Em uma cidade da Itália, Jack um menino solitário de 13 anos olhava para a janela vendo a chuva cair e fazer um barulho atormentador em sua mente. O menino não aguentava mais o barulho foi dormir mais não conseguia, pois sua boneca de pano ficava o encarando com um sorriso diabólico que parecia uma terrível assassina.

Ele se assustava com a boneca de pano então resolveu virar a cabeça dela para parede. Se levantou da cama esticou sua mão foi quando sua vó apareceu e segurou sua mão.E disse com uma voz sombria:

-Não mecha na boneca!Nunca!Isso pode custar a sua vida!

A vó olhando apavorada para o menino, porém séria. Saiu do quarto e foi para a cozinha. O menino não gostando da atitude da vó, pegou a cabeça da boneca e virou para a parede.

No outro dia, Jack acordou com a sensação que estava sendo observado. Logo depois, desceu as escadas para tomar seu café e viu pela janela da cozinha uma menina na rua, sentada na calçada. A menina tinha cabelos negros, que ela prendia em duas tranças. Usava um vestido azul comum, florido. Era parecido com o vestido que a boneca usava, mas ignorei isso. Devia ser um vestido comum. Ela parecia ter por volta de 12 ou 13 anos, ela estava sorrindo e me olhando com seus olhos escuros. Ela disse com uma voz calma e doce:

-Oi sou nova aqui no bairro! Quer ir na minha casa para brincar hoje? Sou muito solitária, não tenho amigos.

O menino ficou empolgado com o convite, já que passava pela mesma situação.

-Sim, claro! – Ele disse com uma voz animada.

Então lá foram eles. A casa deles era perto de um imenso poço. Ela era imensa, entrando lá, estava tudo silencioso. Parecia que os pais dela não estavam em casa. Podia-se ouvir apenas o coração de Jack batendo.

- Qual seu nome? – Ele falou, com uma voz ansiosa.

- Maria... – ela estava olhando para baixo – Jack, o que iremos fazer? – Ela falou com uma voz ansiosa, Jack não sabia direito porque. A primeira coisa que ele pensou não foi o que iriam fazer. Era como ela sabia o seu nome.

- Como é que você sabe meu nome? Não me lembro de ter te contado. – Ele falou, aparentando estar calmo, mas estava realmente meio assustado. Ele nunca tinha visto essa menina na vida. Agora ele estava apreensivo... “Por que eu estou com essa menina? Minha avó sempre me ensinou a não falar com estranhos. Ela meio que me atraiu... Meio que me identifiquei com ela acho. Uma amiga, finalmente. Mas ela é estranha... Estou com medo.”
- Ah... Você falou pra mim sim. Deve ter se esquecido. – Ela se apressou em falar – Vamos brincar de esconde-esconde?