A Ultima Pétala Da Rosa escrita por Mareew
Alguns minutos depois...
... Comecei a me sentir estranho. Era como se algo estivesse apertando muito forte o meu coração. Estava doendo muito, não conseguia respirar direito. Então eu cai no chão já desacordado.
Quando abri meus olhos já era de manhã, e eu estava novamente no hospital.
Jason: O que aconteceu?
Claire: O médico diz que não sabe o que aconteceu com você. É isso que se recebe quando não se paga um hospital particular... Eu chamei o seu pai.
Jason: Pra quê?
Claire: Quero que ele pague um hospital particular para você.
Jason: Mãe!
Claire: Jason olhe só para você. Se continuar assim você vai acabar morrendo e essa porcaria de hospital não vai descobrir a causa da sua morte.
Jason: Eu estou bem.
Clayton aparece na porta do quarto onde Jason estava.
Clayton: Desculpem a demora. O transito hoje está um inferno.
Claire: Oi Clayton.
Clayton: Como ele está?
Claire: Eles disseram que não sabem o que aconteceu com ele. Ele simplesmente apagou ontem à noite.
Clayton: O que está sentindo filho?
Jason: Nada. – emburrado –
Clayton: Estamos falando da sua saúde agora. Pare de fazer birra e me diga o que está sentindo.
Jason: Já disse que não sinto nada!
Clayton: Eu vou ligar para o Doutor Julian, e vou dizer para encaminharem o Jason para um hospital particular. – olhando para Claire –
Claire: Está bem.
Clayton sai.
Claire: Foi tão ruim assim falar com seu pai?
Jason: Sim. E não quero que ele faça nada para me ajudar.
Claire: Céus. Você é pior do que um velho rabugento. Vou começar a ignorar o que você diz.
Jason: Mãe.
Claire: Não ouço nem uma palavra. – ignorando-o –
Algumas horas depois Jason já estava no hospital particular. Com uma cama confortável, um quarto só para ele, uma poltrona reclinável e uma TV.
Clayton: O Dr. Chegará em breve. Claire, diga-me o que aconteceu.
Claire: Eu não sei. Fui para o quarto do Jason para ver como ele estava e o encontrei estendido no chão.
Clayton: Jason, o que aconteceu?
Jason: Eu apaguei. – seco –
Clayton: Céus...
Claire: Igualzinho ao pai... – sussurrando –
O Dr. Julian chega.
Julian: Olá. O que está acontecendo aqui?
Claire: Meu filho foi baleado há algumas semanas e ontem ele acabou desmaiando do nada.
Julian: Diga-me Jason, o que aconteceu?
Jason: Comecei a sentir uma dor muito forte no coração e não conseguia respirar direito, até que eu apaguei.
Julian: Parada cardíaca, talvez. Onde você foi baleado?
Jason: No peito.
Julian: Eles retiraram a bala?
Claire: Eu imagino que sim.
Julian: Vamos examiná-lo para saber o que está havendo.
Claire: Está bem.
Depois de várias horas de exames, o médico chama os pais de Jason no quarto do hospital.
Julian: Bem, o que aconteceu com o Jason não nada além do esperado, infelizmente.
Clayton: O que ele tem?
Julian: A bala acertou o peito e por pouco não perfurou por inteiro o coração dele.
Claire: Por intero?
Julian: Sim. Vamos dizer que a bala relou no coração. Jason já tem um sério problema, o seu coração é mais frágil do que o normal. Então, essa ocasião fez com que o problema apenas se agravasse.
Clayton: O que temos que fazer?
Julian: Se Jason acabar tendo mais um ataque desses, com certeza ele morrerá. Ele terá que ficar em observação aqui no hospital por um tempo.
Clayton: Por quanto tempo?
Julian: Muito.
Claire: Não há uma solução para isso não acontecer novamente?
Julian: Sim, mas para isso acontecer, Jason precisará de um transplante de coração o mais rápido possível.
Jason: Que ótimo. Acho que vou morrer. – irônico –
Claire: Não é hora para brincadeiras. – brava –
Julian: Farei o possível para encontrar um doador.
Clayton: Obrigado Dr.
Dois dias depois...
Blair: O que aconteceu?
Jason: Oi Blair.
Blair: Oi nada! O que houve agora?
Jason: Por que não senta um pouco. Quanto tempo que não nos vemos em!
Blair: Pare de me enrolar. O que aconteceu? Por que está internado de novo?
Jason: Eles acharam que era melhor eu ficar em observação por um tempo. Para ter certeza de que está tudo bem.
Blair: Não minta para mim. Se fosse só uma observação você não estaria com soro na veia e com o aparelho cardiográfico.
Jason: Eu estou bem gata. Relaxe.
Não podia contar a verdade para ela. Qual seria a reação dela se descobrisse o que havia acontecido? Não podia a preocupar mais ainda.
Blair: Jason. Jura que não está acontecendo nada de mais?
Jason: Sim.
Por um momento comecei a pensar. O que aconteceria se eu morresse? A resposta óbvia começou a fazer meu coração doer. Não queria abandoná-la. Não, eu não podia abandoná-la.
Blair: Jason. Não minta para mim. Eu te imploro.
Jason: Não é nada Blair. – tom de voz mais baixo do que o normal –
Blair: Você vai morrer?
Jason encara Blair por alguns segundos.
Jason: Eu não sei.
Blair começa a chorar.
Blair: Me diz o que está acontecendo.
Jason: Eu preciso de um coração novo, e rápido.
Blair: Não acredito nisso. – chorando –
Jason: Sinto muito.
Blair: Pelo que?
Jason: Não queria te envolver em tudo isso.
Blair: Não seja bobo. Não é culpa sua.
Jason: Acho melhor você sair agora. E não me procure por um tempo.
Blair: Por quê?
Jason: Não quero te causar mais sofrimento. É melhor você se distanciar de mim agora, enquanto há tempo.
Blair: Não. Eu não vou sair de perto de você.
Jason: Blair. Viva a sua vida. Saia com as suas amigas e divirta-se. Esqueça que um dia você falou comigo. Esqueça de mim.
Blair: Você só pode estar brincando comigo!
Jason: Por favor. – olhando no fundo dos olhos de Blair –
Jason: Faça isso, por nós.
Blair: Mas Jay, eu...
Jason: ...Vá embora. – abaixa a cabeça –
Blair: Mas... – chorando –
Jason: Vá! – frio –
Blair fica um tempo olhando Jason, mas o mesmo nem sequer olha para ela. Até que ela então decide ir embora.
Quando Blair fecha a porta do quarto, Jason fica um tempo brigando com suas próprias emoções, até que não resiste e começa a chorar.
Jason: Eu não posso deixá-la.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!