A Política De Tomar Banho escrita por Arabella McGrath


Capítulo 1
Capítulo Único: A Política de Tomar Banho


Notas iniciais do capítulo

História completamente maluca. Me digam o que acharam do final, capishe?



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A água escorreu por seu corpo, sua cabeça estava quente e aquela água que era da mesma substância de como ela estava não ajudava muito. Após fazer tudo necessário, se vestiu e sentou-se na cama. Ninguém a queria ajudar com isso, esse era seu estresse.

— Não preciso deles. Posso fazer isso tudo sozinha. Bem melhor do que com aqueles velhos hipócritas.

Kathelean se levantou finalmente, cansada da vida. Pegou um casaco, do tipo daqueles de detetive e saiu de sua casa. Andou pelas ruas londrinas, até que, finalmente, achou o endereço que lhe haviam mandado em uma carta. Ela entrou; imediatamente, apareceu um velho (que parecia caduco) e a puxou para uma sala.

— Vamos discutir? Vamos!

— Você é Fill Couston? — perguntou.

— Sim, sim. Este é Fill Couston — ele respondeu. Era um velho caduco mesmo!

— Fill, em que lado está? — ela sussurrou, tentando fazer com que ele não ouvisse mesmo assim. Pois aquela história de lados era uma besteira em sua opinião, mas, mesmo assim, uma besteira que deveria ser contestada a todos os físicos.

— Sim, sim. Fill Couston está do lado dos que contestam e querem saber o significado. Ou seja, Fill está do lado de senhorita Wedeston. — Assentiu, feliz. Finalmente alguém ao seu lado, pensou a Wedeston.

— Então, tem alguma pesquisa...?

— Não, não. O senhor Couston não tem pesquisa, ele esperava que Kathelean Wedeston tivesse.

— Mas eu não tenho! Acabei de entrar nesse ramo - contestou.

— Então, Fill acha melhor especializar no ramo dos significados, Kathelean — lhe respondeu, a olhando com curiosidade. O rosto da filósofa estava vermelho de raiva, como pôde!

— Tenha um bom dia, senhor Fill Couston. Um bom dia! — toda sua frustração lhe foi apresentada nestas frases. Mas quem dera! Este evento era mesmo de frustar qualquer um.

Kathelean Wedeston, uma filósofa . 25 anos, londrina. Esta - que estava querendo há muito tempo, mas somente agora se libertou -, uma garota furiosa que procura somente saber uma coisa: qual o porquê de chamarmos tomar banho de 'tomar banho'? Esta pergunta somente significou uma coisa consideravelmente boa para pesquisa há algum tempo; a britânica então, apresentou. Porém, não teve lá muita repercussão no Conselho Secreto dos Filósofos (CSF). Mas, ainda bem que não fora expulsa do conselhaO, quem dera ela ter mais sorte em conseguir mais detalhes de sua teoria!

Mas, há meses, engraçadinhos a ligam falando que acreditam em sua teoria e a chamam para sua casa. No final, nada de bom acontece. E a maioria é caras que só pensam em sexo, e, pensando que ela lhes daria caso tivesse apoiadores a sua causa, a chamavam; resultado: receberam uma tapa de uma meia de manteiga bem forte. Somente, e somente esta visita foi a mais produtiva de todas. Pelo menos não fora um trote.

MESES DEPOIS:

Kathelean Wedeston, a filosofa que acabamos de conhecer, conseguiu enfim apoiadores à sua causa que não tinham segundas intenções. Lá estava ela, olhando atentamente a carta. Esta que é de uma suma importância. A carta continha relatos da primeira experiência de tomar banho de alguns povos. A cética lia cada linha, cada palavra, cada letra com tanta convicção de que, finalmente, iria ter seu projeto aprovado no CSF.

Um tempo se passou e a carta tinha lido toda, de cima abaixo. Ela passara a noite toda lendo-a e tinha acabado de falar a seus apoiadores a descoberta. Agora, a Wedeston e seus fiéis amigos filósofos estavam indo para um lugar. Um lugar que fora mencionado na carta.

Eles foram, chegaram ao lugar, que era um banheiro medieval. Sim, um banheiro, o lugar mais racional de se ir quando está em uma pesquisa sobre banhos e seus significados, quer dizer, mais ou menos assim. Todos o analisaram e não encontraram nada que fosse necessário para saber o significado, todas exceto Kathelean. Ela analisou tudo e, ao perceber um lugar que não tinham procurado, respirou fundo, pegou uma luva e enfiou a mão na privada. Nos primeiros momentos, só houve nojo, então, tocou em uma coisa, era uma outra carta!

— Uma carta! Uma carta! - exclamou a tirando do vaso sanitário e retirando as luvas, ainda com nojo. Ela a leu, não deixando ninguém a acompanhar. - Meu Deus! - exclamou.

— O que é? O que é? - perguntaram.

A filósofa a mostrou para todos lerem:

Caros filósofos do futuro,

Sou o criador da privada e do chuveiro, assim como o termo 'tomar banho'. Desde sempre quis mostrar o verdadeiro significado deste termo, e sempre pensei em escrever uma carta para pessoas do futuro a falando. Considerem-se com sorte por achá-la na privada mais tecnológica... bem, pelo menos na minha época. Preparem-se para o que lerão agora.

Quando uma pessoa inventa algo - seja termo ou objeto -, sua casa é invadida por algumas pessoas, os quais chamam a si mesmo de Os Políticos da Política. Eles fazem uma grande política com os inventores; nos incentiva a dar nomes esquisitos às nossas invenções que terão um significado bem maior mais tardar. Em minha época, ninguém contestou o nome, já que era uma grande novidade! Mas, creio eu que o futuro está acostumado com ele, porém, contesta. Por isso que, em segredo, escrevi essa carta mostrando o significado. Por favor, não me matem, apenas segui ordens.

Tomar = beber, banho = tentação; ou seja, tomar + banho = beber tentação. Não entenderam? Então explicarei.

Há muito pensam que uma maneira de irmos para outro planeta é esgotando a água. E ficar debaixo do chuveiro já é uma tentação para muitos. Então, sua parte está explicada . E sim. Eles me usaram para esgotar a água do planeta.

Por favor, espero que me entendam.

— Esta é a Política de Tomar Banho! — exclamaram todos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. :3