When Angels Love escrita por EllieDamour


Capítulo 5
Aviso


Notas iniciais do capítulo

Olá.

Eu prometi não sumir, mas...

A falta (na verdade, nenhum) review me desanimou completamente, então veio fim de semestre completamente atarefado... Fiquei me perguntando o que eu poderia melhorar na história, eu abria o arquivo olhava, escrevia, apagava... Pensei que nas férias eu conseguiria retomar tudo mas acabei nem tocando quase no computador, o calor aqui onde eu moro ta insuportável, não da pra ficar dentro de casa!

Tomei uma decisão:

Revisei toda a história, reescrevi algumas coisas que o modo que usei as palavras não me agradou... E irei repostar. Irei criar uma nova história, mas mudarei somente o nome, certo?

A história será a mesma, irei postar somente em determinados dias, e como tenho 4 ou 5 capítulos prontos, terei menos problemas pra manter uma regularidade nas postagens, principalmente agora, com o sistema para programar postagens do Nyah, pois vou poder deixar pronto para postar se eu tiver algum compromisso.

Então, é isso.

Começarei a postar a partir do dia 10.

Espero ver vocês (alguém ai?) lá.

Beijos.

EllieDamour



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/348109/chapter/5

Leiam as notas iniciais, irei repetir o ultimo capitulo aqui por ser contra as regras postar um capitulo somente para avisos. Leiam mesmo, é importante.

(Leerah)

– Chegamos anjo – Josh disse antes de sair do carro.

Ela podia sentir as borbulhas de nervosismo em seu estomago, faziam-na se sentir inquieta e ficar mexendo insistentemente no seu colar. Olhou para o estacionamento da escola pela janela antes de respirar fundo e sair de dentro do carro. Imediatamente pode ouvir os cochichos começarem.
Josh parece ter ignorado isso, pois veio para o seu lado e passou a mão pela sua cintura a puxando para um grupo de pessoa mais ou menos perto da grande porta verde que dava acesso ao interior da escola.

Ela já sabia quem eram aquelas pessoas e definitivamente a ideia de passar mais que 5 minutos perto delas lhe embrulhava o estomago. Conteve um suspiro. “Vou ter que me acostumar” pensou, abrindo um sorriso tímido quando chegaram próximos ao grupo.

– E aí galera? – Um pequeno coro de “oi’s” saudou Josh – Essa é Leerah, a garota que eu falei para vocês – Ela acenou com a cabeça para eles – Leeh, esses são Michel, Edgar, Vicenzzo, Lorie, Brenda e Carlie.

Não que ela precisasse que apresentasse eles para ela, já que conhecia cada um deles das tantas vezes que esteve na escola observando Josh, mas sem duvidas seria estranho ela saber o nome de cada um quando supostamente essa era a primeira vez que eles se viam.

Henry e Agatha são irmãos, pareciam gêmeos mas Agatha é um ano mais velha, como repetiu um ano (por motivos que ninguém parecia saber) ela esta no mesmo ano que o irmão, o que só reforça a ideia que eles são gêmeos para quem não os conhece. Eram os únicos ali naquela roda de amigos que Leerah achava que talvez pudesse fazer amizade algum dia. Eram altos e de corpo atlético, os cabelos num estranho tom entre ruivo e castanho e olhos marrons avermelhados. As vezes cochichavam entre si e trocavam olhares, como se compartilhassem um segredo.

Brenda e Carlie poderiam ser usadas como exemplo do estereótipo das patricinhas de filmes americanos, ambas tinham cabelos loiros (e Leeh acreditava que o de Carlie era loiro de farmácia). Brenda era um pouco mais baixa que Carlie, mas usava saltos maiores para parecer ter a mesma altura que ela.

Edgar e Vicenzzo, eram aqueles típicos caras que querem dar uma de maioral a custa do dinheiro dos seus pais, sempre desfilando com carros e roupas novas e caras. Edgar era baixinho, uma coisa que ele odiava que comentassem, cabelo loiro, olhos verdes, Leerah já sabia que eventualmente ele gostava de se drogar, para esquecer os problemas que tinha em casa. Já Vicenzzo era alto e forte, cabelos pretos encaracolados e olhos tão pretos quanto a noite, ele até seria um cara legal, se seu passatempo predileto não fosse quebrar corações de garotas e pregar peça em quem não podia se defender dele.

– Humm, Josh... – Ela mordeu o canto da bochecha tentando achar alguma desculpa para sair daquela roda – Eu vou pegar meu horário na diretoria e vou pra sala, ok?

Ele sorriu de lado – Certo, não quer que eu te acompanhe até a sala, anjo?

– Não precisa, a gente se vê no intervalo amor. – Ela sorriu pra ele, que enlaçou ela pela cintura e beijou-a – Tenha uma boa aula.

