Ups And Downs: Todos Os Caminho Levam Ao Mesmo Fim escrita por AsCumadre


Capítulo 6
On the floor, I'm just a zombie...




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POV’S EMY


Quem disse que você não pode se divertir quando se está brigada com seu melhor amigo e sua melhor amiga e quando se está apaixonada pelo namorado desta ultima? Eu descobri um modo infalível: fazer novos amigos. Mas não qualquer um, tem que ser uns amigos bem loucões.

Conheci uma garota que cursa Moda, o nome dela é Amanda e só está fazendo faculdade pra ficar bêbada e ir a festas. Sim, nessa ordem.

Depois que comecei a andar com ela, o meu dia se passava basicamente assim: de manhã com Nick, de tarde com o povo do Direito e de noite com ela. Saímos praticamente toda a noite e voltávamos, quer dizer eu voltava pra casa beeeem tarde e, de vez enquando, um pouco bêbada... Ta bom, muito bêbada.

Uma manhã dessas, Nick finalmente perguntou o que estava me acontecendo. Na realidade, ele já havia questionado isso antes, porém ele se contentava quando eu dizia apenas um “nada” seguindo de um sorriso incentivador.


– Não está acontecendo nada, Nick. – repeti pela milésima oitava vez.

– Não está acontecendo nada, Emy? Você acha que pode me enganar assim?

– Eu não estou tentando te enganar... – Ele me interrompeu.

– Ou você acha que é normal essas suas dores de cabeça e essa quantidade de café e água que você tem tomado? E você odeia café!

– Só quero me hidratar um pouco...

– Ah, pra cima de mim não, né Emy? Você não é assim! Não era de sair e encher a cara! Eu me lembro muito bem que era você que sempre me mandava maneirar no álcool.

– As pessoas mudam, Nick. E agora eu... Eu gosto disso! Sabe, isso me deixa muito alegre, feliz...

– Não é felicidade, Emy. É bebida. E... Aqueles caras com quem você tem saído...


“Aqueles caras”- puff - Como se ele se importasse! Sim, eu estava saindo com uns caras, ta bom, com vários caras, mas eu só estava fazendo isso pra tentar esquecer de... bom, dele! Eu tinha cansado de ficar sozinha pelos cantos, quieta. Eu nunca fiquei quieta na minha vida, não era na universidade que eu ia ficar!


– O que tem eles?

– Qual deles é o seu namorado?

– Namorado, Nick? Por favor... você sabe que eu não tenho nenhum. É só uma noite.

– Só uma noite? – Ele segurou o riso.

– Não é porque eu fico com alguém, que eu tenho que me prender a essa pessoa, você deveria saber disso.

– É, eu sei, minha amiga... Relacionamentos são difíceis! – ele disse e isso surpreendentemente tirou minha dor de cabeça.

– Por quê? Você e a Lily estão mal?

– É. Ela não larga do Adam e ele dela. Ele disse que...

– Você já falou com ela? – ele respondeu negativamente com a cabeça. Por mais que eu esteja apaixonada por ele, Lily, por incrível que pareça, ainda era minha amiga. – Ela é sua namorada, não o ridículo do Adam.

– Falar com ela? Tem certeza, vou falar o que?

– O que você está sentindo. Que você gosta... – as palavras se amontoaram na minha garganta, meu coração apertou. -... dela. Ela vai entender.

– Por isso que eu te amo.


Ele disse e me abraçou. Ô menino, não faz isso não! Era um abraço tão acolhedor que ficaria para sempre nele. Se ele soubesse como eu desejava aquele peitoral que se encostava a mim, aqueles braços que me envolviam naquele abraço... E o cheiro, aquele cheiro de homem... Mas ele se separou de mim e com isso meu paraíso particular foi desfeito.


– Só vou fazer isso se você tomar jeito. – disse ele. – Volte a ser...


Ele pegou o celular e começou a mexer nele.


– Volte a ser ela!


A foto que ele me mostrava era a da temporada de futebol americano. Lá estavam ele e Lily, vestidos com roupas normais, Adam com o uniforme e eu com minha roupa de cheerleader de Stanford.


