Masquerade escrita por bss_bells
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem e deixem rewiens!
Masquerade
Terminei meu banho e sai do boxe. Enxuguei-me e fui até meu closet enrolada na toalha. Coloquei meu vestido e fui até a mesa espelhada no meio do closet.
Maquiei-me e arrumei meu cabelo. Coloquei minha pulseira, meu colar, meu brinco e meu bracelete e fui até os sapatos. Calcei meus sapatos e fui até meu quarto.
- Derek! – repreendi meu irmão, que estava sentado na minha cama – Porque não avisou que estava aqui?
- Seu amigo chegou, Annie.
- Está bem! Pode ir falar que eu já vou descer?
- Tá. Mas vê se não demora. – ele saiu do quarto e deixou a porta encostada.
Coloquei minha máscara, passei meu perfume, peguei minha bolsa e olhei-me no espelho antes de sair do quarto. Respirei fundo e desci as escadas.
- Oi, Nate! – apareci no corredor.
- O-oi. – ele gaguejou quando me viu.
- Está lindo, Nate.
Ele parecia meio indeciso, mas por fim veio até mim – vigiado com atenção pelos meus pais – e me deu um beijo na bochecha.
- Você está muito mais que linda, Annie.
Meu irmão e meu pai reviraram os olhos e minha mãe deixou uma lágrima cair.
- Chega de melação, e podem estar aqui as 10:00hs.
- Eduardo! – minha mãe deu um tapa nele – Eles não são mais crianças, já tem 16 anos! Annie, o baile acaba as 23:30hs não é?
- Sim, mamãe.
- Então meia-noite eu quero você aqui.
- Pode deixar. – fui até eles e dei um abraço em cada um.
- E você, trate de cuidar dela.
- Pode deixar. – Nate respondeu meu pai.
- Vamos? – fui até o Nate.
- Vamos.
Saímos da minha casa e fomos até o carro dele, que abriu a porta para mim. Entrei com um sorriso no carro e ele fechou a porta. Ele deu a volta no carro e entrou no lado do motorista.
- Sobrevivi. – ele arrancou com o carro.
- Pois é. Pensei que eles iriam me tratar como uma criança de 5 anos.
- Bom, deve ser porque eu frequento a sua casa desde a 1ª serie.
- Mas nunca tinha visto eles na situação de hoje.
- E que situação é a de hoje? – ele olhou de lado para mim.
- O garoto que está me levando ao baile, que é meu melhor amigo e está sempre comigo...
- E?
- E o garoto que foi pego pelo meu irmão em cima de mim.
- Hey! – ele riu – Foi você quem não queria me devolver meu chocolate.
Segurei o riso. Mas não foi só essa vez que nós quase ficamos, pensei comigo.
- Mas meu irmão não entende isso.
- Chegamos.
Ele desceu do carro e veio abrir a porta para mim. Desci do carro e nós ficamos parados de frente um pro outro.
- Não vamos entrar? – perguntei.
- Claro.
Ele segurou a minha mão ao passarmos pela porta enfeitada com flores vermelho-sangue e brancas.
- Nate...
- Oi? – ele parou no meio da pista de dança, lotada de gente.
- Nada.
- Pode perguntar, Annie.
- Você acha que eu estou bonita?
- Você está linda, Annie. – ele sussurrava no meu ouvido, pois a música era lenta.
- Ficou surpreso?
- Um pouco. – ele riu – Imaginava você com uma roupa menos...
- Feminina?
- Não! Menos enfeitada.
- Pois é...
Continuamos dançando, até eu resolver brincar com ele.
- Me pegue. – sussurrei no ouvido dele.
Soltei-me do abraço dele e fui dançando pelo meio das pessoas até chegar na escada, onde espiei por trás do ombro. Vi-o logo atrás de mim e corri pelo corredor. Até ele alcançar-me e abraçar-me por trás.
- Te peguei. – ele deu um beijo no meu pescoço.
Virei-me de frente para ele e alguém esbarrou nele, que tropeçou em mim, que apoiei-me na parede com as costas e ele apoiou-se na parece também, prendendo-me entre ele e ela.
- Nate...
- Shhh! – ele beijou-me.
Foi mágico. Simplesmente perfeito. Ele colocou as mãos na minha cintura, aproximando-me dele. Coloquei uma das minhas mãos na sua nuca e a outra fiquei passeando no cabelo dele.
- Nate... – murmurei depois do beijo, de olhos ainda fechados.
- Annie, isso foi tão...
- Mágico? – completei.
- Eu ia dizer perfeito, mas mágico também serve.
- Nate, como vai ser agora?
- Não sei... – ele me deu um selinho – Que tal assim...
Ele ajoelhou-se e pegou minha mão.
- Annie, quer namorar comigo?
Puxei-o para cima com um sorriso.
- Sim, sim, sim e mil vezes sim!
Beijamos-nos de novo. E de novo. E de novo.
- Vamos dançar? – perguntei, com um sorriso que não saia do meu rosto.
- Sim. – então ele puxou-me pela mão até a pista de dança.
- Você é perfeito.
- Você é muito mais, Annie. – e então ele beijou-me de novo.
E ficamos assim, beijando e dançando pelo resto da noite.
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e ai? o que acharam? muito meloso? deixem rewiens, vaaaaaaaaaaaaaaaaai!