O Homem que Eu Amo escrita por Angel_Nessa


Capítulo 41
O HOMEM QUE EU AMO - PARTE XXX – B




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 No dia do enterro da Sakura-chan o dia estava bem chuvoso, parecia que até mesmo o céu chorava a morte dela. Se Kakashi não estivesse ao meu lado naquele momento acredito que eu teria desabado em lágrimas como o céu.

 

Sasuke compareceu ao enterro acompanhado de sua esposa e seus dois filhos. A presença dele atraiu a atenção dos moradores que em respeito a ocasião nada disseram contra ele, em anos aquela foi a primeira vez em anos que ele pisou na vila.

 

Naruto e Sasuke não trocam uma palavra sequer durante toda a cerimônia, enquanto Naruto ficou ao lado dos filhos próximo ao túmulo; Sasuke, com seu olhar frio e imparcial, se manteve afastado. Apesar da distância e ausência de palavras entre os ex-companheiros de equipe, eu acreditei que Naruto havia ficado feliz por Sasuke ter vindo se despedir de Sakura.

 

Eu sempre soube que a Sakura era querida por muitas pessoas na vila, e isso se confirmou durante o enterro; muitas pessoas choravam a morte dela.

 

Ino também estava sofrendo muito pela morte da amiga, quase irmã. Ela chorava a cântaros segurando a mão da filha Lyu, Chouji mantinha a mão direita sobre o ombro da esposa enquanto segurava com a esquerda o filhinho deles de três anos.

 

Shikamaru ficou quase que o tempo todo ao lado de Naruto e dos filhos, entretanto não disse uma palavra sequer ao amigo. A esposa de Shikamaru, Temari, ficou ao lado dos irmãos, Gaara e Kankuro, e do filho que ficava só olhando para o pai.

 

Ao final da cerimônia, eu me virei para Kakashi e disse:

 

- Eu preciso falar com o Naruto...

 

- Tem certeza que está bem? – Kakashi me perguntou preocupado – No seu estado não é bom que fique se excedendo. Além disso, não sei se é melhor falar com o Naruto nesse momento.

 

- O que eu tenho que falar é importante demais para que se tarde mais um dia... E eu também não pude ficar imune a dor de perder novamente uma pessoa que me era muito querida.

 

- Shizune, o bebê depende de você.

 

- Eu sei, mas o que eu tenho que dizer ao Naruto também depende de mim.

 

Kakashi era bem preocupado comigo, ainda mais eu estando grávida; mesmo assim as últimas palavras de Sakura-chan precisavam ser repassadas para o Naruto, e eu o teria que fazer.

 

- Kakashi, leve os filhos deles para casa – eu lhe pedi.

 

O que eu tinha a dizer era uma mensagem direcionada a Naruto, e sabia que ele ficaria ainda mais arrasado quando as escutasse, por isso pedi que Kakashi afastasse os garotos daquele lugar que já tinha a terra molhada demais pelas lágrimas.

 

Assim que todos se afastaram, eu me aproximei de Naruto.

 

Ele mantinha o olhar triste e olhava o tempo todo para o tumulo da esposa. Eu sabia que aquelas palavras poderiam machucá-lo mais, no entanto, algo dentro de mim dizia que aquele era o momento certo para dizê-las, talvez houvesse algum conforto escondido nelas.

 

- Naruto...

 

Ele desviou seu olhar em minha direção, eu vi o quão vermelhos estavam seus olhos por conta das lágrimas que pareciam que não haviam parado de cair desde a noite passada.

 

- Eu disse para ela não ir... – ele falou antes que eu pudesse falar alguma coisa.

 

A tristeza de Naruto começava a me deixar ainda mais angustiada. Num impulso eu disse o que eu havia de dizer.

 

- Sakura-chan pediu que você cuidasse dos seus filhos e não ficasse chorando por ela – eu senti um nó em minha garganta que mal me deixava falar – Ela disse também que você é o homem que ela amava...