– Vou tentar, além do mais, os treinos começam semana que vem, vai ser bom ter uma rotina.


Ouvi risadas e reconheci as de Lily entre elas. Olhei para trás para verificar e era ela mesma.


– Vai lá, brother. Depois me conta o resultado.

– Você vai tomar jeito, cabeção?

– Vou, papai. – Ri. - Agora vai, tenho que encontrar a Amanda, ela ficou com meu sapato ontem á noite.

– Olha lá, hein! – Ele partia saltitante, quando virou repentinamente - Hey, almoçamos juntos?

– E a Lily?

– Poderíamos almoçar juntos.

– Não força, Nick.


Fui pegar o elevador e quem me aparece? Adam. Acho que nunca, na minha vida chorei por causa de um homem, mas aquele maldito me fez chorar.


– Eu vou de escada. – ele disse.

– Não seja bobo. Não precisa ficar exercitando toda hora esse seu corpinho. – O problema era que eu não conseguia ficar brava com ele.

– Corpinho? Isso aqui é um corpão, minha filha.


O elevador chegou e entramos nele sorrindo. Olhamos novamente um pro outro e os sorrisos morreram instantaneamente. Ele me odiava e eu nem sabia o porquê. Além do mais, nossa amizade não significava nada pra ele. Os sorrisos se transformaram em pensamentos ruins.


– Então, acho que vai chover. – ele disse.

– Por favor, Adam. Você não é obrigado a falar comigo. Se você não for responder minha pergunta, é melhor ficar quieto. – a raiva subia cada vez mais. A vontade de dar outro soco na cara dele crescia.

– Que pergunta?

– Você sabe muito bem, loiro.

– Não vou...

– Chegou. Tchau.


Saí andando, Mandy me esperava do lado de fora com seu New Beatle vermelho. Ela buzinava.


– Ta demorando!

– Desculpa, mulher!

– Quem é esse? Já vi ele em algum lugar.

– Adam, aquele que eu te falei. Ele joga baseball e futebol americano.

– Ah... deve ser disso. Ele é bonito. O que ele cursa?

– Medicina.

– Ele deve ser aluno do Tom.

– Tom?

– É. Aquele professor que eu... Bom, eu te contei a história.

– Eu preferia que não tivesse.

– Muito delicinha esse seu amigo... Pegava ele fácil, fácil.

– Hey! Ta louca? Ele é o Adam, ninguém pega ele, ele pega alguém.

– Isso pode mudar.

– Cala boca e dirige logo, meu! Ele é da Fany.


Comecei a rir, mas ela não me entendeu e ligou o rádio.


– Hoje aconselhei o Nick a falar com a Lily.

– O que? – ela freou o carro bruscamente. – Por quê?

– Porque sou boazinha.

– Pensei que você não quisesse mais ser boazinha.

– Não quero, mas é a minha natureza. É mais forte que eu! E por favor, não fique parada no meio de uma rua movimentada. Ta atrapalhando o transito.

– Que se foda o transito!


Olhamos pela janela, todo mundo nos xingando, os carros buzinando. Nos olhamos novamente e começamos a rir.


– Prometi pro Nick que ia parar de sair. – ela já tinha voltado a dirigir.

– Você vai?

– Não. Eu gosto disso. Acho que ele acha que é ruim porque nunca experimentou...

– O que ele é? Santo?

– Não, mas o pai dele era pastor... Só pra você ter noção, ele cantava músicas gospel quando era pequeno. Tinha uma voz tão fina dava até dó... [ Ei!!! Não era bem assim!]


Na aula de Direito de Família. Sentei-me no fundo com as garotas que já conhecia. Um tempo depois, chegando atrasada, entrou Lily. Ela estava radiante. Com sorriso de orelha a orelha. Ela só ficava assim quando ela e o Nick... Bem, isso mesmo. Só significava uma coisa: eles tinham feito “às pazes”.

O grande filósofo uma vez dissera: “Vamos beber pra esquecer os problemas”. Genial! Essa noite com certeza eu beberia muito. Só de pensar que na noite passada eles pertenceram um ao outro, uma tristeza corrói o meu peito... E foi eu quem deu a idéia...


– Bonito hein, dona Lilian?