– Você também, Leeh.

Ela acenou aos outros antes de entrar no prédio.

Lá dentro já havia uma grande quantidade de alunos se preparando para um novo ano letivo, muitos conversavam sobre como foram suas férias, alguns reclamavam por terem aula novamente com algum professor do qual não gostavam. Leeh procurou pela porta certa tentando não se bater em ninguém, o que não deu muito certo, claro, ela se chocou com ao menos três pessoas antes de chegar a porta onde uma plaquinha branca adornada por girassóis e folhas podia ser vista onde nela se lia “Diretoria” em letras pretas.

Lá dentro, ao contrário do esperado, não havia uma secretária, mas sim um homem por volta de seus quarenta anos, cabelos começando a ficar grisalhos, usava um óculos retangular que tinha uma das lentes com um pequeno trincado, de aro azul escuro e uma camisa social acompanhada por uma calça jeans.
Quando a porta se abriu ele levantou os olhos de uma pasta que estava aberta a sua frente.

– Com licença, senhor, eu gostaria de pegar minha grade de horários.

– Ah! Senhorita Leerah Dawerhaimer, imagino, ãh? Seus horários estão aqui em algum lugar... Claro... Só um minuto, sim? – Ele revirou algumas gavetas até soltar uma exclamação baixinho. – Aqui está, desculpe, não é sempre assim sabe? Mas a senhora que cuida da secretaria estava doente, então nós professores estamos tendo que nos virar hoje. – Ele deu um sorriso sem graça, então olhou de relance seu horário. – A propósito, seu primeiro horário é comigo. Sou Vincent Ganz, professor de Biologia, muito prazer.

– É um prazer professor, obrigada. – Ela sorriu e acenou antes de sair da sala. – Até logo então senhor.

Ela caminhou alguns minutos pelos corredores da escola até alcançar a porta de sua sala de aula, uns poucos alunos já estavam lá, amontoados em grupos conversando, alguns deles viraram para olha-la entrar na sala e tomar para si um lugar perto do fundo, mas nenhum fez menção de levantar e tentar puxar assunto com ela.

Ela suspirou ao por seus materiais em cima da classe e abrir um caderno qualquer para ficar rabiscando seus desenhos. Ela só percebeu que estava desenhando Castiel quando o desenho estava começando a tomar forma, isso fez ela sorrir ao lembrar que o amigo anjo adorava tentar espiar, segundo suas palavras “O que ela tanto desenhava nesse bendito caderno, pra não prestar atenção enquanto ele falava” . Ela soltou uma risada baixinha, antes de perceber que o Senhor Ganz havia entrado em sala e escrevia a data, seu nome e a matéria que leciona num canto do quadro negro.

– Bom dia turma, aproveitaram as férias? – Ouviu-se um coro de respostas animadas para ele e Leerah pensou que esse devia ser um daqueles professores que todos gostavam. – Bem, eu me chamo Vincent Ganz, para quem ainda não me conhece. – Ele deu um sorriso caloroso em direção a Leerah, o que fez ela corar com os olhares sobre si. – Mas pelo visto só a Leerah que entrou esse ano, uh? Pode se apresentar por favor, Leerah?

Ela ficou ainda mais vermelha, mas se ajeitou na cadeira e passou os olhos pela turma.

–- E-eu – Pigarreou – Eu me chamo Leerah, e vim de Londres fazendo intercâmbio, e... Acho que é isso.

A turma murmurou algumas boas vindas, então o professor pediu a atenção e começou a falar sobre o que estudariam naquele ano, relembrando algumas coisas do segundo ano e até algumas do primeiro. Durante a aula ela anotou algumas coisas no caderno, mas se dedicou mais em terminar seu desenho.

Ao fim da aula com o Sr. Ganz, a turma se levantou para ir para a próxima aula e enquanto arrumava a mochila, uma garota parou ao seu lado, ela sorria animada, segurando uma das alças da mochila, tinha cabelos coloridos de roxo com as pontas pretas e se balançava pra frente e pra trás nos calcanhares.

– Oi! Leerah, né? Eu sou Lizza, muito prazer. – Ela pareceu alargar o sorriso – Pra que aula que você vai agora?

– Ããh, sim, hum... – Olhou meio perdida pro papelzinho que tinha na mão – Parece que... Inglês, na sala 213.

– Ótimo! É a mesma que a minha, vamos juntas. – Ela puxou Leerah pelo braço, tagarelando sobre a professora de Inglês e como ela era irritante algumas vezes.

No caminho Lizza perguntou um monte de coisas sobre ela, sobre diversos assuntos, Lizza parecia ser uma ótima amiga, Leerah pensou, se perguntando como ela conseguia falar tanto ao mesmo tempo.
Quando estavam na porta da sala de Inglês, um garoto apareceu correndo atrás delas.

