O Roubo Do Sarcófago Do Sol escrita por Nightmare Draco


Capítulo 3
O roubo do sarcófago do Sol - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha, estamos aqui com mais um capitulo do conto "O roubo do sarcófago do Sol"
No capítulo anterior, as Lylis que estavam investigando o roubo do sarcófago, se viram cercadas pelos crânios, sem muita opção de fuga resolvem enfrentar uma batalha por suas vidas.



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– O que faremos Lilithy? – Disse Lyli assustada.

– Lyli cuidado - gritou Lilithy

Não houve tempo para Lyli se desviar, e com um golpe ela foi jogada contra a árvore, sentindo seu sangue escorrendo pela testa. Em um momento de fúria Lilithy atacou ferozmente os crânios, mas acabou recebendo um forte ataque furtivo de seu inimigo, que a jogou no chão desorientada quase desacordada, um dos crânios estava pronto para desferir um golpe certeiro nela, mais com um instinto de proteção, Lyli pulou na frente destruindo o crânio, protegendo-a.

Recuperando-se do choque, Lilithy levanta-se e golpeia os crânios jogando-os para longe. A batalha parecia não ter mais fim, cansadas e feridas, o número de crânios não diminuía, parecia que a cada crânio morto, mais dois aparecia.

Muito exaustas, elas se apoiaram no galho que usavam como armas, mas se viam cercadas, cada vez mais crânios se aproximavam, esse parecia ser o fim, flashes da vida delas começaram a passar diante seus olhos como se fosse um filme antigo.

Estavam sem forças para continuar, quando surgiu um clarão cortando o céu estrelado da ilha do medo e na frente delas um misterioso cavaleiro apareceu, ele tinha cabelos prateado como o brilho da lua, usava uma mascara prateada com uma roupa toda preta que se confundia na escuridão da noite, em sua mão empunhava a espada mais linda que elas já tinham visto, sua lamina brilhava, parecia que ardia em fogo branco, o punho da espada era todo cravejado em jóias.

E com apenas um golpe da espada, ele matou todos os crânios...

– Vocês estão bem? – perguntou ele ainda sem virar em direção delas.

– Sim. Estamos sim... Bom eu acho – respondeu Lyli enquanto ajudava a Lilithy a se levanta.

Ele se virou em direção delas e as avaliou de cima embaixo.

– O que vocês estão fazendo aqui? Quem são vocês? Não sabem que esse lugar é perigoso? Por acaso estão querendo morrer? – Suas palavras eram um misto de raiva e preocupação.

– Nos que devíamos esta perguntando quem é você e o que faz aqui – disse Lilithy meio brava com o interrogatório dele.

– Estou aqui salvando a pele de vocês duas, que pelo jeito não sabem agradecer quando são ajudadas – disse o cavaleiro com tom sarcástico.

Lilithy começou falar alguma coisa, quando Lyli a interrompeu e disse:

– Agradeço em nome de nós duas pela ajuda, não sei o que seria de nos se você não tivesse aparecido. Chamo-me Lyli e essa é Lilithy, estamos aqui a serviço dos Pássaros de Guerra.

Ouve um espanto da parte do Cavaleiro.

– Porque os Pássaros de Guerra enviariam em uma missão perigosa duas garotas de aparência frágil?

– O que você quer dizer com isso? – Disse Lilithy com um olhar bravo.

O cavaleiro ia dizer alguma coisa quando um crânio apareceu do nada e vôo para cima dele, e com um movimento rápido Lyli pula sobre o cavaleiro jogando-o no chão e um ataque certeiro de Lilithy o cavaleiro não foi atingido.

– Agora entendo o porquê foram enviadas nessa jornada perigosa! – disse o mascarado limpando a roupa que havia se sujado quando ele caiu no chão.

Elas contaram ao cavaleiro toda historia do roubo do sarcófago da Deusa Solaria a maldição dos pássaros de Guerra.

– Vocês acharam alguma pista aqui na ilha? – perguntou o cavaleiro

Elas disseram que nem houve tempo por que assim que chegaram foram atacadas pelos crânios.

– Acho que vocês deveriam ir falar com a vidente Neoptera, foi ela que me disse que iria encontrar vocês... Bom ela fala em enigmas mais depois que encontrei vocês tive certeza que era de vocês que ela se referia.

Ele mostrou o caminho para elas, um buraco de rato na parede da casa.

– E como você acha que vamos passar por esse buraco ai – disse Lilithy mostrando o buraco que mal tinha 20 centímetros.

Por traz da mascara ele deu um sorriso travesso... Caminhou e pegou um cogumelo roxo... Entregando a elas disse:

– Com isso aqui... Apenas uma mordida e vocês ficaram do tamanho de ratos. Passaram pelo assoalho até chegar ao refugio, a vidente esta no circo de pulgas.

Lyli puxou Lilithy para um canto e cochichou:

– Você acha que devemos confiar nele?

Depois de pensarem um tempo, resolveram acreditar no cavaleiro ele parecia sincero.

– Acho melhor você arrumarem algum tipo de arma, talvez uma espada ou porrete... Sabem usar arco e flecha? - disse o cavaleiro interrompendo a pequena reuniãozinha delas.

Elas se entre olharam e concordaram que realmente precisa de armas, que assim que falassem com a vidente iriam ao ferreiro da Vila Aconchegante comprar alguma coisa.

– Não poderei ir com vocês até a vidente, nossos caminhos se dividem aqui, mais ainda nos veremos novamente. – dizendo isso o cavaleiro simplesmente sumiu.

– Caraca, ele parece fumaça – disse Lyli espantada.

– Nem falou o nome dele também – falou Lilithy

Elas pegaram o cogumelo e rezando para aquilo dar certo comeram um pedaço dele.

– Humm, até que é gostoso – disse Lilithy enquanto a Lyli fazia uma cara de nojo.

Elas sentiram um formigamento pelo corpo e quando se deram conta da reação que estava acontecendo, já estavam pequenas, do tamanho de ratos.

Correram para o buraco na parede, indo para debaixo do assoalho da casa, o lugar era super escuro. Elas encontram formigas nada amistosas, e para evitar um confronto com elas, se esconderam e tentaram passar sem serem notadas por elas.

Sem perceber que Lyli estava em sua frente, Lilithy continuou andando rápido, e sem perceber que Lyli havia parado subitamente, acabaram se esbarrando.

– Por que você. – Não ouve tempo para Lilithy reclamar, Lyli havia tampado sua boca com as mãos, fazendo sinal para ela ficar quieta e olhar para frente.

Mas adiante se encontravam duas pessoas, ou pelo menos parecia ser duas pessoas, estavam envoltos por sombras que não permitia que fossem identificados.

– Então? – disse uma dos sujeitos

– Tudo certo, aquelas ruivas não vão mais se meter em nossos planos... – responder o outro.


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Notas finais do capítulo

O que será que irá acontecer a nossas heroínas??? Por enquanto ficamos por aqui pessoal... A história continua....



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