 

Naruto pareceu chocado no primeiro momento ao escutar a última mensagem da amada, mas logo em seguida abriu um discreto sorriso.

 

- Sakura-chan me dizia que eu era o homem que ela amava sempre quando ela fazia algo que eu não gostava.

 

Alegrei-me por ver que de fato as palavras de Sakura tinham um significado especial para o Naruto, e dessa maneira entendi o porquê ela me havia pedido para dizer aquilo.

 

Os dias que se seguiram não foram fáceis nem para mim e muito menos para Naruto que chorava constantemente debruçado sobre sua mesa. Partia-me o coração vê-lo assim, mas nem mesmo eu tinha forças para animá-lo.

 

Um dia saindo do escritório, eu fiquei desejando em meu âmago que a Sakura pudesse ter deixado algo dela para o Naruto; acreditei que se talvez houvesse algum pedaço dela em algo concreto e único, o sofrimento dele poderia ser amenizado. Forcei meu cérebro a pensar, e eis que depois um tempo finalmente me lembrei do meu encontro com ela na noite em que ela partiu para a missão.

 

Eu havia encontrado a Sakura numa pequena sala que servia de deposito de medicamentos. Ela estava sentada na mesa escrevendo em um caderno de capa azul com uma folha no centro.

 

Assim que me viu, a Sakura devolveu a caneta ao tinteiro e fechou o caderno. Em seguida o guardou na primeira gaveta da mesa. Ao levantar a cabeça, eu vi que os olhos delas estavam marejados, perguntei-lhe a razão de estar chorando e ela sem titubear me contou o que pretendia fazer. Não houve contra-argumento que a fizesse desistir de ir até aquela maldita ilha, sua convicção de que lá poderia ser de muita ajuda aos moradores faziam com que ela não se importasse com o que diriam seus filhos e seu marido.

 

Esperançosa em encontrar mais alguma mensagem de Sakura para Naruto, eu corri para o hospital de Konoha e fui direto a pequena sala que ficava no quinto andar. Ao chegar a salinha, eu estava esbaforida e com as pernas doendo.

 

- Eu não posso ficar fazendo tanto exercício estando grávida de seis meses – aconselhei a mim mesma.

 

Dando a volta na mesa, eu abri a gaveta. Lá encontrei o diário de capa azul com uma folha seca no centro. Sentei-me e colocando o diário sobre a mesa, o abri. Vi que havia páginas em branco, por isso fui folheando até encontrar a parte escrita. Comecei a ler as primeiras linhas e vi aquela era a história de amor de Naruto e Sakura contada por ela.

 

Fiquei ali sentada lendo aquela linda historia, e confesso que me deixei levar em muitos momentos, porém em outros eu preferi simplesmente pular. Enrubescia-me cada vez que começava a ler as partes onde Sakura contava sobre os momentos íntimos que ela havia partilhado com Naruto. No começo achei desnecessário relatar aquele tipo de coisa, mas depois de pensar, eu entendi que ela havia registrado aquilo porque para ela aqueles momentos que ela partilhava com o marido eram tão especiais que ela simplesmente queria eternizá-los nas páginas daquele diário.

 

Na noite do dia seguinte, eu não fui trabalhar no escritório e pela noite fui até a casa de Naruto para entregar-lhe o diário. Apenas ele estava em casa, pois seus filhos haviam saído em uma nova missão com o Kakashi; eu havia achado apropriado que os quatros filhos do Naruto não ficassem muito tempo na vila, e até mesmo a pequena Tsunade foi arrastada junto com os irmãos. Eles não precisavam ficar vendo o pai tão desolado como ele estava e tampouco precisavam presenciar Naruto chamando pelo nome de Sakura-chan em frente a seu tumulo.

 

- A Sakura escreveu a história de vocês nesse diário, uma parte da historia de vocês... – eu disse estendendo-lhe o diário para que ele o pegasse.

 

Ela havia escrito apenas uma parte da história. Faltava o começo de tudo, e pelas páginas em branco que havia no começo eu deduzi que ela teve a intenção de um dia escrever como ela e o Naruto se conheceram e se apaixonaram.

