Nobody is Home escrita por lookingforlove


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Galera eu sei que vcs estão putos cm a gnt, mas temos boas desculpas kkkk ou não. Bem a gnt ta de ferias e ferias triplica nossa preguiça por isso tanta demora, mas o cap. de hj tá uma "delissa" de ler kkk ~~Valéria



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Eu estava sozinha, com fome, frio e sem roupa. Fugir de um bando de fãs nunca é fácil, principalmente quando você está pelada e eles querem possuir seu corpo. E pensar que eu matei aqueles fãs pra nada, todos me abandonaram até o Daryl e tive que recorrer a uma bicicleta que na verdade era da Beth que coisa né?! Fugir de zumbis de bicicleta e sem roupa foi à coisa mais constrangedora e ridícula que eu fiz até agora.

Consegui chegar à pista matando mais alguns fãs inconvenientes e correndo o máximo que minhas canelas permitiam. Então logo estava a uma boa distancia e parei para avaliar as minhas condições. Eu tinha uma bolsa com um cantil, minhas armas básicas, mas sem muita munição, e tinha minhas facas favoritas o que era um consolo.

Andei mais com a bicicleta e decidi que deveria me embrenhar no mato se eu tinha necessariamente que sobreviver. Então na hora decidi que não importava o quanto eu estava preocupada com o Daryl, se ele me deixou sozinha nesse mundão eu teria que me virar, teria que dar um jeito.

Limpei algumas lagrimas que ameaçavam cair e peguei meu cinto de facas, colocando no meu quadril (sim, era estranho usar isso sem roupa) as tirar de couro que eu usava pra acomodar as facas em formato de "x" nas costas e empunhei uma das armas, deixando a bicicleta de Beth na estrada e pronta pra o combate.

No caminho achei um zumbi com umas botas da Prada em bom estado, o que foi eu sou mulher sabia?! Atirei nela e roubei as botas porque ficariam muito melhor em mim que sou gostosa e estilosa. Continuei andando sem rumo, já estava muito longe para voltar pra estrada e como eles me largaram vão ficar sem a delicia do grupo. Cheguei na frente de um grande portão que na verdade era um caminham virado, quando de repente alguém disparou a arma. Olhei pra trás e um zumbi havia caído antes de me pegar, foi por pouco.

-Quem está ai? Gritei.

-Você está infectada, porque seria uma pena se estivesse. Era um homem alto, moreno e com um sorriso malicioso no rosto.

-Não, se você não percebeu, eu não tenho nenhum arranhão ou mordida no corpo e é fácil ver que eu estou falando a verdade.

-Graças a Deus. Ele ri e manda os outros abrirem o enorme portão.

Descobri depois que o nome do tal homem sínico e tarado era Martinez e que ali não era um simples abrigo, aquela cidade denominada woodbury era o lar de 70 sobreviventes muito mais o que nós possuíamos. Parecia um local seguro com vigilantes a todos os momentos, médicos e comida.

-Então gracinha como você conseguiu sobreviver durante tanto tempo?

-Primeiro não me chame de gracinha que você não esta falando com suas prostitutas. Segundo eu sou tenente do exercito ou ao menos era quando havia um exercito. Terceiro eu sou areia demais pro seu caminhãozinho, então nem vem que não tem.

-Língua afiada essa sua né querida? Quer dizer... Como você quer que eu chame a senhorita? Ele fala de um jeito irônico.

-Megan e eu quero falar com seu líder.

-Calma aí Megan, você não pode chegar aqui e já ir querendo falar com o governador, poucos tem esse direito.

-Que coisa, meu pai sempre disse que eu sou um dos “poucos”. Falo isso com minha cara de mandona.

-Você tem coragem, eu gosto disso, por isso vou deixar você falar com o chefe da vigilância.

-É tanto faz. Digo com cara de quem não tá a fim de falar com qualquer, porque não é ele que me deixará ficar aqui com eles. Por onde eu passava os caras quebravam o pescoço, um bando de tarado em grupo só vai ser problema pra mim. Entramos em um apartamento e lá estava o tal chefe.

