Nobody is Home escrita por lookingforlove


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi :))) cápitulo muito parado na minha opnião, mas serve pra mostrar o estilo de sobrevivencia da megan e tal, enfim, comentem, BEIJOS FÃS ♥ HAHAHA



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Senti muita falta de uma voz humana, do calor de algum corpo, durante esses dias em Atlanta. Incrível como o mundo dá voltas, em um momento você é totalmente antissocial e no outro sente falta até de ouvir alguma voz, mesmo que seja a mais irritante possível.
...
Estava recolhendo a gasolina para abastecer o tanque, demorei um pouco devido aos meus lindos fãs que me perseguiam como sempre - é difícil ser diva hoje em dia - quando percebi que estavam vindo em maior número e cada vez mais rápido, tratei logo de sair correndo dali, mas a minha surpresa foi chegar lá e vê que em torno do meu tanque tinham DEZENAS de zumbis atrás de algo, estavam muito animados, atiçados, batiam no tanque e tentavam abri-lo.


"Que beleza" pensei "agora como faço pra sair daqui sem participar do clipe do Michael Jackson?"


Me esgueirei até uma lojinha tomando cuidado pra não chamar atenção de nenhum fã faminto, e me abaixei atrás de umas caixas com a faca na mão. Logo a rua estava infestada deles, era praticamente impossível passar sem morrer.


–Droga! Murmurei.


Vi uma porta atrás do balcão, entrei sem pensar duas vezes, vi que lá dentro ficavam os produtos de estoque, tinha de tudo, então arrastei uma geladeira e um fogão até a porta pra montar uma barreira caso os zumbis entrassem na loja, se isso acontecesse precisava ter uma maneira de sair dali, então procurei alguma janelinha ou algo assim, e encontrei uma, bem no alto e com grades. Cerrei as grades com esforço e deixei algumas caixas ali preparadas, eu sei, é estranho, mas eu sempre tive uma regra pra poder dormir ou descansar em algum lugar.


"Sempre que entrar, saiba como sair”.


Nunca me esqueço desse ensinamento, aprendi em um treinamento de espionagem que fiz durante um ano e meio, está sendo muito útil para me esconder aqui nesse novo mundo.
Explorei o lugar mais um pouco, estendi um colchão no chão, e achei uma parte com alguns chuveiros que funcionavam, e não pensei duas vezes, tomei um banho bem demorado, lavando todo o lodo do meu corpo, banhos devem ser valorizados aqui já que não é sempre que encontramos chuveiros ou rios. Depois de já limpa, coloquei uma blusinha branca, o colete e a calça de sempre, que já estava meio suja, mas eu dei um jeito de lavar ali no chuveiro mesmo.
Comi um enlatado, e me deitei no colchão, fazia algum tempo que não dormia em colchões, geralmente ficava no chão, deitada sobre um fino cobertor que sempre carrego comigo. Me senti confortável, até lembrar onde estava, na "zumbilandia". Isso sempre tira meu bom humor.
Logo fechei os olhos e fui embalada até dormir.
Acordo com os primeiros raios de sol batendo em meu rosto e irritando meus olhos.


–Já é de manhã mamãe? Falo rindo depois de lembrar o quanto era enjoadinha pra levantar de manhã.


Arrumo umas coisas, faço a higiene matinal e quando estou pensando no que faço com o mapa da região na minha mão, ouço batidas frenéticas na porta e corro, em direção a janela imaginando o que viria a seguir.
E veio.
Os fãs entraram em grande quantidade, uns vinte deles arrastavam a geladeira e tentavam passar pela fresta aberta, me pendurei na janelinha e pulei de lá, era uma altura de uns dois metros e meio, e como não tinha me preparado para o salto caí de costas, sentindo uma enorme dor na costela.
Corro, com duas facas na mão, e corto a cabeça dos mais próximos, abro caminho, mas estava mais difícil devido á terrível dor que estava l nas minhas costas, e eu também não tinha pra onde fugir, não tinha como despistar esses fãs tão cedo, então corri e quando virei uma esquina, levo uma queda e sinto um deles pegando meu pé.
Um grito agudo se desenvolve na minha garganta, e eu balanço o pé, dou um tiro nele e sinto que tem mais deles vindo de dentro das casas.
Merda de grito.
Corro por mais alguns metros até ver um carro, era 4x4, e o melhor: SEM ZUMBIS POR PERTO DELE!
Quando chego perto dele suspiro aliviada, a chave estava no tapete do carro. Ligo-o com as mãos tremendo enquanto alguns zumbis batem nos vidros e saio cantando pneu dali, depois de despistar os zumbis/fãs do meu encalço, entro na estrada.
Estava cada vez mais perto da fazenda, e só esse pensamento já me fazia ficar eufórica.


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Notas finais do capítulo

:)