 

Naruto ficou segurando o diário com as duas mãos e manteve seu olhar fixo nele por um bom tempo.

 

- Sabe, Shizune. O cheiro da Sakura-chan está sumindo dessa casa...

 

Partiu-me o coração escutar aquilo. Era verdade que a maior dor que sente vem tempos depois que a pessoa morreu, porque tudo o nos faz lembrar ela vai sumindo e mudando: olfato: os objetos são mudados de lugar; o cheiro do perfume vai desaparecendo do travesseiro e do ambiente; o som da voz aos poucos vai sendo esquecido; o eco das risadas vai desaparecendo; até que no final, já nem mesmo nos lembramos de coisas banais como o número do calçado. Alguns sobreviventes tentam retardar o aparecimento dessa ausência deixando os objetos no mesmo lugar que o falecido havia deixado, mas isso é inútil.

 

Naruto continuou:

 

- Por isso agradeço por ter trazido outra lembrança dela...

 

Eu sorri em retribuição.

 

Voltando para casa, eu me lembrei da kunoichi mascarada da ANBU que havia aparecido no escritório uma semana após a morte da Sakura. Essa kunoichi havia estado com a Sakura na ilha e ela viera entregar alguns pertences dela que haviam ficado para trás. Como Naruto não estava eu a recebi.

 

- Sinto muito pela morte da Sakura. Ela nos ajudou muito na ilha.

 

- A Sakura deveria ter voltado para Konoha. Nós poderíamos ter mandado outro ninja médico para substituí-la – acabei comentando com ela.

 

- Não era fácil sair da ilha. Estávamos cercados.

 

- Ela seguiu seu caminho shinobi até o fim. Parece um karma de todos os que seguem os ideais de Konoha.

 

- Sakura estava grávida – disse a mulher sem rodeios e isso me surpreendeu

 

Eu perdi a fala.

 

- Por que está dizendo isso?

 

- Ela disse que estava feliz com a gravidez... E que achava que o marido também ficaria.

 

Aquela foi a primeira vez que eu desejei acordar do pesadelo que parecia ser a morte da Sakura.

 

- Por favor, não conte a ninguém sobre essa gravidez. O Naruto sofreria mais se soubesse que a Sakura morreu levando um filho dele.

 

Esse segredo sobre a terceira gravidez de Sakura foi mantido por mim até hoje. Nem mesmo para Kakashi eu contei.

 

Naruto me contou que ele passou a noite inteira lendo e relendo cada página do diário. E eu sei que ao ler ele chorou porque mesmo tendo se passado dez anos ainda é notável as marcas de lágrimas que borraram algumas palavras.

 

Uma sábia frase diz que o tempo cura até mesmo as feridas mais profundas. Porém não houve tempo que fosse capaz de curar as feridas de Naruto, as saudades e a lembrança da esposa querida o consumiram dia a dia, e a única coisa que o fazia se levantar cada dia era cuidar do bem-estar da aldeia e de seus filhos. No entanto, até mesmo disso ele se cansou.

 

Dois anos após a morte da Sakura, Naruto contraiu uma rara doença que lhe roubou a saúde aos poucos. Eu insisti para que ele me deixasse tratá-lo, ainda que eu não soubesse bem como faria isso, mas ele se recusou a receber qualquer tipo de tratamento. Tudo o que ele me perguntou quando fui visitá-lo em seu leito de morte foi:

 

- Shizune, você acha que meus filhos podem cuidar de si mesmos sozinhos?

 

- Seus filhos são maravilhosos, Naruto. Tenho certeza de que eles seguirão o legado deixado por você e pela Sakura... Eles herdaram mais do que a aparência de vocês, eles herdaram também a vontade do fogo.

