Alvo Potter e o Grimório de Ouro escrita por Danniel


Capítulo 1
A volta das corujas à Rua dos Alfeneiros




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Durante 19 anos nada aconteceu tudo estava realmente bem, é o tipo de coisa que agrada e muito os Dursleys, a normalidade na rua dos Alfeneiros era assustadora nem mesmo o vento se atrevia a tamborilar com uma sonoridade diferenciada,  exceto agora à uma feliz diferença, Harry não estava mais ali o armário sobre a escada estava desocupado à anos o único vestígio de que o menino existira ali é um soldadinho de chumbo, muito gasto, sinal de que o menino não tivera muitos brinquedos, esquecido no canto esquerdo do armário sobre uma densa teia de aranha.

“Bom dia Petúnia!?” Disse o Sr. Dursley ao se distrair com o barulho anormal que a Sra. Dursley fizera ao se levantar, o Sr. Dursley ajeitara sua enorme bigodeira avantajada de fios brancos. “Hoje é um importante dia, nossa netinha fará 11 anos.” Tornou a dizer excitado sem ao menos esperar Petúnia retribuir o bom dia. A Sra. Dursley fez uma expressão assustada em seu rosto que deixou seu pescoço ainda mais alto que o habitual, o estresse do dia anterior fizera dormir a noite toda como uma pedra (Passara o dia de um lado para o outro organizando os preparativos da festa de 11 anos da filha de Duda).

_ Bom dia querido! São quantas horas Valter?

_ São quase 11 horas, Mirelly vai chegar a qualquer momento do shopping com nosso Dudinha, respondeu com certa tranquilidade voltando ao bigode, algo agora incomodava o Sr. Dursley, um fio rebelde que se deslocara bruscamente para a direita, tentou de todas as maneiras colocar o rebelde em seu lugar sem sucesso, apanhou uma pinça e o puxou com força. “Perfeito!” Sibilou entre os dentes diante do espelho.

_ Perfeito o que querido? Perguntou com pressa correndo de um lado para o outro do quarto tirando a camisola, colocando um vestido amarelo florido sem ao menos esperar o Sr. Dursley responder saiu apressada do quarto.

A Sra. Dursley desceu como um tiro pela escada fez bruscamente uma curva entre o hall de entrada e a escada e seguiu direto para a cozinha. A Sra. Dursley notou que apesar de sua exaustiva estratégia preparativa, falhou, pois perdeu a hora de começar o almoço, a qualquer momento seu filho, sua neta e sua nora iria chegar para almoçar. Corria da geladeira para o armário apanhando o que era necessário para iniciar os preparativos para o banquete quando um pensamento incomum passou por sua cabeça, um pensamento que ia contra todos os princípios da família Dursley. “Se eu fosse uma bruxa, iria simplesmente usar minha varinha”. Logo depois desviara o pensamento para sua irmã, falecida a muitos anos, imaginando Lilian Potter na cozinha usando a varinha para preparar um delicioso almoço. BUUM! A Sra. Dursley acabara de acordar de um traze com o baque da panela que estava em sua mão com o chão, à panela não mais importava para a Sra. Dursley, sentou-se em uma cadeira próxima e ficou ali com os pensamentos longes...

***

O Sr. Dursley, cantarolando, desceu calmamente as escadas com um longo e largo sorriso nos lábios, seguiu até a porta de entrada, abriu sorrateiramente para espiar a rua dos Alfeneiros, correu olhos pela esquerda e pela direita, estava calma como o habitual, voltando os olhos para o próprio jardim, buscando visualizar o jornal, o Sr. Dursley assustou-se, um frio correu por sua espinha e logo... Buum! Acabou de cair sobre o jornal, à porta escancarará ao máximo, o Sr. Dursley esbugalhou bem os olhos para tornar a olhar seu jardim e se deparara com um gato que o encara sem expressão alguma, o gato pareceu-lhe familiar o que fizera sua mente borbulhar em pensamentos... Seria aquele gato que o encarava há 36 anos? Mas como pode? Gatos não vivem tanto (Argumentava em seus pensamentos), Que bobagem Valter é apenas um gato comum da Sra. Figg que escapara sorrateiramente e aposto que a Sra. Figg deve estar nesse exato momento à procura desse fugitivo... Pensava tentando se acalmar, mas parecia que não estava dando muito certo, apanhou o jornal e voltou com rapidez para dentro, batendo a porta secamente, o gato não se movia estava agora a olhar o enorme e envelhecido número 4 ao lado da porta.