– Puta que pariu, Lizbeth, não me ouviu te chamar? – Ele respirou fundo, sem ar. Tinha uma estatura mediana, tinha o cabelo castanho escuro e bagunçado e uma pintinha na bochecha esquerda, usava uma camiseta de anime,pelo que percebeu, Death Note.

– Não – Ela piscou os olhos inocentemente, antes de fazer uma careta e fulminar ele com os olhos – E não me chama de Lizbeth, droga, é LIZZA. – Depois se virou para ela, séria – Se quiser morrer, me chame de Lizbeth.

– Ok, então. – Riu – Vou me lembrar disso.

– Quem é ela? – O garoto perguntou curioso, olhando a garota de um jeito avaliativo

– Ah é, Louis, essa é Leerah – Ela acenou pra ela – E Leerah, esse é o Louis, ele é meu amigo.

– Legal, oi Leerah – Ele sorriu sem jeito pra ela – É nova aqui, né? Eu nunca te vi...

– Me chamem de Leeh, e sim, sou sim. – Ela apontou pra sala – Vamos entrar? Tenho a impressão que a aquela mulher que vem vindo lá é a professora.

Lizza levantou a sobrancelha virando pra olhar onde apontou com a cabeça, depois fez uma careta e agarrou os dois pelo braço, puxando para dentro da sala, só soltando eles quando chegaram no fundo da sala, onde Leerah sentou atrás de Lizza que ficou ao lado de Louis.

– Pela cara de limão azedo ela não está num bom humor hoje. – Ela cochichou virada pra trás

– E quando ela está num bom humor? – Louis virou também, fazendo uma cara engraçada.

Leerah afundou na cadeira – Vai ser uma loooonga aula – Resmungou.

Eles fizeram sinal de positivo e viraram pra frente quando a professora bateu um livro na classe de um aluno que sentava na frente, que deu um pulo e se encolheu. Alguns riram baixinho disso.

– Quietos! Quero que anotem no caderno os tópicos que abordaremos neste ano. Rápido! Eu irei ditar.

Louis soltou um suspiro alto da sua cadeira.

– Realmente, vão ser dois longos e chatos períodos.

Quando o sinal para o intervalo tocou a turma quase saiu cantando o coro de aleluia, haviam sido duas horas copiando incessantemente, parando somente quando a professora xingava um ou outro aluno. Lizza e Louis convidaram Leeh para sentar com eles, o que foi um grande alivio, pois teria uma desculpa perfeita para não ter que sentar-se com os amigos de Josh, por mais que ela quisesse que ele passasse o intervalo ao seu lado, sabia que ele não iria se sentar em uma mesa separada do grupo.

– Como era morar Londres? – Louis perguntou curioso, assim que saíram da sala, pelo que ela entendeu, ele era fascinado pela cidade.

– Legal. – Ela deu de ombros, não era como se ela tivesse se preparado para responder esse tipo de pergunta, nem achou que passaria o intervalo com alguém.

– Leerah! – Josh apareceu na sua frente, fazendo ela esbarrar nele – Opa, cuidado meu anjo, você esta bem?

– Josh, que susto, Deus!, - Arrumou a mochila direito – Estou, amor, vou ficar com a Lizza e o Louis no intervalo, você não se importa?

– Quem? – Ele franziu o cenho

– Nós – Lizza e Louis falaram juntos, chamando a atenção do moreno, que fez uma careta.

– Ah, eles... Hum.. Tem certeza anjo? – Ela assentiu cruzando os dedos para ele não ficar bravo – Tudo bem – Ele disse de má vontade.

Ela sorriu – Obrigado amor! - Roubou um beijo dele e se virou para a dupla – Vamos?

Eles concordaram e fizeram um sinal com a cabeça para Josh indo para o lado do refeitório.

– Por que me parece que vocês não se dão muito bem? – Estranhou

– Não somos populares – Lizza falou com sarcasmo

– Ainda bem – Leerah comentou, fazendo com que Louis sorrisse.

– Pensei que fosse ignorar a gente depois de saber disso – Riu – Acho que você é das nossas!

Ele comemorou virando de frente pra elas e andando de costas, balançando as mãos de um jeito engraçado, fazendo as duas rirem.

Quando chegaram no refeitório, ele perguntou o que elas iriam querer e então foi buscar enquanto Lizza a arrastou para uma mesa. Ele voltou com duas bandejas com suco, bolinhos e mais algumas coisas gostosas, eles ficaram conversando sobre muitas coisas diferentes, e aquela meia hora de intervalo pareceu passar como 5 minutos. Logo o sinal soou, fazendo Leerah ir para sua aula, a qual, infelizmente, ela pensou, não era com nenhum dos dois.

LEIAM AS NOTAS INICIAIS!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por favor, me digam o que acham! (=

Beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "When Angels Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.