 

- Quando os trigêmeos nasceram a Sakura-chan me fez prometer que nunca deixaríamos nossos filhos sozinhos... Que sempre um de nós estaria olhando por eles. Eu disse a ela que preferia que fosse ela que ficasse aqui para cuidar deles... A Sakura-chan estava sempre preocupada com nossos filhos e com o fato deles quererem ser shinobis... Mesmo preocupada, ela disse que queria ter mais um filho.

 

Nessa hora eu tive vontade de contar que a Sakura estava grávida quando ela morreu, mas achei que nem naquele momento aquela noticia não traria qualquer felicidade para o Naruto.

 

- Ela disse que queria ter mais um filho?

 

Naruto assentiu com a cabeça.

 

- A Sakura-chan disse que estava feliz por ver nossos filhos crescendo tão rápido, e disse que coração de mãe fica inquieto o tempo todo, só pensando nos filhos... A Sakura-chan disse que tinha saudades do tempo que eles eram bebezinhos e que ela sempre sabia onde eles estavam e o que estavam fazendo...  Então, ela me perguntou se eu gostaria de ter mais um filho – eu não agüentei escutar o relato de Naruto e comecei a chorar – Eu disse que seria ótimo, e ela disse: “que bom, porque eu também quero”.

 

- A Sakura não deveria ter ido para aquele lugar – eu comecei a falar enquanto limpava minhas lágrimas – Eu é que deveria estar lá!

 

Naruto colocou a mão no meu ombro.

 

- Shizune, você também estava grávida. A Sakura não queria que nada acontecesse com o filho de nosso sensei.

 

Entretanto para me poupar, a Sakura havia se sacrificado. Ela também estava grávida, só que não sabíamos.

 

Depois de ouvir o que Naruto dissera sobre a Sakura desejar ter outro filho, eu fiquei me perguntando se ela de fato já sabia que estava grávida ou se apenas suspeitava de uma nova gestação. Arrisco dizer que ela sabia da nova gravidez, afinal uma mulher que estava na terceira gravidez e ainda mais sendo uma ninja médica tem condições de saber se está mesmo grávida ou não.

 

Voltei a visitar Naruto uma última vez, e ao chegar a casa o encontrei sentado na cama segurando uma antiga foto da equipe 7 da qual ele e Sakura haviam sido membros. Ao ver-me, ele sorriu e disse:

 

- A Sakura-chan me odiava nessa época, mas eu sempre gostei dela...

 

- Naruto, por que não me deixa tentar pelo menos retardar a doença. A Sakura não ia querer que você se entregasse dessa forma.

 

- Shizune, por favor, me deixe ir encontrar com a Sakura-chan – lágrimas vieram aos meus ao ouvir aquilo – Além disso, o selo está enfraquecendo.

 

- Temos que refazê-lo.

 

Eu não sabia como refazer o selo, mas achei que Kakashi saberia.

 

- Estou cansado de carregar esse fardo. Também não há mais razão para ficar tentando fazer refazer o selo.

 

Lembrei-me dos relatos iniciais do diário da Sakura onde ela contava sobre o terrível período que passou quando o selo da kyuubi estava enfraquecido. A prova de amor que eles haviam enfrentado da última vez que o selo havia enfraquecido foi o que os uniu mais e ainda por cima fez com que eles começassem a família deles. Daquela vez, Naruto havia lutado por Sakura e seus filhos que estavam crescendo na barriga dela.

 

Eu não tentei convencê-lo do contrario. Eu o vi voltar seu olhar para quadro com a foto da equipe 7 que estava em suas mãos e fixar seu olhar na imagem infantil de sua esposa; a adoração que ele tinha por ela era maior que a barreira que existe entre a vida e a morte. Notei que grande era a vontade dele de ir se encontrar com ela, porém algo o prendia ao plano terreno, e não era preciso ser um gênio para saber o que o prendia: os filhos.

 

À noite, quando voltei para casa pedi que Kakashi conversasse com os filhos de Naruto sobre a situação do pai. Fiquei sabendo que após essa conversa, os garotos se reuniram com o pai e disseram que ele não precisa mais se esforçar daquele jeito, porque eles iriam cuidar uns dos outros. Naruto sorrindo tristemente disse que finalmente entendia o porquê a Sakura não havia querido se despedir deles.  