– Desculpa, professor!

– Você está feliz ou é impressão minha?

– Nicholas!!! – Os amigos de Lily gritavam e riam entre eles.

– Hm, já entendi... – O professor olhou de lado para Lily e ela corou.


Alguém avisa esses merdas de que tem alguém aqui que ainda se machuca com esses comentários?! Obrigada.


Eu resava para que as aulas acabassem logo, hoje a noite seria boa! Mandy prometeu me levar à boate mais top das redondezas!

(...)

Eu já estava pronta: Vestido curto, maquiagem dark e o cabelo preso em um rabo de cavalo bem alto e apertado. Eu sei, eu estava linda!

Aguardava impacientemente na sala de estar. O Interfone nada de tocar!


– Hum, hoje tem hein! – Kevin disse enquando passava pela sala. – Ah se eu pudesse hein, Emy! – Legal, eu devo estar muito bem mesmo, fazia um tempo que eu não recebia uma cantada do Kevin.


Nick vinha logo atrás. Meu sonho era que ele me elogiasse também, mas eu sei que isso não iria acontecer e por diversos motivos.


– Ah não, Emily!

– O que foi?

– Lá vai você se enfiar naqueles puteiros de novo!

– Nick! Cuidado com o que você fala!

– Ta, desculpa... Mas...

– Não precisa se explicar...

– Mas você precisa!

– Nick, eu vou sair e ponto, você quer que eu fique trancada aqui fazendo o que?

– Sei lá, meu... Estudando?

– Nick! – A voz de Lily o chamava.

– Vai que a patroa ta chamando! – Ele sorriu.

– Essa vai ser a ultima vez?

– Não prometo nada... – Ele fez cara de decepção.

– Se cuida, amo você! – Ele me beijou na testa e saiu. Alguém manda ele parar de falar que me ama também?



Nas baladas, eu sempre demorava um pouco para me soltar, até que me apresentaram a bebiba. Eu enchia a cara logo no começo da festa e depois fazia loucuras na pista de dança.

Eu estava dançando com muita vontade, o que fazia com que todos olhassem para mim. De repente senti mãos em volta da minha cintura e me virei. Era um loiro muito, muito gato e essas foram as únicas informações que o meu cérebro embriagado conseguiu captar.

Ele segurava fortemente a minha cintura e me acompanhava na dança. A bebida começou a fazer mais efeito e eu já me via descendo até o chão e subindo [são as cachorras, as preparadas, as popozudas], roçando meu corpo no dele. Parei em frente a ele, ainda dançando e passei meus dois braços em volta de seu pescoço, colando nossos corpos. Suas mãos estavam firmes em minha cintura e me apertavam cada vez mais contra ele.

Eu o fitava e percebi que seus olhos miravam minha boca, mordi meu lábio inferior ao perceber que ele se aproximava ainda mais de mim. Seus lábios encostaram-se nos meus e eu, num ato meio bêbado ou de desejo, puxei seu rosto para mais perto. Ele pediu passagem e eu logo cedi. Nossas línguas se tocaram, e o meu desejo aumentava mais. Beijávamo-nos apressadamente, como se quiséssemos descobrir cada canto de ambas as bocas. Sua mão já percorria todas as minhas costas e às vezes puxava a barra do meu vestido. Finalizei o beijo com uma mordida em seu lábio e o fitei. Estávamos os dois ofegantes e vermelhos, devido ao calor.

(...)

Não me lembro quando e com quem cheguei em casa. Só sabia que não foi com o carro da Mandy. Na verdade, um Camaro azul petróleo me deixou na porta da república e eu automaticamente subi as escadas. Abri a porta e fui me jogar no sofá, não queria ir pro quarto, mas percebi que ele estava ocupado.


– Pelo amor de Deus, vocês são o que? Dois animais?


O casal caiu do sofá.


– Você por acaso ta no cio, Lily?


Falei isso subindo a escada. Fui pro banheiro lavar meu rosto. Ouvi barulhos os quais não conseguia definir, mas dava para perceber que era uma pequena discussão.

Quando entrei no quarto, o abajur de Lily estava aceso.


– Muito obrigada, Emily. – disse a garota extremamente irônica.

