou no quarto, enquanto nos lembrávamos da noite passada e então Lucas pigarreou, tentando quebrar o clima.

- eu... hm, eu vou dar um jeito de Jack não entrar aqui enquanto você troca de roupa – sorriu e saiu do quarto.

Deixei meu corpo cair na cama mais uma vez, assim que a porta fechou e repassei o finalzinho da ultima noite em minha cabeça mil vezes.

Fechei os olhos e sorri abobada.

Levantei por fim e resolvi me trocar rapidamente para descer para o almoço – o qual já deveria estar pronto, dado a hora que o relógio marcava.

Coloquei apenas o vestido e as sapatinhas da ultima noite, dei uma ajeitada dentro do possível no cabelo, deixando-o solto, e arrumei a cama.

Coloquei a cabeça timidamente para fora do quarto e espiei o corredor à procura de Lucas.

Escutei sua voz vindo do andar de baixo e desci lentamente a escada.

- bom dia, querida – sua mãe se virou sorridente assim que entrei na cozinha.

- bom dia – sorri – desculpa a hora que eu acordei, a propósito... – encolhi os ombros.

- não tem problema nenhum – fez um movimento de descaso no ar – você melhorou? – sorriu.

Levei um segundo pensando em que diabos ela estava falando, até que me lembrei do remédio para cólica que tinha me dado na noite anterior.

- sim, melhorei sim, obrigada – sorri e ela fez o mesmo.

- espero que goste de lasanha, porque é o que temos para hoje – se abaixou no forno, para tirar a travessa e eu concordei.

- ela não tem que gostar de nada não, mãe – Lucas disse – tá comendo de graça, não pode reclamar... – deu de ombros e eu rolei os olhos.

- Lucas, vocês se beijaram ontem. Será que dá pra ser um pouco mais romântico do que isso? – ela disse jogando o pano de prato nele e senti minhas bochechas queimarem em uma intensidade nunca sentida antes.

- mãe, pelo amor de Deus!

- o que? – disse olhando incrédula – desde quando você é tímido? – riu ao ver suas bochechas também ficarem vermelhas – me desculpa, Emily, eu não queria te deixar constrangida – disse ainda rindo e dei um leve sorriso.

- não tem problema...

- não tem mesmo não, a única coisa que tem problema é essa lasanha não ter saído ainda – Jack disse, entrando na cozinha; ele trajava uma fantasia de astronauta – mãe, eu tenho um foguete para pegar, não é como se ele fosse esperar por mim porque a minha mãe demorou pra fazer o almoço! – disse e então colocou o que devia ser um capacete e saiu correndo de volta para dentro da casa.

Alguns segundos de silêncio se passaram na cozinha, até que Lucas soltou uma gargalhada por causa do irmão.

- eu falei pro seu pai não comprar a maldita fantasia... – sua mãe suspirou e voltou para a bancada, para pegar a lasanha que tinha deixado lá minutos atrás.

- há quanto tempo ele não tira ela tempo o suficiente pra você conseguir botar pra lavar? Duas semanas? – Lucas perguntou.

- ah, por aí... – parou pensativa – ou mais... – disse e eu ri.

Finalmente nos sentamos na mesa da sala para almoçar. Jack soltava umas coisas do nada que quase me fizeram, umas três vezes, quase cuspir o suco de tanto rir.

Era um bom garoto. Lembrava-me Lucas algumas vezes, no modo de falar, mexer as mãos ou fazer caras e bocas.

No fim da refeição, ajudei Lucas a levar as coisas de volta para a cozinha e ele começou a lavar a louça, enquanto eu secava, assim como sua mãe tinha pedido que fizéssemos.

Encostei na bancada enquanto ele terminava de lavar a pia. Jack passou correndo pela porta, fingindo atirar em alguma coisa e gritando que nem um louco. Eu ri da cena.

- seu irmão é a coisa mais fofa do mundo – disse suspirando.