 

Um dia Naruto voou para longe em busca da esposa, e minhas preces todas as noites são para que ele a tenha encontrado. O corpo dele foi cremado e as cinzas foram depositadas no túmulo da Sakura. A kyuubi que o Naruto carregava dentro de si morreu junto com ele e a cremação foi um pedido dele para que jamais houvesse o risco de alguém tentar libertá-la, ainda que ele achasse que isso não seria possível depois da morte dele.

 

No dia do enterro do Naruto, Kakashi me disse que era incrível pensar em como o Naruto e a Sakura haviam passado a se amar daquele jeito, pois quem os tivesse conhecido antes certamente diria que eles nunca se tornariam um casal. Eu não concordei com as palavras de Kakashi, para mim a Sakura e Naruto sempre foram um casal apaixonado, mesmo antes de estarem juntos.

 

Espero que ambos estejam olhando por Konoha e por seus filhos.

 

Com a morte de Naruto, Konohamaru se tornou o Hokage de Konoha.

 

Minato, Kushina, Jiraya e Tsunade-chan seguiram sendo shinobis respeitados que honraram o nome de seus pais.

 

Assim como Sakura previra, Minato seguiu os passos do pai e do avô e acabou se tornando um shinobi forte e respeitado por todos na vila; há rumores de que em breve Konohamaru vá renunciar o posto de Hokage em favor de Minato que no momento está casado com uma garotinha travessa de cabelos alaranjados.

 

Kushina não se tornou uma ninja médica, mas sua sagacidade e destreza a levaram até a ANBU e hoje ela é sensei de um grupo de alunos que recém saíram da academia. Quanto aos seus sentimentos, bom, ela não consegue se decidir entre dois rapazes que vivem disputando a sua atenção, esse é um dilema eterno vivido por ela.

 

Tsunade-chan se tornou minha discípula, e em poucos anos já estava exercendo a profissão de ninja médica. Porém durante o tempo em que ela esteve na academia, Iruka me contou, que ela e a filha da Ino, a Lyu, que tinha a mesma idade que ela, travaram uma verdadeira guerra pela atenção do garoto Uchiha que era colega de salas delas. Iruka disse que aquilo lhe fazia lembrar do passado e isso era um tanto quanto nostálgico, eu não sei bem do que ele estava falando, mas acho que tinha relação com a Sakura, a Ino e o Sasuke.

 

Se vocês querem saber como terminou essa confusão amorosa, eu conto: a Lyu acabou aceitando as cantadas do Jiraya e se casou com ele; a Tsunade-chan está muito feliz namorando o filho do Sasuke.

 

Antes de dar seguimento ao diário da Sakura, eu fiz questão de deixar algumas páginas em branco por desejar que ali estivesse o relato da volta dela sã e salva para Konoha, e do reencontro dela com o marido; no entanto, como isso não aconteceu, eu deixei-as em branco em respeito aos momentos que jamais virariam essas memórias.

 

Sakura não contou em seu diário como ela e o Naruto se apaixonaram e nem como foi a declaração de um para o outro, esse é um tipo de lembrança que ficara perdido no tempo para sempre.

 

Porém mesmo faltando lembranças a serem escritas nesse diário, o amor deles jamais será esquecido por aqueles que um dia os conheceram.

 

 

E para quem conheceu Uzumaki Naruto e Haruno Sakura tenho certeza que jamais se esquecerão deles.

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“Estávamos felizes por termos tanto tempo para o nosso amor que é.. eterno” (Sakura Haruno)

 

 

 

 

 

FIM   


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Notas finais do capítulo

nota da autora: Não sei mais o que dizer nessa última "nota da autora" do que apenas um grande OBRIGADO A TODOS OS LEITORES!!!
Espero que tenham gostado da história da fic que mostrou a construção de um amor e uma família.