Os passos largos o Sr. Dursley chegou à cozinha o mais rápido que pudera, deparando com Petúnia que ainda estava na mesma posição sentada na cadeira... “Esta tudo bem?” vociferou ele encarando a esposa... “Sim querido! Esta tudo bem!” Disse Petúnia calmamente, ela ainda não recuperou do pensamento que tivera... “E você querido como esta? Não recebeu nenhuma ligação hoje? Como esta às brocas?” Perguntou com delicadeza... “Petúnia hoje é domingo, não trabalho aos domingos”... A Sra. Dursley percebera o erro que cometera “É verdade querido” Sibilou ela com a mesma calmaria de antes o assunto se prolongou por mais alguns minutos até que “Triiiiiim” ouviram o toque da campainha. Os Srs. Dursleys levantaram e seguiram para a porta, antes de ir a Sra. Dursley apanhara sua carteira que estava sobre a geladeira (Aparentava saber quem estava a sua porta). O Sr. Dursley abriu a porta, encarou com olhos de esguelha um rapaz um tanto magricela que estava bem a sua frente, usa um uniforme todo branco, um chapéu azulado com um símbolo que trazia as seguintes palavras “Food Express”.

_ Bom Dia! Vim trazer a comida que encomendará. Disse ao Sr. Dursley com um sorriso forçado.

_ Mas que co... Ia dizendo irritado o Sr. Dursley quando ele ouviu à voz de Petúnia que vinha atrás de seus ouvidos.

_ É a comida que encomendei querido, sibilou com um sorrisinho ao marido. Dirigiu-se para o entregador passando pelo Sr. Dursley, entregou a quantia que apanhara de sua carteira e pegou pilhas e mais pilhas de caixas brancas que inalavam um cheiro maravilho. Os Dursleys seguiram para a cozinha, começaram a abrir as caixas e ir organizando o banquete sobre a mesa da cozinha, que antes fora coberta por um longo forro estampado.

_ Está perfeita não está querido? Sibilou Petúnia analisando severamente os ângulos que separavam um prato do outro... “Incrivel!” Respondeu Valter um tanto surpreso, a boca estava cheia de água, correu os olhos pela mesa analisando cada prato, corria do ganso com laranjas para o molho de carne com batatas e logo em seguida para a salada que mais parecia uma arvore de natal com a variedade de cor das verduras. A Sra. Dursley arrumava pela quinta, sexta, sétima...  Talvez os olhos do Sr. Dursley não conseguiram acompanhar a rapidez que a Sra. Dursley mudaram de lugar os talheres até que ambos foram surpreendidos mais uma vez pela companhia “Triiiiiiiiiiim”.

Pela expressão na cara dos Dursley eram eles, Duda (seu único filho), Susan (uma coleguinha de escola de Duda que mais tarde tornara sua esposa, no inicio os Dursley eram totalmente contra o relacionamento por não saberem muito sobre a família da nora, mas após descobrirem que seriam avós tudo mudou) e por fim Mirelly (Filha de Duda e Susan é a pessoa que os Dursley mais amam e mimam, é a netinha exemplo que todos avós deveriam ter segundo os Dursley). O Sr. Dursley abriu a porta e se deparou com os três ali, Duda estava realmente igual o pai quando era mais novo, até mesmo com a mesma bigodeira sob o nariz, estava com os mesmo cabelos louros, bem aparados por sinal, Susan estava ao seu lado, uma moça linda com longos cabelos negros, uma pele realmente branca e um corpo cheio de curvas, Mirelly a neta dos Dursley era realmente mais parecida com sua mãe, mas tinha uma pequena diferença, a garota tinha os olhos verdes (Semelhança que Petúnia um dia ligara a sua irmã Lilian).