- só não fala isso pra ele, se não ele vai ficar ainda mais convencido – Lucas revirou os olhos.

- sério? – perguntei com tom irônico – deve ser de família então...

- seu humor sempre impecável – disse também irônico e eu soltei uma risadinha pelo nariz.

Debrucei sobre a bancada da cozinha e olhei para Jack, que agora girava, rolava e dava cambalhotas na sala de tv, como se realmente estivesse no meio de uma guerra. Senti as mãos de Lucas em minha cintura e ele me virou para ele, me deixando encostada na bancada mais uma vez. Um sorriso torto extremamente atraente brincava em seus lábios.

- o que você quer? – eu disse com um sorriso, colocando as mãos em seu peito.

- hm, nada... – disse com uma cara divertida e chegou mais perto.

- esse é o melhor jeito de me pedir um beijo que você conseguiu pensar, Nadador? – disse e senti meus lábios roçando nos dele, devido à proximidade que já nos encontrávamos.

- quem disse que eu ia pedir um beijo? – disse com um sorriso e começou a se afastar lentamente, mas eu ri e segurei sua camisa, puxando-o de volta.

Ele soltou uma risadinha e então finalmente juntou nossos lábios, puxando meu corpo de encontro ao seu ao mesmo tempo em que me prensava contra a bancada.

Sorri entre o beijo e subi uma de minhas mãos para seu rosto. Ele me beijava calmamente, afagando minha bochecha e deslizando a mão pelas minhas costas e me peguei imaginando se ele me beijava daquela forma por, assim como eu, querer prolongar aquele momento o máximo que conseguíssemos.

Senti uma necessidade irritante de parar para pegar ar e assim que o fiz abri um sorriso. Abri os olhos lentamente, para olhar para Lucas, mas o que vi primeiramente foi algo atrás dele. Dei um pulo e arquejei de susto e Finn levantou a sobrancelha.

Ele estava sentado na pequena mesa da cozinha, comendo calmamente um prato de lasanha.

- vocês preferem o típico “eu avisei” ou posso continuar comendo minha lasanha? – perguntou com a sobrancelha ainda levantada, quando Lucas se virou para ver o que tinha me assustado.

- o que você está fazendo aqui? – o garoto perguntou e Finn colocou outro pedaço de lasanha na boca.

- bom, beijando eu não estou né, acho que isso são vocês dois mesmo... – disse com a boca cheia e deu de ombros – vim só comer a comida da sua mãe, pra falar a verdade. É melhor do a da minha, você sabe...

- tudo bem, então pega esse prato de lasanha – Lucas disse indo até ele e fazendo-o levantar – e vai comer na sua casa ok?

 - poxa, eu não tava nem olhando direito pra vocês... – Finn reclamava enquanto Lucas o empurrava até a porta da cozinha.

Fechou a porta e voltou andando até onde eu estava, ainda rindo da cena.

- definitivamente eu devia arranjar uns amigos novos... – disse e me deu um selinho.

- já falei que ninguém quer ser seu amigo... – Finn disse. Estava escorado no batente da porta, colocando mais um pedaço de lasanha para dentro.

Lucas deixou a cabeça tombar em meu ombro, em um gesto que dizia que desistia, e eu soltei uma risadinha.

- aliás – Finn soltou – eu também já disse que eu devia começar a apostar dinheiro nas coisas que eu falo. Agora, por exemplo, eu estaria bem rico, considerando o tanto que vocês negavam que isso ia acontecer... – deu de ombros e voltou a comer.

Entrou na casa e sentou-se à mesa mais uma vez. Eu soltei uma risadinha e puxei Lucas para se sentar também.  

- eu te odeio – ele disse rindo, olhando para Finn, e o garoto deu de ombros.

- eu não ligo... 


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Notas finais do capítulo

MUSICA DO CAP: http://www.youtube.com/watch?v=suQksIIGZoE (projota pra nós ♥)

me contem o que acharam :))