Far Away... So Close escrita por K2 Phoenix


Capítulo 7
Ao meu lado


Notas iniciais do capítulo

Nossa, como é interessante para mim escrever esta fic. Ela é toda lindinha, de época, e eu tenho que manter uma linguagem que respeite o momento em que a trama se passa sem parecer estranho demais para os dias de hj. Espero que vcs curtam este clima romântico e doce que gosto de imprimir a ela. Mas não se enganem! Vai ter draminha kkkk enfim, obrigada a quem lê ser tão fofo comigo! Adoro vcs!



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Querido diário,

Eu não sei como é o paraíso. Mas, o que quer que tenha, ou o que quer que seja, eu devo tê-lo provado um pouco nos lábios de Finn Hudson”.

Rachel e Finn se entreolharam como se estivessem enfeitiçados. O beijo entre eles fora incendiário, intenso. Finn queria ter ido com calma, afinal, era o experiente, mas o contato com os lábios generosos de Rachel tinha lhe retirado qualquer sanidade:

- Você é tão doce! Tão pura, mas tão maravilhosa.

Rachel baixou os olhos, tímida:

-Não fale isso, eu... eu já estou começando a ficar com vergonha.

-Vergonha de quê? De ser uma mulher tão linda e desejável que qualquer homem mataria para sentir o sabor dos seus lábios? – ele ergueu levemente o seu queixo.

-Finn – ela iniciou, e, num gesto de intimidade, segurou-lhe com carinho o antebraço. – No que isso tudo vai dar?

-O que você quer dizer?

Ela indicou o banco e eles se sentaram. Ao longe, a música e as risadas das pessoas chegavam até eles.

- Eu não quero ser apenas uma aventura para você. – ela sussurrou.

-Não, Rachel, por Deus! Eu não quero brincar com você! – ele protestou.

-Finn, eu sou pobre. Não sei se você sabe, mas... há um homem que me mantém nesta escola. Mr. H, é tudo o que sei sobre ele.

O coração de Finn apertou, mas ele deixou que Rachel prosseguisse:

- Eu não o conheço pessoalmente, mas ele é o benfeitor do orfanato onde eu morava. Não sei porquê ele se compadeceu de mim, mas a verdade é que graças a ele que vim parar aqui. Espero que você não se importe. – ela completou, humilde.

Finn sorriu com o canto dos lábios, quase revelando a ela tudo o que estava por trás dos seus cuidados para com ela:

- Eu não me importo. Você gosta dele? Ele é bom com você?

- Eu nunca o vi. Quer dizer, não de perto. Mas sei que ele é alto, esguio. Deve ser jovem, porque anda com agilidade. Mas isso é tudo. Bom, claro que nutro um profundo afeto por ele. Um dia, desejo vê-lo e dizer o quanto sou agradecida por tudo.

Finn acariciou o rosto dela e Rachel não pôde deixar de fechar os olhos com aquele gesto. Sentia-se tão amada e segura com Finn... justo ela, que nunca tivera tanta proteção assim, agora sentia-se com um porto seguro. Sentia-se em casa.

- Rachel, prometa que vai confiar em mim. Eu amo você. – e, ao dizer isso, trouxe o rosto da garota para perto do seu. Ela assentiu, e ele beijou-a novamente.

A boca de Rachel era viciante. Havia doçura, havia certeza, entrega, amor, paixão. Finn novamente não conseguiu refrear o que sentia, precisava senti-la, precisava dela mais que tudo.

Segurou seu rosto com as duas mãos, e as de Rachel foram parar em volta do seu pescoço. Agora, suas línguas se perscrutavam, carinhosas, mas exigentes. Eles estavam apaixonados, felizes, ávidos por saciar uma sede que parecia insaciável. Sede de um pelo outro.

{...}

-Aquele não é o seu primo? – Finn indagou, surpreso, ao voltar ao baile com Rachel e ver Noah Puckerman bem vestido de braços dados com Quinn.

-Sim, é. – Rachel respondeu. – E quem é aquele com quem ele e Quinn estão conversando?

-Ah, é Jesse St. James. – à simples menção do nome, Rachel, que segurava a mão de Finn, sentiu-o retersar-se.

- Você não gosta dele, não é?

-Jesse é um estúpido lorde inglês. É um esnobe, um almofadinhas que nunca teve que batalhar por nada e que se acha melhor que todos.

Mas, Rachel não teve de perguntar mais nada, porque o tal lorde inglês e seu primo e sua amiga se aproximaram dela e de Finn. O rapaz do qual Finn falava era mais baixo que ele, mais magro, mas mantinha um ar petulante que o fazia olhar a todos por cima. Seu cabelo, preto e ondulado, casavam bem com seus olhos azuis. Ele era bonito, não se podia negar:

- Olá, bela senhorita. Então, foi você que fez Finn desistir do casamento com Miss Fabray?

Rachel ficou amedrontada com o modo incisivo dele:

- Han... eu ...

- Deixe-a em paz, St. James. – Finn rosnou baixinho.

-Ora, Jesse, deixe disso, por favor. – Quinn sorriu, apaziguadora. – Eu e Finn nunca tivemos nada, era apenas um acordo apalavrado entre nossos pais, quando nós ainda éramos crianças.

Jesse olhou mais atentamente para Rachel:

- Você é muito bonita, Miss...

-Berry. – ela completou, sem jeito.

Puck, que não gostou da forma como Jesse olhava para Rachel, disparou:

- Nós somos primos.

-Oh, primos? Parecem mesmo, vocês sãos... judeus, não é? – ele indagou, tentando não transparecer que os judeus não eram lá uma casta muito admirada na Europa, apesar de viverem sem transtornos na América.

- Sim, somos. – Puck continuou.

- Você também é alemã? – Jesse se dirigiu à Rachel.

- Anh... não. Ele é da parte alemã da família. Eu sou americana. – Rachel não acreditava que estava entrando na farsa criada por Quinn e Puck.

-Sim, e agora, precisamos nos retirar. – Finn não conseguia mais esconder sua irritação e retirou Rachel da conversa, puxando-a gentilmente.

Ela o seguiu, até eles estarem a uma distância segura e perguntar:

- O que há de errado com ele?

Finn ficou tão tenso que até sua mandíbula se contraiu:

- Eu não gosto dele. Jesse é presunçoso, arrogante. Nós nos conhecemos desde a escola, eu estudei na Inglaterra... enfim, nós sempre competimos, e ele é péssimo em perder.

Rachel chegou mais perto de Finn. Tinha tanta vontade de abraça-lo ali no salão e sair rodopiando com ele!

- Eu aposto que não há nenhum homem melhor que você.

-Você sabe que estas palavras são tudo para mim, não sabe? – ele lhe beijou as pontas dos dedos. – Creia em mim, Rachel, eu quero o melhor para você.

Ao longe, Quinn sorriu para a amiga, agradecida por ela ter corroborado com a farsa de que Puck era um judeu alemão rico. Rachel sorriu de volta: o baile tinha sido incrível, e tudo aquilo porque Finn estava ao seu lado.


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Notas finais do capítulo

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