– Sempre que precisar.


Detalhe: só fiquei sabendo disso nesses detalhes porque a Santa Fany me contou no dia seguinte.


– Você não lembra mesmo de nada?

– Nada... Só sei que minha cabeça ta doendo.

– Ah, você deve ter caído, ta com uma marcona no pescoço e no ombro... – doce e inocente Fany.


Eu tentei cobrir aquelas marcas que não eram resultado de uma queda, mas de... É.


– Você não era assim, Emy. Tá dando mancada.

– É, já me disseram isso, mas...


Meu celular tocou:


– Alô?

“Ufa, você ta viva”, disse a voz de Mandy do outro lado da linha.

– Como assim?

“Ah, aquele cara lá não te matou e jogou o corpo no rio.”

– Hã?

“Meu, você não lembra dele, né? Ah... Você e o loiro lá estavam se pegando, aí eu disse que a gente tinha que ir embora e nós duas fomos, mas eu não consegui achar o carro. Nisso encontramos o loiro de novo e ele nos levou pra casa. Ele me deixou na minha casa e disse que te deixava na republica. Eu falei pra você dormir aqui, mas você falou que não precisava.”

– Ah, é eu to viva. Agora, tchau vo pra aula.

“Hey, amanhã tem outra top, a gente vai né?”

– Demorou.


Nesse dia teve almoço com o Nick.


– Desculpa por ontem a noite, mas eu imaginava que você já estivesse em casa uma hora dessas... – ele disse.


Não respondi, fingi que estava ocupada tomando meu refrigerante.


– Já que você prometeu pra mim que não ia mais fazer isso... E antigamente, você costumava cumprir as suas promessas.

– Quando os treinos voltarem eu paro, Nick.

– O que os treinos têm haver com isso?

– Vou ter alguma coisa pra fazer. Você não sabe pelo que estou passando.

– Então me fala. – ele pegou minha mão. Ele podia ao menos avisar quando fosse fazer isso! Meus pulmões se esvaziaram.

– Hum... Acho que vou comprar um sorvete. Você quer? – me levantei.

– Quero. – respondeu ele depois de um suspiro.


Fui até a fila e comprei um de chocolate diet para ele (sim, além de tudo ele era diabético) e um de morango para mim.


– Olha só quem é! – disse um cara chegando por trás de mim.

– Você pode tirar as suas patas de mim, por favor? – eu disse reconhecendo como sendo um cara de uma noite aí.

– Ah, numa noite dessas, você estava pedindo justamente o contrário...

– Eu disse pra me largar! – Ele não mexeu um músculo, então enfiei os dois sorvetes em seu peito.

– Você ta louca?

– Eu disse pra você me largar!

– Uns dias atrás você não tava negando fogo e agora... – ele pegou meus pulsos.

– Hey! Larga ela!


Era o Nick.


– Não se mete, cara. Cada um tem a sua pu...


Foi a vez do punho de Nick conversar com o rosto do cara, que quase caiu no chão. Ele soltou meus pulsos.


– Nunca trate uma garota assim, principalmente ela.


Nick já estava se preparando para acabar com o cara, mas eu o puxei para trás.


– Vamos embora, Nick. – ele resistia. – Por favor, Nick.


Ele olhou para mim.


– Você ta bem?


Concordei com a cabeça. Fomos embora para o campus de Engenharia Aérea.


– Você tem que parar de ficar com idiotas como aqueles.

– Os caras legais não querem ficar comigo.

– Por que alguém não ficaria com você? – ele disse olhando nos meus olhos. Voltei a ser cristã: Meu DEUS!!

– Perdemos os sorvetes...


Ele riu.


– Pra mudar de assunto, você é sutil como um elefante.

– Eu sei. Essa é minha melhor qualidade.


(...)

Novamente em frente ao espelho vestida com um vestido preto justo e curto, passando maquiagem pesada e pensando o quão bêbada vou ter que ficar para esquecer que na verdade sou uma garota tímida e insegura.

E lá estava eu novamente num lugar escuro, barulhento e com Mandy ao meu lado. Fui ao bar e fiquei na duvida se pedia um refrigerante ou alguma coisa com vodka. É eu ainda estava sóbria e eu realmente gostava de refrigerante. Era um sinal para pegar alguma coisa com álcool.

