Kuchisake Onna escrita por NathiTheKiller, Slenderman


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

capitulo 4 espero que gostem!



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Voltei  para casa com um frio na barriga e com calafrios na perna...

No outro dia eu estava sonolenta, mas tinha que acordar cedo para se encontrar com os meus amigos na biblioteca. Na rua minha visão estava falhada devia ser porque estava com sono?Ou por que aquela lenda estava me deixando louca? Por que eu, geralmente ela pega pessoas aleatórias, e antes disso, elas não ficam como eu... Não ficam com medo. Não sabem que serão pegas. Por que eu? Quando piscava o olho mundo ficava branco como um rosa, mas, se eu deixasse os olhos aberto por muito tempo tudo começava a escurecer era uma sensação horrível!

Chegando na escola , me encontrei com Kori e Kaye me esperando, acenando para mim.  Kaye percebendo a cara de sono da menina falou sempre com sua animação contagiosa:

- Ohayoo! Aconteceu uma coisa muito engraçado ontem e... – notando minha cara desanimada, logo perguntou  - Você está bem Kyuka?

Percebi que eles fitavam minhas enormes olheiras e meu cabelo bagunçado. Não sei porquê, eu senti vontade de rir. Sempre chegava na escola animada, conversando com Kori e Kaye, ultimamente eu tenho vindo tão desanimada...

- Não sei... Não estou muito animada hoje. Nem sei se vou conseguir ler mais um conto depois da aula, estou cansada... Mas o que você estava dizendo, Kaye?

Antes de Kaye sequer abrir a boca, Kori começou a rir, dizendo:

- Você está com medo, não está? Ah, ah! Calma, Kyu! Vai tudo ficar bem, essa lenda imbecil nem existe!

Era isso mesmo que se passava em minha cabeça, estava com medo. Mas não ia admitir  isso, claro. Sempre passei a imagem de corajosa e não ia estragar isso agora. Falamos um pouco mais, rindo de Kaye e suas trapalhadas. Ele era um menino meio baka, mas muito engraçado e bem legal. Ele, Kori e eu sempre fomos muito amigos.

Por um momento,  esqueci  da lenda. Voltei a ser a Kyuka de sempre.  Fui tomar banho, escolhi uma roupa larga e confortável. Após o banho iria estudar, tinha uma prova (que eu ainda não tinha estudado nem um pouco) de matemática.

Após o banho botei a roupa e olhei para o espelho, para ver se as olheiras tinham sumido.  Quando me olhei, em vez de ver meu reflexo vi uma palavra, simples mas aterrorizante, escrita com uma substância vermelha, densa... No meu espelho estava escrito morte. Pisquei os olhos, e a palavra havia sumido. Não sei como, ou porquê... Mas naquele momento pensei em Kaye.

[ENQUANTO ISSO]

Kaye  e Kori estavam conversando, sentados em um banco na escola. Já era meio-dia, Kori tinha que ir embora.

- Kaye, tenho que ir! Você vem? Moramos perto, podemos ir juntos. – Kori disse, distraída guardando seus cadernos.

Kaye respondeu, indiferente:

- Desculpe Kori, mas esqueci minha flauta na sala de música! Se eu não pegar minha mãe me mata...

Kori riu, dizendo:

- Como sempre, esqueceu alguma coisa!  Só não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço! Ah, ah!

- Não sei se eu rio ou me sinto ofendido, eh, eh. Bem, até amanhã! – ele disse, botando sua mochila nas costas. Kori ajeitou sua mochila também e saiu em direção ao portão, falando:

- Sayonara!

Kaye começou a subir as escadas, indo em direção a sala de música. Depois de pegar sua flauta, saiu da sala de música e desceu as escadas. Estava saindo pelo portão, já era 12:30. (ele demorou muito para achar sua flauta) mas se surpreendeu a ver uma mulher, de costas, cabelos negros e um casaco branco. Ela se virou em direção a ele, revelando estar com uma máscara de cirugião. Kaye pensou na lenda que Kyuka tinha o contado, mas logo apagou isso de sua mente. A mulher deveria estar doente, ou algo assim.


Ela, o encarando com seus imensos olhos azuis perguntou:

-Você me acha bonita?

Por que ela tinha perguntado isso? Será que estavam querendo pregar alguma peça nele? Não poderia ser Kuchisake Onna, ela nem existia! Mas, ignorando isso, respondeu:

-Sim!
A mulher era realmente muito bonita. Então, no momento que ele respondeu, ela tirou sua máscara. Fez novamente uma pergunta:

-Mesmo assim?
Tirando a máscara, ela revelou seus lábios rasgados e sangrentos, sua face não-humana dava calafrios ao menino. Ele tentou correr, mas sabia que isso seria inútil. Tudo que sabia sobre essa mulher se apagou de sua mente, devido ao pânico. Sem saber o que dizer, falou o que veio a cabeça:

-Sim!

Isso obviamente era ume mentira, e ela aparentou perceber isso.

-Você está mentindo! – Ela disse, pegando sua tesoura afiada, manchada de sangue inocente, e levantou ela,  afundando ela no pescoço do pobre garoto. Sangue jorrou do corte, seu casaco branco ficou manchado.  Na calçada podia-se ver uma grande mancha vermelha, uma mancha úmida, fresca.  Um cheiro de ferrugem invadia as narinas de quem passasse por ali, conseguia se ouvir gritos de uma senhora que estava passando, a polícia chegando... Mas claro que ninguém acreditaria que foi Kuchisake Onna. Afinal, ela é apenas... uma lenda.


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Notas finais do capítulo

merecemos reviews 3:



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