-Merle essa aqui é nossa visitante. Diz Martinez com um sorriso sacana pra ele.

-Ora, ora. Pensei que não veria carne fresca nunca mais. Ele diz me analisando dos pés a cabeça já que eu ainda tava pelada. Mas ele era muito estranho, tinha uma “faca” na mão, parecendo o capitão gancho.

-Desculpa, é que eu pensei que aqui fosse o açougue, Olhei pra ele com cara de nojenta.

Merle P.O.V.

A garota nova que chegou foi muito além das minhas expectativas, muito mesmo, fazia décadas que não aparecia uma bunda sem celulite aqui.

-Já vi que você não é das mais quietinhas hein?

-Eu não quero ficar de conversinha, quero saber mais sobre esse lugar só isso. Ela fala com os braços cruzados na frente do corpo.

-Ok docinho, tudo bem, ninguém aqui vai te machucar... A não ser que você implore por isso. Solto um sorriso sacana

-Nossa que engraçado, tão engraçado que se você tentar alguma coisa comigo eu arranco suas bolas. Ela diz nervosa.

-Tudo bem, vamos te levar ate o governador e nós te explicamos sobre tudo. Falo estendendo meu braço pra que ela o enlaçasse e me acompanhasse ao que a garota sorri e ignora meu gesto, saindo pela porta da frente decidida (sim, olhei a bunda dela).

Andamos por mais umas casas ate chegar no prédio do governador onde subimos e ao abrir a porta o governador arregala os olhos ao ver a minha convidada, afinal qualquer homem teria a mesma reação.

-Então Merle, quem é sua amiga? Ele fala com seu sorriso que geralmente mandava pra as garotas que queria comer.

-Megan Smith. Ela fala seca.

-Venham, podem entrar, o que a Srta. Smith quer beber? Ele oferece galante o que me dá vontade de vomitar.

-Você tem vodka, porque só bêbada eu conseguirei fingir que vocês estão sendo educados comigo, pois são pessoas educadas e não porque querem me comer. Antes de começar a falação de sempre, o governador pega um roupão e entrega a Megan que aceita prontamente.

-Até que enfim, alguém me deu algo pra me cobrir. Ela diz.

Então ele fala sobre a cidade, enquanto serve um copo de bebida a Megan que vira de uma vez enquanto presta atenção.

-Então Srta. Smith, vamos dar uma olhada na cidade? Ele pergunta ainda dando em cima dela, que arqueia a sobrancelha e responde:

-Esta bem.

-Parece que já estou dispensado por hoje, até logo gracinha. Falo indo ate a porta.

-Você já sabe meu nome Merle, porque insiste nesse “gracinha” irritante? Não respondo, apenas pisco pra ela e saio de lá.

Megan P.O.V.

-Então... Digo enquanto passamos por um grupo de velhinhas.

-Sim?

-Esse lugar, ele é... Especial, sei lá, olhe pra tudo isso, todas essas pessoas se divertindo sem medo, seguras, parece ser um sonho. Digo toda boba.

-Um sonho que você pode viver. Ele diz olhando nos meus olhos e segurando nossas mãos, nesse momento estávamos bem em frente ao lindo por do sol, pode até ser um momento romântico para ele, mas eu não queria nada disso, por isso soltei a mão e fiquei de frente encarando aquele céu alaranjado.

-Bem, eu estou indo, sinta-se a vontade na sua nova casa, nos veremos depois. Ele diz dando um sorriso e um breve aceno. Enquanto eu continuo olhando o céu e pensando no que eu perdi e no que eu ganhei, quando me separei do grupo. O pior de tudo é que o que estava perdido não sai da minha cabeça.


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Notas finais do capítulo

Comentem amores, falem do seu ódio por esperarem, falem td sobre o cap, de hj, pq eu amo quando vcs se expressam kkkkkkkkkkkkkk ♥ ♥ ♥