Paulo acordou com os raios de sol que escapavam pelas brechas da cortina. Levantou da cama e desligou o aparelho. Caminhou em passos lentos até o banheiro, abriu o box e ligou o chuveiro, deixando a água gelada que escorria pelo seu corpo, levar aquela sensação de lençol.

Após fazer suas higienes matinas, foi até meu guarda-roupas e vesti uma bermuda quadriculada. Coloquei uma camiseta branca de manga gola 'V' e calcei um sapatênis. Foi até o espelho e passei a mão em sesu cabelos. Colocou seu iphone no bolço de trás da bermuda e desceu para a sala de jantar, onde encontrou meus pais e Marcelina tomando café.

– Bom dia pai, mãe, pirralha. – saudoi ao entrar na sala, puxei a cadeira e sentei.

– Bom dia filho. – seus pais disseram em coro. Menos Marcelina pois estava 'emburrada' pelo irmão ter chamado-a de pirralha.

– Bom dia Marcelina.. – rolou os olhos.

– Agora sim! Você sabe que não gosto quando me chamam de pirralha! – Marcelina disse, tacando um guardanapo no garoto.

– Ok.. Pirralha!

– Vai tomar na sua bu.. – Ela iria continuar, mas seu pai pôs ordem na 'bagaça'.

– Chega.Vocês.Dois. – Roberto interviu, já bravo.

O resto do café da manhã ocorreu normalmente. Paulo havia chamado a sua namorada - que por sinal nem sabia se gostava dela mesmo - e ela tinha acabado de chegar. Estávam nos beijando, urgentemente, quando a Marcelina os interrompeu.

– Paulo, vaca, menos por favor. – ela disse, desviando a atenção do seu celular para os dois. – O papai mandou avisar que uns amigos dele que acabaram de se mudar, vão vir aqui.

– Marcelina, tenha modos. Que bela educação você recebe hein ? – o menino disse, tentando parecer incrédulo.

– Primeiro, a educação que recebo é a mesma que a sua. E segundo, o papai quer você apresentável, os amigos dele são ricos. Podre de ricos. – Marcelina falou encarando o irmão e a namorada por alguns segundos. Guardou o celular em sua bolça e foi para a cozinha

– Aun, amozinho.. – Margarida disse, com um tom de voz completamente enjoativo, para ele, é claro. – Eu já vou indo para casa.

– É Marga, que pena.. – Paulo se esforçou para não rolar os olhos. Levantou do sofá e caminhou até a porta com a namorada. Despediu-se e seguiu para seu quarto.

Paulo entrou em seu quarto, e tirou a camiseta. Vestiu uma camisa social branca e pôs uma gravata preta fina. Desceu novamente para a sala de estar onde encontrou seus pais com um casal.

– Boa noite, senhores. – Paulo disse, ajeitando o colarinho da camisa.

– Boa noite meu caro. Roberto e Lilían nos falaram muito bem de você. – o homem, que se chamava Felipe disse.

– Ah, foi mesmo? – Paulo riu fracamente, a sim como Marcelina, deixando as visitas confusas.

– Bom.. a minha filha, Alícia, estava aqui, só que não sei.. – dizeres de Verônica, mas logo foi interrompida por uma garota que adentrava a casa.

– Desculpem o atraso. Problemas no trânsito.. – Alícia comprimentava os outros, sorrindo amigavelmente.

Paulo que estava praticamente tentando decifrar a coluna da sala, quando virou-se ficou praticamente estático com a beleza da garota.

– O-olá, meu nome é P-paulo. – Paulo dizia com dificuldade.

– Olá P-paulo. – Alícia dizia, imitando o garoto, que corou. Mas porque diabos eu estou desse jeito? É só uma garota! Desconhecida por sinal! Paulo pensava. – Meu nome é Alícia, prazer.

– O prazer é todo meu.