Comecei a dançar com Mandy e toda vez que nossos copos esvaziavam, íamos enchê-los imediatamente. Não era muito difícil me deixar bêbada, não precisamos ir abastecer os copos muitas vezes. Não demorou muito também para aparecer outras amigas de Mandy. Uns caras começaram a dançar ao nosso redor. Quando dei por mim, só estávamos eu e uma garota. Todas já tinham ido... Hm, isso aí.

Fui encher meu copo e quando estava voltando para o lugar em que estava, alguém me puxou pela cintura. Eu já estava bem bêbada então me deixei levar. Dancei com a pessoa sem ao menos olhar para ela. Mas quando olhei fiquei confusa. Eu o conhecia. Era um cara loiro, alto e forte. Não era o Adam eu tinha certeza, mas eu o conhecia...


– Não ta lembrando né? – disse em meu ouvido.

– Não.

– Te levei pra casa na outra noite e...


Não pensei em mais nada e o beijei. Sua mão se posicionou em minha cintura e cada vez me puxava mais pra perto, eu o abraçava fortemente e podia sentir cada músculo seu se contrair para me tocar. Seus lábios percorreram um longo trajeto do meu ombro, para o meu pescoço e finalmente, para a minha boca novamente. Devorávamo-nos. Um querendo mais do que o outro, ele definitivamente estava mais voraz do que na outra noite.

De repente, meu celular vibrou e eu reclamei mentalmente por isso. Era uma mensagem de Mandy. Virei de costas para o loiro que beijava meu pescoço fervorosamente.


“Estamos nos camarotes é só dá seu nome. Tenho uma surpresa pra você”


– Nossa, eu sinto muito mesmo, mas a minha amiga está me chamando... – eu disse.

– Não tem problema, eu vou com você!


Segurei sua mão e o guiei até o camarote. O segurança perguntou meu nome:


– Emily Knight e ele está comigo.


O cara nos deixou entrar. Lembro-me de subir uma escada. Os camarotes eram no piso superior. Vi Mandy em uma mesinha rodeada de homens.


– E aí, mulher? Demorou... Mas posso ver que estava acompanhada. – ela disse. – Achei um amigo meu que conhece o filho do dono disso aqui e agora estamos aqui. – Ela dizia enquanto estreitava os olhos para analisar a minha companhia. Sim, ela estava muito louca. - Ei, esse não é o cara da última vez?

– É sim. – respondi. - Qual é a surpresa?


Ela apontou para mesa e foi aí que eu percebi a carreira de cocaína sobre ela. Um dos rapazes estava ocupado com outra.


– Mandy, eu...

– Posso? – perguntou meu “acompanhante”.

– Claro. – respondeu minha “amiga”.


Ele se juntou aos outros ao redor da mesa.


– Mandy, eu disse pra você que eu não me meto com drogas.

– Emy, você disse que queria aproveitar a vida. É assim que se aproveita.

– Eu não...

– Você quer esquecer o Nick ou não?

– Vai lá, já estou indo.

– Nossa, mas até bêbada você é uma cagona!


Ela resmungou e foi se juntar aos outros animais. Peguei meu celular e apertei o número 1 da discagem rápida. Adam atendeu.


“Alô?”, perguntou a voz de sono dele.


Eu tinha me esquecido completamente que não nos falávamos mais. Desliguei. E fui me juntar aos meus “amigos”.

Não quis provar. Isso ia contra todos os meus princípios. Todo mundo ao meu redor parecia muito louco. Um dos caras começou a ter um treco e levaram ele para fora do camarote. Comecei a ficar com medo.

O loiro me descobriu no sofá e começou a me beijar novamente. Só que agora suas mãos iam para dentro do meu vestido. Tirei as mãos dele de lá e me levantei. Lágrimas teimosas saiam de meus olhos. Eu queria meus amigos de verdade, eu queria a republica. Não pensei duas vezes e liguei para o numero 3 da minha discagem rápida.


“Alô?”

– Vem me buscar?


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Notas finais do capítulo

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