Você Me Daria A Honra De Sobreviver? escrita por Wah


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Esse é o prólogo, eu tentei resumi-lo porque é a parte entediante da fic. Espero que gostem ^^



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Chamo-me Kate, dois anos atrás comecei a fazer investigações e fiquei mundialmente famosa após desmascarar um dos piores assassinos da história da humanidade, Jeff o assassino. Resolvendo crimes junto á um parceiro, pois sou mirim e tenho catorze anos, sou conhecida como um dos maiores gênios do mundo e tenho muito orgulho disso. Já resolvi muitos crimes de meros ladrões até os piores e mais doentios assassinos em série. Hoje estou investigando um novo caso, obviamente com meu parceiro Elliot, um dos maiores detetives da Europa. Nós já estamos investigando esse estranho caso do “Homem Esguio” há algum tempo e não descobrimos nada a respeito, porém, uma vítima que sobrevivera nos relatou algo de muita importância, ela disse:

– Fui acampar junto aos meus amigos e vi algo mais aterrorizante a qualquer coisa que eu já tinha visto em toda a minha vida. – A mulher estava extremamente nervosa, fez uma pequena pausa e voltou a falar após tomar um gole d’agua. – Ele era alto, parecia ter uns cinco ou seis metros de altura, tinha braços longuíssimos e era tão branco quanto à neve que vi cair quando viajei para o Canadá. Ele era assustador! Eu o queria longe de mim e dos meus amigos, não queria que nos machucasse, mas meu desejo foi em vão. Eu o vi pegar minha amiga Lizzy pela cabeça com suas mãos enormes e depois leva-la pra longe. Todos nós tentamos fugir, mas ele nos perseguiu tanto pela floresta quanto pelas ruas! Eu consegui correr até a cidade e ele desistiu de me perseguir.

– As únicas coisas que viu no estranho indivíduo fora suas mãos enormes, sua pele albina e seus cinco metros de altura? – O policial perguntou tentando demonstrar sarcasmo, o que passou despercebido pela vítima, que tremula de medo nem notou o tom do policial.

– Ele usava terno... – A mulher continuou a falar enquanto o policial encarava-a sem se interessar pelo assunto. – Ele tinha algo como galhos, talvez tentáculos, que saíam pelas suas costas. E-ele também tinha algo que tenho certeza que nunca verei igual, era sua característica mais assustadora. – A mulher sentia calafrios ao lembrar-se do rosto que presenciara.

– E o que seria?

–Ele não possuía rosto.

– O que?

– Ele não tinha uma face! Não tinha olhos! Não tinha boca! Não tinha nada!

– Talvez ele estivesse usando algum tipo de máscara... E quem sabe, pernas de pau.

– Eu estou falando sério! Eu o vi! DE VERDADE! – A mulher desesperou-se, o policial disse para ela sentar, tomar água e se acalmar, ele iria sair e falar comigo sobre o que acabara de ouvir da testemunha.

Quando ouvi tudo o que ele disse sobre o caso, eu resolvi que falaria com a vítima pessoalmente, e o que ela me disse foi de muita importância. Disse-me que naquele local havia folhas de caderno com desenhos e palavras, imaginei que poderia ser uma possível pista. Já havia me decidido, logo cedo eu e Elliot viajaríamos para Londres, em busca dessa pista.

Quando fui para casa dormir, algo que eu era muito diferente das pessoas normais, pois precisava ter um descanso de apenas quatro horas, deitei-me e adormeci, tendo um horrível pesadelo com o indivíduo que possuía as características que a testemunha havia ditado.

“Kate estava sozinha em cima de um enorme cano daquela floresta sombria e fria, os galhos balançavam fortemente com o vento gélido e tenebroso daquela noite. Era lua azul, uma lua que acontece á cada dois ou três anos, quando tem duas luas cheias em um único mês. Ela estava presa, foi amarrada com galhos e cordas e sua boca e olhos estavam tampados, com venda e mordaça. Mas essa não era a pior parte, o pior de tudo é que ela havia presenciado a morte de seu amigo Elliot, que fora rápida e sem sofrimento, mas Kate sabia que a sua não seria igual.”

Acordei ás quatro horas, como sempre. O meu pesadelo foi uma narração sobre o que estava acontecendo comigo na floresta que irei investigar amanhã, no meu pesadelo havia imagens do local nitidamente, mas não vi nenhuma criatura, nenhum ser além de mim. Levantei-me da cama e peguei minha escova, passando-a carinhosamente entre meus fios capilares negros e longos que chegavam até minha cintura. Levantei-me e olhei para o espelho, observando meu rosto pálido e magro que mostrava perfeitamente minhas maçãs faciais, meus olhos fundos e negros, eu parecia que estava morta, sentia desprezo da minha aparência. Depois da higiene matinal, fui caminhar pela cidade, observando os lugares e sempre me surpreendendo com novas lojas que estavam cotidianamente sendo abertas na cidade, quando vi meu relógio “dizer” que eram 7:30 da manhã, fui a uma padaria para procurar algo para comer, o meu voo junto com Elliot estava marcado para nove horas, ainda dava tempo de comer e manda-lo me buscar.

Depois de comer, fiquei esperando-o na esquina da padaria, ele logo chegou e fomos ao aeroporto, onde rapidamente pegamos a passagem, fomos fiscalizados e entramos no avião, peguei uma revista enquanto esperava o avião decolar. Eu e ele conversamos a viagem inteira sobre o que faríamos quando chegássemos. Obviamente iriamos ser cautelosos, pois estávamos nos envolvendo com algo sério, que naquele momento eu não imaginava que poderia mudar completamente a minha vida. Descemos do avião e fomos guiados por dois seguranças que estariam conosco nessa investigação para nos proteger, entramos no carro e fomos levados até o hotel onde ficaríamos hospedados até terminarmos o nosso trabalho. Desci do carro e vi várias folhas “estilo Canadá” de cor amarela-queimado cair das árvores e dançarem lentamente pelas ruas por causa do vento. Pensei comigo: “É aqui que a minha aventura começa.”


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Notas finais do capítulo

O que acharam ?!