_ Entrem, entrem logo... Como vocês estão? Comparam muitos presentes para a minha netinha? Disse graciosamente o Sr. Dursley correndo os olhos de sua netinha para Duda.

_ Estamos bem papai, compramos vários presentes para a nossa menina, estão todos lá no carro... Sibilou Duda (Realmente o casamento fizera bem ao primo de Harry, mudará da água para o vinho). O Sr. Dursley abriu caminho para os familiares entrarem e os levou para a sala, lugar que estava repleto de grandes embrulhos.

_ Sentem-se! Disse o Sr. Dursley observando Duda e Susan sentarem no sofá, o Sr. Dursley acomodou-se em sua fiel poltrona e colocou a neta no colo. “Olha! Falou puxando a bochecha esquerda de Mirelly. A vovó e o vovô passou o dia todo comprando seus presentes, ao todo são quarenta e cinco”. Terminou de dizer exibindo seus dentes (amarelados) em um sorrisinho. Mirelly realmente não entendia o porquê de tantos presentes, a garota tinha pilhas e mais pilhas de presente, passou os olhos por todos os brinquedos e sorriu para o Sr. Dursley.

A Sra. Dursley observava tudo que acontecia na sala, observa bem os olhos verdes de Mirelly e se lembrará de Liliam, depois veio o pensamento que tivera mais cedo, ela realmente não estava bem, exausta por ontem e agora esses pensamentos incomuns que rondavam sua mente a única coisa que conseguiu dizer “O almoço está pronto. Fiz um bolo delicioso de chocolate para comemorarmos o aniversário de Mirelly, logo após o almoço vamos saborear o bolo”. Ao terminar depositou o olhar para o filho e depois para a neta “Vamos?”. Tornou a dizer e seguiu para a cozinha acompanhada por todos.

A família estava acomodada na mesa, o Sr. Dursley na ponta da mesa, ao seu lado estavam Petúnia e Mirelly e no outro Duda ao lado de sua esposa. Degustavam o banquete que a Sra. Dursley fizera (Quer dizer, comprará porem os outros não sabiam, exceto Valter), o prato que mais fora saboreado era o que causara água na boca do Sr. Dursley... “Extraordinário, o seu ganso com laranja esta incrível!” Exclamou Susan para sua sogra com um sorriso de que estava realmente gostando do que comia, Mirelly estava com a prato cheio de salada coberto com o molho de carne que para ela estava com uma cara muito boa, o prato de Duda tinha de tudo um pouco do que estava na mesa, perdera apenas para o prato do Sr. Dursley repleto de batatas, carne, molho, ganso, salada, macarronada abarrotada de queijo, presunto defumado entre outros... A Sra. Dursley provará apenas um pouco do ganso com laranjas o almoço seguiu em silencioso, as pessoas a mesa estavam realmente interessadas em comer do que conversa, exceto Mirelly que gostaria de confraternizar seu aniversário de outra maneira e não dessa maneira rotineira que faz há 11 anos, sempre a manhã no shopping, o almoço em casa, caixas e mais caixas de presentes, um passeio ao parque e a noite uma festinha de aniversário onde a maioria dos convidados eram os futuros sócios do avô.

O programa estava seguindo como o de costume, os Dursley agora chegará ao grande e saboroso bolo de chocolate que a Sra. Dursley prepara, porém foram surpreendidos quando preparavam para cortar o bolo com um barulho incomum que vinha do teto, o barulho foi ficando cada vez mais forte, um piado diferenciado, o Sr. Dursley correu os olhos sorrateiramente, até que seus olhos ficaram imóveis “Será possível? Outra vez?” pensou assemelhando a um acontecido do passado. O piado mais forte foi logo depois que correio dos Dursley fez o eventual barulho de quando recebe uma carta, Susan levantou-se calmamente enquanto Valter, Petúnia e Duda estavam imóveis se entreolhando pareciam saber o que estava acontecendo só não queriam acreditar, Susan seguiu pelo hall indo de encontro com a carta amarelada ao chão, estava com a mesma calma de antes parecia saber o que estava acontecendo... Mirelly e os Dusrley estavam diante do portal da cozinha, Mirelly realmente curiosa querendo entender o que acontecera e os Dursley a observando como se Susan estivesse a desarmar uma bomba que poderia explodir a qualquer momento.

_ É uma carta endereçada a Mirelly e de Hogwarts. Sibilou Susan observando o símbolo da escola, um enorme H ao centro e em quatro quadrantes diante do H estava à imagem de quatro animais um leão, texugo, corvo e uma cobra, ao subir o olhar notou que todos estavam a encarar mudou depressa sua expressão no rosto para de surpresa.

_ Para mim mamãe? De onde? Indagou Mirelly encarando sua mãe.

_ Não é nada para você Mirelly, sua mãe deve ter se confundido. Vociferou Valter Dursley com uma expressão de surpresa no rosto e da raiva na voz. Disse indo de encontro com Susan para apanhar a carta.

_ Eu não me enganei, realmente a carta é para Mirelly. Voltou a dizer Susan afastando a carta do alcance do sogro. “De me essa carta” Ordenou o Sr. Dursley esticando o longo e gordo braço para apanhar a carta, nesse momento Mirelly soltou a mão de Petúnia de seu ombro e seguiu de encontro para sua mãe e apanhou a carta antes que o avô pegasse. Mirelly notou que realmente estava endereçada a ela, uma carta pesada e escrita em um papel muito amarelo, a garota rompeu o sinete da carta e começou a ler em vos alta.


Sra. M. Dusrley

Rua dos Alfeneiros 4

Little Whinging

Surrey

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Diretor (a): Minerva McGonagall

Prezada Srta. Dursley

Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários. O ano letivo começa em 1º de Setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de junho, no mais tardar.

Atenciosamente,

Minerva McGonagall

Diretora

A garota terminou e logo foi surpreendida por gritos em coro.

_ DE NOVO NÃO! ELA NÃO VAAAAAAAAI...  Vociferou ao mesmo tempo Valter e Petúnia Dursley, correu o olhar que estava na neta para o filho, aguardavam a reação dele.

_ Realmente ela nã... Ia dizendo Duda assustado com a situação (Tivera as piores recordações quando se lembrou dos bruxos, talvez porque tivera experiências de mais com eles), foi interrompido pelo olhar penetrante de Susan e segundos depois ele tornou a dizer... “Ela vai sim...” Duda parecia estar em transe, depositou seu olhar sobre os pais.

_ O que? Perguntou Valter com surpresa. “Uma bruxa na família? Miiiinha neta? Isso não é admissível”. “Realmente não é!” Exclamou Petúnia com severidade...

_ É claro que eu vou! Eu fui escolhida e quero ir para Hogwarts... Sibilou Mirelly empolgadíssima com a ideia de que era uma bruxa.

_ Você não vai nem por cima do meu cadáver... Tornou a vociferar o Sr. Dursley quando foi interrompido por Susan “Ela realmente vai Sr. Dursley você não ouviu o que Duda disse”.

_ NÃO, NÃO E NÃO. DUDA VOCÊ ESTA LOUCO? PETÚNIA FAÇA ALGUMA COISA! Os gritos ensurdecedores do Sr. Dursley foram ouvidos a metros dali.

_ Você não pode permitir uma atrocidade dessa meu filho. Falou a Sra. Dursley para Duda e logo depois ele disse seco para ela “Ela vai mamãe, foi escolhida, ela é uma bruxa é inevitável mudar isso, e a senhora sabe muito bem disso”. Isso realmente foi à gota d’água o Sr. Dursley estava vermelho como um pimentão, suas veias latejavam em sua testa, não teve força nem para dizer mais um não... Buuum... O Sr. Dursley acabará de desmaiar e caíra como um jaca podre sobre o chão, Petúnia correu ao encontro do marido “Valter... Oh Valter...” Duda seguiu para junto de sua mãe, Susan sorriu para Mirelly, segundos depois uma piscadela sorrateira para a filha e juntas foram ajudar o Sr. Dursley que estava estabanado no chão, abriu seus olhinhos miudinhos e sibilou baixinho de forma que ninguém poderia entender “Corujas, Petúnia! Corujas...” (Realmente o Sr. Dursley via corujas).


































































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